sábado, 15 de maio de 2010

Bovespa acompanha exterior e fecha em baixa de 2,12%


por Claudia Violante, de Agência ESTADO

14/05/2010 18:00

São Paulo - A semana no mercado financeiro terminou bem diferente do que se viu no início. O entusiasmo com o bilionário pacote de ajuda anunciado pela União Europeia, na madrugada de segunda-feira, foi trocado pelas incertezas e pelo medo de recessão. Essa mudança de sentimento levou hoje as bolsas a fecharem em forte queda em todo o mundo.

No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia em queda de 2,12%, aos 63.412,47 pontos. Na pontuação mínima durante a sessão, a Bolsa atingiu 63.050 pontos (queda de 2,68%) e, na máxima, 64.787 pontos (estável). Na semana, o índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,86% e, no mês, recuou 6,10%. No acumulado de 2010, a queda é de 7,55%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 6,332 bilhões. Os dados são preliminares.

Hoje, os investidores tiveram que digerir a notícia de que a França poderia abandonar a zona do euro e que a Espanha registrou sua primeira deflação desde 1986. Além disso, a Grécia pode não conseguir superar seus problemas, o que coloca em dúvida o pacote de ajuda oferecido ao país. Tudo isso fez com que a avaliação fosse a de que o fundo de quase US$ 1 trilhão que a União Europeia (UE) colocou à disposição dos países da zona do euro será insuficiente para conter o crise e que a região vai mesmo embarcar numa recessão. Na Europa, as bolsas superaram os 3% de perdas, sendo que a Bolsa de Madri recuou 6,64%.

No Brasil, as ações da Petrobras registraram perda contida durante todo o dia e passaram a subir a poucos minutos do fim da sessão. Ainda hoje, a estatal divulga seu resultado no primeiro trimestre. As ações ordinárias da Petrobras fecharam em alta de 0,38%, enquanto as preferenciais avançaram 0,30%. Vale ON recuou 2,96% e Vale PNA teve baixa de 3%.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Confira a agenda do investidor para a terceira semana de maio


por Equipe InfoMoney
14/05/10 21h30

SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de maio, os investidores estarão atentos à ata da última reunião do Federal Reserve e aos indicadores de inflação referentes ao mês de abril. No front doméstico, o destaque também vai para a inflação, com os dados do IPCA - 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) do mês de maio.

Segunda-feira (17/5)

- Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

- EUA

9h30 - O Fed de Nova York apresenta o NY Empire State Index referente ao mês de maio. Esse índice tem como intuito medir a atividade manufatureira no estado, um dos principais do país.

Terça-feira (18/5)

- Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de maio. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

- EUA

9h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de abril.

9h30 - Sairão os índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de abril.

Quarta-feira (19/5)

- Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao segundo decêndio de maio, que é bastante utilizado pelo mercado e retrata a evolução geral de preços na economia.

- EUA

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de abril.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h00 - O FOMC (Federal Open Market Committee) revela a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve.

- Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em maio.

Quinta-feira (20/5)

- Brasil

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de maio. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

10h30 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de abril, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

- EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de abril. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de maio, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

- Japão

Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.

Sexta-feira (21/5)

- Brasil

Não serão divulgados dados relevantes neste dia.

- EUA

Não serão divulgados dados relevantes neste dia.

- Japão

7h00 - Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão

Segunda-feira (24/5)

- Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

- EUA

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de abril. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Produção maior e alta do petróleo sustentam lucro da Petrobras


Estatal divulgou ganho líquido de 7,7 bilhões de reais no primeiro trimestre

por Márcio Juliboni de EXAME.com
14/05/2010 20:03

São Paulo - A Petrobras encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido consolidado de 7,73 bilhões de reais. A cifra é 23% superior à do mesmo período do ano passado. Em teleconferência com jornalistas, o diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Barbassa, atribuiu os resultados ao aumento da produção e das vendas, e à alta do preço médio do petróleo. "Os resultados refletem o crescimento da economia", afirmou. A margem operacional da empresa, no primeiro trimestre, ficou em 23%, e a margem líquida, em 15%.

Quando decomposto, o lucro líquido apresenta maior contribuição do segmento de exploração e petróleo. Essa área aportou 7,312 bilhões de reais para os resultados. Isso representa 192% mais que os 2,501 bilhões de reais gerados no início de 2009. Em seguida, vêm as atividades de abastecimento, com 1,116 bilhão de reais. Nesse segmento, houve queda de 76% na contribuição. Já outros segmentos responderam por 1,132 bilhão, revertendo as perdas de 253 milhões reportadas na comparação. Segundo comunicado da empresa, a soma dos valores por segmento é maior que o lucro líquido consolidado, porque envolve transações inter-segmentos que são eliminadas no cálculo final.

A Petrobras investiu 17,753 bilhões de reais no primeiro trimestre, cifra 23% maior que a do mesmo período do ano passado. Do total, 53% foram para a área de exploração e produção; 31% seguiram para abastecimento. Em sua maioria, as inversões foram sustentadas por recursos próprios. A geração de caixa da empresa, medida pelo ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu 15,1 bilhões de reais no final de março - 12% a mais que na comparação.

Capitalização

A expansão do ebitda não elimina a necessidade de capitalizar a empresa, segundo Barbassa. "Temos um plano de investimentos de 88 bilhões de reais para este ano, e precisamos da capitalização", disse. Segundo o executivo, a Petrobras teria condições de bancar esses projetos buscando financiamento no mercado - o que aumentaria sua dívida. "Mas não é esse o caminho mais sensato para a gestão financeira da Petrobras", afirmou.

Barbassa observou que o grau de alavancagem da empresa, hoje, é de 32%. A meta da direção é que o número esteja entre 25% e 35%. O executivo procurou minimizar o fato de que a Petrobras está perto de seu limite de endividamento, quando se compara a atual alavancagem com o teto da meta. "Estamos num ponto ótimo".

Diante da lentidão com que caminha a capitalização da empresa, cresce no mercado a avaliação de que a Petrobras poderia partir para um plano B. Nesse cenário, a empresa lançaria ações no mercado para se capitalizar. Barbassa afirmou que a alternativa é viável, pois bastaria seguir a Lei das SA, mas reiterou que o foco é a capitalização com cessão onerosa em discussão no governo. A expectativa, segundo o diretor da estatal, é que a operação seja realizada até julho. "Nossa meta é promover a capitalização antes das férias dos investidores no hemisfério norte".

INDM10...após 13/05...suportes e resistências



Objetivos de alta de curto prazo se acima de 65.500 sendo os objetivos de curto prazo em 65.880 e 66.300 pontos.

Objetivos de queda de curto prazo se abaixo de 64.750 pontos sendo os objetivos de curto prazo em 64.590; 64.150; 63.950 pontos e 63.100 pontos (fechando o "gap")

IBOV...após 13/05...suportes e resistências


Formou praticamente um "martelo invertido" de queda, no gráfico diário, sinalizando a possibilidade de continuidade da realização.

Eventual perda do "fundo duplo" nos 64.530 pontos levará o Ibovespa a testar novamente suportes no 64 mil pontos e na perda deste suporte os objetivos de queda estarão em 63.300 pontos

Se conseguir se manter acima da média móvel de 9 períodos em 65.125 pontos, o próximo objetivo de alta estará nos 65.550 pontos e 65.580 pontod

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DJI...após 13/05...suportes e resistências


Fez praticamente um "marubozu de queda" e a eventual perda do fundo recente nos 10.750 pontos, sinaliza perspectivas de realização mais forte até os 10.580 pontos.

Acima de 10.790, resistências imediatas em 10.840 e 10.880 pontos.

Investigação nos EUA faz Bovespa cair 0,67%


por Agência ESTADO
13/05/2010 17:52

São Paulo - A desconfiança impediu o avanço da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no pregão de hoje. Os bons resultados divulgados nos balanços de algumas empresas foram em parte ofuscados pela notícia de que oito bancos americanos estão sendo investigados pelo Estado de Nova York. De acordo com o jornal "The New York Times", eles são suspeitos de fornecer a agências informações falsas para aumentar o rating (classificação de risco) de ativos hipotecários.

A notícia, aliada à preocupação com a situação fiscal da Europa, levou o índice Bovespa (Ibovespa) a fechar em baixa de 0,67%, aos 64.788,22 pontos. Hoje, o indicador oscilou entre a pontuação mínima de 64.738 pontos (queda de 0,74%) e a máxima de 65.427 pontos (alta de 0,31%). Em maio, até o momento, a Bolsa só teve três pregões de alta. No mês, a Bovespa acumula queda de 4,06% e, em 2010, recuo de 5,54%. O giro financeiro do dia, ainda preliminar, foi de R$ 5,22 bilhões, inferior aos R$ 5,44 bilhões de ontem.

"O mercado está sem fluxo, desconfiado com essa notícia de investigação de bancos", afirmou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora. De acordo com o jornal "The New York Times", os bancos que estão sendo investigados pela promotoria federal dos EUA são Goldman Sachs, Morgan Stanley, UBS, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, Crédit Agricole e Merrill Lynch - que agora pertence ao Bank of America.

Já as companhias de classificação de risco que deram os ratings às operações ligadas a hipotecas são Standard & Poor's, Fitch Ratings e Moody's. Foi o setor de hipotecas imobiliárias de segunda linha - ou subprime - que disparou a mais recente crise financeira global. Hoje, as Bolsas em Nova York tiveram forte queda: O índice Dow Jones recuou 1,05%, o Nasdaq teve baixa de 1,26% e o S&P 500 caiu 1,22%.

No Brasil, porém, os papéis da Petrobras subiram durante todo o dia, diante das boas expectativas em relação ao balanço da companhia, que sai amanhã. A alta de hoje também representa uma recuperação das perdas recentes, em razão das incertezas sobre o processo de capitalização da companhia. Petrobras ON subiu 0,12% e PN avançou 0,33%, apesar do contrato futuro de petróleo com vencimento em junho ter fechado a US$ 74,40 o barril em Nova York, queda de 1,65%.

As ações da Vale, por sua vez, tiveram um pregão de baixa, já que os setores ligados a commodities (matérias-primas) continuam a sofrer o impacto do esperado aperto monetário na China. "Há investidores vendendo papéis ligados a commodities e comprando ações ligadas a consumo", citou Fausto Gouveia, economista da Legan Asset Management. Hoje, mesmo com a alta dos principais metais, Vale ON caiu 1,45% e a Vale PNA recuou 1,58%.

INDM10...suportes e resistências



Movimentação "intraday" em um triângulo simétrico, prestes a adotar um dos extremos.

Gráfico diário mostra um "martelo de alta" fechando em cima da LTB de curto prazo.

DJI...após 12/05...suportes e resistências


"Marubozu" de alta, operando em região de fortes resistências

IBOV...após 12/05...suportes e resistências


"Marubozu de alta" ainda apoiado pelo "martelo" de 2a feira, porém em região congestionada de resistências.

terça-feira, 11 de maio de 2010

INDM10...após 11/05...objetivos de curto prazo


IBOV...após 11/05...suportes e resistências


O Ibovespa devolveu parte dos ganhos do pregão anterior e apesar de novamente ter rompido a resistência nos 65500 pontos, refluiu sem ter conseguido formar novo topo.

O "marubozu" de queda, associado ao "marubozu de alta" do pregão anterior, produziu uma formação típica de um "harami de baixa".

Caso o Ibovespa perca o suporte nos 63.970 pontos, é bem provável que possa vir a testar suportes na região dos 61.500/62 mil pontos, novamente

DJI...após 11/05...suportes e resistências


Depois de formar praticamente um "topo duplo" nos 10.880 pontos, DJI refluiu formando no gráfico diário um "piercing cheio" que associado ao "marubozu" do pregão anterior, caracterizou um "harami de baixa" com provável reversão para uma tendência baixista, no curto prazo.

Caso não consiga se manter acima do suporte nos 10.690 pontos, dará sequência ao processo de queda iniciado com objetivos na região dos 10.500 pontos, novamente.

Quarta-feira traz poucos dados aos investidores


No Brasil, o único destaque do dia é a Pesquisa Mensal do Comércio para o mês de março

por Gustavo Kahil, de EXAME.com

11/05/2010 17:53

São Paulo - A agenda do investidor é fraca na quarta-feira (12). No Brasil, o único destaque do dia é a Pesquisa Mensal do Comércio para o mês de março. O indicador será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) às 9h30.

Nos Estados Unidos, o mercado irá avaliar a balança do comercial do país (9h30, horário de Brasília). A expectativa, medida pelo portal Briefing.com, é de um déficit de 40,5 bilhões de dólares no mês de março. Além disso, o mercado conhece, às 15h, os dados de abril do orçamento do governo americano.

PETR4...após 10/05...suportes e resistências

IBOV e INDM10...após 10/05...objetivos de curto prazo


INDM10...após 10/05...suportes e resistências

segunda-feira, 10 de maio de 2010

IBOV...após 10/05...suportes e resistências


"Marubozu" de alta apoiado pelo "martelo" do pregão anterior sinaliza a maior possibilidade de continuidade da alta.

Acima dos 65.600 pontos objetivos de alta em 66.300 e 67.100 pontos

Abaixo dos 65.600 pontos objetivos de queda em 65 mil e 64 mil pont0s.

Mercado de olho na produção industrial brasileira na terça-feira

O foco do mercado financeiro deve estar concentrado nos números da pesquisa industrial de emprego e salário no mês de março

por Gustavo Kahil de EXAME.com
10/05/2010 18:42

São Paulo - O foco do mercado financeiro deve estar concentrado nos números da produção e do mercado de trabalho da indústria brasileira no mês de março. O indicador, que será publicado às 9h30 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístiva), deve confirmar o ritmo forte do segmento industrial brasileiro em 2010. O outro evento do dia é o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de abril a ser publicado pela FIPE às 7h.
Nos Estados Unidos a agenda não será movimentada. Por lá, os investidores acompanham, logo às 11h, que traz o nível das vendas e estoques no atacado americano. A expectativa do mercado, acompanhada pelo portal Briefing.com, aponta para uma alta de 0,5% para o mês de março.


Ação da BM&FBovespa dispara depois de relatório do JP Morgan

O preço dos papéis não reflete o potencial de crescimento da companhia, dizem os analistas

por Gustavo Kahil de EXAME.com

10/05/2010 15:52


São Paulo - Um relatório de 12 páginas elaborado pela equipe de análise do banco americano JPMorgan deu um fôlego adicional aos negócios com as ações da BM&FBovespa (BVMF3) nesta segunda-feira (10). Os papéis operam com uma alta de quase 8%, negociadas a 11,10 reais. No ano, entretanto, ainda amargam queda de 8%.

"Acreditamos que a BM&FBovespa tem um potencial de crescimento mais acelerado que as outras bolsas", escreveram os analistas Kenneth B. Worthington e Funda Akarsu. Eles reiteraram a recomendação acima da média para a empresa e a expectativa de que o papel chegue a 17 reais em um período de 12 meses.

A expectativa de maior volatilidade com os contratos de taxas de juros e a participação mais firme dos investidores que utilizam fórmulas de algoritmos matemáticos em negociações de alta velocidade devem impulsionar o avanço das receitas da bolsa, afirma o banco.

Uma das principais apostas de Worthington e Akarsu está concentrada exatamente nos "algotraders". Para eles, apesar de o percentual de participação desses investidores ser muito baixo, de apenas 4% na BM&F, esse tipo de investidor poderá concentrar uma fatia superior à de 46% vista hoje na CME (Chicago Mercantile Exchange).

"Dado que a alta freqüência é um fenômeno americano que está sendo exportado para a Ásia, Europa e América Latina, acreditamos que a CME é a melhor indicação para determinar o quanto os negócios de alta frequência pode representar para a BM&F. Entretanto, como os produtos da BM&F são muito mais voláteis que os da CME, esperamos que os negócios sejam uma parte ainda maior da BM&F",