segunda-feira, 12 de maio de 2008

IBOV...após 12/05...tendência de alta se concretiza...


O IBOVESPA abriu com alta, nos 69.645 pontos e influenciado pelos índices futuros, rapidamente retomou a casa dos 70 mil pontos. Porém, com a fraca abertura de DJI (não conseguindo romper os 12.800 pontos) e seu retorno ao suporte nos 12.743 pontos (ameaçando perder sua LTA recente), o IBOV também refluiu, passando a operar em queda, vindo buscar suporte em 69.068 pontos (mínima do dia). Sintonizado com DJI, quando este consolidou a retomada dos 12800 pontos, O IBOV também consolidou o patamar dos 70 mil pontos. Na última meia-hora de pregão atingiu a máxima do dia, nos 70.420 pontos. Finalizou logo após, nos 70.415 pontos (alta de 1,11%)

Análise: a retomada da alta a partir da 2a.metade do pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" apontassem para a manutenção da tendência de alta. Porém, o estocástico, nesse gráfico, já se encontra em região relativamente "sobre-comprada". Se DJI continuar a operar acima dos 12.800 pontos, a alta para o Ibovespa se concretiza!

Suportes imediatos em 70.120, 69.800, 69.500, 69.150, 69.068 e 68.764 pontos. Resistências em 70.420, 70.435, 70.545, 70.973 e 71.790 pontos.

DJI...após 12/05...indefinição após a alta de 1%...


DJI abriu nos 12.745 pontos e, na primeira meia-hora de pregão tentou, sem sucesso, romper a casa dos 12.800 pontos. A partir daí, a forte pressão vendedora trouxe novamente DJI para o patamar dos 12.750 pontos, vindo a obter suporte nos 12.743 pontos (mínima do dia). Consolidado esse suporte, na segunda hora de pregão, retomou os 12.800 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou os 12.900 pontos, atingindo a máxima do dia em 12.903 pontos. Na última hora de pregão, não conseguindo se manter nesse patamar realizou até os 12.860 pontos, para depois finalizar nos 12.876 pontos (+1,02%).

DJI continua ainda no dilema: a)Se perder a recente LTA, nos 12.745 pontos pode voltar ao patamar anterior de negociações nos 12.500 pontos. Nesta hipótese, os suportes imediatos estão em 12.860, 12.825, 12.745, 12.630 e 12.500 pontos.; b)Se conseguir se manter acima dos 12.900 pontos, poderá tentar recuperar o topo recente nos 13.046 pontos e consolidar novo patamar de negociações. Nessa segunda hipótese, precisará superar as resistências em 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ocorrida na 2a. metade de pregão, seguida da pequena realização na última hora, fez com que no gráfico de maior frequência, de "30 minutos", os indicadores apresentem divergências: enquanto o IFR e o CCI/Ma cruzamento sinalizam tendência de alta, o estocástico e o oscilador de momentos sinalizam possibilidade de queda.

Petrobras prevê melhora no caixa com alta da gasolina

por Kelly Lima da Agência Estado
12.05.2008 19h00

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse hoje que há a expectativa de uma melhor geração de caixa com o aumento do preço da gasolina e do diesel, anunciados no dia 30 de abril. Ele lembrou que os dois combustíveis representam entre 55% e 60% da geração de caixa da empresa.
Segundo Barbassa, o preço médio de realização da companhia para o barril de petróleo saltou de US$ 71,50 no primeiro trimestre de 2007 para US$ 93,90 no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o preço médio de realização do barril no mercado americano foi de US$ 68,86 para US$ 104,25. "Isso nos permitiu uma visualização de um novo patamar que obrigou o reajuste de nossos preços", disse o diretor.

Lucro trimestral da Petrobras salta 68%, para R$ 6,9 bi

por Tatiana Freitas da Agência Estado
12.05.2008 18h00

A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 6,925 bilhões no primeiro trimestre de 2008, o que representa uma alta de 68% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 13,876 bilhões, alta de 26% na mesma base de comparação.

A receita líquida da estatal somou R$ 46,892 bilhões nos primeiros três meses deste ano, mostrando um avanço de 20,56% ante igual intervalo de 2007. Os dados são consolidados.

Ibovespa avança 1,11% e fecha em nível recorde

por Claudia Violante da Agência Estado
12.05.2008 17h27

Depois da queda de sexta-feira, a Bovespa voltou a subir, hoje amparada pelas bolsas americanas, e garantiu mais um recorde de pontuação, o quinto do ano. As ações da Petrobras, que trabalharam em boa parte do dia com sinal negativo, viraram no finalzinho da sessão e aproximaram o índice da máxima do dia. Sai ainda hoje o balanço do primeiro trimestre da estatal.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em alta de 1,11%, aos 70.415,8 pontos, superando o recorde de 70.195,3 pontos registrado no último dia 6. Na mínima do dia, o índice registrou 69.068 pontos (-0,83%) e, na máxima, bateu em 70.420 pontos (+1,11%). No mês, a bolsa sobe 3,75%, e, no ano, 10,22%. O volume financeiro contabilizou R$ 5,889 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones avançou 1,02%, para 12.876,3 pontos. O S&P fechou em elevação de 1,10% e o Nasdaq, de 1,76%. As bolsas americanas foram beneficiadas pela queda nos preços do petróleo e por notícias do setor varejista.
O petróleo chegou a atingir mais um recorde durante as negociações, de US$ 126,40 por barril, mas acabou retrocedendo e fechou em US$ 124,23, com queda de 1,37%. Este recuo nos preços pesou em boa parte do dia sobre as ações da Petrobras, que ainda oscilaram por causa da expectativa com o balanço do primeiro trimestre. Os analistas projetam lucro de R$ 5,524 bilhões, 33,7% a mais do que no mesmo intervalo do ano passado. No fim do dia, as ações garantiram alta: Petrobras ON subiu 0,33% e Petrobras PN, 0,18%.
Vale ON avançou 1,36% e Vale PNA, 1,43%, beneficiadas pela alta dos metais no exterior, em reação ao terremoto na região central da China. Os investidores avaliam que o tremor possa prejudicar a produção de metais no país, que já era afetada negativamente por problemas como escassez de energia e mau tempo.
Ainda no setor siderúrgico/minerador, a Gerdau anunciou hoje lucro líquido de R$ 874,382 milhões, superando a média projetada pelos analistas, de R$ 786 milhões. As ações preferenciais da siderúrgica Gerdau fecharam em alta de 1,97%. Metalúrgica Gerdau, que lucrou R$ 357 milhões de janeiro a março, teve elevação de 1,66% a ação PN.
O pacote de medidas para o setor industrial do governo não fez preço no mercado acionário. A proposta prevê R$ 21,04 bilhões em desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar 25 setores entre 2008 e 2010. Entre as metas, o governo pretende ampliar o investimento fixo dos atuais 17,6% do PIB para 21% do PIB; estimular a inovação do setor industrial, aumentar a participação brasileira nas exportações mundiais para 1,25% e expandir em 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras.

sábado, 10 de maio de 2008

IBOV...após 09/05, se DJI não atrapalhar...pode retomar a tendência de alta!...


O IBOVESPA abriu nos 69.722 pontos (máxima do dia) e com a forte queda de DJI e dos mercados futuros, na primeira hora de pregão perdeu os 69 mil pontos, vindo atingir a mínima do dia, nos 68.764 pontos. Aos poucos, com a força do setor de siderurgia e de PETR4, retomou os 69 mil pontos e nas últimas duas horas de pregão, em "sintonia" com DJI, quase "zerou" as perdas finalizando em 69.645 pontos (-0,11%).

Análise: a retomada da alta nas 2 últimas horas de pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizassem a tendência de alta. Porém, no gráfico diário o estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam a tendência de queda (ainda que não muito acentuada). Se DJI não perder o suporte na LTA recente (12.715 pontos) a tendência de alta para o Ibovespa, ganha força!

Suportes imediatos em 69.500, 69.270, 69.010, 68.764 e 68.600 pontos. Resistências em 69.720, 69.890, 70.200, 70.435 e 70.545 pontos.

DJI...após 09/05...AIG derrubou até a LTA, agora a expectativa é de recuperação!..


DJI abriu em queda nos 12.860 pontos (máxima do dia) e, como já previam os mercados futuros, já na primeira hora de pregão veio buscar os 12.723 pontos ( - 1,12%). A partir daí, tentou um movimento de recuperação para retomar os 12.800 pontos, mas os fracos resultados trimestrais revelados por AIG (American International Group) impuseram uma queda impiedosa de quase 9% nesses ativos, refletindo com força na baixa do índice. Na segunda metade do pregão, atingiu a mínima do dia em 12.715 pontos, suporte na recente LTA (iniciada no "fundo" em 17/03/08). Nas duas últimas horas de pregão, esboçou com muita dificuldade uma pequena reação, conseguindo atingir 12.783 pontos, para depois encerrar nos 12.746 pontos ( -0,94%).

DJI está no seguinte dilema: a) perder definitivamente a recente LTA, nos 12.715 pontos e voltar ao patamar anterior de negociações nos 12.500 pontos; b) superar novamente os 12.800 pontos para tentar recuperar o topo recente, nos 13.046 pontos. Nesta segunda hipótese, precisará superar as resistências em 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos. Na primeira hipótese, os suportes imediatos estão em 12.715, 12.700, 12.630 e 12.500 pontos.

Análise gráfica: no gráfico diário a tendência predominante em todos os principais indicadores é o de continuidade da queda; porém, a recuperação ocorrida nas 2 últimas horas de pregão fez com que num gráfico de maior frequência, como o de "30 minutos", indicadores como o estocástico, o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos sinalizassem uma possível retomada de alta.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

IBOV...após 08/05...indicadores apontam na continuidade da alta...


O IBOVESPA abriu em leve alta nos 69.020 pontos e já na primeira metade do pregão veio atingir a máxima do dia, nos 69.877 pontos. Com a piora do humor nos mercados externos, retornou aos 69.500 pontos tentando manter suporte nesse nível, enquanto aguardava uma melhor definição nos mercados americanos. Na penúltima hora de pregão e na esteira de DJI, o IBOVESPA realizou até a mínima do dia em 69.013 pontos. Na última hora, recuperou a tendência de alta, retomando novamente os 69.500, para em seguida finalizar em 69.722 pontos (alta de 1,20%). A retomada da alta na última hora de pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico diário sinalizassem também a continuidade dessa recuperação, mais evidenciada ainda, quando considerado o gráfico de "30 minutos". Suportes imediatos em 69.500, 69.010, 68.600 e 68.200 pontos (fibo 62%). Resistências em 69.880, 70.100, 70.215, 70.435 e 70.545 pontos.

DOW JONES...após 08/05...muita volatilidade e indefinição...


DJI abriu nos 12.815 pontos e na primeira hora de pregão refluiu até a mínima nos 12.795 pontos. A partir daí, iniciou um movimento de recuperação retomando primeiramente os 12.850 pontos e no início da segunda metade do pregão, atingiu a máxima do dia em 12.909 pontos. Com a piora nos índices futuros, não conseguiu se manter nesse patamar, refluindo até os 12.817 pontos, onde encontrou novo suporte para esboçar pequena recuperação e finalizar em 12.867 pontos (+ 0,41%). DJI está tentando se manter acima dos 12.800 pontos. Para retomar a tendência de alta, deverá superar o topo recente, nos 13.046 pontos. Assim, precisará superar as resistências em 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos. Suportes imediatos em 12.800, 12.750(sobre a LTA), 12.700 e 12.630 pontos. A recuperação ocorrida na última hora de pregão fez com que no gráfico diário, indicadores como o IFR e o oscilador de momentos iniciassem a sinalização de retomada da alta. Porém, o estocástico e o CCI/Ma cruzamento mantêm sinalização oposta, apontando na continuidade da queda.

CSN se reafirma como jóia da coroa

Valor Econômico
8/5/2008

Mesmo depois de subir 47,36% neste ano, as ações ONs da CSN se mantêm entre as recomendações "top pick" pelas casas de análise. No pregão de ontem, deglutindo os resultados divulgados na terça-feira à noite, os papéis da companhia resistiram bravamente ao movimento de realização de lucros que tomou conta de "blue chips" como Petrobras e Vale. O Ibovespa, depois de quatro pregões consecutivos de alta - e com uma valorização de 10% -, fechou em queda ontem. Nada disso tirou, porém, o brilho de CSN ON, que chegou a subir 3,9%, para fechar cotada a R$ 75,58, com alta de 1,84%. Os resultados apresentados pela siderúrgica no primeiro trimestre soaram como música para investidores e analistas. A companhia trouxe uma combinação de redução de custos com aumento de receitas num período sazonalmente mais fraco para a atividade, destaca Leonardo Alves, da Link Investimentos.

IBOV...após 07/05...forte realização...com boa possibilidade de reversão...


O IBOVESPA abriu em leve alta nos 70.201 pontos e já na primeira hora de pregão veio buscar a máxima do dia, nos 70.545 pontos. Com a piora do humor nos mercados externos, retornou aos 70 mil pontos tentando manter suporte nesse nível, enquanto aguardava por uma melhor definição dos mercados americanos. Às 15 horas, na esteira de DJI, o IBOVESPA iniciou forte realização, primeiramente perdendo o suporte em 69.565 pontos (fundo recente nos 2 últimos pregões), depois o suporte nos 69 mil, vindo atingir a mínima do dia em 68.600 pontos, onde finalmente encontrou suporte. Na última meia-hora de pregão, recuperou a tendência de alta, retomando a casa dos 69 mil, para finalizar em 69.017 pontos(queda de 1,50%). A forte realização de lucros, nesse pregão em sincronia com DJI, pareceu ser salutar, considerando-se as fortes altas recentes. Enquanto os principais indicadores do gráfico diário sinalizam ainda a possibilidade de continuidade de queda, uma análise com mais acuidade do gráfico de "30 minutos" mostra possibilidade de reversão dessa tendência, principalmente a "divergência favorável" visualizada no oscilador de momentos. Suportes imediatos em 68.600, 68.200 (fibo 62%)e 67.870 pontos. Resistências agora em 69.340, 69.565, 70.100, 70.215, 70.435 e 70.545 pontos.

DJI...após 07/05...forte realização...pode tentar uma reversão...


DJI abriu nos 13.010 pontos e na primeira meia-hora tentou se manter na casa dos 13 mil pontos, vindo atingir a máxima em 13.036 pontos. Com a piora do humor nos mercados futuros, com a alta do barril de petróleo negociado na casa de U$ 123, cedeu primeiramente o suporte nos 13.003 pontos, vindo negociar nos 12.950 pontos. Já na segunda metade do pregão, sem perspectivas de reverter a queda prenunciada, realizou com força, perdendo o suporte nos 12.900 pontos, para buscar o forte suporte nos 12.800 pontos (mínima em 12.796).Finalizou em 12.814 pontos (- 1,6%). DJI não conseguiu se manter no patamar dos 13 mil pontos. Ainda assim, se não perder o suporte em 12.800 pontos, terá pela frente as resistências imediatas em 12.910, 12.950, 13.003, 13.046, 13.060(fibo de 78%)e 13.132 pontos. Suportes em 12.800, 12.750, 12.700 (sobre a LTA) e 12.630 pontos. A forte realização ocorrida nas últimas duas horas de pregão fez com que no gráfico diário os principais indicadores sinalizassem para a continuidade da queda. Porém no gráfico de "30 minutos", o IFR está sem tendência definida e o estocástico já negocia fora da região de "sobre-compra"; o CCI/Ma cruzamento e o Oscilador de momentos sinalizam tendência de alta.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Bolsa de NY tem queda forte com imóveis e petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
07.05.2008 18h11

O mercado americano de ações fechou em queda forte, reagindo a um indicador fraco de vendas de imóveis residenciais e à nova alta dos preços do petróleo e refletindo uma preocupação maior dos investidores com a saúde das instituições financeiras. Um operador de um fundo disse que "o mercado de títulos lastreados em hipotecas despencou novamente, por causa dos números horríveis de vendas de imóveis residenciais. As notícias só ficam piores". Pela manhã, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA (NAR) informou que o índice de vendas pendentes de imóveis caiu 1% em março, em relação a fevereiro, com queda de 20% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram, depois de a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais americano) anunciar que passará a exigir que os bancos de investimento divulguem níveis de capital e de liquidez. Outro fator foi a declaração do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Kansas City, Thomas Hoenig, de que preocupações "sérias" quanto à inflação poderão obrigar o Fed a elevar as taxas de juro. Merrill Lynch despencou 5,59%, Lehman Brothers cedeu 5,76% e Citigroup perdeu 5,37%.
As ações das construtoras sofreram quedas fortes, em reação ao indicador de vendas pendentes de imóveis residenciais. DR Horton caiu 6,59% e Lennar perdeu 5,26%. A alta dos preços do petróleo fez caírem as ações do setor de transporte, como UPS (-2,39%); as das empresas de petróleo também caíram (ExxonMobil recuou 1,39%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,59%, em 12.814,35 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 1,80%, em 2.438,49 pontos. O S&P-500 caiu 1,81%, para 1.392,57 pontos. O NYSE Composite recuou 1,80%, para 9.339,47 pontos. As informações são da Dow Jones.

Após 4 recordes, Ibovespa fecha em baixa de 1,68%

por Claudia Violante da Agência Estado
07.05.2008 17h31

O novo recorde do petróleo no mercado internacional, razão que outrora deu suporte à alta do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, foi hoje motivo para a Bolsa doméstica cair após quatro pregões seguidos de avanço (quando acumulou quase 10% de elevação). A explicação é uma só: os investidores procuravam uma boa razão para embolsar os lucros e o fechamento do petróleo acima de US$ 123 por barril pesou negativamente sobre as bolsas americanas, respingando no mercado acionário brasileiro. Praticamente todos os papéis do Ibovespa seguiram, restando apenas seis ações em alta no final do dia.
A Bolsa encerrou em queda de 1,68%, aos 69.017,7 pontos. Oscilou entre a mínima de 69.599 pontos (-2,27%) e a máxima de 70.545 pontos (+0,5%). No mês, os ganhos foram reduzidos a 1,68% e, no ano, a 8,03%. O volume financeiro totalizou R$ 7,1 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em baixa de 1,59%, aos 12.814,4 pontos. O S&P caiu 1,81% e o Nasdaq, 1,80%. Os temores com a inflação estavam entre as justificativas para as ordens de vendas. Os investidores já amanheceram com estas preocupações no horizonte, depois que o dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Kansas, Thomas Hoenig, disse (ontem à noite) que o cenário de inflação pode demandar elevação de juros. A alta incansável do petróleo alimentou este receio. Hoje, o petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York fechou em inéditos US$ 123,53, alta de 1,39%.
O aumento surpreendeu porque os dados de estoques divulgados nos EUA foram bem melhores do que as estimativas. Os estoques de petróleo subiram 5,7 milhões de barris na semana encerrada em 2 de maio, quando a projeção era de alta de 1,4 milhão de barris. Cabe aqui registrar que o dado do setor imobiliário divulgado mais cedo também foi superior às projeções. As vendas pendentes de imóveis residenciais nos EUA caíram 1,0% em março ante fevereiro (1,8% era a estimativa).
Fato é que hoje a alta do petróleo acabou não "salvando" as ações da Petrobras da queda. Os papéis conseguiram se segurar apenas até o meio da tarde - depois, caíram com a realização mais forte e arrastaram consigo a Bovespa. Petrobras PN perdeu 0,33% e Petrobras ON recuou 0,88%. Os metais também caíram no exterior e ancoraram as vendas de ações da Vale. Os papéis PNA caíram 2,25% e os ON cederam 2,76%.
A análise corrente do mercado é de que o otimismo com o grau de investimento conquistado pelo Brasil na semana passada está longe de acabar - tanto que a queda hoje foi relativamente tímida perto do que subiu a Bolsa nos últimos dias. Mas algumas medidas que estariam em estudo pelo governo para conter o fluxo de recursos ao Brasil poderiam diminuir um pouco o fôlego de compras até que mais uma novidade - a elevação para grau de investimento por uma segunda agência, por exemplo - seja divulgada.
O gestor de renda fixa da Icatu Hartford, Ian Caó, acredita que o governo não terá como não lançar mão destas ações e crê que elas devem ser anunciadas em breve. “A pressão de demanda é muito grande e o governo está preocupado com a alta da inflação e das projeções para os preços. Não há saída. Uma medida terá que ser adotada”, disse ele, ao justificar que o compulsório (parcela de recursos que os bancos têm que depositar no BC), uma das ações que o governo poderia adotar, conforme rumores de mercado, é menos impopular.
De qualquer forma, segundo ele, a Bovespa deve ser o mercado que deve sentir mesmo medidas como essas. “Há dois tipos de empresas na Bolsa, as que já são grau de investimento e aquelas que se beneficiaram da elevação da nota da S&P. Essas medidas afetariam mais esse segundo grupo, mas a relevância dele sobre o índice é baixa. Assim, o efeito é pequeno”, comentou.

Previsões apontam petróleo a US$ 150

por Neil King Jr. e Spencer Swartz, The Wall Street Journal
Valor Online
07/05/2008



Os consumidores de petróleo que já sofrem com a alta do custo com combustíveis podem ter ainda mais dificuldades nos próximos meses, porque uma série de fatores, que vão da instabilidade na Nigéria à queda na produção da Rússia, pode levar o preço do barril acima dos US$ 150, segundo um crescente número de observadores do mercado. Preços do petróleo bruto a esse nível seriam um golpe à economia mundial.
O contínuo avanço do petróleo levou vários analistas a divulgar projeções de preço cada vez mais sombrias. A Goldman Sachs, que previu a recente escalada com talvez mais precisão que qualquer outra firma, projeta agora que o mundo pode enfrentar um "super-salto" no qual o petróleo ficaria entre US$ 150 e US$ 200 por barril talvez já em outubro. Ontem, o barril bateu novo recorde e ficou em US$ 121,84 em Nova York, acumulando uma alta de 27% este ano.
"Isso deixaria o petróleo em níveis de preço inéditos mesmo se remontarmos a pouco depois da Guerra Civil americana", diz Stephen Brown, economista do setor energético do Federal Reserve Bank de Dallas. Um petróleo na faixa de US$ 150 cortaria em torno de 1,8% da produção econômica americana no primeiro ano, e outro 1,5% no segundo, estima Brown. A economia americana teve um crescimento anêmico de 0,6% anualizados no primeiro trimestre.
Observadores do mercado dizem que praticamente todos os indícios apontam para a continuidade da alta. Apesar dos rumores de que especuladores impulsionaram a cotação como uma proteção contra a desvalorização do dólar, o petróleo continuou a subir 10% desde a primeira semana de abril, enquanto o dólar se valorizou apenas 2% em relação ao euro.
Ainda mais incomum é o fato de que o petróleo manteve sua sólida alta mesmo diante da queda acentuada da demanda americana, que em fevereiro diminuiu para 19,7 milhões de barris diários - 1 milhão a menos do que a média diária de 2007. Uma recuperação da demanda, talvez fomentada pelo pacote de US$ 152 bilhões do governo para estimular a economia, pode deixar de joelhos um mercado mundial já no limite.
"Não é que um gênio escapou da lâmpada - é que 100 gênios escaparam da garrafa", diz Daniel Yergin, presidente do conselho da Cambridge Energy Research Associates. Conhecida pelo pessimismo de suas previsões, a consultoria agora defende a mais sombria das estimativas que divulgou em 2006, afirmando que a cotação pode chegar a US$ 150 neste ano.
O excedente menor na capacidade mundial de produção, argumenta Yergin, continua a ser o maior fator por trás da alta recente. A maioria das estimativas afirma que a reserva de segurança disponível imediatamente, praticamente toda na Arábia Saudita, está agora em 2 milhões de barris diários - ou apenas 2,3% da demanda diária, o menor nível das últimas décadas.
O mercado petrolífero ficou ainda mais tenso com as más notícias em grandes produtores como Nigéria e Rússia. A Indonésia, antiga integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, anunciou que pode abandonar o cartel no ano que vem, já que sua produção continua a cair para níveis de menos da metade do pico de 1,7 milhão de barris diários, alcançado no início dos anos 90. Desde 2004 que o país é importador líquido de petróleo.
Na Nigéria, na semana passada, uma série de ataques de rebeldes contra a infra-estrutura petrolífera do país e uma greve de petroleiros reforçaram a reputação do país como um dos fornecedores menos confiáveis do mundo. Atos de sabotagem já cortaram pelo menos um quarto da capacidade diária de bombeamento da Nigéria, que é de 2,5 milhões de barris.
O mercado mundial já está acostumado a se decepcionar com os produtores que não pertencem ao cartel, à medida que a falta de investimento e o amadurecimento dos campos em lugares como México e Rússia diminuíram a produção dos países nos últimos anos.
A produção fora da Opep pode crescer 1% este ano, muito menos do que esperam os analistas. A Agência Internacional de Energia, sediada em Paris e financiada pelos países importadores, diminuiu em abril a sua previsão para a produção de 2008 dos países não filiados, dessa vez em 85 mil barris diários, para 50,5 milhões de barris, por conta da produção menor que a esperada em países como o México, por causa de atrasos na conclusão de novos projetos.
A Opep, enquanto isso, manteve a meta de produção inalterada durante oito meses e rejeitou os pedidos de aumento, mesmo depois que a cotação subiu 54% desde a última vez que o grupo de 13 países elevou a produção, em setembro. A Arábia Saudita, de longe a integrante de mais peso do cartel, também já deu indícios de que não prevê aumento da capacidade de produção depois de 2009.
"Acreditamos que a atual crise energética possa estar chegando ao ápice, já que a falta de crescimento adequado da oferta está se tornando aparente", disse a Goldman Sachs em nota aos clientes. O banco afirmou que certas forças podem levar os preços a uma média de US$ 200 por barril no ano que vem, previsão que pareceria lunática alguns meses atrás.

terça-feira, 6 de maio de 2008

IBOV...após 06/05...forte volatilidade produziu "Doji"... porém, oscilador aponta "divergência positiva" para alta...


O IBOVESPA abriu nos 70.175 pontos e já na primeira meia-hora de pregão veio buscar a mínima do dia, nos 69.561 pontos.Com a melhora do humor nos mercados futuros, retomou a casa dos 70 mil pontos vindo testar a resistência nos 70.140 pontos. A partir daí, refluiu novamente até o suporte nos 69.570 pontos. Nas 2 últimas horas de pregão, retomou a tendência de alta, vindo atingir a máxima do dia em 70.215 pontos. Refluiu levemente à casa dos 70.080 pontos e finalizou nos 70.195 pontos (+0,03%). A forte volatilidade do pregão com a abertura e o fechamento praticamente coincidentes produziram um "DOJI" de indefinição demonstrando muito equilíbrio entre as pressões compradora e vendedora. Apesar dessa indefinição nos principais indicadores do gráfico diário, o oscilador de momentos sinaliza significativa "divergência positiva" para a retomada dos topos anteriores. Suportes imediatos em 69.990, 69.565, 69.370 e 68.200 (fibo 62%)pontos. Resistências em 70.215, 70.435, 70.970 e 71.790 pontos.

DOW JONES...após 06/05...fechou em leve alta sem tendência definida...


DJI abriu nos 12.969 pontos e na primeira meia-hora veio buscar a mínima nos 12.860 pontos.Com a melhora do humor nos mercados futuros, gradualmente recuperou o suporte nos 13.003 pontos, vindo alcançar 13.025 pontos. Na segunda metade do pregão, a pressão vendedora trouxe DJI abaixo dos 13 mil novamente, vindo até 12.970 pontos onde consolidou suporte. A partir daí retomou a tendência de alta formando topo em 13046 pontos. Finalizou em 13.020 pontos (+ 0,40%). DJI está conseguindo se manter no patamar dos 13 mil pontos. Para tal, é importante não perder o suporte em 12.910 pontos. Resistências imediatas em 13.046, 13.060(fibo de 78%)e 13.132 pontos. Suportes imediatos em 13.003(fibo 61,8%), 12.970, 12.910 e 12.860 pontos. No gráfico de maior frequência (30 minutos), o IFR está sem tendência definida e o estocástico já se apresenta em região de "sobre-compra"; os demais indicadores sinalizam tendência de alta.

Ibovespa tem alta marginal, mas bate 4º recorde seguido

por Claudia Violante da Agência Estado
06.05.2008 17h31


Depois de acumular quase 10% de ganhos em três pregões, a Bovespa passou o dia todo em queda, mas inverteu o sinal nos últimos minutos do pregão, o que resultou no quarto fechamento em nível recorde seguido. O Ibovespa, principal índice, subiu apenas 0,03%, para o recorde de 70.195,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 69.561 pontos (-0,87%) e a máxima de 70.215 pontos (+0,06%). Com o resultado de hoje, a elevação acumulada em maio é de 3,43%. No ano, a alta alcança 9,88%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 6,88 bilhões.
Em Nova York, as bolsas subiram, amparadas pelas ações dos setores financeiro e de tecnologia. O índice Dow Jones avançou 0,40%, S&P, 0,77%, e Nasdaq, 0,78%. O novo recorde do preço do petróleo acabou renegado a segundo plano por lá, muito embora tenha empurrado as ações da Petrobras para cima no mercado doméstico. O petróleo WTI, negociado em Nova York, subiu 1,56% e fechou no nível inédito de US$ 121,84 por barril. A demanda da China e da Índia, especulação, ameaças à produção do Irã, Iraque e Nigéria e gargalos em refinarias nos EUA são as preocupações que impulsionam os preços da commodity.
Aqui, Petrobras ON avançou 2,82% e PN, 2,62%. Em evento nos EUA, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, anunciou que a empresa pretende captar US$ 5 bilhões até o final do ano para investir na prospecção de petróleo na camada pré-sal - lugar onde foi descoberto o campo gigante de Tupi e onde está o promissor campo Carioca. Ele ainda anunciou que até a próxima sexta-feira a empresa pode decidir sobre a compra da refinaria da americana Valero Energy localizada em Aruba. Para ele, os preços do petróleo continuarão elevados e “mais voláteis”, embora não haja “razão para vermos queda ou grande alta dos preços”.
Vale também deu suporte ao Ibovespa ao fechar em +1,83% as ações ON e +1,47% as PNA, de olho na alta das commodities metálicas. Ontem, a empresa havia anunciado a compra, por US$ 145 milhões, da Mineração Apolo, que irá elevar em quase 1 bilhão de toneladas as reservas de minério de ferro da empresa no chamado Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.
Com as blue chips (ações de primeira linha) em alta, a realização de lucros hoje aconteceu de forma tímida e localizada. Os papéis que tiveram os maiores ganhos após a elevação do Brasil para grau de investimento pela agência Standard & Poor's estão entre os que passaram por uma redução hoje, como por exemplo as ações do setor de consumo/varejo e construção civil. No caso dos bancos, a queda das ações de hoje teve um empurrãozinho dos papéis do Itaú. O segundo maior banco privado do País anunciou lucro líquido consolidado no primeiro trimestre de R$ 2,043 bilhões, em linha com as projeções. Como os analistas já precificavam o resultado, houve vendas, que não se limitaram a esses papéis, se espalhando pelo setor de forma geral. Itaú PN caiu 4,3%, Bradesco PN, 3%, Banco do Brasil ON, 3,67%.
Ainda da safra de balanços, TIM Participações liderou as perdas do Ibovespa ao cair 8,39% as ON e 8,07% as PN. A empresa anunciou aumento de 454,5% no prejuízo do primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2007, para R$ 107,929 milhões. Light ON cedeu 5,04%. A empresa anunciou lucro líquido de R$ 104 milhões no primeiro trimestre, equivalente a uma alta de 10,2% em relação ao mesmo período de 2007.

Apetite por risco beneficia emergentes

por Eduardo Campos de Valor Online
06/05/2008


O apetite por risco segue crescendo entre os gestores de fundos internacionais, que continuam transferindo recursos para carteiras de países emergentes e títulos de alto risco. É o que mostram os dados da consultoria americana Emerging Portfolio (EPFR Global), que acompanha US$ 10 trilhões em fundos aplicados ao redor do mundo.
Na semana encerrada no dia 30 de abril, os fundos de renda fixa de curto prazo (money market funds) perderam US$ 32,4 bilhões. Esses fundos, serviram de porto seguro para os investidores durante os momentos mais agudos da crise financeira.
Na outra ponta, os fundos de ações e renda fixa de países emergentes, vistos como opções mais arriscadas, seguiram recebendo recursos, com destaque para a categoria Ásia (exceto Japão), com captação de US$ 1,4 bilhão. Os fundos voltados para América Latina, Oriente Médio e África também receberam recursos. Os fundos voltados para os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) obtiveram R$ 462 milhões no período, melhor resultado semanal do ano. Todos os quatro integrantes do BRIC apresentaram fluxo positivo.
Entre os desenvolvidos, os fundos de ações dos Estados Unidos perderam US$ 2,83 bilhões, antes da reunião do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que cortou os juros em 0,25 ponto percentual dia 30 de abril.
Na Europa, a semana também foi de resgates, com destaque para um único fundo de ações voltado para Alemanha. Apesar da distorção provocada por este fundo, a visão da EPFR é de que os investidores estão se preparando para o pior na Europa. Tal observação está fundamentada no baixo crescimento dos lucros, política monetária restritiva, com foco na inflação, e temores quanto aos futuros reflexos da exposição aos instrumentos financeiros subprime, avalia a EPFR.
No Japão, o fluxo positivo da semana anterior não se confirmou uma tendência. Os fundos dedicados ao país voltaram a ser alvo de saques dos investidores, depois que a produção industrial, consumo e exportações deram indicação de queda também no segundo trimestre.
Na avaliação setorial, seis dos nove grandes grupos tiveram resgates, apesar do maior otimismo dos investidores. Destaque para Tecnologia e Finanças que receberam dinheiro novo, enquanto Energia e Commodities perderam US$ 886 milhões e US$ 393 milhões, respectivamente, em função da alta do dólar ante outras divisas.

IBOV...após 05/05...tendência de alta ainda continua...


O IBOVESPA abriu nos 69.366 pontos (mínima do dia) e impulsionado pelos "índices futuros" evoluiu para romper novamente a casa dos 70 mil pontos. Após ter superado a resistência nos 70.020 pontos, acabou refluindo com a abertura em queda de DJI, vindo buscar suporte em 69.625 pontos. A partir daí, "descolado" de DJI e com a firmeza dos "índices futuros" veio buscar a máxima do dia nos 70.475 pontos (pouco abaixo do TH do dia anterior em 70.970 pontos). Finalizou em 70.175 pontos (+1,17%). Os principais indicadores no gráfico diário sinalizam ainda a manutenção da tendência de alta. Suportes imediatos em 69.625, 69.370, 68.200 (fibo 62%)e 67.860. Resistências em 70.435, 70.970, 71.790 e 73.865 pontos.