Resultado do primeiro trimestre é 8,6% inferior ao do mesmo período de 2009
por EXAME.com
05/05/2010 20:46
Extração de minério da Vale: recuperação não foi suficiente para alcançar nível do início de 2009
São Paulo - A Vale sentiu nos números do primeiro trimestre os efeitos de ser uma das companhias brasileiras mais globalizadas. Da paralisação de seus funcionários canadenses à menor participação da Ásia nas vendas, uma série de fatores contribuiu para que o lucro líquido da companhia, 2,879 bilhões de reais, ficasse 8,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado – embora seja 6,3% superior aos 2,708 bilhões do último trimestre de 2009.
As dores da globalização já se manifestam nas primeiras linhas do balanço divulgado na noite desta quarta-feira (5/5). A receita operacional bruta, 13,029 bilhões de reais, foi 1,1% inferior à dos primeiros meses do ano passado. O principal responsável pela queda foi o setor de minerais não-ferrosos, cuja receita recuou 16%, de 3,554 bilhões de reais para 2,983 bilhões na comparação. O níquel, que respondeu por 1,477 bilhão de reais no ano passado, recuou para 1,236 bilhão. No relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a Vale afirma que “o desempenho do segmento de minerais não-ferrosos continuou a ser negativamente impactado pela greve em Sudbury e Voisey Bay”. Essas minas, localizadas no Canadá, estão paradas há mais de 260 dias.
Em contrapartida, a área de minerais ferrosos, na qual a Vale é líder mundial, viu sua receita subir de 8,373 bilhões para 8,794 bilhões de reais na mesma comparação. Embora as vendas de minério de ferro in natura tenham caído de 7,266 bilhões para 6,661 bilhões, a receita com as pelotas – um produto de maior valor agregado – subiu de 865 milhões para 1,767 bilhão. As vendas de manganês também subiram 206%, para 104 milhões de reais, e as de ferro ligas, 32%.
Queda na Ásia
Entre os mercados atendidos pela Vale, as vendas na América do Norte recuaram 30% entre o primeiro trimestre de 2009 e o mesmo período de 2010, passando de 1,197 bilhão para 838 milhões de reais. Embora a porcentagem seja expressiva, a região responde por apenas 6,4% da receita.
O mais importante é verificar o recuo de 19% das vendas na Ásia, que desceram de 8,098 bilhões para 6,553 bilhões de reais na comparação. O continente, que respondeu por 61,4% do faturamento da Vale no início de 2009, viu sua participação recuar para 50,3%. A retração foi liderada pela China, atualmente o maior parceiro comercial do Brasil e o principal comprador de commodities do mundo. Os chineses consumiram 3,959 bilhões de reais em insumos da Vale, ante 5,748 bilhões no início do ano passado. Com isso, seu peso na receita bruta recuou de 43,6% para 30,4%.
A Europa, apesar da crise que sacode vários de seus países neste início de ano, contribuiu com aumento de vendas. Entre janeiro e março, os europeus compraram 2,537 bilhões de reais da Vale, ante 1,903 bilhão da comparação. O carro-chefe foi a Alemanha, o país do Velho Mundo que conseguiu escapar de modo mais suave da turbulência local. A receita gerada pelos alemães saltou de 479 para 792 milhões de reais.
Confirmando o bom momento da economia brasileira, o mercado interno foi na contramão dos principais países e apresentou crescimento. As vendas somaram 2,335 bilhões de reais entre janeiro e março, um incremento de 48% sobre o mesmo período de 2009.
Reflexos no balanço
A queda da receita contribuiu para o lucro trimestral menor. Apesar de conter os custos de produção, que caíram 3,5%, para 6,635 bilhões de reais, o menor faturamento acarretou um lucro bruto de 5,948 bilhões, ante os 6,041 bilhões do período comparado. As despesas operacionais, 1,8% maiores somaram 1,924 bilhão de reais. Com isso, o lucro operacional recuou 29% sobre o primeiro trimestre de 2009, para 2,695 bilhões de reais.
Os investimentos realizados no período somaram 2,2 bilhões de dólares, dos quais 1,7 bilhão foram gastos em crescimento orgânico e manutenção. A Vale também foi às compras nos primeiros meses do ano. Adquiriu plantas de fertilizantes no Brasil e ativos de minério de ferro na África Ocidental. Reconhecida pelo mercado por sua capacidade de geração de caixa, a empresa encerrou março com 11,1 bilhões de dólares em caixa.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Ibovespa fecha em alta de 0,07%, puxada por Vale
por Claudia Violante de Agência ESTADO
05/05/2010 17:57
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu se descolar da queda registrada nas principais Bolsas mundiais, sustentada pelos ganhos das ações da Vale. O tombo de mais de 4,5% ontem nos papéis da mineradora chamou os investidores para a ponta compradora, estimulados ainda pela boa perspectiva com o balanço da empresa, a ser divulgado hoje. No exterior, a decisão da Moody?s de colocar o rating (classificação de risco) de Portugal em revisão ampliou a aversão ao risco. As Bolsas de Nova York, no entanto, caíram menos que as europeias, por causa dos indicadores que continuam a mostrar recuperação na principal economia do mundo.
O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou a quarta-feira em alta de 0,07%, aos 64.914,17 pontos. Na pontuação mínima do dia, registrou 63.533 pontos (baixa de 2,06%)e, na máxima, 65.612 pontos (alta de 1,14%). No mês, o indicador acumula perda de 3,87% e, no ano, de 5,36%. O giro financeiro totalizou R$ 7,883 bilhões. Os dados são preliminares.
As ações da Vale superaram 2% de ganhos, mas fecharam distante das máximas do dia, de mais de 3%. Vale ON avançou 2,49% e Vale PNA subiu 2,43%. O papel ordinário da companhia liderou o giro individual do índice, com R$ 1,386 bilhão. A média das projeções dos analistas sobre o balanço da Vale aponta para um lucro 10,7% maior no primeiro trimestre do que o registrado no mesmo período do ano passado, chegando a US$ 1,509 bilhão, em US GAAP. "O tombo de ontem também abriu oportunidade de compra", comentou um profissional.
Os metais, no entanto, recuaram, assim como o petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em junho recuou 3,34%, para US$ 79,97 o barril, depois que os dados mostraram aumento acima do esperado para os estoques de petróleo nos EUA na última semana. Petrobras acompanhou o comportamento do petróleo e caiu 0,32% (ações ON) e 0,76% (ações PN). As ações ON da Telebrás subiram 22,70% e as PN avançaram 19,50%, puxadas pela notícia de que a estatal integrará o Plano Nacional de Banda Larga do governo federal.
No exterior, as Bolsas europeias recuaram, puxadas pela notícia de que a Moody?s colocou em revisão para possível rebaixamento o rating Aa2 aplicado aos bônus de Portugal. Nos EUA, o tombo foi um pouco menor, já que os indicadores conhecidos hoje, sobretudo os dados da ADP sobre o mercado de trabalho, agradaram. O Dow Jones perdeu 0,55%, o S&P recuou 0,66% e o Nasdaq cedeu 0,91%.
05/05/2010 17:57
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu se descolar da queda registrada nas principais Bolsas mundiais, sustentada pelos ganhos das ações da Vale. O tombo de mais de 4,5% ontem nos papéis da mineradora chamou os investidores para a ponta compradora, estimulados ainda pela boa perspectiva com o balanço da empresa, a ser divulgado hoje. No exterior, a decisão da Moody?s de colocar o rating (classificação de risco) de Portugal em revisão ampliou a aversão ao risco. As Bolsas de Nova York, no entanto, caíram menos que as europeias, por causa dos indicadores que continuam a mostrar recuperação na principal economia do mundo.
O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou a quarta-feira em alta de 0,07%, aos 64.914,17 pontos. Na pontuação mínima do dia, registrou 63.533 pontos (baixa de 2,06%)e, na máxima, 65.612 pontos (alta de 1,14%). No mês, o indicador acumula perda de 3,87% e, no ano, de 5,36%. O giro financeiro totalizou R$ 7,883 bilhões. Os dados são preliminares.
As ações da Vale superaram 2% de ganhos, mas fecharam distante das máximas do dia, de mais de 3%. Vale ON avançou 2,49% e Vale PNA subiu 2,43%. O papel ordinário da companhia liderou o giro individual do índice, com R$ 1,386 bilhão. A média das projeções dos analistas sobre o balanço da Vale aponta para um lucro 10,7% maior no primeiro trimestre do que o registrado no mesmo período do ano passado, chegando a US$ 1,509 bilhão, em US GAAP. "O tombo de ontem também abriu oportunidade de compra", comentou um profissional.
Os metais, no entanto, recuaram, assim como o petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em junho recuou 3,34%, para US$ 79,97 o barril, depois que os dados mostraram aumento acima do esperado para os estoques de petróleo nos EUA na última semana. Petrobras acompanhou o comportamento do petróleo e caiu 0,32% (ações ON) e 0,76% (ações PN). As ações ON da Telebrás subiram 22,70% e as PN avançaram 19,50%, puxadas pela notícia de que a estatal integrará o Plano Nacional de Banda Larga do governo federal.
No exterior, as Bolsas europeias recuaram, puxadas pela notícia de que a Moody?s colocou em revisão para possível rebaixamento o rating Aa2 aplicado aos bônus de Portugal. Nos EUA, o tombo foi um pouco menor, já que os indicadores conhecidos hoje, sobretudo os dados da ADP sobre o mercado de trabalho, agradaram. O Dow Jones perdeu 0,55%, o S&P recuou 0,66% e o Nasdaq cedeu 0,91%.
Ata do Copom concentra atenções na quinta-feira
O mercado irá buscar indicações dos próximos passos do comitê do Banco Central após o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa Selic
por Gustavo Kahil de EXAME.com
05/05/2010 18:10
São Paulo - A publicação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada na semana passada será o principal evento da quinta-feira (6). O mercado irá buscar indicações dos próximos passos do comitê do Banco Central após o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, levando-a ao patamar de 9,5% ao ano. O documento será publicado às 8h30.
Além disso, o mercado também acompanha os números do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) do mês de abril (8h). Depois, às 10h, é a vez de o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicar o levantamento da produção agrícola brasileira de abril.
Nos Estados Unidos, o destaque do dia fica com o indicador que mede a produtividade da mão-de-obra americana (9h30, horário de Brasília) durante o primeiro trimestre do ano. O mercado estará também atento ao discurso do presidente do Banco Central americano (Fed, na sigla em inglês) Ben Bernanke, programada para acontecer às 10h30.
Na Europa, o foco do dia é a reunião do Banco Central Europeu (8h45). O mercado espera que o BCE mantenha a taxa de juro da região em 1% ao ano, mas que faça algum tipo de referência à crise da dívida de alguns países da Zona do Euro.
por Gustavo Kahil de EXAME.com
05/05/2010 18:10
São Paulo - A publicação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada na semana passada será o principal evento da quinta-feira (6). O mercado irá buscar indicações dos próximos passos do comitê do Banco Central após o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, levando-a ao patamar de 9,5% ao ano. O documento será publicado às 8h30.
Além disso, o mercado também acompanha os números do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) do mês de abril (8h). Depois, às 10h, é a vez de o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicar o levantamento da produção agrícola brasileira de abril.
Nos Estados Unidos, o destaque do dia fica com o indicador que mede a produtividade da mão-de-obra americana (9h30, horário de Brasília) durante o primeiro trimestre do ano. O mercado estará também atento ao discurso do presidente do Banco Central americano (Fed, na sigla em inglês) Ben Bernanke, programada para acontecer às 10h30.
Na Europa, o foco do dia é a reunião do Banco Central Europeu (8h45). O mercado espera que o BCE mantenha a taxa de juro da região em 1% ao ano, mas que faça algum tipo de referência à crise da dívida de alguns países da Zona do Euro.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Bolsa cai 3,35% e vai ao pior nível desde 9 de fevereiro
Ibovespa caiu abaixo de 65 mil e apenas dois papéis do índice terminaram em alta. Muitas das quedas superaram 5%
por Claudia Violante de Agência ESTADO
04/05/2010 17:37
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou hoje no seu pior nível em quase três meses, depois que a aversão a risco internacional levou os investidores a liquidarem as ações generalizadamente. Apenas dois papéis do índice Bovespa terminaram em alta e muitas das quedas superaram os 5%. O temor de que a crise fiscal europeia atinja outros países ganhou maiores proporções hoje diante dos rumores de que a Espanha seria a bola da vez. Além disso, para a Bolsa brasileira pesou a notícia de que a atividade econômica na China começa a arrefecer, o que puxou os preços das matérias-primas (commodities) para baixo - já pressionadas pela elevação do depósito compulsório na China anunciada no final de semana.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,35%, aos 64.869,32 pontos, menor nível desde 9 de fevereiro deste ano (64.718,17). Na mínima do dia, o índice registrou 64.588 pontos (-3,77%) e, na máxima, 67.116 pontos (estabilidade). No mês, o Ibovespa acumula perda de 3,94% e, no ano, de 5,42%. Por causa da grande aversão a risco, o giro financeiro foi bastante elevado e totalizou R$ 10,082 bilhões, basicamente com vendas pesadas de investidores estrangeiros. Este giro foi o maior do ano - não estão considerados os pregões em que houve vencimentos. Os dados são preliminares.
Pouca coisa mudou de ontem para hoje, menos o principal: o humor dos investidores. À percepção de que a crise fiscal na Europa não deve se limitar à Grécia se juntou ainda a notícia de que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) chinês começou a mostrar sinais de arrefecimento. Com isso, a locomotiva do crescimento mundial está mais lenta e tende a dificultar a recuperação de outros países, como o Brasil, que tem na China seu principal destino de exportações.
Os mercados europeus de ações recuaram, assim como os norte-americanos. O Dow Jones caiu 2,02%, aos 10.926,77 pontos, o S&P recuou 2,38%, aos 1.173,60 pontos, o Nasdaq terminou em baixa de 2,98%, aos 2.424,25 pontos. Saíram indicadores nos EUA, positivos, mas, ao contrário de ontem, eles não conseguiram conter a fúria vendedora.
Com todo esse noticiário, os preços dos metais rolaram ladeira abaixo nas bolsas de mercadorias e futuros e levaram consigo as ações da Vale, que perderam 4,67% na ON e caíram 4,85% na PNA, mais líquida.
Petrobras, que vem sendo abatida recentemente por causa das dúvidas em relação ao processo de capitalização, hoje teve adicionalmente a pressão do tombo do petróleo para justificar sua queda. Além disso, o UBS se juntou ao JPMorgan e hoje rebaixou a recomendação para as ações da Petrobras, de comprar para neutra. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em junho perdeu 4%, a US$ 82,74 o barril. Na Bovespa, Petrobras ON recuou 3,36% e Petrobras PN, -3,37%.
por Claudia Violante de Agência ESTADO
04/05/2010 17:37
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou hoje no seu pior nível em quase três meses, depois que a aversão a risco internacional levou os investidores a liquidarem as ações generalizadamente. Apenas dois papéis do índice Bovespa terminaram em alta e muitas das quedas superaram os 5%. O temor de que a crise fiscal europeia atinja outros países ganhou maiores proporções hoje diante dos rumores de que a Espanha seria a bola da vez. Além disso, para a Bolsa brasileira pesou a notícia de que a atividade econômica na China começa a arrefecer, o que puxou os preços das matérias-primas (commodities) para baixo - já pressionadas pela elevação do depósito compulsório na China anunciada no final de semana.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,35%, aos 64.869,32 pontos, menor nível desde 9 de fevereiro deste ano (64.718,17). Na mínima do dia, o índice registrou 64.588 pontos (-3,77%) e, na máxima, 67.116 pontos (estabilidade). No mês, o Ibovespa acumula perda de 3,94% e, no ano, de 5,42%. Por causa da grande aversão a risco, o giro financeiro foi bastante elevado e totalizou R$ 10,082 bilhões, basicamente com vendas pesadas de investidores estrangeiros. Este giro foi o maior do ano - não estão considerados os pregões em que houve vencimentos. Os dados são preliminares.
Pouca coisa mudou de ontem para hoje, menos o principal: o humor dos investidores. À percepção de que a crise fiscal na Europa não deve se limitar à Grécia se juntou ainda a notícia de que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) chinês começou a mostrar sinais de arrefecimento. Com isso, a locomotiva do crescimento mundial está mais lenta e tende a dificultar a recuperação de outros países, como o Brasil, que tem na China seu principal destino de exportações.
Os mercados europeus de ações recuaram, assim como os norte-americanos. O Dow Jones caiu 2,02%, aos 10.926,77 pontos, o S&P recuou 2,38%, aos 1.173,60 pontos, o Nasdaq terminou em baixa de 2,98%, aos 2.424,25 pontos. Saíram indicadores nos EUA, positivos, mas, ao contrário de ontem, eles não conseguiram conter a fúria vendedora.
Com todo esse noticiário, os preços dos metais rolaram ladeira abaixo nas bolsas de mercadorias e futuros e levaram consigo as ações da Vale, que perderam 4,67% na ON e caíram 4,85% na PNA, mais líquida.
Petrobras, que vem sendo abatida recentemente por causa das dúvidas em relação ao processo de capitalização, hoje teve adicionalmente a pressão do tombo do petróleo para justificar sua queda. Além disso, o UBS se juntou ao JPMorgan e hoje rebaixou a recomendação para as ações da Petrobras, de comprar para neutra. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em junho perdeu 4%, a US$ 82,74 o barril. Na Bovespa, Petrobras ON recuou 3,36% e Petrobras PN, -3,37%.
Wall Street tem maior queda em três meses por causa de crise na Europa
por Agência ESTADO
04/05/2010 18:14
Nova York - A Bolsa de Nova York registrou nesta terça-feira sua maior queda em três meses, diante do medo dos investidores de que a crise orçamentária que afeta a Grécia propague-se a outros países da zona do euro. O Dow Jones perdeu 2,02% e o Nasdaq, 2,98%.
"É um dia difícil", afirmou Lindsey Piegza, da FTN Financial. "Isso se explica em grande parte pela gravidade dos problemas que afetam a Europa: não somente será necessário ajudar a Grécia, mas essas dificuldades afetarão também Portugal e Espanha", disse. "É muito inquietante, muito perturbador para o mercado."
Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average perdeu 225,06 pontos, para 10.926,77 pontos, e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 74,49 pontos, para 2.424,25 pontos.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 2,38% (28,66 pontos) para 1.173,60 pontos.
O principal índice de Wall Street não registrava uma queda tão forte desde o início de fevereiro. Volta agora a seu nível mais baixo em cerca de um mês.
Entre os 30 papéis que compõem o principal índice de Wall Street, 27 caíram, em particular os mais sensíveis às conjunturas econômicas: indústria, tecnologia e finanças.
"O que afeta o mercado é claramente os temores sobre a Europa", comentou Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors. "Os dados econômicos (nos EUA) são bons, os resultados das empresas são bons, mas esse não é o problema. O problema é a Grécia".
Milhares de pessoas participaram de protestos no centro de Atenas nesta terça-feira a pedido dos sindicatos, nas vésperas de uma greve geral que deverá paralisar o país.
"A situação está fugindo do controle", completou Johnson. "E os investidores temem que os problemas da Grécia afetem também Portugal, Espanha e Irlanda. Isso afetará a economia europeia e, como consequência, as empresas americanas que têm negócios na Europa".
O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 3,613% contra 3,705% na noite de segunda-feira, e os títulos de 30 anos foram para 4,439% contra 4,546%. O rendimento dos títulos evolui no sentido oposto a seus preços.
04/05/2010 18:14
Nova York - A Bolsa de Nova York registrou nesta terça-feira sua maior queda em três meses, diante do medo dos investidores de que a crise orçamentária que afeta a Grécia propague-se a outros países da zona do euro. O Dow Jones perdeu 2,02% e o Nasdaq, 2,98%.
"É um dia difícil", afirmou Lindsey Piegza, da FTN Financial. "Isso se explica em grande parte pela gravidade dos problemas que afetam a Europa: não somente será necessário ajudar a Grécia, mas essas dificuldades afetarão também Portugal e Espanha", disse. "É muito inquietante, muito perturbador para o mercado."
Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average perdeu 225,06 pontos, para 10.926,77 pontos, e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 74,49 pontos, para 2.424,25 pontos.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 2,38% (28,66 pontos) para 1.173,60 pontos.
O principal índice de Wall Street não registrava uma queda tão forte desde o início de fevereiro. Volta agora a seu nível mais baixo em cerca de um mês.
Entre os 30 papéis que compõem o principal índice de Wall Street, 27 caíram, em particular os mais sensíveis às conjunturas econômicas: indústria, tecnologia e finanças.
"O que afeta o mercado é claramente os temores sobre a Europa", comentou Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors. "Os dados econômicos (nos EUA) são bons, os resultados das empresas são bons, mas esse não é o problema. O problema é a Grécia".
Milhares de pessoas participaram de protestos no centro de Atenas nesta terça-feira a pedido dos sindicatos, nas vésperas de uma greve geral que deverá paralisar o país.
"A situação está fugindo do controle", completou Johnson. "E os investidores temem que os problemas da Grécia afetem também Portugal, Espanha e Irlanda. Isso afetará a economia europeia e, como consequência, as empresas americanas que têm negócios na Europa".
O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 3,613% contra 3,705% na noite de segunda-feira, e os títulos de 30 anos foram para 4,439% contra 4,546%. O rendimento dos títulos evolui no sentido oposto a seus preços.
PETR4...após 03/05...objetivos de queda

PETR 4 formou um triângulo de queda com ápice (topo) em 37,48 e base ( nas linhas de suporte) entre 34,30 e 34,04. A perda desse suporte a duas semanas atrás sinaliza, desde então, a possibilidade de conclusão do triângulo de queda com objetivos entre 31,12 a 30,60.
Resistências imediatas em 32,00; 32,60 e 32,70.
Suportes imediatos em 31,42; 31,12; 30,72 (fundo anterior) e 30,60.
IBOV...após 03/05...suportes e resistências

O Ibovespa abriu nos 67.533 pontos foi encontrar resistência nos 67.968 pontos para depois refluir com bastante intensidade até encontrar suporte na mínima nos 66.722 pontos e finalizar em 67.092 pontos (-0,65%)
Formou um "piercing" no gráfico diário sinalizando a possibilidade de continuidade da queda.
Resistências imediatas em 67.250, 67.770 e 68.018 pontos.
Suportes imediatos em 66.950, 66.660, 66.500 e 66.000 pontos.
Abaixo dos 66 mil pontos, objetivos de queda na região dos 65 mil pontos.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
INDM10...objetivos de curto prazo
IBOV...objetivos de curto prazo
INDM10...após 30/04...suportes e resistências
IBOV..após 30/04...suportes e resistências


Formou no gráfico semanal um "candle" semelhante a um "martelo cheio" caracterizado pela reação ocorrida no meio da semana após o Ibovespa encontrar suporte na mínima semanal nos 65.914 pontos. A partir desse piso, reverteu a tendência de queda, vindo encontrar resistência novamente nos 68 mil pontos.
Na última sexta refluiu em queda, porém recuperou no final, formando também um "martelo cheio" no gráfico diário que poderá permitir uma possível reação nos mercados brasileiros.
Suportes imediatos em 67.220 e 66.660 pontos.
Acima de 68.080, resistências imediatas em 68.380, 68.470, 68.750 e 68.830 pontos.
domingo, 2 de maio de 2010
DJI..após 30/04...suportes e resistências

Depois de renovar nova máxima nos 11.258 pontos, na segunda-feira refluiu novamente até o pamatar dos 11 mil pontos onde encontrou suporte nos 10.965 pontos e tentou por duas vezes, na semana recuperar o topo alcançado, mas não mais conseguiu romper o patamar dos 11.200 pontos, sinalizando nessa resistência um "topo duplo", de onde refluiu até finalizar em 11.008 pontos.
O "candle" do gráfico diário é um "marubozu de queda" caracterizado pela forte pressão vendedora ocorrida no pregão.
O "candle" do gráfico semanal é um "piercing de queda" sugerindo essa possibilidade na primeira semana de maio.
Abaixo de 10.978 pontos, suportes imediatos em 10.948; 10.926 e 10845 pontos.
Acima dos 11.078 pontos, resistências e objetivos imediatos em 11.154, 11.180, 11.200 pontos
VALE 5...após 20/04...suportes e resistências
PETR4...após 30/04...suportes e resistências
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