quarta-feira, 2 de setembro de 2009

DJI...suportes e resistências em 02/09


DJI abriu em 9.492 pontos, encontrou resistência na máxima nos 9.557 pontos e daí refluiu com muita força, perdendo os 9.400 e os 9.300 pontos até encontrar suporte na mínima nos 9.292 pontos. Finalizou em 9.310 pontos (-1,96%). O "candle" do gráfico diário é um martelo invertido, sinalizador da tendência de queda. Ao redor do suporte nos 9.250/9.220 pontos é possível ocorrer reação compradora "intraday" para recuperar o atual patamar. Os principais sinalizadores gráficos apontam para a tendência de queda.

Suportes imediatos em 9.285, 9.250, 9.220 e 9.135 pontos.
Resistências imediatas em 9.315, 9.365 e 9.390 pontos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bolsa de Nova York começa setembro em forte baixa

por Agência ESTADO
01 de Setembro de 2009 18:53

Os principais índices de ações do mercado de ações norte-americano fecharam em baixa acentuada no primeiro dia de setembro, considerado um mês difícil para as bolsas. As ações do setor financeiro lideraram as perdas, em meio à percepção de que o mercado subiu demais, rápido demais, sem qualquer suporte de fundamentos.

Depois de uma breve alta na sequência de um relatório do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que apontou uma melhora acima do esperado na atividade do setor industrial dos EUA em agosto, para 52,9 - melhor nível desde junho de 2007 -, as ações ficaram sob forte pressão de baixa durante o resto da sessão. Os bancos foram os que mais caíram, uma vez que lideraram os ganhos durante grande parte do mês de agosto, especialmente na semana passada.

As preocupações relacionadas ao calendário, considerando que setembro tem sido historicamente um dos meses mais fracos para o mercado de ações, assim como temores sobre quais os bancos que orientaram os recentes ganhos, alimentaram a liquidação. Notavelmente, algumas das instituições financeiras mais debilitadas haviam liderado os recentes ganhos, incluindo o Citigroup e o American International Group (AIG), o que levou alguns participantes a avaliar que o movimento de alta foi dominado por traders e, provavelmente, era insustentável.

"O movimento para alguns daqueles bancos foi um pouco ridículo e embaraçoso porque foi justamente pura especulação", disse Hank Smith, executivo-chefe da Haverford Investments. Ele disse que o declínio de hoje reforçou a visão de que o setor bancário permanece sendo um risco para o comprador. "Você ainda tem um setor que vai sofrer o impacto da desalavancagem", disse Smith.

Entre as componentes do índice Dow Jones, as ações do Bank of America caíram 6,42%, depois de acumularem um ganho de 56% de junho a agosto; as ações do American Express recuaram 5,44%, depois de acumularem uma alta de 36% ao longo dos últimos três meses; e as ações do JPMorgan fecharam em baixa 4,12%, depois de subirem 17% neste verão (no Hemisfério Norte).

As ações do Citigroup caíram 9,20%, depois de acumular um ganho de 34% no verão. As transações com ações do Citi representaram quase 20% do volume total negociado na New York Stock Exchange (Nyse). As ações do banco regional Fifth Third Bancorp recuaram 6,22%, depois de subirem 59% neste verão. As ações da AIG despencaram 20,58% depois de dobrarem de valor nas duas últimas semanas de agosto.

O índice Dow Jones caiu 185,68 pontos (-1,96%) e fechou com 9.310,60 pontos - marcando as maiores quedas em pontos e porcentual desde 17 de agosto. O S&P-500 caiu 22,58 pontos (-2,21%) e fechou com 998,04 pontos, abaixo do importante nível psicológico dos 1 mil pontos. O Nasdaq recuou 40,17 pontos (-2,00%) e fechou com 1.968,89 pontos, abaixo da marca dos 2 mil pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa segue exterior e cai 1,19%; Petrobras PN sobe

por Agência ESTADO
01 de Setembro de 2009 17:50

As dúvidas dos investidores acerca das regras da exploração de petróleo da camada pré-sal ainda não foram totalmente dissipadas, mas isso não impediu que eles voltassem às compras de papéis da Petrobras - optaram, no entanto, pelas ações preferenciais (sem direito a voto), as mais líquidas. Isso contribuiu para reduzir a queda do índice Bovespa (Ibovespa), que trabalhou hoje colado ao mercado externo. E o primeiro pregão de setembro foi marcado pela volatilidade nas bolsas, mas o sinal vermelho predominou, puxado pelas ações do setor financeiro.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,19%, aos 55.814,96 pontos - menor nível desde 18 de agosto (55.750,97 pontos). No ano, acumula ganho de 48,64%. O giro financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões. Os dados são preliminares.

Setembro não é um mês tradicionalmente bom para os mercados acionários norte-americanos. Foi neste mês que ocorreu o crash de 1929 e a correção de 2000, o ataque terrorista que destruiu o World Trade Center, em Nova York, além da quebra do banco Lehman Brothers, no ano passado, o que aprofundou a crise nos Estados Unidos. Ou seja, o mês já se apresenta com um cartão de visitas nada agradável. Apesar disso, os indicadores que inauguraram setembro vieram bons, mas foram ignorados na sessão de hoje, onde o sinal negativo predominou. O relatório do mercado de trabalho (payroll) nos EUA, na sexta-feira, é uma das justificativas para a cautela dos investidores, puxando uma realização dos lucros recentes.

As ordens de vendas aconteceram principalmente sobre as ações do setor financeiro. "Oficialmente, o que se ouviu para a realização foi que a projeção dos resultados à frente estava muito exagerada, mas, nos bastidores, o boato de que um grande banco europeu estaria em dificuldades reforçou a realização", comentou o gestor gerente da Infinity Asset, George Sanders.

O Dow Jones recuou 1,96%, aos 9.310,60 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 2,21%, aos 998,04 pontos, e o Nasdaq caiu 2%, aos 1.968,89 pontos. Ações do Bank Of America (BofA) caíram 6,42%, JPMorgan, 4,12%, e Amex, 5,44%.

Os indicadores positivos divulgados mais cedo nos EUA corroboram os anteriores, sinalizando melhora da atividade. Mas os especialistas acham que ainda é cedo para tanta euforia e é preciso sinais mais consistentes da retomada, que podem vir, por exemplo, do mercado de trabalho. Na sexta-feira, a expectativa para o payroll de agosto é de um corte de 233 mil vagas de trabalho.

Foram divulgados hoje os gastos com construção (queda de 0,2% em julho ante junho e previsão de +0,2%); o índice de atividade industrial norte-americana do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) (subiu para 52,9 em agosto, o maior nível desde junho de 2007 e acima das expectativas, de 50,9); e o índice de vendas pendentes de imóveis residenciais da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA (+3,2% em julho ante junho, para 97,6, o maior nível desde junho de 2007; analistas esperavam +2,0%).

Pré-sal

No Brasil, as discussões em torno do marco regulatório do pré-sal adentraram a terça-feira, quando o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deu entrevista para comentar o assunto. Segundo ele, possíveis estimativas sobre qual seria o patamar de preço do barril que será usado no cálculo do volume de capitalização da estatal, que englobará um total de cinco bilhões de barris, é "especulação infundada". Ele negou que o valor do barril já tenha sido definido em US$ 10, conforme noticiado em vários jornais e agências de notícia hoje.

As regras não agradaram os especialistas, sobretudo no que se refere à mudança no regime de concessão para o modelo de partilha de produção e no fato de a Petrobras. deter participação em todos os blocos não licitados, o que poderia reduzir a atratividade do setor para as petrolíferas privadas. Na avaliação de Sanders, da Infinity, as regras são ruins "porque levantam a lebre de que o Brasil é mais um país latino-americano intervencionista", avaliou.

Embora no curto prazo as indefinições concentrem as preocupações, no longo prazo os analistas consideram que as regras são positivas para a estatal. Petrobras ON caiu 0,53% hoje, mas a ação PN subiu 0,70%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro perdeu 2,73%, para US$ 68,05 o barril.

Vale fechou em baixa, na esteira da queda dos metais. Hoje, o UBS elevou o preço-alvo das ações da Vale e a reafirmou como preferida no setor de metais na América Latina. Credit Suisse divulgou ainda relatório elevando a recomendação para os papéis de neutra para outperform. As ações ON perderam 0,33% e as PNA, 0,97%. Os bancos seguiram o sinal do setor no exterior e recuaram: Bradesco PN, 1,14%, Itaú Unibanco PN, 2,85%, e BB ON, 1,57%.

Bovespa recua para abaixo dos 56 mil pontos; dólar sobe e já vale mais de R$ 1,90

por IG Economia
01/09 - 17:19

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a ter mais um pregão de perdas nesta terça-feira (1º), contaminada pela tendência pessimista dos mercados no exterior. O índice Ibovespa - a principal referência da bolsa paulista – fechou o dia com queda de 1,19%, para 55.814 pontos.

A queda não foi mais acentuada porque o papel da Petrobras encerrou com alta de 0,70%, a R$ 31,60, recuperando parte da acentuada perda de ontem. Ainda entre os ativos de maior peso na carteira, Vale PNA caiu 0,97%, a R$ 32,58; Itaú Unibanco PN perdeu 2,84%, para R$ 31,05; BM & FBovespa ON recuou 3,18%, cotada a R$ 11,25; e Bradesco PN teve desvalorização de 1,13%, a R$ 30,40.

No início do dia, a Bovespa ensaiou uma recuperação na esteira das ações da Petrobras, que recuperavam valor após o banco Credit Suisse elevar a recomendação para compra das ações da estatal brasileira.

No entanto, a Bolsa nacional não resistiu ao sinal negativo vindo do mercado americano, onde proliferam as análises de que o preço dos ativos já subiu de demais e reaparecem preocupações com a saúde do setor financeiro. O Dow Jones caiu 1,96%, para 9.310 pontos. O S & P 500 recuou 2,21%, para 998 pontos, e o Nasdaq devolveu 2,0%, a 1.968 pontos.

Nem mesmo o noticiário positivo conseguiu mudar o humor dos investidores. Foi anunciado que a atividade no setor manufatureiro dos Estados Unidos cresceu em agosto pela primeira vez em mais de um ano e meio. Já os gastos com construção no país caíram 0,2% em julho na comparação com junho, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 958,04 bilhões.

Outros fatores


Por aqui, também repercutiu no mercado a criação oficial da Fibria, empresa resultante da fusão entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), criada com receita líquida estimada em R$ 6 bilhões por ano, com base nos dados dos 12 meses encerrados em junho.

A BM&F Bovespa informou ainda que o giro financeiro médio diário no segmento Bovespa cresceu 9,2% em agosto sobre julho, para R$ 5,339 bilhões. Na mesma base de comparação, o número de negócios médio diário cresceu 7,9%, para 344.449.

Tanto o giro financeiro quanto o número de negócios apresentaram avanço após dois meses consecutivos de retração.

Dólar avança

O dólar operou em queda durante a manhã desta terça-feira (1º), mas mudou de tendência ao longo do pregão e terminou a primeira sessão do mês acima da barreira de R$ 1,90 pela primeira vez desde julho. A moeda americana fechou o dia com elevação de 0,85% frente ao real, cotada a R$ 1,905. Foi a sétima alta seguida da divisa.

"Essa alta do dólar ocorreu por conta do cenário externo negativo. Não há um motivo concreto. É de fato realização de lucros e ninguém sabe ao certo se aquele momento otimista vai continuar", disse o operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio, Marcos Trabbold.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15h38 e terminou às 15h48. A taxa aceita ficou em R$ 1,9075.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

NY cai por China e mau desempenho de energia e bancos

por Angela Moon de Reuters
31 de Agosto de 2009 18:18


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em queda nesta segunda-feira, uma vez que preocupações com a saúde da economia global pesaram sobre Wall Street, após um movimento geral de vendas no mercado acionário chinês.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,5 por cento, para 9.496 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,97 por cento, para 2.009 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,81 por cento, para 1.020 pontos.

As ações do setor de energia lideraram o declínio, depois de uma forte queda no principal índice de ações da China, ao mesmo tempo em que os preços do petróleo caíram abaixo de 70 dólares o barril, pressionados por preocupações sobre a demanda global de energia.

Os papéis da Chevron cederam 1,1 por cento, enquanto os da Exxon Mobil recuaram 1,4 por cento. O índice S&P voltado para o segmento de energia perdeu 1,8 por cento.

O indicador da bolsa de valores de Xangai derreteu quase 7 por cento, para a mínima em três meses, em linha com temores de que o governo da China esteja tentando moderar o crescimento da economia e reduzir movimentos especulativos em seu mercado de ações, ao restringir empréstimos a bancos.

"A China é um motor de crescimento muito importante para o resto do mundo", disse o presidente-executivo da Hester Capital Management, Craig Hester, em Austin, Texas.

"As pessoas precisam ver a China continuar seu crescimento, e uma baixa em seu mercado acionário provocará uma queda em nosso mercado de ações também."

Ao entrarem num período do ano tradicionalmente calmo para o segmento de ações, os investidores estão cada vez mais preocupados com a volta de um momento pessismista, depois de um rali que fez os mercados subirem cerca de 50 por cento frente a suas mínimas de fechamento atingidas em março.

A despeito da performance sem brilho dos índices nesta sessão, no acumulado de agosto, o Dow Jones avançou 3,5 por cento em agosto, o S&P 500 ganhou 3,4 por cento e o Nasdaq teve valorização de 1,5 por cento.

Bovespa fecha abaixo dos 57 mil pontos, mas avança no mês; dólar tem alta

por IG Economia
31/08 - 17:27

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta segunda-feira (31) em forte queda. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – caiu 2,29%, para os 56.377 pontos. No mês, o Ibovespa avançou 2,94%.

O principal evento do dia, que contribuiu para a queda acentuada na Bovespa, foi o anúncio do marco regulatório do pré-sal, realizado em Brasília. O governo decidiu enviar ao Congresso Nacional quatro projetos de lei sobre as regras, em regime de urgência constitucional. Segundo o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a urgência permitirá que o novo marco regulatório seja aprovado na Câmara e no Senado ainda este ano.

Segundo o diretor da Ágora Corretora, Álvaro Bandeira, boa parte das perdas do dia pode ser atribuída à venda acentuada de ações da Petrobras. Segundo dados preliminares, o papel PN da estatal recuou 3,84%, para R$ 31,30, enquanto o ON cedeu 5,06% a R$ 37,30.

Bandeira observa que o novo plano não trouxe grandes novidades quanto ao modelo de exploração, que põe a estatal como principal operadora do pré-sal. A questão que preocupa os agentes é a capitalização da Petrobras pela União. Segundo Bandeira, não se sabe o tamanho do aporte e qual poderá ser a diluição dos atuais acionistas.

Outros fatores

Também repercutiu no dia o anúncio de que a Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a impor retaliações sobre o governo americano em resposta aos subsídios ilegais que a Casa Branca distribui aos produtos de algodão.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 2,2% no mês de julho, frente a junho. Foi o sétimo mês de alta consecutiva do setor, na comparação mensal.

Panorama externo


No exterior, a maior parte dos mercados também registrou baixa. Como observado algumas vezes ao longo do mês, o sinal negativo parte, novamente, da Ásia, onde o Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, afundou 6,74%. Ainda na região, Hong Kong diminuiu 1,86%, enquanto Tóquio e Seul recuaram 0,40% e 1%, respectivamente.

Nos Estados Unidos, Wall Street fechou em baixa. O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou hoje com uma queda de 0,5%, fixado em 9,496,28 pontos. Por sua vez, o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 0,97%. Em queda, também fechou o S&P 500 (-0,81%), que agrupa ações de 500 empresas. Um dos fatores de influência sobre o mercado é o anúncio da compra da Marvel pela Disney, por US$ 4 bilhões.

Na Europa, as bolsas de valores fecharam em queda, pressionadas pelo declínio das ações chinesas e norte-americanas, enquanto os papéis de instituições financeiras devolveram parte dos fortes ganhos recentes. O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, fechou em baixa de 0,64%, a 972 pontos, após ter alcançado a máxima em 10 meses na sexta-feira.

Em agosto, o indicador acumula valorização de 4,7% em agosto. Frente à mínima histórica atingida em março, a alta é de mais de 50%.

Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, após operar com elevação durante a tarde. A moeda americana terminou as negociações cotada a R$ 1,889 na venda, com avanço de 0,48%. No mês, a divisa apresentou alta de 1,23%.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio, comprando moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 12h23 e terminou às 12h33. A taxa aceita ficou em R$ 1,875.

As reservas internacionais do Brasil aumentaram em mais de US$ 3 bilhões entre os dia 27 e 28 de agosto, segundo dados do BC divulgados nesta segunda. A expansão foi de US$ 3,450 bilhões, segundo o conceito liquidez, maior aumento diário desde 9 de setembro de 2003. Com isso, o "colchão" brasileiro renovou a máxima histórica, alcançando US$ 218,745 bilhões.

(Com informações da Reuters, Agência Estado e do Valor Online)

domingo, 30 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 57.730 pontos, foi buscar nova máxima nos 58.633 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 56.845 pontos e, novamente retomou a tendência altista ao recuperar os 58 mil pontos, mas finalizou em 57.700 pontos, apenas -0,05% sobre o fechamento da semana anterior. Os "candles" do gráfico semanal e do gráfico diário da última sexta, são "dojis" sinalizando indefinição de tendencia. A próxima reunião do Copom, na quarta-feira que irá definir o patamar de juros da SELIC, poderá definir melhor uma tendência para o Ibovespa. O movimento próximo à "banda superior" das "Bandas de Bollinger", com os principais indicadores gráficos ainda "esticados", sugerem a possibilidade de outra correção, antes da continuidade do movimento altista.

Suportes imediatos em 57.400, 56.700 e 55.600 pontos.
Resistências imediatas em 58.430, 58.980 e 59.360 pontos.

DJI...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, DJI abriu nos 9.506 pontos, rompeu os 9.600 pontos até encontrar resistência nos 9.616 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 9.459 pontos, foi novamente buscar nova máxima nos 9.629 pontos, refluiu até os 9.496 pontos e finalizou em 9.544 pontos, alta de apenas +0,40% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, está mais próximo à figura de um "doji" sinalizando indefinição de tendencia, após se movimentar em um canal de "congestão" entre os 9.500 e os 9.600 pontos. Porém, o movimento na "parte superior" das "Bandas de Bollinger" tanto no gráfico diário, quanto no semanal, pode estar sugerindo uma possibilidade de ocorrer uma correção mais forte, antes da continuidade do movimento de alta.

Suportes imediatos em 9.500, 9.420, 9.300, 9.220 e 9.190 pontos.
Resistências imediatas em 9.590, 9.630, 9.700 e 9.760 pontos.

sábado, 29 de agosto de 2009

Commodities...perspectivas para o início de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 28/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1171.92 12.65 1179.01 1179.20 1165.04
(Laranja)S&P GSCI 466.70 2.28 467.60 470.99 462.71
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.81 1.29 256.53 258.93 256.52
(Azul)Rogers Intl 2986.80 19.91 2982.45 3009.61 2961.12

Situação em 21/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 13.46 1153.96 1171.37 1153.88
S&P GSCI 470.29 4.17 466.35 475.49 464.65
RJ/CRB Commodity 259.24 2.31 256.85 260.30 256.85
Rogers Intl 2985.70 26.49 2952.28 3017.38 2947.27

Variação semanal 21/08 a 28/08

INDICE Fechamento (21/08) x Fechamento(28/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 1171.92 + 0,91%
S&P GSCI 470.29 466.70 -0,76%
RJ/CRB Commodity 259.24 257.81 -0,55%
Rogers Intl 2985.70 2986.80 +0,03%

Análise:
Na última semana de agosto, em sintonia com o comportamento das principais bolsas americanas, as commodities finalizaram praticamente estáveis, com variação de apenas -0,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Mantem uma defasagem de cerca -34% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços acima da LTA recente em um movimento no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "doji" trazendo indefinição de tendência para o início da primeira semana de setembro. As altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade de eventual correção.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Analista da Moody's afirma que Brasil reúne condições para grau de investimento

por Gabriel Ignatti Casonato de InfoMoney
28/08/09 - 20h10


SÃO PAULO - Em entrevista à BBC Brasil nesta sexta-feira (28), o analista da Moody's, Mauro Leos, afirmou que o Brasil reúne as condições necessárias para se tornar, nos próximos dias, o primeiro entre os 100 países analisados pela agência a ser avaliado como "grau de investimento" desde o início da crise financeira.

Segundo Leos, se a conclusão do comitê de avaliação da Moody's for de que o Brasil merece entrar nessa categoria, isso se dará porque "o País está apto a arcar com choques externos, está se movendo na direção certa e os riscos crediários que enfrenta são mais baixos do que antes".

Além disso, a despeito da forte queda da atividade no quarto trimestre de 2008, o analista ressalta que o Brasil se diferenciou das demais economias emergentes em 2009, uma vez que já está crescendo a uma taxa de 4% no terceiro trimestre, em termos anuais, um índice que não temos visto em outros países.

No mesmo sentido, o aumento do déficit fiscal e, consequentemente, da dívida pública, é minimizado por Leos. "Isso não é grande o suficiente para causar preocupação. A posição oficial do governo é a de retomar balanços primários consistentes com o compromisso de reduzir a dívida pública", disse o especialista.

Só falta a Moody's
Outras duas agências de risco, a Standard & Poor's e a Fitch, já elevaram a classificação do Brasil para investment grade no ano passado. A Moody's, ao contrário, preferiu aguardar para ver o quanto o País seria afetado pelos efeitos da crise.

De acordo com Leos, se vier a ser de fato considerado como grau de investimento pela última das três grandes agências, isso possibilitará ao Brasil contrair empréstimos mais elevados a taxas de juros mais baixas, além de abrir caminho para fundos de investimentos e pensões estrangeiros.

Bovespa reage e fecha semana quase estável; dólar avança para R$ 1,88

por IG Economia
28/08 17:22

Após operar em baixa na maior parte do pregão desta sexta-feira (28), a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu nos últimos minutos e terminou o dia praticamente estável. O índice Ibovespa – principal referência da Bolsa paulista – terminou os negócios com leve queda de 0,01%, para 57.700 pontos. Na semana, a Bolsa terminou estável. Já no mês, o Ibovespa ainda acumula valorização de 3,0%.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN reforçou a trajetória de queda e tombou 0,94%, para R$ 32,55; Vale PNA, por sua vez, ganhou 0,74% (R$ 32,55); Itaú Unibanco PN cedeu 0,08% (R$ 35,40); BM & FBovespa ON subiu 0,25%, (R$ 12,01); e Bradesco PN teve valorização de 0,64%, a R$ 31,10.


Durante o dia, os investidores reagiram à divulgação dos dados sobre gasto pessoal nos Estados Unidos, que apresentou alta de 0,2% em julho, puxado pelo programa de incentivo de troca de carros antigos que aumentou a demanda por veículos.

Como resultado, em Wall Street, os índices encerraram com rumos divergentes. O Dow Jones teve queda de 0,38%, para 9.544 pontos, e o S&P 500 declinou 0,20%, para 1.028 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,05%, a 2.028 pontos.

Mais cedo, foi confirmado o recuo de 0,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da Grã-Bretanha no segundo trimestre, resultado levemente inferior ao 0,8% da primeira divulgação. Os dados vieram acima das expectativas do mercado.

Internamente, o destaque da agenda foi a divulgação do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) – a chamada “inflação do aluguel” – que confirmou o sexto mês consecutivo de deflação em agosto.

Na Europa, as bolsas encerraram em terreno positivo, puxadas pelo setor de tecnologia. Já na Ásia, grande parte das bolsas de valores terminou em alta nesta sexta-feira, conduzidas por ações do setor de tecnologia, com o aumento da confiança em uma recuperação sustentável. Contudo, o mercado acionário de Xangai contrariou a tendência, caindo quase 3% em meio a temores de que bancos reduzam empréstimos.

Dólar avança

No mercado cambial, o dólar manteve nesta sexta-feira (28) a tendência registrada ao longo de toda a semana e voltou a registrar elevação frente ao real. A moeda americana fechou as negociações com alta de 0,75%, para R$ R$ 1,880.

Com o resultado, a divisa consolidou sua tendência de avanço e fechou a semana com elevação acumulada de 2,7%. Já no mês de agosto, faltando apenas um pregão para o fim dos negócios, o dólar registra valorização de 2,5%.

No dia, a consultoria EPFR Global anunciou que, depois de uma pausa na terceira semana do mês, os fundos de ações com foco em mercados emergentes voltaram a captar recursos. Segundo a empresa, os quatro grandes grupos emergentes levantaram mais de US$ 800 milhões na semana encerrada dia 26.

O Banco Central fez no início da tarde um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetária adquiriu dólar à taxa de corte R$ 1,874, quando a divisa era negociada em alta de 0,54%, a R$ 1,875. Um operador notou que, em dois dias desta semana, o BC extrapolou a quantia que normalmente adquire no mercado à vista - entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões - e comprou, respectivamente, cerca de R$ 500 milhões e R$ 800 milhões.

(Com informações da Reuters, Valor Online e Agência Estado)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ibovespa garante alta de 0,60% após sessão volátil

por Agência ESTADO
26 de Agosto de 2009 17:50

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil, sobretudo na parte da manhã, quando o índice demorou a decidir se subia ou se descia. Firmou-se em alta, ampliada no final quando as Bolsas norte-americanas também devolveram as perdas. Apesar de os indicadores divulgados hoje terem surpreendido favoravelmente, os investidores estão ressabiados em assumir novas posições compradas e têm preferido a cautela a avançar.

Hoje, o índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,60%, aos 57.765,69 pontos, elevando os ganhos acumulados em agosto a 5,48%. Em 2009, a alta alcança 53,84%. O índice registrou, na mínima, pontuação de 57.106 pontos (-0,55%) e, na máxima, 57.791 pontos (+0,64%). O giro financeiro totalizou R$ 4,940 bilhões. Os dados são preliminares.

Os negócios aqui já abriram com a sombra do indicador de confiança das empresas na Alemanha, o IFO, que superou as expectativas e marcou 90,5 em julho. Depois, nos EUA, saíram as encomendas de bens duráveis, que surpreenderam ao subir 4,9% em julho - a previsão era de 3% - na maior elevação desde julho de 2007. Mas o dado guia de hoje só veio depois, e também não decepcionou: o Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas de imóveis residenciais novos no país subiram 9,6% em julho. A previsão era de alta de 1,6%.

Embora o principal dado do dia tenha sido mais do que favorável, a reação das Bolsas norte-americanas - e da Bovespa em muitas vezes - foi a contrária à esperada. Isso porque os investidores preferiram pisar no freio, dados os níveis em que se encontram os mercados e também pela percepção de que o avanço das vendas de imóveis pode ter ocorrido pela mesma razão que a venda de carros no Brasil: aproveitar incentivo fiscal antes que ele acabe.

Por essa razão, os índices acionários norte-americanos passaram por uma realização de lucros, se firmando ao redor da estabilidade no final. O Dow Jones subiu 0,04%, aos 9.543,52 pontos, o S&P, 0,01%, aos 1.028,12 pontos, e o Nasdaq, 0,01%, aos 2.024,43 pontos. A tinta vermelha também tingiu as bolsas europeias, que recuaram influenciadas pela queda das ações de mineradoras e petrolíferas, por conta do recuo das commodities. O índice FTSE 100 da Bolsa de Londres caiu 0,53%, enquanto na Alemanha o índice DAX de Frankfurt perdeu 0,63%.

O petróleo recuou 0,86% no contrato para outubro na Bolsa Mercantil de Nova York e fechou cotado a US$ 71,43 o barril, depois que o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou aumento de 128 mil barris nos estoques de petróleo na semana terminada em 21 de agosto, ante previsão de queda de 1,5 milhão de barris.

No Brasil, o petróleo afetou as ações da Petrobras, que ainda sentiram o peso da notícia da descoberta de mais um poço seco no pré-sal e também da expectativa com o anúncio do marco do pré-sal, na próxima semana. Petrobras ON caiu 0,80% e Petrobras PN, -0,18%.

Vale recuou 0,27% na ON e fechou estável na PNA. Os preços dos metais caíram em Londres. Gerdau PN perdeu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,07%, Usiminas PNA teve baixa de 1,24%, e CSN ON terminou com desvalorização de 0,43%.

O setor bancário, por outro lado, subiu. Hoje, o Banco Central divulgou que as operações de crédito no sistema financeiro tiveram expansão de 2,6% em julho na comparação com junho. Com essa variação, o estoque de operações de crédito atingiu R$ 1,311 trilhão ao final do mês passado. Em 12 meses, essa carteira acumula expansão de 20,8%. Itaú Unibanco PN continua puxando os ganhos, após a operação com a Porto Seguro, e subiu 2,18% hoje. Bradesco PN avançou 1,64% e BB ON, 1,47%.

Dow Jones, Nasdaq e S&P renovam as máximas do ano

por Agência ESTADO
26 de Agosto de 2009 18:41

Depois de muita volatilidade, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 conseguiram garantir um ganho marginal, mas suficiente para renovarem mais uma vez os melhores níveis de fechamento do ano. Os fortes indicadores econômicos divulgados mais cedo foram bem recebidos pelos investidores, no entanto eles preferiram a cautela, com movimentos laterais, diante do recente avanço quase ininterrupto. Considerando que o Dow Jones completou sete sessões seguidas de alta, alguma realização de lucro é esperada no curto prazo.

O índice Dow Jones subiu 4,23 pontos (0,04%) e fechou com 9.543,52 pontos - nível mais alto desde 4 de novembro. O S&P-500 avançou 0,12 ponto (0,01%) e fechou com 1.028,12 pontos - melhor fechamento desde 6 de outubro. O Nasdaq registrou um ganho marginal de 0,20 ponto (0,01%) e fechou com 2.024,43 pontos - melhor nível desde 1 de outubro.

O movimento de alta foi alimentado pelo aumento bem acima do esperado de 9,6% das vendas de imóveis residenciais novos em julho. Os estoques de casas não vendidas, outro dado bastante observado, caíram para o equivalente a 7,5 meses de oferta, o nível mais baixo desde abril de 2007. Segundo analistas, esses dados foram bastante positivo e confirmam que o mercado de moradia "virou a esquina".

Consequentemente, o setor de consumo liderou os ganhos no mercado, com destaque para a construtora de residências DR Horton (+5,67%), seguida pela varejista Lowe's (+2,47%). Entre as integrantes do Dow Jones: Home Depot +0,92%, McDonald's +0,97% e Coca-Cola +0,90%.

O setor de telecomunicações também registrou um forte desempenho, incluindo a Sprint (+3,56%) e a blue chip AT&T (+0,80%). Operadores observaram que parte dos ganhos do setor tiveram origem no movimento de rotação dos investidores saindo de outras classes de ativos para comprar ações de companhias de telecomunicações, com base na esperança de que elas vão começar a refletir os recentes ganhos do setor de tecnologia.

Algumas ações que registraram ganhos recentemente foram alvo de vendas hoje, em especial as do setor industrial, como Caterpillar e General Electric, que caíram 1,21% e 1,33%, respectivamente. Contudo, Caterpillar segue ostentando um ganho acumulado de 13% no último mês, enquanto a GE uma alta de 17%.

Contudo, considerando que os indicadores econômicos recentes vêm sugerindo uma melhora no cenário econômico, os investidores orientados por fundamentos veem este declínio como uma oportunidade. "Se você acredita que o mercado bull (com tendência de alta) ainda tem pernas, ainda existe muito espaço para as ações industriais e de saúde", disse Jamie Cox da Harris Financial Group. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bolsas de Nova York renovam as máximas do ano

por Agência ESTADO
25 de Agosto de 2009 19:09

Embora tenham recuado das máximas atingidas durante o pregão de hoje, os três principais índices de ações norte-americanos renovaram os melhores níveis de fechamento do ano, sustentados pelos dados positivos dos preços dos imóveis residenciais e da confiança do consumidor. Contudo, o recuo dos preços do petróleo à tarde, pesou sobre as ações de companhias do setor de energia, temperando os ganhos do mercado.

Os ganhos do dia foram estabelecidos pela primeira alta trimestral em três anos dos preços das residências nos EUA no período abril/junho, segundo os índices de preços S&P/Case-Shiller. Além disso, o índice de confiança do consumidor da Conference Board subiu para 54,1 em agosto, de uma leitura revisada para 47,4 em julho.

O anúncio do presidente dos EUA, Barack Obama, de que vai indicar Ben Bernanke, para um segundo mandato à frente do Federal Reserve reforçou o sentimento positivo do mercado.

Ao longo da sessão, os operadores buscaram reunir uma ampla variedade de ações de companhias de consumo antes dos próximos indicadores econômicos esperado para os próximos dias - as vendas de imóveis residenciais novos na quarta-feira e a renda pessoal e os gastos com consumo na sexta-feira.

As seguradoras também tiveram um forte desempenho, incluindo a Hartford Financial (+7,46%). Entre os bancos, Bank of America subiu 2,31% e JPMorgan fechou em alta de 1,33%. No setor industrial, destaque para a Boeing (+2,38%).

Por outro lado, a queda de 3,12% dos contratos de petróleo para outubro em Nova York pesou sobre as ações do setor de energia: Chevron -0,16% e ExxonMobil -0,87%.

O índice Dow Jones subiu 30,01 pontos (0,32%) e fechou com 9.539,29 ponto - seu melhor nível desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 6,25 pontos (0,31%) e fechou com 2.024,23 pontos - nível mais alto desde 1º de outubro. O S&P-500 subiu 2,43 pontos (0,24%) e fechou com 1.028,00 pontos. As informações são da Dow Jones.

Após 5 altas seguidas, Bolsa recua, na contramão de NY

por Agência ESTADO
25 de Agosto de 2009 17:50

Depois de cinco sessões consecutivas em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) finalmente passou por uma realização de lucros. Mas o movimento demorou a consolidar-se, já que, antes de firmar-se em baixa, no período da tarde, o índice Bovespa (Ibovespa) teve muita volatilidade, trabalhando em vários momentos com elevação nada desprezível. A queda de preço de matérias-primas (commodities) foi fundamental para puxar os papéis para baixo, enquanto a alta das Bolsas norte-americanas serviu para conter o movimento de venda.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,61%, aos 57.421,43 pontos. Na mínima do dia, registrou 57.401 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 58.311 pontos (+0,93%). No acumulado do mês, o Ibovespa tem alta de 4,85% e, no ano, de 52,92%. O giro financeiro totalizou R$ 4,662 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas operaram em alta e ajudaram a reduzir as vendas domésticas, embora na primeira metade da sessão esta correlação tenha sido mais forte. As ações foram impulsionadas por indicadores favoráveis e pela indicação de Ben Bernanke para mais um mandato à frente do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O Dow Jones subiu 0,32%, aos 9.539,29 pontos, o S&P 500 avançou 0,24%, aos 1.028,00 pontos, e o Nasdaq, 0,31%, aos 2.024,23 pontos.

O Conference Board informou esta manhã que o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu para 54,1 em agosto, de 47,4 em julho, superando a expectativa dos economistas, de 47. Já o índice nacional de preços de imóveis em 20 regiões metropolitanas dos EUA, medido pela S&P Case Schiller, caiu 15,4% ante junho de 2008 (a expectativa era de queda de 16,5%), mas avançou 1,4% frente a maio.

No Brasil, entretanto, as ações de Vale, da Petrobras e de siderúrgicas recuaram, na esteira das commodities. Segundo Mauro Giorgi, gestor de recursos da Hera Investment, pela manhã, pesou sobre as commodities a percepção de que a economia chinesa deve seguir ajudada pelo governo porque há ainda capacidade ociosa e ela não deve ser tomada pelas exportações, dada a demora da recuperação da economia global. Depois, no entanto, a leitura de realização de lucros nos preços das matérias-primas acabou sendo uma justificativa mais ouvida.

Fato é que em qualquer um dos casos a Bovespa, que tem grande peso de ações do setor, sentiu, principalmente porque os investidores procuravam razões para embolsar um pouco dos ganhos acumulados.

Embora tenha acompanhado a queda do petróleo, o desempenho da Petrobras foi bem melhor. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para outubro do óleo terminou em baixa de 3,12%, a US$ 72,05 o barril, mas, aqui, Petrobras ON caiu 0,57% e Petrobras PN, -0,51%. Segundo Giorgi, a confirmação da data da apresentação do marco regulatório do pré-sal pode ter ajudado os papéis. Hoje, o presidente Lula confirmou para a próxima segunda-feira o anúncio das regras.

Vale ON, -0,71%, PNA, -0,60%, Gerdau PN, -2,14%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,32%, Usiminas PNA, -1,50%, CSN ON, -1,72%.

O setor bancário foi destaque de alta, puxado pelas ações do Itaú Unibanco, ainda na esteira do anúncio da associação com a Porto Seguro, feita ontem. A alta das ações dos bancos nos EUA também deu espaço para a recuperação do setor no Brasil. Itaú Unibanco PN registrou variação positiva de 1,25%, Bradesco PN, de 0,80%, e BB ON, de 1,05%.

domingo, 23 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências na última semana de agosto


No início da terceira semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 56.638 pontos e sintonizado com os mercados americanos, realizou com força até encontrar suporte nos 54.881 pontos, na segunda-feira; na terça, recuperou a tendência de alta, subindo também nos dias subsequentes; retomou novamente os 57 mil pontos, ao atingir nova máxima nos 57.782 pontos, na sexta-feira, e finalizou em 57.729 pontos, alta +1,92% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, é similar a um "martelo" sinalizando a possibilidade da continuidade da tendencia de alta. Porém, tanto o gráfico diário, como o semanal, se movimentam junto à "banda superior" das "Bandas de Bollinger", com os principais indicadores gráficos bastante "esticados", sugerindo a possibilidade de uma correção, antes da continuidade do movimento, rumo aos 59 mil pontos.

Suportes imediatos em 57.040, 56.800, 56.200, 55.500 e 54.900 pontos.
Resistências imediatas em 57.780, 58.050, 58.700 e 59.600 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de agosto


No início da terceira semana de agosto, DJI abriu na segunda-feira, nos 9.321 pontos e realizou com força até encontrar suporte na mínima nos 9.116 pontos, fechando nos 9.130 pontos; na terça, retomou novamente a tendência de alta, subindo continuadamente nos dias subsequentes, rompendo novamento o fibo de 38,2% nos 9.420 pontos, na sexta-feira, atingiu nova máxima nos 9.519 pontos e finalizou em 9.506 pontos, alta +1,98% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, é um "martelo" sinalizando a continuidade da tendencia de alta. Porém, tanto o gráfico diário, quanto o semanal, já estão se movimentando na "parte superior" das "Bandas de Bollinger" e os principais indicadores gráficos se mostram bastante "esticados" sugerindo a possibilidade de uma correção mais forte, antes da continuidade do movimento de alta.

Suportes imediatos em 9.450, 9.400, 9.350, 9.300 e 9.200 pontos.
Resistências imediatas em 9.520, 9.600 e 9.630 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de agosto


Fonte: Bloomberg

Situação em 14/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1158.68 -28.46 1188.52 1190.44 1154.62
(Laranja)S&P GSCI 458.36 -14.55 474.46 475.88 457.21
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.32 -7.83 265.18 265.27 257.75
(Azul)Rogers Intl 2961.02 -87.22 3054.37 3059.80 2956.29

Situação em 21/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 13.46 1153.96 1171.37 1153.88
S&P GSCI 470.29 4.17 466.35 475.49 464.65
RJ/CRB Commodity 259.24 2.31 256.85 260.30 256.85
Rogers Intl 2985.70 26.49 2952.28 3017.38 2947.27

Variação semanal 21/08 a 14/08

INDICE Fechamento (21/08) x Fechamento(14/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 1158.68 + 0,23%
S&P GSCI 470.29 458.36 +2,60%
RJ/CRB Commodity 259.24 257.32 +0,74%
Rogers Intl 2985.70 2961.02 +0,83%

Análise:
Na terceira semana de agosto, influenciadas pela forte recuperação das bolsas americanas, as commodities reverteram o movimento de queda iniciado na semana anterior e finalizaram em leve alta de +1,10% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Mesmo assim, essa alta manteve a defasagem em cerca de -34% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se mantém acima da LTA recente e estão se movimentando em uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal se aproxima mais da figura de um "piercing", trazendo indefinição para o início da próxima semana. As altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade de alguma correção neste início da última semana de agosto.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
21 de Agosto de 2009 19:21

Nova York - Os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 fecharam nas máximas do ano, o primeiro acima dos 9.500 pontos, o segundo dos 2.020 pontos e o terceiro dos 1.015 pontos. O movimento de alta foi estabelecido logo cedo depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, disse que a economia está próxima de uma recuperação e do indicador de vendas de imóveis residenciais usados ter apontado a maior alta em julho em comparação com junho em dois anos.

O índice Dow Jones subiu 155,91 pontos (1,67%) e fechou com 9.505,96 pontos, nível mais alto desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 31,68 pontos (1,59%) e fechou com 2.020,90 pontos, melhor fechamento desde 1 de outubro. O S&P-500 subiu 18,76 pontos (1,86%) e fechou com 1.026,13 pontos, nível mais alto desde 6 de outubro.

Na semana, o Dow acumulou um ganho de 1,98% na semana, enquanto o Nasdaq avançou 1,78% e o S&P-500 registrou uma valorização de 2,20%.

"Os investidores europeus e dos EUA parecem ficar encorajados por cada nova peça de notícia econômica positiva. Na sexta-feira, houve um aumento nas vendas de imóveis residenciais novos", disse Fred Dickson, estrategista-chefe de mercado da D.A. Davidson. "Embora as vendas (de residências) ainda estejam fracas, agora estão começando a mostrar uma melhora consecutiva", acrescentou.

Entre as componentes do Dow Jones, a única a fechar em baixa foi Wal-Mart, com uma queda de 0,68%. Os ganhos foram liderados por: Caterpillar +3,96%, Home Depot +3,07%, Microsoft +3,13%, JPMorgan +2,92%, Pfizer +2,53% e Merck +3,89%.

As ações da GAP subiram 3,34% depois da companhia ter anunciado uma ligeira queda no lucro, que no entanto ficou ligeiramente acima das expectativas. As ações da AIG avançaram 1,70%, depois de uma alta de 21% no dia anterior. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,58% e registra maior nível desde 31/7/2008

por Agência ESTADO
21 de Agosto de 2009 17:40

O dado de vendas de imóveis residenciais usados divulgado hoje nos Estados Unidos serviu de estímulo aos investidores conduzirem o índice Bovespa (Ibovespa) de volta aos 57 mil pontos e fechar no maior nível em mais de um ano. Além das blue chips, as ações do setor de construção civil foram um dos destaques da sessão de hoje da Bolsa brasileira.

O Ibovespa subiu 1,58%, aos 57.728,59 pontos, maior patamar desde 31 de julho do ano passado (59.505,20 pontos). Na semana, acumula alta de 1,92%. No mês o ganho acumulado alcança 5,41% e, no ano, 53,74%. Na mínima do dia hoje, o Ibovespa registrou 56.836 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 57.782 pontos (+1,67%). O giro financeiro totalizou R$ 5,326 bilhões. Os dados são preliminares.

A Bovespa subiu hoje estimulada por um indicador norte-americano, que encontrou terreno adubado por dados igualmente bons divulgados na Europa mostrando que a economia segue melhorando. O índice PMI, indicador de atividade do setor privado, na zona do euro subiu de 47 para 50 em agosto, linha divisória entre contração (abaixo de 50) e expansão (acima de 50) na produção. Na Alemanha e na França, os respectivos PMIs registraram 54,2 e 50,9, nesta ordem, em agosto.

Estes dados foram amplificados pela alta de 7,2% nas vendas de residências usadas nos EUA, número bem acima da previsão dos analistas, de alta de 2,2%. Este é o quarto mês seguido de recuperação das vendas. O clima favorável também se formou com a contribuição do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, que declarou no simpósio em Jackson Hole que a atividade econômica parece estar se estabilizando nos EUA e no exterior e que as perspectivas de retomada do crescimento no curto prazo "parecem boas".

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou a sessão em alta de 1,67%, aos 9.505,96 pontos. O índice S&P 500 avançou 1,86%, para 1.026,13 pontos, e Nasdaq terminou com elevação de 1,59%, aos 2.020,90 pontos. O fechamento registrado pelos três índices em Wall Street foi o melhor do ano. Na Europa, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres avançou 1,98%; em Frankfurt, o índice Xetra-DAX fechou em alta de 2,86%; na Bolsa de Paris, o CAC-40 avançou 3,15%; em Madri, o índice IBEX-35 fechou em alta de 2,46%.

No Brasil, construção civil foi um dos destaques da sessão, ocupando as maiores altas do índice. Rossi Residencial ON subiu 11,15%, Gafisa ON, 9,86%, e Cyrela ON, 5,56%. Não houve uma razão única para o desempenho, mas um conjunto: os dados de melhora da renda dos brasileiros, o aumento das vendas de imóveis com as medidas de incentivo do governo e, segundo um operador, até mesmo os dados do setor dos EUA, que puxaram o mercado como um todo.

Acompanhando as commodities metálicas, Vale ON avançou 1,43% e Vale PNA, 2,25%. Petrobras subiu acompanhando o preço do petróleo no mercado internacional e também reagindo ao anúncio da descoberta de petróleo de boa qualidade na Bacia de Campos, feito ontem à noite. A ação ordinária (ON) da Petrobras teve valorização de 2,04% e a preferencial (PN), de 1,75%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em outubro subiu 1,34%, para US$ 73,89 o barril.