quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DJI...após 10/09...formando triângulo de queda...


DJI abriu nos 11.233 pontos e com a indefinição dos mercados futuros, refluiu até a mínima em 11.216 pontos. A partir daí, retomou a alta, rompendo novamente o patamar dos 11.300 pontos até encontrar resistência novamente nos 11.360 pontos. Rompido esse patamar, o Ibovespa tentou retomar os 11.400 pontos, mas foi até a máxima do dia nos 11.380 pontos (+ 1,34%). Nas últimas horas, não conseguindo se manter nesse patamar retomou o processo de queda e finalizou em 11.269 pontos (-0,35%),

Análise: DJI tentou romper a resistência nos 11.380 que poderia guindá-lo aos demais patamares de alta nos 11.500 e 11.600 pontos, novamente. Não conseguindo se manter nesse patamar, retornou para finalizar a constsrução do triângulo de queda cujo vértice está apontando para objetivos imediatos em 11.180 e 11 mil pontos.

O oscilador de momentos e o CCI/Ma cruzamento do gráfico diário manatêm a sinalização de tendência de queda, enquanto o IFR e o estocástico, se apresentam em tendência de alta. Essa indefinição, poderá ser removida, pelos índices dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Acima de 11.300 pontos, objetivos de alta em: 11.390, 11.550 e 11.650 pontos (na LTB)
Abaixo de 11.230 pontos, objetivos de queda nos suportes em 11.200, 11.180, 11.100 e 10.970 pontos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Copom eleva juro básico para 13,75% ao ano

por Agência Estado
10.09.2008 20h20

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) voltou a elevar hoje a taxa básica (Selic) de juros da economia brasileira em 0,75 ponto porcentual, para 13,75% ao ano. Na última reunião, realizada em 23 de julho, a Selic já havia sido aumentada em 0,75 ponto porcentual, revelando uma ação mais agressiva do BC de política monetária no intuito de combater a inflação. Nas reuniões anteriores do Copom, realizadas em abril e junho deste ano, a Selic foi elevada em 0,50 ponto, cada.
A alta dos juros básicos promovida pelo BC desde abril reflete a preocupação da autoridade monetária com a evolução dos preços e do equilíbrio na relação entre oferta e consumo no País. Hoje, antes da reunião do Copom, os bons números do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano foram usados pelo presidente da instituição, Henrique Meirelles, para defender a política monetária, constantemente criticada pelo rigor com a inflação. Conforme informações transmitidas à imprensa pela sua assessoria, Meirelles afirma que o atual ciclo de crescimento é "alicerçado na opção pela estabilidade de preços".
Para o mercado financeiro, no entanto, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, deve superar o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, de 4,5%. Segundo a pesquisa Focus, um resumo das principais projeções macroeconômicas de instituições financeiras, divulgada pelo BC na última segunda-feira, o IPCA deve encerrar 2008 em 6,27%. A meta de inflação tem uma margem de tolerância de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
A reunião de hoje do Copom foi a sexta deste ano, de oito programadas. O próximo encontro está agendado para os dias 28 e 29 de outubro. A última reunião do ano está marcada para 9 e 10 de dezembro.

Bolsas de NY fecham em alta; Dow Jones subiu 0,34%

por Renato Martins da Agência Estado
10.09.2008 18h17

As Bolsas norte-americanas fecharam em alta, embora com os principais índices de ações abaixo das máximas alcançadas durante o pregão. Operadores disseram que o movimento de alta perdeu impulso à tarde, devido às persistentes preocupações quanto à situação de instituições financeiras como Lehman Brothers e Washington Mutual. As ações do setor de energia estavam entre as que mais subiram, apesar de os preços do petróleo terem caído novamente.
Entre os destaques do pregão estavam as ações do Lehman Brothers; elas chegaram a subir 10% depois de o banco divulgar os resultados preliminares do trimestre de junho a agosto, mas inverteram a direção mais tarde e fecharam em queda de 6,93%. As ações de outras instituições financeiras voltaram a cair (Washington Mutual -29,70%, Wachovia -7,14%, Fannie Mae -25,25%, Freddie Mac -25,00%, AIG -4,74%). No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil subiram 2,72% e as da Chevron avançaram 3,01%. Algumas ações do setor industrial também tiveram altas fortes, como General Motores (+6,13%) e Caterpillar (+2,35%).
As ações da Boeing caíram 3,61% e as da Northrop Grumman recuaram 1,13%, depois de o Departamento de Defesa dos EUA adiar para depois da posse do novo presidente dos EUA, em 2009, a decisão sobre uma licitação para o fornecimento de aviões-tanque (para reabastecimento de aeronaves militares em pleno ar), avaliada em US$ 40 bilhões. Um consórcio integrado pela Northrop Grumman havia sido anunciado como vencedor, mas a decisão foi contestada pela Boeing. As ações da FedEx subiram 3,67%, em reação a seu informe de resultados; as da Texas Instruments subiram 0,65%, depois de a empresa fazer uma previsão de lucros em linha com as projeções dos analistas.
O índice Dow Jones fechou em alta de 38,19 pontos (+0,34%), em 11.268,92 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 18,89 pontos (+0,85%), em 2.228,70 pontos. O S&P-500 subiu 7,53 pontos (+0,61%), para fechar em 1.232,04 pontos. As informações são da Dow Jones.

Vale e Petrobras guiam compras e Ibovespa sobe 2,47%

por Claudia Violante da Agência Estado
10.09.2008 17h37

Guiada pelas ações da Vale, da Petrobras e de siderúrgicas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve hoje um pregão de recuperação, que, entretanto, nem de longe apagou as perdas da véspera, quiçá de setembro. Mas a alta do índice Bovespa nesta quarta-feira foi firme e chegou a 2,47%, a maior desde os 3,24% do dia 20 de agosto e a segunda registrada no mês (o Ibovespa havia subido apenas no dia 5).
A sessão, entretanto, foi muito volátil e o índice oscilou mais de 2.300 pontos entre a máxima e a mínima pontuações. Ficou em 47.606 pontos (-1,71%) no piso e em 49.957 pontos (+3,14%) no teto, para fechar em 49.633,2 pontos. No acumulado de setembro, as perdas do Ibovespa diminuíram a 10,86% e, no ano, a 22,31%.
A trégua dos preços das matérias-primas (commodities), a recuperação de Wall Street e, principalmente, os preços baratos dos papéis domésticos trouxeram muitos investidores de volta às compras. Houve inclusive registro de estrangeiros, os mesmos que vêm empurrando o principal índice à vista para níveis vistos há um ano.
As compras aconteceram principalmente nas castigadas blue chips Vale e Petrobras e o setor siderúrgico. Petrobras PN teve giro de mais de R$ 1,5 bilhão, e alta nada desprezível, de 2,30%. Mas foi mesmo Vale PNA que brilhou, ao subir 5,86%, com o segundo maior volume, de R$ 813 milhões. Vale ON também disparou, 5,73%, e Petrobras ON avançou 1,16%. Gerdau PN subiu 4,93%, Metalúrgica Gerdau PN, 4,06%, CSN ON, 4,22%, Usiminas PNA, 2,08%.
Além da procura pelas bagatelas, a Vale foi favorecida pela recuperação dos preços do cobre e a confirmação de que está mesmo negociando um reajuste adicional para o minério de ferro vendido na Ásia. A notícia não é de hoje, mas não teve espaço para repercutir no mau humor do pregão de ontem.
Já o preço do petróleo nos contratos futuros negociados em Nova York e em Londres deixou de lado o anúncio de corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reagir aos dados de estoques divulgados pelo Departamento de Energia (DOE) norte-americano. O órgão sinalizou enfraquecimento da demanda nos Estados Unidos. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato de petróleo com vencimento em outubro recuou 0,66%, para US$ 102,58 o barril.
Apesar da trégua de hoje, a volatilidade ainda é moeda corrente no mercado e não se ouve dos analistas a afirmação de que a queda na Bovespa se esgotou. Para o sócio-diretor da corretora Ágora, Álvaro Bandeira, o Ibovespa pode cair para um piso de 45 mil pontos, mas ele ressalvou que a tendência é de melhora até o final do ano. Em entrevista à Agência Estado, ele considerou que a Bolsa doméstica pode subir a 70 mil pontos ainda em 2008. "Mas é preciso que o mercado internacional corresponda e que haja consenso de que o pior já passou."
Para isso, no entanto, os preços das commodities devem ajudar. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, entretanto, que a tendência para os preços desses produtos é de baixa. E isso ajuda o Brasil, segundo ele, ao tirar a pressão sobre a inflação doméstica. À Bovespa, no entanto, que tem muitas de suas ações de primeira linha em empresas ligadas a matérias-primas, o melhor é preços em elevação.

IBOV..após 09/09...forte queda deixou indicadores "sobrevendidos"...



O Ibovespa abriu na máxima em 50.711 pontos e impulsionado pelos índices futuros, em forte queda, retomou o processo de queda iniciado no pregão anterior e realizou até encontrar suporte no entorno dos 49.500 pontos. Nas duas últimas horas de pregão, com a derrocada de DJI, refluiu novamente até buscar suporte na mínima em 48.418 pontos (- 4,53%) para finalizar depois em 48.435 pontos (-4,50%).

Análise:O Ibovespa deu sequência ao forte processo de realização iniciado no pregão anterior, cedendo quase 2.300 pontos entre a abertura e o fechamento. Parece estar tentando se firmar em novo patamar de negociações, ao redor dos 47 mil pontos, inicialmente.

A continuação e a intensidade dessa queda, fez com que os principais indicadores do gráfico diário e os do gráfico de "30 minutos" mantivessem a sinalização de tendência de baixa. A maioria desses indicadores porém, já se encontram bem "sobrevendidos", com possibilidades de ocorrer uma reversão de tendência. O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu", cheio, indicando o predomínio total da pressão vendedora. Essa queda parece próxima de uma reversão, à medida que o Ibovespa se aproxima dos 47 mil pontos. Os mercados futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar (ou não) a reversão.

Resistências imediatas em 49.600, 50.070, 50.700, 51.700 e 53 mil pontos.
Suportes imediatos em 48.400, 47.900, 47.500 e 46.700 pontos.

DJI...após 09/09...forte volatilidade fez devolver todo ganho do pregão anterior...


DJI abriu nos 11.515 pontos e com os índices dos mercados futuros ainda em alta, foi até a máxima em 11.577 pontos. A partir daí, refluiu novamente até o suporte nos 11.380 pontos, oscilando em torno desse suporte até o final da primeira metade do pregão. Nas duas últimas horas, retomou o processo de queda e finalizou na mínima em 11.230 pontos (-2,43%), praticamente devolvendo todo ganho do pregão anterior.

Análise: Depois de atingir novamente seu objetivo de alta, nos 11.577 pontos, DJI refluiu até o suporte nos 11.380 e não conseguindo se manter nesse patamar, retornou com força para buscar seu objetivo de queda nos 11.230 pontos. A continuidade da queda, deverá levar DJI novamente aos 11.180 pontos e na perda desse suporte, poderá buscar os 11 mil pontos ou até suporte, abaixo disso. O oscilador de momentos e o CCI/Ma cruzamento do gráfico diário passaram a sinalizar tendência de queda, enquanto o IFR e o estocástico, se apresentam indefinidos. Essa tendência, poderá ser ou não confirmada pelos índices dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Acima de 11.230 pontos, objetivos de alta em: 11.540, 11.600 e 11.750 pontos (na LTB)
Abaixo de 11.230 pontos, objetivos de queda nos suportes em 11.180, 11.100 e 10.970 pontos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Bolsa de NY tem forte queda com temor sobre bancos

por Renato Martins da Agência Estado
09.09.2008 18h32

A Bolsa de Nova York fechou em queda forte, com o índice S&P-500 registrando sua maior queda porcentual desde 27 de fevereiro de 2007. Operadores disseram que a preocupação quanto à saúde de instituições financeiras passou das agências de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac para empresas como o banco de investimentos Lehman Brothers e o banco de crédito imobiliário Washington Mutual.
As novas quedas dos preços do petróleo e de outras matérias-primas (commodities), por sua vez, influenciaram negativamente as ações do setor. Um operador disse que a alta dos mercados ocorrida ontem, em reação à intervenção federal na Fannie Mae e na Freddie Mac, foi "uma grande armadilha para touros" (referência a investidores que teriam sido atraídos para o mercado por uma alta das ações que se mostrou momentânea).
As ações do Lehman Brothers caíram 44,95%, na maior queda de todos os tempos em termos porcentuais, e fecharam a US$ 7,79, nível mais baixo desde 14 de outubro de 1998, em reação a informes de que o Korea Development Bank desistiu de comprar uma participação no banco; outro fator foi o anúncio de que a Standard & Poor's colocou os ratings do Lehman Brothers em observação para possível rebaixamento.
As ações da seguradora AIG caíram 19,29% e fecharam no nível mais baixo desde 24 de agosto de 1995, por causa do temor dos investidores quanto à sua qualidade de crédito. As do Washington Mutual, objeto de preocupações quanto à sua capacidade de levantar capital, caíram 19,90% Outros destaques no setor foram Wachovia (-14,48%), Merrill Lynch (-10,26%), Citigroup (-7,09%), Wells Fargo (-7,12%) e Bank of America (-6,36%).
As ações das companhias de petróleo e das mineradoras também caíram, em reação à nova baixa dos preços do petróleo e de outras commodities (ExxonMobil -4,57%, Chevron -2,79%, Valero Energy -11,82%, Freeport McMoRan -9,58%). No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 3,95%, depois de a empresa lançar novos modelos do iPod; as da Dell caíram 4,31%, um dia depois de anunciado que seu fundador, Michael Dell, recomprou US$ 100 milhões em ações da empresa.
O índice Dow Jones fechou em queda de 280,01 pontos (-2,43%), em 11.230,73 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 59,95 pontos (-2,64%), em 2.209,81 pontos. O S&P-500 caiu 43,28 pontos (-3,41%), para fechar em 1.224,51 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa despenca 4,50%, a terceira maior queda do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
09.09.2008 17h44

A terça-feira foi mais um dia de pesadelo à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), principalmente à pessoa física que se entusiasmou com as ações de empresas brasileiras após o País ter conquistado o chamado "grau de investimento" pelas agências de classificação de risco (no final de abril) e, desde então, só vê o preço de seus ativos caírem. Na esteira da queda dos preços das matérias-primas (commodities) e da fuga dos investidores estrangeiros, reforçada pelo mau humor nas Bolsas norte-americanas com a crise, o índice Bovespa derreteu mais de 4% hoje, retornando à pontuação nos níveis de agosto do ano passado.
O Ibovespa terminou em baixa de 4,50%, aos 48.435,3 pontos, na terceira maior queda do ano e no menor nível de pontos desde 16 de agosto de 2007 (48.015,6 pontos). No mês, as perdas atingem 13,01% e no acumulado do ano, -24,18%. O índice oscilou entre a mínima de 48.419 pontos (-4,53%) e a máxima de 50.711 pontos (-0,01%). O giro de negócios somou R$ 5 bilhões.
A Bolsa brasileira passou a tarde renovando as mínimas do dia, o que levou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a dar declarações sobre o mercado. Segundo ele, a volatilidade atual trata-se de um movimento passageiro e tem explicação clara, no caso o preço das commodities, e o mercado maximiza o movimento tanto na alta quanto na baixa.
Fato é que os investidores estrangeiros aprofundaram a fuga dos ativos de risco em meio aos sinais intermitentes da crise norte-americana. A ajuda bilionária às agências hipotecárias Freddie Mac e Fannie Mae nos EUA, anunciada no último domingo, não conseguiu estancar os temores de que ainda há muita água a passar por baixo da ponte. Tanto que hoje o setor financeiro, onde tudo começou, foi um dos destaques de baixa nas Bolsas dos Estados Unidos com o banco de investimentos Lehman Brothers à frente. A instituição teria cogitado inclusive antecipar os números do balanço, que saem no dia 18, para tentar conter os temores de que não vai conseguir se capitalizar.
Os índices acionários em Wall Street terminaram todos na mínima pontuação do dia: Dow Jones em queda de 2,43%, aos 11.230,7 pontos, S&P em baixa de 3,41%, aos 1.224,51 pontos, Nasdaq em queda de 2,64%, aos 2.209,81 pontos. As ações de petrolíferas também foram destaques de baixa.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em outubro recuou 2,90%, aos US$ 103,26, e, em Londres, o petróleo tipo Brent caiu abaixo de US$ 100, o que não acontecia desde abril. A recessão global naturalmente reduzirá a demanda pelas commodities, daí a liquidação nos preços - os metais e as agrícolas também recuaram. A fuga do risco também leva os investidores a se desfazerem desses ativos em procura de outros mais seguros, como os títulos do Tesouro americano (Treasuries).
Esse movimento gerou um saldão na Bovespa. Petrobras ON caiu 6,99%, PN, 6,31%, Vale ON, -4,96%, Vale PNA, -4,33%, Gerdau PN, -7,85%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,06%, CSN ON, -8,29%, Usiminas PNA, -8,67%, BM&FBovespa, -9,54%. Nos bancos, as perdas foram menores: Bradesco PN, -3,72%, Itaú PN, -2,90%, Unibanco units, -2,90%, Banco do Brasil ON, -2,10%.

DJI...após 08/09...pode reiniciar seu retorno ao fundo do canal de baixa...



DJI abriu na mínima nos 11.225 pontos e com os índices futuros em forte alta, deu sequência à recuperação iniciada no pregão anterior, retomando rapidamente os suportes nos patamares de 11.300 pontos e 11.400 pontos. Depois de romper os 11.500 pontos foi até a máxima em 11.568 ( + 3,08%). A partir daí reflui novamente até o patamar dos 11.300 pontos, mas paulatinamente retomou o processo de alta e finalizou em 11.510 pontos (+ 2,58%).

Análise: DJI foi até a máxima prevista no topo do canal de baixa, do gráfico semanal, em 11.568 pontos. Se não retomar o patamar dos 11.600 pontos e refluir novamente, tenderá a buscar os fundos desse canal em 11 mil e possivelmente em 10.900 pontos. Assim, é muito provável que recomece a partir desta terça, seu retorno ao leito do canal nos 11 mil pontos. Essa tendência de queda, poderá ser ou não confirmada pelos índices dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Acima de 11.510 pontos, objetivos de alta em: 11.590 e 11.770 pontos (na LTB)
Abaixo de 11.510 pontos, objetivos de queda nos suportes em 11.360, 11.170 e 10.980 pontos.

IBOV...após 08/09...pode retomar o canal de baixa...rumo aos 47 e 45 mil pontos..


O Ibovespa abriu em 51.940 pontos e impulsionado pelos índices futuros, em forte alta, rapidamente foi até a máxima em 53.706 pontos ( + 3,4%), em cima da LTB de curto prazo. A partir daí, na contra-mão de DJI, deu início a um processo de realização, indo buscar suporte na mínima em 50.645 pontos (- 2,49%) para finalizar depois em 50.718 pontos (-2,35%).

Análise:O Ibovespa ao atingir a resistência semanal nos 53.706 pontos, refluiu em um processo típico de realização, com variação intraday de mais de 3 mil pontos ou aproximadamente 6% entre a máxima nos 53.706 e a mínima nos 50.645 pontos.

Essa forte queda fez com que os principais indicadores do gráfico diário e os indicadores do gráfico de "30 minutos" passassem a sinalizar tendência de queda, apesar de alguns indicadores já se encontrarem relativamente sobrevendidos. O "candle" formado no gráfico diário lembra um "martelo invertido", que se seguiu ao "martelo de alta" formado no pregão anterior (justificando a forte alta no início do pregão). Essa sequência de "martelos" pode estar indicando o final do breve ciclo de alta semanal e a retomada da queda até o suporte no fundo do canal de baixa. Os mercados futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar (ou não) essa reversão.

Resistências imediatas em 51.000, 53.150 e 53.700 pontos.
Suportes imediatos em 50.300, 49.800, 49.000, 48.200, 47.600 e 47 mil pontos.

Acima de 52.000 pontos objetivos de alta em: 52.300, 53 mil, 53.450, 53.750, 54.100 e 54.500 pontos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Nova York reage bem a pacote e Bolsas fecham em alta

por Renato Martins da Agência Estado
08.09.2008 18h48

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, com os índices Dow Jones e S&P-500 registrando suas maiores altas em mais de um mês. Os investidores reagiram positivamente ao pacote de ajuda às agências de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, anunciado ontem pelo Departamento do Tesouro dos EUA. Pela manhã, o índice Dow chegou a subir 350 pontos; à tarde, porém, dúvidas sobre se o pacote realmente levará a uma recuperação do setor de imóveis residenciais levaram os principais índices a recuar das máximas.
"Isso é uma cura para os problemas que afetam o crescimento global? Não. Mas é um bom passo para fazer o mercado de hipotecas residenciais voltar a funcionar", comentou o estrategista de investimentos Jim Smigiel, da SEI.
Das 30 componentes do Dow Jones, 29 ações fecharam em alta (a exceção foi Alcoa, com queda de 2,69%). As ações do setor financeiro estavam entre as que mais subiram, em reação ao anúncio do pacote (Bank of America +7,76%, Citigroup +6,55%), JPMorgan Chase +4,92%). As das agências beneficiadas pelo pacote, porém, sofreram queda forte, por causa das dúvidas sobre o que a intervenção do governo dos EUA vai representar para os acionistas (Fannie Mae -89,63%, Freddie Mac -82,75%). As ações do banco de investimentos Lehman Brothers caíram 12,65%, refletindo o temor persistente dos investidores quanto à saúde financeira da instituição. As do banco regional de crédito imobiliário Washington Mutual recuaram 3,51%, em reação ao anúncio do afastamento de seu executivo-chefe. As ações das construtoras de casas tiveram altas fortes (KB Homes +14,22%, DR Horton +12,16%).
O índice Nasdaq, concentrado em ações de tecnologia, teve um desempenho inferior ao dos demais por causa das quedas de ações como NVidia (-4,11%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do UBS) e RF Micro Devices (-10,78%, após rebaixamento de recomendação pelo Citigroup). Entre as empresas aéreas, o destaque foi UAL Corp., controladora da United Airlines. A publicação errônea de uma notícia antiga, datada de 2002, sobre a possibilidade de a companhia pedir concordata, fez suas ações caírem 27%. O erro foi corrigido à tarde, o que permitiu que as ações da UAL recuperassem algum terreno; mesmo assim, elas fecharam em queda de 11,22%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 290,43 pontos (2,59%), em 11.510,74 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 13,88 pontos (0,62%), em 2.269,76 pontos. O S&P-500 subiu 25,48 pontos (2,05%), para 1.267,79 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa ignora euforia nos EUA e cai 2,35%

por Claudia Violante da Agência Estado
08.09.2008 17h43

A Bolsa de Valores de São Paulo ficou de fora da festa que a ajuda do governo norte-americano às agências de hipotecas Freddie Mac e Fannie Mae proporcionou às bolsas mundiais nesta segunda-feira. Depois de engatar uma alta superior a 3% na abertura, o índice Bovespa mudou de rumo perto da hora do almoço com o enfraquecimento principalmente das ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas, e fechou com queda próxima a 2%, novamente no menor patamar de pontuação em mais de um ano.
Os investidores titubearam ao enumerar as justificativas para a queda: realização de lucros, venda de estrangeiros, enfraquecimento das commodities. Também repetiram a explicação ouvida nas mesas no exterior: o anúncio ontem nos EUA não encerra a crise norte-americana.
O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 2,35%, na segunda maior queda do mês (a maior foi na quinta-feira, de -3,96%), aos 50.718,0 pontos, menor nível desde os 49.815,1 pontos de 21 de agosto do ano passado. O Ibovespa oscilou hoje entre a mínima de 50.646 pontos (-2,49%) e a máxima de 53.706 pontos (+3,40%). No mês, acumula perdas de 8,91% e, no ano, de 20,61%. O volume financeiro somou R$ 5,14 bilhões.
"O mercado avalia que as medidas que o governo dos EUA anunciou ontem não são suficientes para enfrentar a desaceleração econômica, ainda que evitem uma crise financeira mais grave", comentou, em e-mail, a sócia-gestora da Global Equity, Patrícia Branco. Segundo ela, como a recessão americana continua na mira, o cenário é de aversão a risco, "o que conduz à queda da bolsa brasileira".
A notícia da ajuda de até US$ 200 bilhões às agências hipotecárias norte-americanas fez o dólar se fortalecer ante outras moedas e, em boa parte do dia, levou o petróleo para baixo. O contrato futuro de petróleo com vencimento em outubro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) recuperou-se no final e subiu 0,10%, aos US$ 106,34, mas as ações da Petrobras derreteram 4,65% (ON) e 5,02% (PN). A Vale, a outra blue chip do pregão, também não ficou atrás e caiu 3,63% (ON) e 3,46% (PNA).
O setor financeiro doméstico foi um dos destaques de elevação, seguindo as ações das financeiras nos Estados Unidos. Bradesco PN subiu 2,15%, Itaú PN, 1,01% e Unibanco units, +1,18%. BB ON caiu 2,44%.
Não foi apenas o segmento financeiro a subir nos EUA: o índice Dow Jones terminou em alta de 2,58%, aos 11.510,7 pontos, o S&P 500 avançou 2,05%, para 1.267,79 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 0,62%, aos 2.269,76 pontos. Na Europa, o desempenho também foi parecido: a Bolsa de Paris subiu 3,42%, Frankfurt, 2,22%, e Londres, 3,92%.
"O mercado doméstico está muito machucado. O pacote (nos EUA), claro, foi positivo, mas a sensação que fica é a de que a ajuda esconde os problemas embaixo do tapete", comentou Rafael Moysés, gestor da corretora Umuarama.
Por esta razão, os efeitos da ajuda pode se dissipar rapidamente e, para os próximos dias, os investidores voltem a olhar os velhos problemas. A agenda segue no foco - amanhã o presidente do Fed discursa sobre educação e saem os estoques no atacado e vendas de imóveis pendentes. As atenções nesta terça-feira também estarão voltadas para a reunião da Opep, que discutirá as metas de produção de petróleo dos países-membros.

IBOV...após 05/09..."martelo de alta" revertendo tendência anterior...


O Ibovespa abriu em 51.404 pontos e não suportando a pressão vendedora, sinalizada pelos mercados futuros, deu continuidade ao processo de realização, e por volta das 12 horas, veio buscar seu objetivo em 100% do fibo de queda, ao atingir a mínima em 50.091 pontos ( -2,56%). A partir daí, reagiu com firmeza, primeiramente retomando os 51 mil pontos, até finalizar na máxima em 51.940 pontos (+ 1,03%).

Análise:O Ibovespa operou em sintonia, com a forte realização de DJI, quando ambos vieram buscar a mínima nos suportes em 50 mil pontos e 11 mil pontos, respectivamente. E nessa "sintonia fina" com DJI, o IBOV fechou na máxima quando DJI, veio em sua máxima ao recuperar o terreno positivo no final do pregão.
Essa forte recuperação fez com que os principais indicadores do gráfico diário e todos indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizassem pela tendência de alta. O "candle" formado no gráfico diário é um "martelo de alta", formado após o fundo de uma tendência de baixa, sinalizando a possibilidade da reversão dessa tendência. Os mercados futuros, antes da abertura do pregão, deverão confirmar (ou não) essa reversão para alta.

Abaixo do suporte em 50 mil pontos, objetivos de queda em: 49.800, 49.000, 48.400, 47.900 pontos e 47.050 pontos.

Acima de 52.000 pontos objetivos de alta em: 52.300, 53 mil, 53.450, 53.750, 54.100 e 54.500 pontos.

domingo, 7 de setembro de 2008

IBOVESPA...projeções para a 2a semana de setembro...


O Ibovespa iniciou a primeira semana de setembro dando continuidade à realização iniciada na sexta anterior e assim prosseguiu em queda nos quatro pregões da semana, sintonizado principalmente com a queda nos mercados futuros de commodities e em especial aos preços do barril de petróleo, só reagindo nesta última sexta-feira, após concluir o objetivo de queda no suporte dos 50.090 pontos. Daí, "virou a mão", subindo praticamente 2 mil pontos, para finalizar a sexta (e a semana) em 51.949 pontos.

A queda ocorrida praticamente durante toda a primeira semana, construiu novo "sub canal" de baixa, com objetivos de queda projetados, nos 49 mil e 47.900 pontos.

Se o Ibovespa conseguir se firmar acima dos 52 mil pontos poderá ensejar recuperação suficiente para romper os 53 mil pontos e eventualmente até buscar a resistência nos 54.600 pontos.

Fechamento abaixo de 50 mil pontos poderá ensejar a continuidade da realização, cujo primeiro objetivo deverá ser o teste do suporte, em 49 mil pontos. A perda desse importante suporte, poderá levar o Ibovespa ao objetivo projetado em 47.900 pontos, e eventualmente, até testar o suporte em 46.000 pontos.

O fechamento semanal, produziu um "candle" semelhante a um "longo corpo preenchido" sinalizando o predomínio da força vendedora durante a semana que teve quatro dias seguidos de queda. Observando-se o fechamento diário da última sexta-feira (alta de 1,03%), notamos a formação de um "candle" semelhante a um "martelo" vazio, com uma sombra inferior bastante longa, sinalizando o final dessa tendência semanal de queda, cuja continuidade em alta pode acontecer ainda no início dessa semana, pelo menos até o resultado da reunião do Copom na quarta-feira, quando será anunciada a nova taxa de juros da SELIC. Por outro lado,exceto o fato do estocástico do gráfico semanal ainda estar sinalizando alta, os demais indicadores como o IFR, o CCI/Ma cruzamento e o osciladores de momento ainda sinalizam tendência de baixa para essa 2a semana de setembro.

Futuros de Commodities em 05/09 e projeções para a segunda semana de setembro





Fonte: Bloomberg


Situação em 05/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1367.39 -27.99 1383.08 1383.31 1361.84
S&P GSCI 657.65 -11.29 663.00 667.25 653.25
RJ/CRB Commodity 367.70 -6.85 374.51 374.90 367.12
Rogers Intl 4506.17 -100.39 4579.02 4579.04 4487.23
Brookshire Intl 491.49 -11.17 496.86 500.14 489.85



Situação em 29/08


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1451.18 -5.08 1462.24 1464.90 1450.41
S&P GSCI 708.16 -2.20 715.92 723.45 706.64
RJ/CRB Commodity 391.71 -1.64 393.58 398.12 391.71
Rogers Intl 4828.25 -15.69 4867.73 4898.78 4821.56
Brookshire Intl 525.82 -2.48 529.37 533.66 525.02

Variação semanal 01/09 a 05/09

INDICE Fechamento (29/08) Fechamento(05/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1451.18 1367.39 (- 5,77%)
S&P GSCI 708.16 657.65 (-7,13%)
RJ/CRB Commodity 391.71 367.70 (-6,13%)
Rogers Intl 4828.35 4506.17(-6,67%)
Brookshire Intl 525.82 491.49 (-6,53%)

Análise:

A forte realização dos contratos com vencimento em out/08, nessa última semana removeu a possibilidade de continuidade de fechamento em alta no gráfico semanal. Comparando em base semanal (fechamento 05/09 x fechamento 29/08), podemos observar forte queda nos preços de commodities, cerca de 7%, nos principais índices.

Graficamente ocorreu a formação de um "candle" tipo "marubozu" nessa variação semanal mostrando a predominância da força vendedora, o que poderia em princípio sinalizar pela continuidade da queda. Porém, os demais indicadores se encontram bem "sobrevendidos" o que pode indicar a possibilidade de reversão para alta, que pode acontecer antes do final dessa segunda semana de setembro.

DJI...perspectivas para a segunda semana de setembro


DJI fechou pela quarta semana seguida em queda, com forte volatilidade em relação às máximas e mínimas das semanas anteriores, pois o fundo semanal dessa última semana também foi a mínima semanal das últimas seis semanas, e a máxima semanal se mostrou a máxima das últimas três semanas anteriores.

Observando-se o gráfico diário, nesse início de mês, podemos observar que DJI se encontra ainda em "alternância de tendências", pois toda vez que toca o fundo ou o topo do canal de baixa, reage com força na direção oposta. Para esta semana está projetando um novo intervalo de variação, provavelmente entre um suporte nos 10.900 pontos e uma resistência nos 11.550 pontos.

Rompimento acima dos 11.600 pontos, poderá levar DJI a buscar resistência no patamar dos 11.700 e posteriomente nos 11.800 pontos.

Rompimento abaixo dos 10.900 pontos, poderá levar DJI a buscar suportes em 10.830 e 10740 pontos.

Analisando-se o gráfico semanal, apesar do CCI/Ma cruzamento ainda estar sinalizando tendência de alta, o IFR e o Estocástico já sinalizam tendência baixista, também confirmado pelo oscilador de momentos.Seguindo-se a lógica de "fundos" e "suportes", a tendência para este início de semana poderá ser de alta, caso consideremos como "fundo" semanal desse gráfico, a mínima ocorrida nessa última sexta-feira, em 11.030 pontos.

Nesta semana o mercado estará atento às vendas ao varejo e ao índice de preços ao produtor, ambos referentes ao mês de agosto. Resultados que venham discrepantes ao esperado, poderão fazer DJI oscilar com força, podendo romper os limites do intervalo de "congestão" considerado.

Petróleo...projeções para a segunda semana de setembro


Nessa primeira semana de setembro, os contratos futuros de óleo cru leve, vencimento em outubro/2008 (CL\V08) abriram negócios em forte queda, nos 108,00 USD/barril, foram até a máxima próximo dos 113, mas com perspectivas de recessão maior que o esperado, sofreram novo ajuste vindo buscar a mínima nos 105 e finalizando em 106,23 USD/barril.

Análise:
Os contratos futuros do barril de petróleo parecem estar em um "triângulo simétrico" de congestão, com a mínima em 103 e a máxima em 122 USD/barril, ocorridos há duas semanas atrás.
Esses pontos de máxima e mínima produziram 2 linhas de tendência, que apresentam resistência nessa semana em 116 USD/barril e suportes em 106,50 e 103,50 USD/barril.
Caso não ocorra a perda desses suportes é bem possível que ocorra reação positiva para os preços do petróleo até as resistências em 116 e 123 USD/barril, visto que os principais indicadores do gráfico diário já se mostram bastante "sobrevendidos", o mesmo ocorrendo com esses indicadores no gráfico semanal. O "candle" formado no gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" que pode sugerir a reversão de tendência para alta que pode ocorrer antes do final dessa próxima semana.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dow Jones acumulou baixa de 2,79% na semana

por Renato Martins da Agência Estado
05.09.2008 18h22

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em alta e o Nasdaq em queda. No caso do Dow Jones, esta foi a quarta semana consecutiva de quedas; o Nasdaq teve a maior queda semanal desde a primeira semana do ano.Das 30 componentes do Dow, 18 ações fecharam em alta. Os destaques positivos foram as ações do setor financeiro (Bank of America +5,33%, AIG +5,28%, JPMorgan Chase +4,46%, Citigroup +4,21%). No mesmo setor, as ações do Lehman Brothers subiram 6,79%, em reação a informes de que a Kohlberg, Kravis & Roberts e o Blackstone Group estariam estudando a aquisição de ativos da instituição. As ações do Merrill Lynch avançaram 1,98%, apesar de rebaixamento de recomendação pelos analistas do Goldman Sachs.
As ações ligadas a petróleo e outras commodities voltaram a cair (ExxonMobil -0,68%, Chevron -1,23%, Alcoa -0,91%). No setor de tecnologia, as ações da Microsoft caíram 2,66%, pressionando o Nasdaq; as da Dell subiram 0,25%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa estuda vender várias fábricas de microcomputadores, na tentativa de reduzir custos. Os ADRs da finlandesa Nokia, que fez um alerta de queda nos lucros, caíram 7,58%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 32,73 pontos (0,29%), em 11.220,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 3,16 pontos (0,14%), em 2.255,88 pontos. O S&P-500 subiu 5,48 pontos (0,44%), para 1.242,31 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 2,79%, o Nasdaq, uma baixa de 4,72% e o S&P-500, uma perda de 3,16%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa tem a primeira alta em setembro, de 1,03%

por Claudia Violante da Agência Estado
05.09.2008 17h39

Apesar do péssimo relatório do mercado de trabalho norte-americano, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu se esquivar de uma semana inteira de perdas: após quatro quedas, o principal índice (Ibovespa) finalmente inaugurou o sinal positivo em setembro ao fechar com alta de 1,03%, aos 51.939,6 pontos, na pontuação máxima do dia. A recuperação das Bolsas norte-americanas (índices Dow Jones e S&P 500) na reta final da sessão foi preponderante para levar os investidores a também se animarem a ir às compras na Bolsa brasileira.
A primeira alta do mês, no entanto, ainda é pequena diante das perdas acumuladas em setembro, que totalizam 6,72% (mesmo porcentual da semana, já que o período é coincidente). No ano, o Ibovespa já caiu 18,7%. Na mínima de hoje, o índice atingiu 50.092 pontos (-2,56%). O giro de negócios somou R$ 4,896 bilhões (preliminar).
O quadro do fechamento nem de longe mostra o que foi o dia: a sessão teve volatilidade intensa, principalmente no período da tarde. A recuperação dos papéis do setor financeiro norte-americano permitiu conter a sangria nas ordens de vendas, garantindo uma pequena recuperação aos índices. O Dow Jones subiu 0,29%, aos 11.221,0 pontos, o S&P teve ganho de 0,44%, aos 1.242,31 pontos, mas o Nasdaq teve baixa, de 0,14%, aos 2.255,88 pontos. As commodities recuaram: o contrato do petróleo com vencimento em outubro teve baixa de 1,54%, para US$ 106,23 o barril.
A recuperação em Nova York foi possível porque as perdas acumuladas estavam bastante elevadas e os investidores, ontem, já haviam se preparado para o pior no que se refere ao relatório do mercado de trabalho norte-americano. O payroll, como é chamado, confirmou os cenários mais pessimistas ao registrar a eliminação de 84 mil vagas no mês passado, ante a previsão de corte de 75 mil, e a maior taxa de desemprego nos EUA em cinco anos. E os índices acionários repercutiram isso na maior parte da sessão. As principais bolsas da Europa fecharam antes da recuperação em Nova York e ilustraram o mau momento do dia: o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres terminou em -2,26%; o índice Dax 30 da Bolsa de Frankfurt, em -2,42%, e em Paris, o índice CAC 40, -2,49%.
A recuperação de hoje na Bovespa não esgota, entretanto, o cenário ruim que os dados econômicos negativos norte-americanos e também europeus vêm mostrando. Os analistas se repetiram em afirmar hoje que as condições se deterioraram e a preocupação do Federal Reserve (Fed, banco central americano), agora, não seria alterar a taxa de juros, mas melhorar as condições do crédito e fazer a economia americana andar. Assim, para a próxima semana, a volatilidade segue, até que novos indícios sinalizem qual será o passo seguinte.

IBOV...após 04/09...em busca do objetivo de suporte nos 50 mil pontos...


O Ibovespa abriu em 53.527 pontos, foi até a máxima em 53.749 e não suportando a pressão vendedora, sinalizada pelos mercados americanos, deu continuidade ao forte processo de realização e até a metade do pregão, por volta das 14 horas, veio buscar a mínima em 51.156 pontos (queda brutal de -4,43%). A partir daí, reagiu até encontrar resistência em 52.310 pontos, refluindo novamente até finalizar em 51.408 pontos (- 3,96%).

Análise:O Ibovespa em sintonia com a forte realização de DJI, deu sequência ao processo de queda, em busca de seu próximo objetivo de suporte nos 50 mil pontos.
A forte queda fez com que todos indicadores do gráfico diário e o de "30 minutos" sinalizassem pela continuidade da queda. Apesar dos indicadores se encontrarem "sobrevendidos", acreditamos que no curto prazo venha a testar suporte nos 50 mil pontos, antes de esboçar nova reação mais forte. A tendência dominante na abertura do pregão, poderá ser verificada com a sinalização dos mercados futuros antes de iniciar o pregão.

Abaixo do suporte em 51.150, objetivos de queda em : 50.400 (100% fibo de queda), 50.000, 48.550 e 47.050 pontos.

Acima de 52.300 pontos objetivos de alta em: 53.100, 53.470, 53.750 e 54.100 pontos.