quarta-feira, 17 de setembro de 2008

IBOV...após 16/09...tentando estabelecer nova LTA...


O Ibovespa abriu em queda nos 48.403 pontos e com os mercados futuros em baixa, já na primeira meia-hora de pregão veio buscar suporte na nova mínima em 46.260 pontos. A partir daí, reagiu até encontrar resistência nos 47.950 pontos. Com a divulgação do resultado da reunião que manteve inalterada a taxa de juros americana, refluiu sintonizado com DJI até novo suporte em 46.960 pontos. Com a percepção de melhora dos mercados americanos, o Ibovespa retomou a alta, vindo atingir a máxima em 49.313 pontos, para finalizar em 49.229 pontos (+1,68%).

Análise: O Ibovespa parece estar tentando construir nova LTA a partir da mínima do pregão de ontem, com suporte intraday nos 47 mil pontos. Abaixo desse patamar pode retomar sua tendência baixista, rumo aos 45 mil pontos. Mantendo-se acima dos 49.300 pontos, seus objetivos de alta serão 49.640 e 51.700 pontos. O "candle" formado no gráfico diário é um "martelo" de alta, indicando a possibilidade de manutenção dessa tendência, pelo menos na abertura. Alguns dos indicadores do gráfico diário e os principais de "30 minutos" sinalizam tendência de alta. Os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar (ou não) essa tendência.

Resistências imediatas em 48.950, 50.770, 52.000 e 52.600 pontos.

Suportes imediatos em 47.750, 47.600, 47.150, 46.100, 45.300 e 45 mil pontos.

DJI...após 16/09...tentando manter novo patamar acima dos 10700 pontos...


DJI abriu com "gap de queda" nos 10.890 pontos e com os mercados futuros em baixa, provocada pela crise da seguradora AIG, já na primeira meia-hora de pregão veio buscar suporte na mínima em 10.744 pontos (-1,6%), quando as ações da seguradora AIG desabavam(- 49%). Desse ponto, iniciou recuperação, retomando o patamar dos 10.900 pontos, até atingir nova resistência em 11.022 pontos. Daí refluiu novamente até encontrar suporte em 10.782 pontos. Com a melhora das ações da AIG (-18%), retomou a alta até a máxima em 11.092 pontos (+ 1,6%), vindo a fechar logo depois em 11.059 pontos. (+1,3%).

Análise: DJI parece estar tentando se manter em patamar acima dos 10.700 pontos. Está tentando estabelecer uma LTA com suporte, no gráfico "intraday", nos 10.800 pontos. A perda desse suporte poderá levar DJI abaixo dos 10.500 pontos. Acima desta máxima em 11.092 pontos, poderá levar DJI ao primeiro objetivo de alta em 11.180 pontos e acima dos 11.200 pontos, ao segundo objetivo em 11.220 pontos. É possível que atingido esse objetivo, DJI volte a oscilar entre os dois patamares (10.700 e 11.200) até nova percepção de mudança no cenário econômico. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo" de alta, indicador da possibilidade de continuidade dessa tendência. Alguns dos principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam a tendência de alta. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) a continuidade dessa tendência.

Resistências imediatas acima de 11.092 pontos: 11.180 pontos, 11.200 pontos e 11.220 pontos.

Suportes imediatos abaixo de 10.980 pontos: 10.870, 10.780 e 11.744 pontos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

DJI...após 15/09...fortíssima queda, levou pra baixo dos 11 mil pontos...


DJI abriu na máxima em 11.429 pontos e impulsionada pelo péssimo humor dos mercados futuros em grande queda, na primeira meia-hora de pregão veio buscar suporte nos 11.085 pontos. Tentou breve reação, a partir desse suporte, conseguindo atingir resistência nos 11.260 pontos, abaixo da mínima do pregão anterior em 11.280 pontos. Daí, refluiu novamente até os 11.085 pontos, mas não conseguiu manter esse suporte, pois na última hora de pregão veio atingir a mínima em 10.917 pontos (-4,42%), no leilão de fechamento do pregão.

Análise: DJI concretizou o triângulo de queda, que vinha ensaiando há várias semanas. A queda superior a 4,4 % foi recorde nesses últimos anos, só perdendo para aquela do atentado de 11 de setembro. Ao retornar abaixo dos 11 mil pontos, provavelmente deverá estabelecer novo patamar de negociações, em torno desse valor. Se recuperar os 11.085 pontos, seu próximo objetivo de alta será a retomada do patamar dos 11.300 pontos e provavelmente dos 11.400 pontos. Em caso de continuidade da queda, o próximo objetivo projetado será os 10.910 pontos, de onde se espera alguma reação. A perda desse suporte levará DJI a testar novos objetivos de queda, primeiramente no fundo anterior, nos 10.830 pontos e posteriormente, nos 10.730 pontos. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu" cheio, indicador da predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores do gráfico diário e o de "30 minutos" sinalizam a continuidade da queda. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) a continuidade dessa tendência.

Resistências acima de 11.085 pontos: 11.280 pontos, 11.380 pontos e 11.420 pontos.

Suportes abaixo de 11.910 pontos: 11.830, 11.730 e 11.620 pontos.

IBOV...após 15/09...queda histórica pode ter continuidade...


O Ibovespa abriu na máxima em 52.835 pontos e empurrada pelos mercados futuros em forte queda, já na primeira meia-hora de pregão veio até a mínima em 49 mil pontos. A partir daí, tentou reação até encontrar resistência nos 50.770 pontos. A persistência do péssimo humor externo fez com que o Ibov sintonizado com DJI, refluísse na última hora de pregão, até a mínima em 48.406 pontos (-7,6%), próximo ao fechamento em 48.416 pontos (-7,59%).

Análise: Em sintonia com o mau humor da crise do setor financeiro americano, com a anunciada quebra do Lehman e o socorro de última hora ao Merryl (comprado pelo Bank of America) e estampado pela forte queda nos índices futuros, já na abertura, o Ibovespa sucumbiu à avalanche de ordens de venda, vindo a finalizar o pregão com uma das maiores quedas de sua história recente. O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu" cheio, indicando o forte predomínio da pressão vendedora. Os principais indicadores do gráfico diário e o de "30 minutos" sinalizam tendência de queda. A sinalização dos índices futuros, antes da abertura do pregão, poderá confirmar essa tendência.

Resistências imediatas em 48.950, 50.770, 52.000 e 52.600 pontos.

Suportes imediatos em 47.750, 47.600, 47.150, 46.100, 45.300 e 45 mil pontos.

Bovespa tem a maior queda desde 11/09/2001

por Claudia Violante da Agência Estado
15.09.2008 18h32

São Paulo - O temor de um risco sistêmico com o pedido de concordata do banco de investimentos Lehman Brothers nos Estados Unidos e a venda do Merrill Lynch para o Bank of America, além dos problemas enfrentados pela seguradora americana AIG, promoveram uma fuga do risco nos mercados globais. As bolsas desabaram pelo mundo, significando para a Bovespa o maior tombo porcentual em mais de sete anos. Apenas uma ação do índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta hoje, e as vendas decorreram, além da fuga dos estrangeiros, do tombo do preço das matérias-primas (commodities) com os investidores à procura de títulos do Tesouro americano (Treasuries) e ativos menos arriscados.
O Ibovespa despencou 7,59%, a maior queda desde 11 de setembro de 2001, quando havia recuado 9,17%. Em pontos, o Ibovespa retornou aos 48 mil pontos, para 48.416,33 pontos. Na máxima do dia, registrada na abertura, o índice operou praticamente estável, aos 52.386 pontos (-0,01%) e, na mínima, tocou os 48.409 pontos (-7,60%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 13,05% e, no ano, de 24,21%. O giro financeiro somou R$ 6,57 bilhões, dos quais R$ 1,167 bilhão são do vencimento de opções sobre ações.
Antes da abertura do pregão regular, ainda no pré-mercado, o índice futuro já antecipava o que seria o dia de hoje. O Ibovespa registrou queda de 6% na primeira hora do pregão, mínima que foi renovada à tarde, com o aprofundamento das perdas em Wall Street, que terminaram na mínima pontuação do dia. O Dow Jones recuou 4,42%, aos 10.917,51 pontos, o S&P teve baixa de 4,71%, aos 1.192,69 pontos, o Nasdaq fechou em queda de 3,60%, aos 2.179,91 pontos. As perdas foram ampliadas no final da sessão com a queda livre do setor financeiro e fraqueza das ações de energia. "A crise financeira se tornou 'sistêmica'", disse Richard Bernstein, estrategista-chefe de investimentos do Merrill Lynch.
Os investidores se refugiariam nos títulos do Tesouro dos EUA. O T-Note de 2 anos foi o mais procurado e o rendimento oferecido pelo papel caiu 21,19% hoje. Esse recuo é explicado também porque os investidores passaram a precificar um corte na taxa básica de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) amanhã, com 66% de chances, de 2% para 1,75% ao ano. Esta seria mais uma medida para o governo norte-americano tentar dissipar a crise, além do pacote para prover mais liquidez aos mercados anunciado ontem.
Embora tenha ampliado sua linha de financiamento, o mercado acordou sem humor algum por que o Federal Reserve não ajudou a salvar o Lehman Brothers, repetindo o que havia feito com o banco de investimentos Bear Stearns, em março. Assim, o quarto maior banco de investimentos norte-americano ficou à deriva e teve que pedir concordata. O terceiro maior banco, o Merrill Lynch, acabou se livrando de ser o próximo da fila ao ser vendido para o Bank of America (BofA), que não quis perder a viagem e arrematou a instituição. O BofA era um dos cotados a levar o Lehman, assim como o Barclays, mas ambos declinaram quando souberam que o Fed não injetaria dinheiro para a compra.
Além dos bancos, o setor financeiro americano também teve uma seguradora como protagonista dos problemas. A AIG está tentando conseguir dinheiro para sua operação e já obteve autorização do Fed de Nova York para o acesso a US$ 20 bilhões em capital de suas subsidiárias para cobrir suas necessidades operacionais. Uma reunião entre a empresa, o Fed de Nova York, o Tesouro dos EUA e autoridades reguladoras do setor de serviços acontecia esta tarde, ainda sem desfecho.
Para amanhã, o dia deve ser de mais turbulência, segundo analistas, com a abertura do mercado japonês (hoje foi feriado naquele país). Segundo o Wall Street Journal, diversos bancos japoneses estão entre os principais credores bancários do Lehman Brothers. "O tombo foi muito grande para passar em um dia. Vai ter muito fundinho quebrando. Os efeitos ainda serão longos", resumiu o gestor-gerente da Infinity Asset, George Sanders.
Apenas uma ação do Ibovespa fechou em alta hoje: Comgás PN (+0,51%).

ADRs brasileiros negociados em NY também despencam

por Carolina Ruhman da Agência Estado
15.09.2008 18h10

Os ADRs (recibos de ações) de empresas brasileiras negociados na Bolsa de Nova York espelharam o movimento de forte queda das bolsas aqui e em Wall Street e os papéis fecharam em forte queda.
Os ADRs de bancos sentiram o impacto das notícias de que o Lehman Brothers pediu concordata e o Merrill Lynch foi comprado pelo Bank of America. Os papéis do Bradesco fecharam em queda de 10,26%, em US$ 15,22; os do Itaú perderam 8,96% e fecharam em US$ 15,85; e os do Unibanco encerraram o pregão com baixa de 9,2%, em US$ 98,54.
O maior tombo do dia ficou por conta dos ADRs da Vale PN, que fecharam com baixa de 12,81%, em US$ 18,52. Todos os papéis fecharam no vermelho hoje. As perdas mais expressivas - superiores a dois dígitos - foram registradas pela Brasil Telecom (queda de 11,1% para US$ 48,06), Gafisa (-10,21% para US$ 23,56%), Gerdau (-10,27% para US$ 12,93), Petrobras ON (-11,71% para US$ 40,35), Petrobras PN (-11,86% para US$ 32,85), Vale ON (-11,25% para US$ 21,53) e CSN (-10,33% para US$ 25,53).
A TAM, que chegou a operar no positivo, encerrou o pregão com a queda mais modesta: de 1,99%, em US$ 21,21.
O índice composto de ADRs do Bank of New York fechou em queda de 5,74% (8,32 pontos), aos 136,67 pontos, enquanto o subíndice para a América Latina recuou 8,93% (31,09 pontos), para 317,12 pontos.

Dow Jones tem maior queda desde os ataques terroristas

por Suzi Katzumata da Agência Estado
15.09.2008 18h45

O mercado de ações norte-americano sofreu uma queda dramática para novas mínimas do "bear market" (mercado com tendência de baixa), com o índice Dow Jones fechando abaixo dos 11 mil pontos, em 10.917,51 pontos, ao registrar a maior queda em pontos (504,48 pontos) desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a maior queda porcentual (-4,42%) desde julho de 2002. A liquidação no mercado foi alimentada pelas notícias de pedido de concordata do banco de investimentos Lehman Brothers Holdings e urgência da gigante do setor de seguros American International Group Inc (AIG) de levantar capital para conter a deterioração de seu valor de mercado. Além disso, o banco Merrill Lynch concordou em ser vendido ao Bank of American por US$ 50 bilhões.
O fechamento desta segunda-feira do índice Dow Jones também é o menor nível desde julho de 2006. O S&P-500 fechou abaixo de 1.200 pontos pela primeira vez desde outubro de 2005, em 1.192,69 pontos, com a maior queda porcentual (-4,71%) desde 17 de setembro de 2001, na primeira sessão após os ataques de 11 de setembro. Em pontos, o S&P-500 caiu 59,01. O Nasdaq caiu 81,36 pontos (-3,60%) e fechou com 2.179,91 pontos - nível de fechamento mais baixo desde 17 de março deste ano.
As ações aceleraram a queda na última hora de sessão, sugerindo que o impulso negativo poderá continuar amanhã através dos mercados globais, primeiro na Ásia e, na seqüência na Europa. Em um ciclo vicioso, os temores sobre as posições de capital das empresas está pesando sobre as ações e o declínio do valor dos ativos está tornando mais difícil essas companhias de levantarem capital.

Risco sistêmico

"Isto não tem precedentes", disse Anthony Conroy, chefe de transações com ações do BNY ConvergEx. "A Wall Street que conhecemos se foi e o grau de mudança e o ritmo com que está mudando" é inacreditável, acrescentou. Para Richard Bernstein, estrategista-chefe de investimentos do Merrill Lynch, a crise financeira se tornou "sistêmica". "Para a economia, significa que ficou mais difícil tomar empréstimos. É o aperto no crédito. O que se achava que seria crédito bom não é, portanto, o custo dos empréstimos subiu dramaticamente", acrescentou.
Mais cedo, o economista do Commerzbank em Londres, Peter Dixon, já havia levantado a questão do risco sistêmico nos mercados financeiros. "Os problemas hoje não estão focados em companhias individuais, mas são sistêmicos, e apesar de provavelmente não ser o momento de dizer qualquer coisa concreta sobre o futuro no longo prazo, existe um senso hoje de que o cenário financeiro mudou de maneira irrevogável", disse Dixon.
As ações da seguradora AIG despencaram 60,79%, para US$ 4,76, com os investidores preocupados de que sua exposição aos contratos derivativos lastreados em hipotecas o tornem na próxima peça do dominó a cair na crise de crédito. O governo federal dos EUA pediu ao JPMorgan Chase e ao Goldman Sachs que formem um consórcio para oferecer um crédito de US$ 70 bilhões a US$ 75 bilhões para o AIG.
As ações do Lehman Brothers despencaram 94,25% para US$ 0,21, com o aparente fim das operações do banco de 158 anos que foi obrigado a pedir concordata após o fracasso das negociações para um resgate de última hora no final de semana.

Efeito dominó

"Não há dúvidas que estamos tendo um efeito dominó", disse Art Cashin, chefe de operações no pregão da Bolsa de Nova York do banco suíço UBS. "Este é provavelmente o motivo porque o Fed (banco central americano) estava tão interessado em um casamento forçado para o Merrill Lynch. Eles provavelmente eram o próximo alvo" para os que apostam na baixa do mercado, acrescentou.
Mas um dominó pulou fora da fila, as ações do Merrill Lynch subiram 0,06% e fecharam a US$ 17,06. Mais cedo, as ações do Merrill chegaram a subir 33% em reação ao anúncio do acordo com o Bank of America. Por outro lado, as ações do Bank of America caíram 21,31%, para US$ 21,31. Também fecharam em baixa acentuada: Citigroup -15,14%, JPMorgan -10,13%, American Express -8,91% e Goldman Sachs -12,13%.
Fora do setor financeiro, as ações do setor de energia também caíram, refletindo a queda dos preços do petróleo para abaixo de US$ 100,00 por barril, pela primeira vez desde março. Segundo participantes do mercado de energia, a turbulência nos mercados financeiros reforçou os temores de deterioração da demanda por petróleo. As ações da ExxonMobil caíram 4,28% e as da Chevron fecharam em baixa de 4,93%. Dos 30 componentes do índice Dow Jones, apenas Coca-Cola fechou em alta, de 0,46%. As informações são da Dow Jones.

sábado, 13 de setembro de 2008

Futuros de Commodities em 12/09 e projeções para a terceira semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 12/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1352.69 21.99 1346.19 1361.76 1345.20
S&P GSCI 640.32 5.68 641.02 648.50 634.93
RJ/CRB Commodity 360.01 5.03 354.98 360.99 354.34
Rogers Intl 4384.10 55.08 4350.84 4428.99 4350.84
Brookshire Intl 481.62 7.49 478.90 483.37 477.50


Situação em 05/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1367.39 -27.99 1383.08 1383.31 1361.84
S&P GSCI 657.65 -11.29 663.00 667.25 653.25
RJ/CRB Commodity 367.70 -6.85 374.51 374.90 367.12
Rogers Intl 4506.17 -100.39 4579.02 4579.04 4487.23
Brookshire Intl 491.49 -11.17 496.86 500.14 489.85

Variação semanal 05/09 a 12/09

INDICE Fechamento (05/09) Fechamento(12/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1367.39 1352.69 -1,07%
S&P GSCI 657.65 640.32 -2,64%
RJ/CRB Commodity 367.70 360.01 -2,09%
Rogers Intl 4506.17 4384.10 - 2,71%
Brookshire Intl 491.49 481.62 -2,00%

Análise:

A continuidade da queda nas cotações dos contratos com vencimento em out/08, nessa última semana, ainda que com menor intensidade que na semana anterior, volta a mostrar a descrença dos mercados, pela recuperação de preços das commodities. Comparando em base semanal (fechamento 12/09 x fechamento 05/09), podemos observar ainda queda nos preços de commodities, cerca de 2%, nos principais índices. Porém, em relação à última semana, que apresentou queda semanal de 7%, nota-se uma leve recuperação na velocidade de queda dos índices, o que pode estar querendo mostrar que o mercado já realizou muito e que alguma recuperação poderá ocorrer.

Com a mínima sendo registrada na última quarta-feira, graficamente ocorreu a formação de um "candle" tipo "martelo invertido" nessa variação semanal, ainda que "cheio" mostrando a predominância da força vendedora, mas a reação do final de semana pode estar indicando uma possibilidade de reversão. Os principais indicadores se encontram bem "sobrevendidos" o que também pode estar indicando a possibilidade de alguma reversão positiva, antes do final dessa terceira semana de setembro. Porém, a tendência principal continua sendo a de queda de preços, principalmente do petróleo.

IBOV...após 12/09...Indicadores sobrecomprados sinalizam realização...


O Ibovespa abriu em 51.267 pontos e na primeira meia-hora de pregão veio até a mínima em 50.790 pontos. A partir daí, iniciou forte reação amparada em Petro (principalmete) e VALE, até encontrar resistência nos 52.200 pontos. Ficou oscilando nesse patamar enquanto aguardava por uma melhor definição dos mercados americanos. Na última hora de pregão, quando DJI mostrou reação, o Ibovespa veio buscar sua máxima em 52.590 pontos para finalizar no leilão de fechamento, em 52.392 pontos (+2,94%).

Análise: Os três últimos pregões em alta seguida do Ibovespa, mantêm os principais indicadores do gráfico diário em tendência de alta, porém, observando o gráfico de "60 minutos" podemos constatar que esses mesmos indicadores se encontram totalmente "sobrecomprados", sinalizando possível reversão de tendência, ainda nesse próximo pregão. Para confirmar essa tendência, o oscilador de momentos já mostra "divergência negativa" sugerindo também reversão da tendência de alta, no curto prazo. A sinalização dos índices futuros, antes da abertura do pregão, poderá indicar melhor a efetiva tendência.

Resistências imediatas em 53.100 (LTB primária), 53.700 e 54.500 pontos.

Suportes imediatos em 52.350 (LTB secundária), 51.100, 50.500 e 47.800 pontos.

IBOV...projeções para a 3a. semana de setembro


O Ibovespa fechou essa última semana em pequena alta, em relação ao fechamento da semana anterior, após duas semanas sucessivas de quedas. Numa semana de intensa volatilidade, oscilou entre a máxima próxima aos 53 mil pontos, a mínima em 47.600 pontos e o fechamento próximo dos 52.400 pontos.

Análise: Essa 3a. semana iniciará com muita volatilidade, nesta segunda, com o vencimento de opções de Petro e Vale, que poderão oscilar com muita força, após as fortes altas ocorridas no final da última semana. Além disso, os desdobramentos da crise hipotecária e financeira americana, a reunião do FED sobre taxa de juros, na terça e na quinta, a leitura da ata do COPOM prometem muita volatilidade para o Ibovespa. Apesar da boa reação da semana, os principais indicadores ainda sinalizam tendência de queda.

As projeções para esta semana parecem mostrar que a máxima semanal poderá ocorrer na 2a, entre o fechamento nos 52.400 e a resistência na LTB semanal, nos 52.800.
Eventual rompimento dessa resistência levará o Ibovespa a testar novamente os 55 mil pontos, o que ainda parece pouco provável.

Abaixo desse fechamento, poderá buscar suportes em 52.200, 51.500 e 47.900 pontos.
Uma possível perda deste último suporte, poderá levar o Ibovespa a testar ainda nesta semana os 45 mil pontos.

DJI...após 12/09...tendência de queda, com muita volatilidade...


DJI abriu em 11.429 pontos e na primeira meia-hora de pregão veio buscar a mínima em 11.280 pontos. A partir daí, iniciou nova reação retomando os 11.400 pontos, até encontrar resistência na máxima em 11.460 pontos. Refluiu até próximo do suporte nos 11.360 pontos, de onde por diversas vezes tentou, sem sucesso, romper a resistência dos 11.460, formada na LTB recente. Finalizou praticamente estável em 11.421 pontos (-0,10%).

Análise: DJI continua desenvolvendo movimento lateral, porém em tendência de baixa, sem conseguir romper as resistências nas LTB's recentes, refluindo em busca dos suportes firmados nos 11.380 e 11.280 pontos. A perda novamente desses suportes poderá levar DJI a buscar novos suportes próximos aos fundos em 10.980 e 10.830 pontos.O "candle" formado é um "doji" de indefinição, mas como foi resultante de insucessos na tentativa de rompimento da LTB, é muito provável que venha a testar novamente os suportes nos 11.280 pontos e 11.180 pontos, antes de tentar novamente romper os 11.500 pontos.

DJI...forte volatilidade para a 3a. semana de setembro


DJI fechou a semana em alta, após quatro semanas seguidas de queda. Nessa última semana oscilou entre a máxima nos 11.580 pontos e a mínima nos 11.100 pontos. Continua desenvolvendo movimento lateral, com variação de cerca de 500 pontos entre a máxima e a mínina, porém acentuando a tendência predominante de queda, com a máxima semanal inferior às máximas semanais anteriores e a mínima semanal tendendo para valores próximos aos 11 mil pontos.

Para esta 3a. semana de setembro, apesar da melhora da última semana, a tendência predominante deverá ainda ser de muita volatilidade, com DJI se movimentando novamente entre a resistência nos 11.500 e o suporte nos 11 mil pontos, enquanto aguarda os desdobramentos da crise bancária, os novos indicadores financeiros de inflação e desempenho industrial, além do tom do comunicado da próxima reunião do FOMC aguardado para esta terça-feira, que fixará (ou manterá) uma nova taxa de juros.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dow Jones tem leve queda, mas acumula alta na semana

por Renato Martins da Agência Estado
12.09.2008 18h37

As Bolsas de Nova York fecharam com os principais índices de ações em direções divergentes, o Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta modesta. As ações do setor financeiro voltaram a cair, enquanto as dos setores de energia e matérias-primas (commodities) subiram, em reação à recuperação dos preços.
As ações do banco de investimentos Lehman Brothers caíram 13,5%, em meio a expectativas e rumores sobre sua aquisição; as do banco de crédito hipotecário e poupança Washington Mutual recuaram 3,51%. As da seguradora AIG caíram 30,83%, pressionando o Dow Jones, em reação a informes de que a empresa poderá antecipar o anúncio de vendas de ativos e de um programa de reestruturação, antes previsto para o dia 25. As do banco de investimentos Merrill Lynch caíram 12,25%. As do Bank of America, citado como um dos possíveis compradores do Lehman Brothers, subiram 2,06%. As da agência de crédito hipotecário rural Farmer Mac (Federal Agricultural Mortgage Corp.) caíram 32,87%, depois de ela anunciar perdas com sua exposição a títulos hipotecários da Fannie Mae.
As ações do setor de petróleo subiram, em meio à expectativa da chegada do furacão Ike à região produtora do Texas (ExxonMobil +2,57%, Chevron +1,74%); as das refinarias tiveram desempenho ainda melhor, devido à alta dos preços da gasolina (Valero +8,60%, Tesoro +6,01%). As ações ligadas a metais também subiram, em reação à recuperação dos preços (Alcoa +3,80%, Freeport McMoRan Copper & Gold +8,23%). As ações da Macy's caíram 4,76% e as da Nordstrom recuaram 4,11%, em reação ao indicador de vendas no varejo em agosto. As da General Motors subiram 2,04% e as da Ford avançaram 4,91%, em meio à expectativa da aprovação, pelo Congresso, de uma ampliação do programa de crédito subsidiado para as montadoras.
O índice Dow Jones fechou em queda de 11,72 pontos (-0,10%), em 11.421,99 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 3,05 pontos (0,14%), em 2.261,27 pontos. O S&P-500 subiu 2,65 pontos (0,21%), para 1.251,70 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 1,79%, o Nasdaq, uma alta de 0,24% e o S&P-500, uma alta de 0,76%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe 2,19% e consegue ter ganho na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
12.09.2008 17h41

Pelo terceiro pregão seguido, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta, e consistente. De volta aos 52 mil pontos, o índice Bovespa (Ibovespa) avançou novamente conduzido pelas ações da Petrobras, embora Vale, siderúrgicas e BM&FBovespa também tenham hoje crédito pela alta.
O Ibovespa terminou com variação de +2,19%, aos 52.392,9 pontos, depois de oscilar entre a mínima 50.789 pontos (-0,94%) e a máxima de 52.591 pontos (+2,58%). Na semana, acumulou elevação de 0,87%, mas em setembro, as perdas somam 5,90% e, no ano, -17,99%. O volume financeiro de hoje somou R$ 5,263 bilhões (preliminar).
A recuperação de preço das matérias-primas (commodities) combinada com os efeitos, ainda, das estimativas para as reservas de petróleo do campo de Iara (na camada pré-sal da Bacia de Santos), o aumento do peso do Brasil na carteira de ações emergentes do banco americano Morgan Stanley e o vencimento de opções sobre ações na Bovespa, na segunda-feira, explicam a alta de hoje do principal índice acionário doméstico.
As ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 4,44%, para R$ 40,42, e as ações preferenciais (PN) da estatal valorizaram 5,10%, a R$ 33, esta última, de novo, com o maior giro de negócios do dia na Bolsa, de R$ 991,532 milhões. A notícia de que é possível haver 4 bilhões de barris em reservas na camada pré-sal do campo de Iara adicionou interesse aos investidores por causa do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. O comportamento do preço do petróleo no exterior também ajudou. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro com vencimento em outubro subiu 0,31%, a US$ 101,18 o barril.
A procura por papéis brasileiros na Bolsa também decorreu da notícia de que o banco de investimentos Morgan Stanley elevou o peso recomendado para Brasil em sua carteira de ações emergentes para um "major overweight". E os fundos globais trataram de comprar papéis para se adequar à nova composição.
Vale, a outra blue chip do Ibovespa, repetiu o comportamento vigoroso da véspera e fechou com alta considerável, também repercutindo os ganhos dos metais no mercado internacional e acompanhando seus pares na Europa. As ON avançaram 2,55%, a R$ 42,66, e as PNA, 1,63%, a R$ 37,30. As siderúrgicas acompanharam e o destaque foi CSN ON, com alta de 6,38%.
As ações ordinárias BM&FBovespa lideraram os ganhos do Ibovespa ao subir 11,54%, para R$ 9,76. Na semana, no entanto, ainda acumula perdas, de 9,63%. O papel tem exibido volatilidade muito acentuada - ontem, caiu 5,71% e, no mês, já perdeu 21,54%. A alta de hoje, assim, foi uma correção.
Nos EUA, as bolsas fecharam em direções opostas. Dow Jones caiu 0,10%, aos 11.421,99 pontos, S&P subiu 0,21%, para 1.251,69 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 0,14%, para 2.261,27 pontos. Sobre o Dow Jones, pesou a acentuada queda das ações da gigante de seguros AIG, embora as ações de matérias-primas e energia tenham subido, assim como o setor automotivo.
As preocupações com o banco de investimentos americano Lehman Brothers também continuaram, em meio aos rumores de que uma solução para a instituição está prestes a ser anunciada. O mais provável é que o banco seja vendido e um dos principais candidatos seria o Bank of America.

IBOV...após 11/09...tendência de alta, com forte volatilidade, podendo realizar...



O Ibovespa abriu em 49.628 pontos e com os índices futuros em queda refluiu rapidamente até encontrar suporte em 48.216 pontos. A partir daí, esboçou uma forte reação, primeiramente retomando o patamar dos 49 mil pontos, depois os 50 mil até encontrar resistência nos 50.640 pontos. Com o recuo de DJI, o Ibovespa refluiu até novo suporte em 49.780 pontos. A partir daí reiniciou sua recuperação de forma mais moderada, mas nos minutos finais do pregão em "sintonia" com DJI fechou na máxima em 51.270 pontos (+3,30%).

Análise: Ao retomar o patamar dos 50 mil pontos e finalizar praticamente em cima da LTB, nos 51.270 pontos, Ibovespa mostrou disposição para tentar galgar os 52 mil pontos novamente. Vai depender do desempenho de Vale e Petro (principalmente) que deram novamente a tônica do pregão, e que com certeza continuarão a influenciar o índice, principalmente com a aproximação do vencimentos de opções, na próxima segunda. A divulgação da inflação americana através do PPI e seu núcleo e o Michigan Sentiment e consequentemente DJI, poderão influenciar o desempenho do Ibovespa. Por outro lado desde os 47.606 pontos (mínima recente) até o fechamento de ontem em 51.270 pontos temos alta acumulada em 7,7%, o que pode estar próximo de eventual realização de lucros. Todos os indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sugerem tendência de alta. Os índices futuros poderão definir a principal tendência para a abertura do pregão.

Suportes imediatos em 50.450, 49.780, 48.800 e 48.200 pontos.
Resistências imediatas em 51.600 (na LTB), 52.760 e 53 mil pontos.

DJI...após 11/09...reverteu triângulo de queda, mas tem forte resistência nos 11.600..


DJI abriu nos 11.264 pontos e com a forte queda dos mercados futuros, refluiu até a mínima em 11.098 pontos. A partir daí, retomou com força sua recuperação, primeiramente no patamar dos 11.200 pontos, após superar a resistência nos 11.180 pontos, até encontrar nova resistência nos 11.290 pontos. Quase ao final do pregão quando se esperava um retorno de DJI novamente aos 11.200, a boa notícia de existência de negociações para uma possível compra do Lehman Brothers, fez como que nos minutos finais do pregão, DJI, rompesse a resistência dos 11.380 pontos e finalizasse na máxima em 11.444 pontos (+1,46%).

Análise: Ao romper os 11.400 pontos, DJI desfez, por hora, o "triângulo de baixa" que se formara com os patamares entre 11.180 e 11.280 pontos. Mantendo-se acima dos 11.380 pontos DJI poderá retomar os demais patamares de alta nos 11.500 e 11.600 pontos, novamente. Não conseguindo se manter acima desse patamar, poderá refazer novamente o "triângulo de queda" na perda dos 11.280 pontos, com objetivos imediatos em 11.180 e 11 mil pontos.

O Estocástico e o CCI/Ma cruzamento do gráfico diário ainda mantêm sinalização de tendência de queda, enquanto o IFR e o oscilador de momentos, sugere tendência de alta. Com a forte recuperação nos minutos finais do pregão, os indicadores do gráfico de "30 minutos" sugerem tendência de alta. A divulgação do PPI e do Michigan Sentiment no início dos pregões, poderá apresentar indefinição de tendência, gerando volatilidade. Os índices futuros poderão sinalizar melhor a tendência para a abertura do pregão.

Acima de 11.400 pontos, objetivos de alta em: 11.450 (LTB secundária), 11.520 e 11.600 pontos.

Abaixo de 11.380 pontos, objetivos de queda nos suportes em 11.290, 11.180, 11.100 e 10.970 pontos.

Commodities fechamento em 11/09


Fechamento das commodities em 11/09/08
Fonte: Bloomberg

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1330.70 -4.85 1328.49 1340.32 1322.33 09/11
S&P GSCI 634.64 -5.24 640.12 646.13 630.94 09/11
RJ/CRB Commodity 354.98 -3.29 358.22 358.56 354.86 09/11
Rogers Intl 4329.02 -29.96 4373.91 4376.23 4297.85 09/11
Brookshire Intl 474.12 -2.57 474.27 478.46 470.29 09/11

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Petrobras dispara e faz Bovespa subir 3,30%

por Claudia Violante da Agência Estado
11.09.2008 17h48

A arrancada das ações da Petrobras com o anúncio do potencial das reservas no campo de Iara na camada pré-sal da Bacia de Santos e da qualidade do óleo na região conduziu a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ao segundo pregão consecutivo de ganhos - e de volta aos 51 mil pontos. O índice Bovespa terminou a quinta-feira na máxima pontuação do dia, aos 51.270 pontos, em alta de 3,30%. Na mínima, tocou em 48.217 pontos (-2,85%). Com a alta de hoje, as perdas acumuladas em setembro caíram para -7,92% e, no ano, para -19,75%. O volume financeiro totalizou R$ 5,638 bilhões (preliminar).
Após o fechamento do mercado ontem, a Petrobras anunciou que as reservas no campo de Iara são estimadas em cerca de 4 bilhões de barris, e o óleo é leve, o de melhor qualidade. Com a notícia, as ações ordinárias (ON) da Petrobras dispararam 10,23%, para R$ 38,70, e as preferenciais (PN) avançaram 9,48%, para R$ 31,40. Os papéis movimentaram cerca de 25% do volume de negócios hoje na Bovespa e deram gás para as compras de outras ações, como Vale e siderúrgicas. As ações da mineradora subiram 5,18% as ON e 4,11% as PNA, enquanto CSN ON avançou 7,42%, Gerdau PN, 4,58%, Metalúrgica Gerdau PN, +3,96%, e Usiminas PNA, 1,16%.
O anúncio das reservas conseguiu abafar outra notícia que envolve a Petrobras, mas negativa: a de que a Bolívia reduziu parcialmente a entrega de gás natural ao Brasil depois de um incidente no gasoduto Gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg), no sul do país, que abastece o gasoduto Brasil-Bolívia.. Em entrevista no final da tarde, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a oferta de gás está praticamente restabelecida, depois que o governo boliviano mandou tropas ao local do incidente. Embora ele tenha dito que a situação ainda não é de total segurança, Lobão adotou um tom tranqüilizador ao afirmar que está sendo estocado "algum gás" para eventuais problemas futuros.
Também pesou a favor da Petrobras a notícia de que a estatal, juntamente com as portuguesas Galp Energia e Partex, está perto de encontrar petróleo na costa de Lisboa, segundo um jornal português. As ações da Petrobras conseguiram inclusive ignorar a queda do petróleo, que cedeu 1,67% hoje na Bolsa Mercantil de Nova York, com o contrato futuro de vencimento em outubro terminando em US$ 100,87 por barril.
Em Wall Street, depois de um dia de volatilidade com os índices operando em baixa em boa parte do pregão, o Dow Jones terminou com avanço de 1,46%, aos 11.433,71 pontos, o S&P subiu 1,38%, aos 1.249,05 pontos, e o Nasdaq de 1,32%, aos 2.258,22 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta; Lehman Brothers cai 41,79%

por Renato Martins da Agência Estado
11.09.2008 18h33
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de forte oscilação, motivada pelos temores quanto ao futuro do banco de investimentos Lehman Brothers. O índice Dow Jones chegou a cair 170 pontos pela manhã, mas inverteu a direção no meio do dia, acelerou sua alta na última meia hora do pregão e fechou em alta de quase 170 pontos; minutos antes do fechamento, o The Wall Street Journal disse que o Bank of America é uma das instituições financeiras em conversações para a possível compra do Lehman Brothers.
As ações do Lehman Brothers fecharam em queda de 41,79%, com os investidores mostrando ceticismo quanto ao programa de reestruturação divulgado ontem pela instituição. As do banco especializado em crédito hipotecário Washington Mutual operaram boa parte do pregão em queda, devido às dúvidas quanto à capacidade da empresa de se recuperar, mesmo com o novo executivo-chefe, mas inverteram a direção e fecharam em alta de 21,98%. A mesma inversão aconteceu com as ações da seguradora AIG, que fecharam em alta de 0,29%, depois de a empresa dizer que pode vender suas unidades de resseguros e de crédito ao consumidor.
Das 30 componentes do Dow Jones, 28 ações fecharam em alta (as exceções foram Citigroup -0,37% e Johnson & Johnson -0,10%). O destaque positivo foi General Motors, com alta de 11,65%, em dia de nova queda dos preços do petróleo.
O índice Dow Jones fechou em alta de 164,79 pontos (1,46%), em 11.433,71 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 29,52 pontos (1,32%), em 2.258,22 pontos. O S&P-500 subiu 17,01 pontos (1,38%), para 1.249,05 pontos.
Títulos
Os preços da maioria dos títulos do Tesouro dos EUA chegaram ao fim do dia em alta moderada, com correspondente baixa nos juros. O dia foi marcado pela volatilidade, em meio à incerteza sobre a capacidade do Lehman Brothers para levantar capital. No começo da tarde, o Tesouro dos EUA leiloou US$ 12 bilhões em T-Notes de 10 anos; a demanda foi considerada forte, embora se tratasse de uma reabertura da emissão feita na primeira semana de agosto (com o mesmo cupom e a mesma data de vencimento).
"O leilão foi bom e não houve solução para o caso do Lehman", disse o operador Sean Murphy, da RBC Capital Markets. Para o estrategista T.J. Marta, da mesma instituição, "os mercados estão extraordinariamente preocupados com o sistema bancário".
No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 4,207%, de 4,213% ontem; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 3,628%, de 3,623% ontem; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 2,203%, de 2,187% ontem. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 10/09...Volatilidade e Divergência de tendências...


O Ibovespa abriu em 48.439 pontos e esboçou uma alta inicial, recuperando o patamar dos 49 mil pontos, até encontrar resistência nos 49.600 pontos. Daí, refluiu novamente em forte queda, retomando o processo de queda iniciado anteriormente até encontrar suporte na mínima em 47.606 pontos (-1,7%). A partir desse ponto reverteu com vigor, até atingir a máxima em 49.956 pontos (+ 3,14%). Nas última meia-hora de pregão, com o recuo de DJI, finalizou em 49.633 pontos (+2,47%).

Análise:O Ibovespa após buscar novo fundo no patamar dos 47.600 pontos, reverteu para alta, como previam os indicadores gráficos "muito sobrevendidos", retomando o patamar dos 49 mil e quase rompendo os 50 mil novamente. Refluiu no final por conta do recuo de DJI. Continua ainda com muita volatilidade, principalmente por Vale e Petro que deram a tônica do pregão, e que com certeza continuarão a influenciar o índice por fatos e boatos, principalmente com a aproximação do vencimentos das opções, na próxima segunda. O aumento (já precificado) de 0,75% na SELIC e a confirmação do tamanho do poço de Iara deverão dar a tônica ao pregão de hoje.

A recuperação após as fortes quedas anteriores, "afrouxou" os indicadores que estavam sobrevendidos e mostra divergências de sinalização entre o gráfico de "30 minutos" e o gráfico diário. Enquanto o IFR e o Estocástico do gráfico de "30 minutos" parecem mostrar reversão de tendência, esses mesmos indicadores no gráfico diário se mostram ainda em tendência de alta. O gráfico de momentos para as duas situações continua a apontar para a tendência de queda, que é ainda a tendência predominante. Os mercados futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar (ou não) a principal tendência.

Resistências imediatas em 50.000, 50.690, 51.200, 51.700 e 52.300 pontos.
Suportes imediatos em 49.400, 48.900, 47.600, 46.800 (fundo projetado) e 46 mil pontos