segunda-feira, 27 de abril de 2009

DJI...suportes e resistências na última semana de abril


Após alcançar a máxima semanal nos 8.128 pontos, DJI finalizou nesta sexta nos 8.076 pontos, queda de -0,67% sobre o fechamento da semana anterior, nos 8.113 pontos. Apesar de praticamente fechar estável, pouco acima dos 8 mil pontos, sinalizando o equilíbrio das forças compradoras e vendedoras, o "candle" formado no gráfico semanal está mais próximo da figura de um "martelo cheio" sinalizando uma possível recuperação de DJI, nesta próxima semana. A tendencia altista iniciada há sete semanas atrás, ainda mantem os principais indicadores "sobrecomprados" com boa possibilidade de realizar, ainda início da semana, visto que no gráfico diário DJI sinalizou queda pela formação de um "martelo invertido".

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.900, 7.770 e 7.690 pontos.
Resistências imediatas em 8.210, 8.300 e 8.400 pontos.

domingo, 26 de abril de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de abril


Fonte: Bloomberg
Situação em 24/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 955.72 11.99 942.90 957.94 942.68
(Laranja)S&P GSCI 368.59 7.86 360.48 370.26 360.48
(Verde)RJ/CRB Commodity 222.86 3.32 219.48 223.27 219.47
(Azul)Rogers Intl 2545.25 39.85 2490.09 2552.03 2486.76

Situação em 17/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 4.46 976.29 984.35 976.25
S&P GSCI 377.57 1.72 374.85 380.28 373.30
RJ/CRB Commodity 225.85 .77 225.08 225.95 224.77
Rogers Intl 2588.91 11.31 2574.19 2600.13 2564.65

Variação semanal 17/04 a 24/04

INDICE Fechamento (17/04) Fechamento(24/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 955.72 -2,61%
S&P GSCI 377.57 368.59 -2,38%
RJ/CRB Commodity 228.93 222.86 -2,65%
Rogers Intl 2598.64 2545.25 -2,10%

Análise:
Nesta última semana, as commodities fecharam em queda em relação à semana anterior, fechando em -2,44% , na média dos quatro índices. Os preços das commodities estão defasados (na média desses 4 índices) em aproximadamente -47%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra os preços das principais commodities oscilando em um canal de baixa, provavelmente em movimento em direção ao fundo do canal, após atingir sem conseguir romper, a LTB recente. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo" invertido, confirmando a tendência de queda.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Bolsa de NY fecha em alta, de olho em teste de estresse

por Agência ESTADO
24 de Abril de 2009 19:08

As Bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, com o índice Nasdaq 100, da Bolsa eletrônica Nasdaq, registrando sua sétima semana consecutiva de ganhos, após os investidores considerarem palatáveis os critérios do teste de estresse dos bancos norte-americanos divulgados hoje.
O índice Dow Jones subiu 1,50%, e fechou em 8.076,29 pontos, mas registrou queda de 0,68% na semana, interrompendo a série de seis semanas em alta. O S&P-500 avançou 1,68%, e fechou em 866,23 pontos. O índice caiu 0,39% na semana - a primeira queda em sete semanas.
Já o Nasdaq 100 continuou sendo o mais forte dos três índices e encerrou a sessão com alta de 2,55%, aos 1.694,29 pontos, elevando os ganhos do índice para 7,4% no ano até agora. O Nasdaq avançou 1,27% na semana e registrou a sétima semana seguida de ganhos, o período mais longo desde 2005.
Hoje, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou a estrutura da avaliação dos 19 maiores bancos do país, mas os analistas esperavam conhecer mais detalhes para poderem avaliar a extensão das perdas no setor bancário e para classificar os vencedores e os perdedores.
"Não houve especificidade em termos de quais são as exigências de capital e quais foram as perdas para categorias de empréstimos individuais", disse Jeff Morris, vice-presidente da Standard Life Investments. A parte principal do teste de estresse serão os resultados, a serem divulgados no início de maio, disse Morris.
No pregão de hoje, as ações dos bancos operaram brevemente em baixa, mas depois voltaram ao terreno positivo. Bank of America (BofA) subiu 3,2%. O papel do Citigroup caiu 0,3%, mas seu valor ainda está mais do que três vezes acima do valor mínimo atingido em março.
American Express subiu 21%, depois de a empresa de cartões de crédito anunciar, ontem à noite, lucro líquido do primeiro trimestre deste ano maior do que o esperado. Microsoft, que também anunciou balanço ontem, subiu 10,52%.
No setor automotivo, a Ford fechou em alta de 11%. Hoje a montadora informou que saiu de lucro para prejuízo no primeiro trimestre deste ano, mas reiterou que não precisa de ajuda federal. Entre outras empresas que divulgaram balanço hoje, 3M avançou 5,15% e Xerox ganhou 3,66%, enquanto Honeywell caiu 2,87%.
Uma grande preocupação para os mercados é a crescente possibilidade de a montadora norte-americana General Motors (GM) pedir concordata. As ações da companhia subiram 4,3% na sessão de hoje, mas encerraram a semana com queda de 9,1%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa volta aos 46 mil pontos e tem 7ª semana de alta

por Claudia Violante de Agência ESTADO
24 de Abril de 2009 17:42

São Paulo - A expectativa com o resultado dos testes de estresse com os bancos nos EUA, que serão conhecidos no início de maio, deu gás aos negócios com ações nesta sexta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), à frente de Nova York graças ao ingresso de recursos estrangeiros, voltou aos 46 mil pontos ao fechar pela terceira sessão seguida em alta, o que também garantiu a sétima semana consecutiva de ganhos.
O Ibovespa subiu 2,12% hoje, aos 46.771,79 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 45.801 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 46.946 pontos (+2,50%). Na semana, a Bolsa acumulou alta de 2,17%, no mês, de 14,29% e, no ano, de 24,56%. O giro financeiro nesta sexta somou R$ 4,206 bilhões (dado preliminar).
O otimismo da Bovespa foi garantido pelo desempenho favorável das Bolsas norte-americanas, que ampliaram os ganhos após a divulgação da metodologia do teste de estresse dos bancos pelas autoridades reguladoras dos EUA. O resultado final só sairá no dia 4 de maio, mas o Federal Reserve (Fed, banco central americano) informou hoje que a "vasta maioria" dos 19 bancos que receberam nesta sexta-feira os resultados preliminares de como eles se saíram "excedeu bem" o nível e a qualidade de capital que os supervisores estavam almejando.
O Dow Jones terminou com elevação de 1,50%, aos 8.076,29 pontos, o S&P-500 de 1,68%, aos 866,23 pontos, e Nasdaq de 2,55%, aos 1.694,29 pontos. Bank of America subiu 3,17%, JPMorgan, 0,51%, mas Citigroup caiu 0,31%. American Express terminou com ganho de 20,65%, em reação ao balanço melhor do que o esperado e que, ao lado de outros, justificou as ordens de compras no início do dia. Também foram bons os resultados de 3M, Microsoft e Ford.
Na Europa, as bolsas também exibiram ganhos elevados, impulsionados pelo avanço das ações de bancos e de companhias petrolíferas. A divulgação da pesquisa do instituto IFO na Alemanha também deu impulso ao mercado, revelando que a confiança do empresariado do país melhorou no início do segundo trimestre após atingir recorde de baixa em março. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 3,43%. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX subiu 3,00%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 3,13%.
"Saíram notícias negativas e positivas hoje, mas o mercado estava com boa vontade. Os investidores estrangeiros estão muito otimistas com Brasil e garantiram, aqui, mais uma sessão de bom desempenho", comentou George Sanders, gerente da Infinity Asset. Ele explicou, no entanto, que os brasileiros não estão assim tão empolgados quanto os estrangeiros e têm vendido papéis. "A Bovespa está com ganho superior a 20% em dólar este mês. É muita coisa. Uma realização (de lucros) é saudável, o que não significa sair definitivamente da Bolsa", afirmou.
Nessa revoada de investidores para cá, Vale tem sido uma das principais opções, hoje ao lado de BM&FBovespa, outra ação de grande atração para os estrangeiros. Os papéis da Petrobras têm ficado para trás nos últimos dias, em meio a um noticiário não muito favorável à empresa. Primeiro foi a questão ainda indefinida do reajuste do preço dos combustíveis e da elevação ou não da Cide que recai sobre os combustíveis pelo governo.
Petrobras ON subiu 0,25% e PN, 0,14%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho subiu 3,9% e fechou em US$ 51,55 o barril. A Petrobras anunciou hoje produção média de 1,992 milhão de barris de petróleo por dia no Brasil em março, recorde mensal da companhia. Esse volume representa um crescimento de 2,7% com relação ao mês anterior. Já a produção de gás no Brasil cresceu 5,2%, para 51,4 milhões de metros cúbicos por dia.
Vale ON subiu 1,87% e Vale PNA, 1,60%. No exterior, as ações das mineradoras também foram destaque. Gerdau PN fechou em alta de 0,92%, Metalúrgica Gerdau PN, de 1,35%, CSN ON, de 0,60%. Usiminas PNA virou no final da sessão e terminou em baixa de 0,56%. A empresa confirmou hoje que começou a negociar a implantação de um plano de demissões voluntárias (PDV) na unidade de Cubatão (SP), a exemplo do que já está fazendo na unidade de Ipatinga (MG) e na sede, em Belo Horizonte, conforme anúncio da véspera.
Cemig PN liderou as baixas do Ibovespa ao cair 3,40%. A empresa anunciou a compra do controle acionário da Terna Participações por R$ 2,3 bilhões. Os analistas consideraram elevado o prêmio pago pela Terna, embora a compra seja considerada estratégica. Terna Unit subiu 16,96%.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

IBOV...após 22/04...suportes e resistências


Após abrir na mínima nos 44.433 pontos, o Ibovespa acompanhando o bom desempenho de DJI, operou uma boa parte do pregão acima dos 44.920 pontos até atingir a máxima nos 45.369 pontos ( +2,1%). Na última hora de pregão, com a reversão de tendência de DJI, o Ibovespa também refluiu fortemente, até finalizar em 44.888 pontos (+1,02%). O "candle" do gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo invertido" sinalizando a continuidade da correção dos preços, dando sequência ao "marubozu" de queda do pregão anterior. Os principais osciladores do gráfico diário também sinalizam a continuidade da tendência baixista.

Suportes imediatos em 44.750, 44.280, 43.750 e 43.350 pontos.
Resistências imediatas em 45.150, 45.370, 45.700 e 46.000 pontos.

DJI...após 22/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "martelo invertido" sinalizando uma reversão de tendência para queda, após o "martelo" de alta do pregão anterior que levou DJI atingir a máxima em 8.044 pontos (+1,0%). Na última meia-hora de pregão, porém, DJI realizou fortemente, até a mínima nos 7.868 pontos e finalizou logo após, nos 7.886 pontos (-1,04%). Os principais indicadores do gráfico diário também continuam a sinalizar a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 7.850, 7.765, 7.690 e 7.650 pontos.
Resistências imediatas em 7.930, 7.970, 8.000, 8.018, 8.044 e 8.057 pontos.

Bolsas de NY encerram em baixa puxadas por bancos

por Agência ESTADO
22 de Abril de 2009 19:14

Os principais índices do mercado de ações dos EUA terminaram em queda - com exceção do Nasdaq -, pressionados pelo ressurgimento de receios com uma potencial concordata da montadora General Motors e por projeções de bancos como o Wells Fargo a respeito de potenciais perdas ligadas a empréstimos.
Por outro lado, os sinais de reaquecimento na demanda notados por empresas como a SanDisk e dados que mostraram um aumento nos preços das moradias nos EUA durante o mês de fevereiro ajudaram a dar suporte a papéis de empresas ligadas ao consumo e ao setor de tecnologia.
O índice Dow Jones encerrou o dia em baixa de 82,99 pontos, ou 1,04%, para 7.886,57 pontos, após passar grande parte da sessão em alta superior a 75 pontos. O S&P 500 recuou 6,53 pontos, ou 0,77%, para 843,55 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 2,27 pontos, ou 0,14%, para 1646,12 pontos. Operadores disseram que o desempenho relativamente forte das empresas do setor de tecnologia corresponde a apostas na recuperação econômica.
As bolsas chegaram a registrar ganhos acentuados durante a sessão, mas o avanço perdeu fôlego após o Wall Street Journal publicar uma reportagem afirmando que a montadora General Motors não planeja fazer o pagamento de uma dívida de US$ 1 bilhão que vence em 1º de junho, citando o diretor financeiro da companhia, Ray Young. Segundo o Journal, Young acrescentou que a montadora precisa ter sucesso em um acordo para trocar dívidas por ações ou terá de recorrer a um tribunal de falências.
Posteriormente, o setor financeiro conduziu os índices ao território negativo, com investidores atentos à preocupação dos bancos com potenciais perdas futuras relacionadas ao crédito. O Wells Fargo fechou o dia em baixa de 3,35%, embora tenha registrado lucro no primeiro trimestre deste ano, em meio à perspectiva de mais perdas com empréstimos a consumidores e com investimentos em imóveis.
O Morgan Stanley caiu 8,97% após divulgar que teve prejuízo líquido no primeiro trimestre deste ano devido a investimentos em imóveis e a ajustes contábeis.
De acordo com um "teste de estresse" realizado com diversas instituições financeiras e divulgado hoje pela FBR Capital Markets, a maior parte dos principais bancos norte-americanos possui capital suficiente para suportar um cenário com taxa de desemprego de até 10%, mas acima deste nível a viabilidade destas instituições é questionável sem a obtenção de mais capital.
A SanDisk subiu 13,3% após divulgar uma projeção de receita para o segundo trimestre superior à previsão de Wall Street, argumentando que há sinais de melhora na demanda.
Outras empresas, no entanto, foram mais cautelosas em relação à perspectiva para a economia.
O executivo-chefe e presidente da General Electric, Jeff Immelt, disse aos acionistas que é "difícil prever" a duração e a profundidade da recessão, mas que o conglomerado industrial e financeiro deve "prosperar em uma economia mundial que favorece energia limpa, produtos de cuidados pessoais e serviços com preços acessíveis". A companhia avançou 0,85%.
Entre outras empresas que divulgaram balanços hoje, McDonald's caiu 2,48%, Boeing subiu 1,77% e AT&T avançou 1,82%.
Após o fechamento do pregão, o eBay divulgou um lucro superior à expectativa do mercado. A companhia fechou em alta de 3,4%. A Apple também anunciou um lucro mais forte do que o esperado durante o segundo trimestre fiscal da companhia. As informações são da Dow Jones.

Petrobras pesa, mas Bovespa fecha em alta de 1,02%

por Agência ESTADO
22 de Abril de 2009 17:41

A Bovespa recuperou parte das perdas de segunda-feira, graças ao humor melhor no mercado externo. Vale e siderúrgicas foram destaque de elevação, sobretudo com o ingresso de recursos estrangeiros. Petrobras, no entanto, foi o principal contraponto, pesando negativamente sobre o índice em razão das discussões sobre o reajuste ou não do preço dos combustíveis e como isso se dará.
A Bovespa terminou a sessão em alta de 1,02%, aos 44.888,20 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.434 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 45.369 pontos (+2,11%). No mês, acumula ganhos de 9,68% e, no ano, de 19,54%. O giro financeiro totalizou R$ 4,076 bilhões.
Reduzida a aversão a risco que predominou nos negócios na última segunda-feira - último pregão da Bovespa antes do de hoje - os investidores voltaram às compras. A recuperação da Bovespa, hoje, teve ajuda dos estrangeiros, que, no entanto, não se empolgaram com Petrobras. Optaram por Vale e também siderúrgicas, estas últimas ainda embaladas pelo noticiário sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Hoje, alguns dos papéis do setor que estavam um pouco defasados em relação aos outros, como CSN, também conseguiram ir adiante. Gerdau PN fechou em alta de 3,78%, Metalúrgica Gerdau PN, de 2,86%, Usiminas PNA, de 1,48%, e CSN ON, de 4,42%.
Vale ON terminou em alta de 1,18% e PNA, de 0,76%. Além do ingresso de estrangeiros no papel, influenciou o desempenho do papel o anúncio do banco central chinês de que o crescimento econômico do país este ano está no caminho para atingir a meta do governo de cerca de 8%. Isso trouxe otimismo aos investidores, que voltam a prever aumento na demanda por matérias-primas.
Também o comunicado feito pela mineradora na segunda-feira sobre a concessão de 20% de desconto nas vendas à vista do minério de ferro vendido para a Ásia estaria motivando os papéis. O desconto, provisório, é menor do que o praticado por outras empresas, o que seria bem-visto, ou seja, dos males o menor.
Petrobras foi o principal contraponto do índice à vista, já que as ações da empresa, com a maior participação individual do Ibovespa, terminaram em baixa. Os investidores estão ressabiados com a discussão em torno da redução do preço dos combustíveis. "O investidor não gosta de saber que há ingerência política e a decisão ainda pode mexer nas margens da estatal", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investment, Nicholas Barbarisi.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o governo está estudando aumentar a Cide sobre os combustíveis para aumentar a arrecadação tributária. Embora a decisão só deva sair em três ou quatro meses - e nada esteja ainda acertado, segundo ele -, o mercado já está precificando tal ingerência na ação. Pelo estudo, conduzido pela Fazenda, a Petrobras reduziria o preço da gasolina que vende às refinarias - ou seja, passaria a ter uma receita menor. Há ainda a questão da redução do preço do diesel, prometida pelo governo na semana passada para atender a reivindicações dos caminhoneiros - medida que impacta a receita da estatal em 30%.
A notícia, se ruim para a Petrobras, ao menos favoreceu a alta dos papéis da Cosan, que liderou os ganhos do Ibovespa com +11,39% na ação ON. Se mantiver o preço da gasolina, o álcool segue atrativo, o que favoreceu as ações da usina. Petrobras ON terminou em baixa de 1,13% e Petrobras PN, de 0,66%.

terça-feira, 21 de abril de 2009

PETRÓLEO...após 21/04...suportes e resistências


Os contratos futuros do petróleo cru leve (light sweet crude oil) com vencimento em maio/09, após testarem o suporte no patamar dos US$ 43,83/barril, reagiram com força vindo atingir a máxima nos US$47,20, finalizando em US$ 46,50/barril. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo de alta" sugerindo a continuidade do movimento de recuperação de preços. O petróleo após perder as LTAs recentes, se movimenta agora em um canal de baixa, com fundo próximo aos US$ 43,70/barril e topo pouco acima dos US$ 50,00/barril.

Suportes imediatos em 46,30; 45,60; 45,00; 44,20 e US$ 43,70/barril.
Resistências imediatas em 47,06, 48,00; 49,60 e US$ 50,50/barril.

DJI...após 21/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "martelo" de alta, corrigindo parte das perdas ocorridas no pregão anterior, quando formou um "doji evening star", sinalizando a possibilidade da reversão da tendência semanal de alta. DJI abriu em queda, vindo buscar a mínima nos 7.793 pontos. A partir daí, retomou os 7.900 pontos, vindo encontrar resistência na máxima, nos 7.979 pontos e finalizando em seguida, nos 7.970 pontos (+ 1,63%). Apesar de sinalizar a continuidade da recuperação, é possível alguma realização intraday, à medida em que forem divulgados novos indicadores da economia americana.

Suportes imediatos em 7.964, 7.870, 7.810, 7.765 e 7.710 pontos.
Resistências imediatas em 8.004, 8.018, 8.128 e 8.190 pontos.

Bolsa de NY avança com setor financeiro no foco

por Agência ESTADO e Dow Jones
21 de Abril de 2009 18:29

Nova York - Os índices acionários em Nova York fecharam em alta nesta terça-feira. Os comentários do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do CEO do Citigroup, Vikran Pandid, arrefeceram os ânimos e reforçaram a perspectiva de que o sistema financeiro estaria recobrando o equilíbrio. Apesar da divulgação de resultados pouco brilhantes entre as grandes empresas, o índice Dow Jones subiu 1,7%, para 7.973 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 1,9%, para 848 pontos. O Nasdaq também registrou ganhos, de 1,9%, para 1.638 pontos.
O CEO do Citigroup, Vikram Pandit, adotou um tom positivo e até mesmo esperançoso na reunião anual do grupo, insistindo que a empresa está preparada para ser bem sucedida na recuperação econômica, "os sinais vitais do Citi estão melhorando", garantiu ele.
O setor financeiro liderou os ganhos em Nova York com a alta de 10% na ações do Citigroup, e de 8% nas ações do Bank of America. Na sequência, a Oracle registrou ganhos de 3% e a Yahoo!, de 4,3%. Mas as gigantes da indústria deram sinais confusos. A United Technologies divulgou queda de 26% no primeiro trimestre do ano, mas os fabricantes de elevadores Otis e Pratt & Whitney afirmaram que o declínio nas ordens de encomendas está desacelerando e que isso deve levar a uma recuperação no segundo semestre do ano.
Já a Caterpillar disse que está "nadando" nas perdas do primeiro trimestre e cortou suas projeções para o ano com base na projeção de contração de 1,3% na economia global. Suas ações caíram 3,8%. Ja as ações da Merck cederam 6%, depois que a farmacêutica cortou suas estimativas de vendas para 2009.
Timothy Geithner, em testemunho ao Painel de Supervisão do Congresso, ele afirmou que o governo federal precisa de novas ferramentas para lidar com situações onde a solvência das instituições financeiras é questionada. Geithner defendeu a queda nos empréstimos por alguns dos grandes bancos norte-americanos, mas apontou sinais de melhora nos mercados de crédito, tais como a queda nos spreads e o aumento da emissão de bônus corporativos. A emissão de títulos lastreados em ativos também aumentou, observou ele, embora, "apesar dessas melhoras, o custo de crédito ainda esteja muito alto".
Em seus comentários, Geithner ainda detalhou as medidas tomadas pelo Tesouro para combater a crise financeira e falou sobre a necessidade de reformar a regulação das instituições. Ele reiterou que o Tesouro tem como objetivo resolver a crise a um custo mínimo para os contribuintes. As informações são da Dow Jones.

INDM09..perspectivas para o pregão de 22/04


O INDM09 sustentou os 45.000 pontos durante toda a segunda metade do pregão desta última segunda, após o exercício das opções da Série D, que levou o índice a buscar suporte nos 44.940 pontos.

A perda em definitivo dos 45 mil pontos, levará o INDM09 a buscar seus próximos objetivos de queda em 44.700, 44.560, 44.400 e 44.200 pontos, inicialmente.

Eventual retomada dos 45.220 pontos, levará o INDM09 a buscar os objetivos de alta em 45.350, 45.500 e 45.600 pontos.

Acima dos 45.600 pontos poderemos ter a recuperação da tendência de alta anterior, com os objetivos de alta em 46.260, 46.650, 47 mil e 47.450 pontos.

Abaixo dos 44.200 pontos poderemos ter a continuação do movimento de realização, nos objetivos de queda em 43.920, 43.500 e 43.350 pontos.

IBOV...após 20/04...suportes e resistências


De forma semelhante ao comportamento de DJI, o gráfico diário do Ibovespa formou um "marubozu" de queda, demonstrando a intensidade da pressão vendedora, após o "doji evening star" visualizado no gráfico semanal que apontou para essa correção de preços. O "martelo invertido" formado pelo "candle" do pregão anterior, no gráfico diário, também reforçava essa perspectiva para o ínicio da semana. O Ibovespa abriu na máxima, nos 45.778 pontos e realizou fortemente até a mínima nos 44.274 pontos e finalizou nos 44.433 pontos (- 2,94%), após sustentar durante quase todo pregão, o suporte dos 44.400 pontos. Ainda que tenha sido "aliviado" parcialmente os principais osciladores que se encontravam "sobrecomprados", o candle formado sugere a continuidade da realização. Apesar do feriado de Tiradentes; nesta terça, os mercados americanos funcionarão normalmente e os resultados dos pregões lá, poderão influenciar o desempenho do Ibovespa, na quarta.

Suportes imediatos em 44.200, 43.940, 43.700, 43.540 e 43.200 pontos.
Resistências imediatas em 44.470, 44.850, 45.500 e 45.800 pontos.

DJI...após 20/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "marubozu" de queda, demonstrando a força da pressão vendedora, após o "doji evening star" que sinalizou essa correção de preços, revertendo a tendência, após a recente sequência de altas. DJI abriu na máxima, nos 9.128 pontos e realizou fortemente até a mínima nos 7.841 pontos e finalizou logo após, nos 7.842 pontos ( - 3,56%). Apesar de "aliviar" os principais osciladores que se encontravam "sobrecomprados", o candle formado sugere a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 7.765, 7.750 e 7.738 pontos.
Resistências imediatas em 7.870, 7.964, 8.018, 8.128 e 8.190 pontos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dow Jones tem maior queda desde 5 de março

por Agência ESTADO
20 de Abril de 2009 19:18

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em baixa acentuada - com o Dow Jones registrando a maior queda em pontos desde 5 de março -, pressionados pela preocupação dos investidores de que o bancos vão precisar de uma nova rodada de assistência do governo apesar do lucro anunciado pelo Bank of America no primeiro trimestre, segundo analistas.
O índice Dow Jones caiu 289,60 pontos (3,56%) e fechou em 7.841,73 pontos. O Nasdaq recuou 64,86 pontos (3,88%) e fechou em 1.608,21 pontos. O S&P-500 caiu 37,21 pontos (4,28%) e fechou em 832,39 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 260,48 pontos (4,75%) e fechou em 5.220,12 pontos.
As ações do Bank of America despencaram 24,34% apesar de o banco ter anunciado um aumento no lucro para US$ 4,25 bilhões no primeiro trimestre, com ajuda da recente aquisição do Merrill Lynch. No entanto, os negócios de banco de varejo e comercial, cartão de crédito e hipotecas foram prejudicadas e o banco teve de separar mais dinheiro para cobrir os empréstimos ruins.
As ações do Citigroup caíram 19,45% com os negociadores dizendo que muitos dos recentes ganhos estavam vinculados com uma oferta de ações depois que uma conversão de ações foi adiada. Como o BofA, a unidade de cartão de crédito do Citi pesou sobre o resultado do primeiro trimestre. Entre outras companhias de cartão de crédito, as ações do American Express caíram 12,98% e as do Capital One Financial caíram 25,04%.
Entre outras notícias, a Sun Microsystems concordou em ser comprada pela Oracle por US$ 7,4 bilhões. As ações da Sun dispararam 36,77%, enquanto as da Oracle caíram 1,26%.
As ações da Pepsico fecharam em baixa de 4,35% depois da fabricante de refrigerantes ter anunciado uma queda no lucro no primeiro trimestre e uma oferta para comprar duas de suas engarrafadoras por um total de quase US$ 6 bilhões. Entre as empresas que divulgaram balanços após o fechamento do mercado, as ações da IBM fecharam em baixa de 0,83%, enquanto as da Texas Instruments recuaram 3,62%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai com menor apetite de investidor por risco

por Agência ESTADO
20 de Abril de 2009 18:31

A aversão ao risco pautou os negócios nas bolsas pelo mundo e por aqui não foi diferente. A Bovespa operou durante todo o dia em queda para encerrar com desvalorização de 2,94%, aos 44.433,15 pontos. Além das notícias que contribuíram para este cenário, a bolsa doméstica ainda tem a desvantagem de amanhã ser feriado por aqui enquanto os mercados funcionarão normalmente pelo mundo. A queda no preço das matérias-primas (commodities) e a preocupação com o setor financeiro ditaram o ritmo das perdas hoje. "Diante deste cenário, quem pode está embolsando lucro ou reduzindo posição", disse uma fonte de um banco.
Durante a sessão, o índice paulista atingiu a mínima de 44.274,88 pontos (3,28%) e a máxima de 45.778,28 (cotação de abertura). O giro financeiro somou R$ 5,66 bilhões inflado pelo vencimento de opções sobre ações que somou R$ 2,343 bilhões e registrou o maior volume desde o vencimento de maio do ano passado (R$ 4,007 bilhões) e o dobro do registrado em março (R$ 1,411 bilhão). Do total do vencimento de opções de hoje, R$ 1,894 bilhão foi feito em contratos de compra e R$ 448,286 milhões, em contratos de venda. As opções que registraram maior volume foram Vale PNA a R$ 27,48 por ação, que movimentou R$ 361,7 milhões em opções de compra, e Petrobras PN, a R$ 27,66 por ação, movimentou R$ 247,7 milhões em opções de compra.
A aversão ao risco se deu em razão da preocupação com a saúde do setor financeiro dos EUA.
Outra informação que também vem preocupando os investidores é o teste de estresse que está sendo feito pelo Tesouro com as instituições financeiras norte-americanas, cujo resultado deve ser divulgado no início de maio.
Os papéis dos bancos brasileiros também acompanharam o desempenho setor bancário nos EUA. ItauUnibanco PN encerrou com declínio de 3,60%, Bradesco PN -4,20% e Banco do Brasil ON -2,23%. A forte queda acentuada dos preços das commodities foi outro fator que pesou bastante nos negócios, estimulando as vendas de papéis importantes do Ibovespa.
Usiminas PNA perdeu 4,87%, CSN ON - 4,73% e Gerdau PN -4,14%. Vale PNA teve queda de 2,25% e ON -4,02%. Os papéis da mineradora também foram influenciados pelo comunicado da empresa confirmando medidas mais flexíveis para seus contratos de minério de longo prazo. Ainda no campo das commodities, a Petrobras foi puxada pela queda do petróleo. O contrato de petróleo para maio, que venceu hoje na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), desabou 8,84%, para US$ 45,88 por barril. Os papéis ON da estatal cederam 3,08% e PN -2,44%.
Entre as maiores altas do índice, destaque para NET PN com alta de 1,95%, a R$ 16,21. Do lado negativo, Cosan ON fechou com desvalorização de 7,76%, a R$ 11,53, seguida de Votorantim Papel e Celulose PN e Cyrela Commercial Propert ON, - 6,55%, a R$ 10,98.

domingo, 19 de abril de 2009

IBOV...tendência de queda na semana de 20 a 24/04


Após atingir a máxima nos 46.591 pontos, no meio da semana, o Ibovespa refluiu no final de semana até finalizar em 45.778 pontos, alta de apenas 0,52% em relação ao fechamento semanal anterior. O gráfico semanal do Ibovespa formou um "doji" com fortes características de um "doji evening star", sinalizando o final da sequência de seis semanas seguidas de alta. Muitos indicadores se tornaram "sobrecomprados", após esse período de altas, sugerindo a possível realização, no início da semana, visto que no gráfico diário do Ibovespa, o "candle" formado nesta última sexta é um "martelo invertido", sinalizador da reversão de tendência.

Suportes semanais em 45.100, 44.400, 43.930, 43.480, 42.200 e 41.300 pontos.
Resistências semanais em 46.080, 46.200, 46.900 e 47.600 pontos.

DJI...perspectivas para a semana de 20 a 24/04


Após alcançar a máxima semanal nos 8.190 pontos, DJI finalizou nesta sexta nos 8.131 pontos, pequena alta de 0,59% sobre o fechamento da semana anterior, nos 8.083 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal se assemelha a um "doji" sinalizando a possibilidade do final da tendência de alta, com a eventual formação de um "doji evening star". A tendencia altista iniciada há seis semanas atrás, deixou os principais indicadores "sobrecomprados" e uma forte possibilidade de realizar, já no início da semana.

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.900, 7.770 e 7.690 pontos.
Resistências imediatas em 8.210, 8.300 e 8.400 pontos.

sábado, 18 de abril de 2009

Petróleo...após 17/04...suportes e resistências


Os contratos futuros de óleo cru leve (Crude Light Oil) da série K09, com vencimento em maio/09, após uma semana de pequenas oscilações, praticamente "andando de lado" dentro de um "triângulo simétrico", vieram atingir, nesta sexta, a máxima em US$ 51,37/barril onde encontraram resistência no topo do canal de baixa, formado há cerca de 3 semanas. O barril de petróleo nessa série, finalizou a semana cotado a US$ 50,33, em alta de +0,70%, formando um "candle" semelhante a um "martelo invertido", no gráfico diário, sinalizando uma possível reversão da tendência. A tendência baixista, provavelmente já no início desta semana, poderá levar à perda do suporte em US$ 48,90 para que o barril de petróleo venha buscar seus objetivos imediatos de queda em US$ 46,60.

Resistências em 51,13; 51,75 e US$52,45/barril
Suportes em 49,75; 48,90; 47,36 e US$46,60/barril

Commodities...perspectivas para a semana de 20 a 24/04.


Fonte: Bloomberg
Situação em 09/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 973.93 15.68 967.69 978.03 967.69
(Laranja)S&P GSCI 379.20 12.08 375.04 381.68 373.66
(Verde)RJ/CRB Commodity 227.88 4.17 223.70 227.91 223.70
(Azul)Rogers Intl 2595.58 52.15 2564.66 2608.90 2564.04

Situação em 17/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 4.46 976.29 984.35 976.25
S&P GSCI 377.57 1.72 374.85 380.28 373.30
RJ/CRB Commodity 225.85 .77 225.08 225.95 224.77
Rogers Intl 2588.91 11.31 2574.19 2600.13 2564.65

Variação semanal 17/04 a 09/04

INDICE Fechamento (17/04) Fechamento(09/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 973.93 +0,76%
S&P GSCI 377.57 379.20 -0,43%
RJ/CRB Commodity 228.93 227.88 +0,46%
Rogers Intl 2598.64 2595.58+0,12%

Análise:
Nesta última semana, as commodities fecharam em leve alta em relação à semana anterior, fechando na média dos quatro índices em +0,23% . Os preços das commodities ainda estão defasados (na média desses 4 índices) em aproximadamente -45%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra os preços das principais commodities no topo do canal em que os preços vem oscilando nesses últimos cinco meses. Os principais gráficos sinalizaram novamente outro "doji" de indefinição, o que pode estar sinalizando algum movimento mais forte para um dos dois lados. Considerando os principais osciladores operando na região "sobrecomprada", é bem possível que os preços iniciem nesta semana, novo movimento em direção ao fundo do canal.