segunda-feira, 14 de julho de 2008

Intervenção reforça temor e Bolsa de NY fecha em queda

por Renato Martins da Agência Estado
14.07.2008 18h36

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de a intervenção federal no banco californiano IndyMac e o anúncio de um plano de socorro financeiro para as agências de crédito hipotecário provocarem temores quanto a outras instituições que poderiam estar em dificuldades. O índice das 89 ações financeiras listadas no S&P-500 caiu 6,1%, na maior queda desde abril de 2000.
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac tiveram um dia de grande volatilidade, depois de o Departamento do Tesouro anunciar um plano pelo qual elas terão maior acesso a crédito e o próprio Tesouro poderá comprar ações dessas agências; ao mesmo tempo, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou que elas terão acesso ao guichê do redesconto, linha emergencial de crédito. As ações da Fannie Mae fecharam em queda de 5,07% e as da Freddie Mac cederam 8,26%.
Em reação à intervenção federal no IndyMac, da Califórnia, as ações de outros bancos regionais sofreram quedas fortes, entre eles o National City Corp. (de Ohio), com baixa de 14,71%, e o Zions Bancorp (de Utah), com perda de 23,20%; as ações do Washington Mutual (do Estado de Washington) caíram 34,75%. Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes, entre elas Lehman Brothers (-14,07%), Bank of America (-7,01%), Citigroup (-5,99%) e JPMorgan Chase (-4,43%).
Em outros setores, as ações da Apple subiram 0,75%, depois de a empresa anunciar que vendeu 1 milhão de aparelhos iPhone 3G no primeiro fim de semana de lançamento; as da Anheuser-Busch avançaram 0,53%, depois do anúncio da aquisição da empresa pela belgo-brasileira InBev. As ações da Yahoo! caíram 4,24%, depois de a empresa rejeitar uma oferta da Microsoft e do investidor Carl Icahn por seu mecanismo de buscas na internet; a Yahoo! também disse que reiterou, sem sucesso, sua disposição de ser comprada inteira pela Microsoft por US$ 47,3 bilhões.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,41%, em 11.055,19 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com perda de 1,17%, em 2.212,87 pontos. O S&P-500 caiu 0,90%, para 1.228,30 pontos. O NYSE Composite recuou 0,71%, para 8.287,76 pontos. As informações são da Dow Jones.

Na contramão de NY, Ibovespa abre semana em alta

por Claudia Violante da Agência Estado
14.07.2008 17h28

A notícia de que o governo norte-americano vai ajudar as duas principais agências de hipotecas dos Estados Unidos serviu de justificativa para cessar as ordens de vendas de ações na Bovespa. Assim, o principal índice da Bolsa doméstica abriu a semana em alta, na contramão de Wall Street, que caiu. O setor financeiro foi destaque negativo por lá, por causa das dúvidas sobre como se dará a ajuda às agências Freddie Mac e Fannie Mae, do alerta da Goldman Sachs sobre os bancos médios e, por fim, dos rumores de que o banco de investimentos Lehman Brothers vai fechar o capital.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,95%, aos 60.720,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 60.156 pontos (+0,01%) e a máxima de 61.306 pontos (+1,92%). As perdas em julho diminuíram para 6,61% e as do ano até hoje, para 4,95%.
Em anúncios separados ontem, o Tesouro americano e o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) deixaram claro que o governo federal considera necessário ajudar as agências hipotecárias, cujas ações despencaram na última semana com temores sobre a solvência delas. Em um passo dramático para ajudar a estabilizar a Fannie Mae e a Freddie Mac, os reguladores financeiros dos EUA permitirão que as empresas tomem recursos emprestados diretamente do Fed e propuseram ao Tesouro a autoridade de assumir uma participação nas agências.
Logo cedo, as ações nas Bolsas de Nova York subiam, mas o fôlego foi curto, já que os investidores engataram ordens de vendas em função das dúvidas sobre como a ajuda se dará. Um alerta do Goldman Sachs de que os bancos regionais dos EUA poderão ter que cortar dividendos para restabelecer o capital e os rumores de que o Lehman Brothers poderá fechar o capital, de modo a evitar um arranjo como o da venda do Bear Stearns, completam o quadro negativo que se instalou hoje em Nova York. O índice nova-iorquino Dow Jones terminou a sessão em baixa de 0,41%, o S&P recuou 0,90% e o Nasdaq caiu 1,17%.
Na Bovespa, os investidores usaram a notícia para interromper, mesmo que momentaneamente, a queda acumulada pelo índice no mês. “Os investidores se acalmaram hoje para esperar pelo que vai acontecer”, comentou um profissional do mercado ao lembrar que a agenda da semana é carregada nos próximos dias. As compras de ações, que ocorreram de forma generalizada, também acabam servindo como um colchão que pode ser usado para os momentos de maior volatilidade.
Mas as aquisições não foram muito exuberantes, sinal de que o quadro ainda é de cautela. Mostra disso está no volume financeiro tímido do dia, de apenas R$ 4,308 bilhões. Os setores de siderurgia e energia fecharam no azul, assim com as ações da Vale e da Petrobras (Vale PNA subiu 2,21%, Vale ON ganhou 1,65%, Petrobras PN avançou 0,69% e Petrobras ON registrou elevação de 0,28%).
Para amanhã, a história deve ser diferente, já que a temporada de balanços começa a mostrar números mais relevantes - são destaques os resultados trimestrais da Intel e da Johnson & Johnson. Além disso, sai nos EUA o índice de preços no atacado.

VALE 5...após 11/07...tendência de alta com objetivos em 44,70 e 45,70...


ANÁLISE:VALE 5 ao conseguir manter suporte em 41,70 pode estar "desenhando" um triângulo de alta com primeiro objetivo em 44,70 e posteriormente em 45,70. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta.

Resistências: 44,70; 45,70, 46,20 e 47,70
Suportes: 42,60, 41,70 e 39,70

PETR4 ...após 11/07...tendência de alta com objetivos em 42,50 e 43,50...


ANÁLISE: Petr4 ao conseguir manter o suporte nos 40,00, pode estar "desenhando" um triângulo de alta com objetivos, primeiramente em 42,50 e depois em 43,50. Os principais indicadores no gráfico diário sinalizam tendência de alta.

Resistências imediatas: 41,25; 42,50 e 43,50.
Suportes: 40,00, 39,00 e 38,00

EUA vão socorrer gigantes das hipotecas

por Agência Estado
14.07.2008 08h00

O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciaram ontem medidas drásticas que incluem empréstimos e, se necessário, a compra de ações das gigantes de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac, que estão em dificuldades.
Em um anúncio que precede uma grande venda de títulos da Freddie Mac hoje - cujo valor chega a US$ 3 bilhões -, o Tesouro norte-americano e o Fed revelaram uma série de medidas para deixar claro que as autoridades dos Estados Unidos pretendem que as duas empresas sigam em atividade. "O fortalecimento dessas instituições é importante para manter a confiança e a estabilidade em nosso sistema financeiro e em nossos mercados", disse, em comunicado, o secretário do Tesouro, Henry Paulson. "Por isso, devemos tomar medidas para enfrentar a atual situação de forma a conseguirmos uma estrutura regulatória mais forte." As medidas, no entanto, ainda dependem da aprovação do Congresso americano.
Entre as principais medidas a serem adotadas, o Tesouro dos EUA pretende elevar uma linha federal de crédito disponível para cada companhia, até um limite a ser determinado pelo próprio Tesouro. Atualmente, cada companhia tem direito a uma linha de US$ 2,25 bilhões. Além disso, o Fed deve autorizar as duas companhias a terem acesso à "janela de redesconto", um instrumento pelo qual o Fed empresta dinheiro a instituições financeiras em dificuldades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 12 de julho de 2008

IBOV...após 11/07..."doji" de indefinição...com tendência de alta no curto prazo...


O Ibovespa abriu em 60.256 pontos, veio até a mínima em 59.602, retomou o patamar dos 60 mil pontos e foi até a máxima em 61.053 pontos. Com a forte queda de DJI perdendo os 11 mil pontos, o Ibovespa refluiu até os 59.700 pontos. Com a recuperação de DJI, retomou novamente os 60 mil, finalizando praticamente estável em 60.148 pontos (-0,17%).

Análise: O Ibovespa está demonstrando tentar se sustentar acima de 60 mil pontos. Tem "relevado" os fortes e previsíveis ajustes de DJI, ao atenuar as quedas, com menos impacto negativo que o próprio DJI. Parece estar disposto a recuperar o fundo do canal de baixa anterior, nos 60.600 pontos e com isso testar novamente o topo desse canal na LTB em 62.500 pontos. Por outro lado, a perda definitiva dos 60 mil pontos remeterá para os 59 mil pontos e, na perda desse objetivo, ao fundo do atual canal de baixa em 58 mil pontos. Apesar de ter formado um "doji" de indefinição no gráfico diário, os principais indicadores desse gráfico sinalizam tendência de alta. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.

Suportes imediatos em 60.000, 59.600, 59.000, 58.340 e 57.950 pontos.
Resistências em 60.600, 61.600 e 62.500 pontos.

DJI...após 11/07...apesar da queda...tendência de alta no curto prazo.


DJI abriu em 11.226, foi até a máxima em 11.240, refluiu até a mínima em 10.978 e depois retomou o patamar dos 11 mil pontos finalizando em 11.109 pontos.

Análise:DJI ainda com muita volatilidade, ao sabor de notícias "ruins" e "menos ruins". Acima de 11.240 os objetivos de DJI serão 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.040 o próximo objetivo será 11.850 pontos. Os indicadores do gráfico diário apresentam divergência de tendências, onde o estocástico e o CCI/Ma cruzamento apontam para queda, enquanto o IFR e o oscilador de momentos sinalizam tendência de alta.O "candle" formado no gráfico diário é do tipo "martelo" que pode estar sugerindo reversão de tendência, no curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.040, 10.980, 10.920 e 10.850 pontos.
Resistências imediatas em 11.140, 11.240, 11.300 e 11.400 pontos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ibovespa cai 0,17% hoje, mas ganha 1,32% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
11.07.2008 17h31

A Bovespa quase resistiu à queda das bolsas norte-americanas: no ajuste do pregão, acabou virando para o negativo, apesar do empurrãozinho da Petrobras. As ações da estatal do petróleo tiveram uma sessão predominantemente positiva, impedindo que as perdas do Ibovespa, principal índice da Bolsa, fossem maiores. Wall Street também trabalhou contra: operou o dia quase todo no negativo.
O Ibovespa encerrou o pregão com baixa de 0,17%, aos 60.148,3 pontos. Acumulou alta de 1,32% na semana, mas, em julho, ainda recua 7,49%. No ano, as perdas somam 5,85%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 4,809 bilhões.
Em Wall Street, o Dow Jones terminou em baixa de 1,14%, aos 11.100,5 pontos. Pela manhã, caiu abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2006. O S&P recuou 1,11% e o Nasdaq perdeu 0,83%. Os destaques do pregão, de novo, foram as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae, que foram as justificativas para queda predominante na sessão.
Também pesou negativamente sobre as ações nos Estados Unidos a alta do petróleo. Hoje, o preço do contrato para agosto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York subiu 2,42%, para US$ 145,08 por barril. Os "vendidos", investidores que apostam na alta dos preços, ajustaram posições se preparando para o final de semana, com os temores de que a tensão geopolítica pode aumentar, com o conflito armado entre Irã e Israel.
No Brasil, as ações da Petrobras hoje reagiram em alta ao avanço do petróleo. Petrobras ON subiu 0,88% e Petrobras PN ganhou 1,37%. Vale trabalhou a sessão toda num vaivém entre alta e baixa e fechou na segunda opção. Vale ON caiu 1,63% e Vale PNA perdeu 0,32%. Hoje começou o período de reserva para a oferta global de ações da mineradora.
O destaque do pregão doméstico foram as ações das empresas de Eike Batista: OGX e MMX. Os papéis despencaram depois que a Polícia Federal confirmou ter executado mandado de busca e apreensão de documentos na casa do controlador das empresas e na sede da MMX. Os mandados fazem parte da Operação Toque de Midas, que investiga irregularidades na concessão da estrada de ferro do Amapá. OGX ON, que chegou a cair 22,75%, fechou em baixa de 10,51%. MMX ON, que recuou 16,03% na mínima, fechou em -9,78%. Os papéis não integram o Ibovespa.

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre agências

por Renato Martins da Agência Estado
11.07.2008 18h56

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia marcado por forte volatilidade. Durante o pregão, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo dos 11 mil pontos, o que não acontecia desde julho de 2006. O Dow Jones acumula agora quatro semanas consecutivas de quedas; o Nasdaq e o S&P-500 caíram por seis semanas consecutivas.
A queda foi atribuída ao fato de o governo dos EUA não ter anunciado nenhuma medida específica de socorro às agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que juntas detêm ou garantem US$ 5 trilhões em hipotecas. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, o presidente do Federal reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e até o presidente do país, George W. Bush, fizeram declarações de apoio às agências, mas nenhuma medida concreta foi anunciada.
As duas agências têm mandato do Congresso para garantir a liquidez do mercado secundário de hipotecas ao comprar contratos das instituições de crédito. A Fannie Mae foi criada em 1938, no mandato do presidente Franklin Roosevelt, para facilitar o acesso de famílias de baixa renda à casa própria; a Freddie Mac atua comprando hipotecas desde 1970. Quaisquer mudanças no sistema teriam impacto forte nos mercados de crédito.
"Isso está além de qualquer coisa que eu tenha visto. Essa crise aponta para o centro, para o coração da economia norte-americana. Ela toca todo homem, mulher e criança, todo empresário. Qualquer um que tenha dívidas ou use dívidas. É o cartão de crédito, é o empréstimo para a compra do carro, é a hipoteca. O sistema americano de crédito está apodrecido no momento. Para consertá-lo será preciso capital, e, enquanto isso, a economia sofre", resumiu o estrategista-chefe para ações Joseph Battipaglia, da Stifel Nicolaus.
Antes das declarações de apoio, tanto as ações da Fannie Mae como as da Freddie Mac chegaram a cair 50%; elas recuperaram algum terreno à tarde, mas fecharam em queda (Fannie Mae perdeu 22,35% e Freddie Mac recuou 3,13%). Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes (Bank of America caiu 3,09%, AIG cedeu 3,79% e JPMorgan Chase perdeu 3,91%). As do Lehman Brothers despencaram 15,95%, em meio a renovadas especulações sobre sua saúde financeira. No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, em reação a informes de problemas de conexão dos novos iPhone 3G com o sistema de transmissão de dados da AT&T. No setor de cerveja, as ações da Anheuser-Busch subiram 8,64%, depois de a belgo-brasileira InBev elevar sua oferta pela empresa, segundo fontes. As ações da General Electric, que divulgou resultados, subiram 0,07%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.100,54 pontos. A mínima foi em 10.977,68 pontos e a máxima em 11.239,85 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,83%, em 2.239,08 pontos. O S&P-500 caiu 1,11%, para fechar em 1.239,49 pontos. O NYSE Composite perdeu 1,05%, fechando em 8.347,24 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,67%, o Nasdaq, um recuo de 0,28% e o S&P-500, uma baixa de 1,85%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 10/07...apesar da alta...indefinição no médio prazo.


Ajustando-se aos resultados do feriado no dia anterior face ao fechamento dos mercados americanos, o IBOV abriu em queda vindo até a mínima do dia em 58.337 pontos sinalizando a possibilidade da continuidade do "triângulo de baixa", mas com a recuperação dos mercados americanos, retomou os 60 mil pontos indo até a máxima em 60.590 pontos. Finalizou em 60.250 pontos (alta de 1,2%).

Análise: Acima de 60.600 pontos o próximo objetivo do IBOV será 61.600 pontos. A perda de 59.900 pontos remeterá para os 59.550 pontos e depois aos 59.150. A perda desse suporte retornará o Ibovespa aos 58.500 e 58 mil pontos. Apesar dos indicadores do gráfico diário estarem sinalizando tendência de alta os mercados futuros ditarão a tendência de abertura do Ibovespa.

Suportes imediatos em 59.900, 59.400, 58.550, 58.000, 57.200 e 56.700 pontos.
Resistências em 60.600 e 61.600 pontos.

DJI...após 10/07...indefinição, mesmo após a alta...


Dow Jones recuperou o suporte de 11.214 pontos indo até a máxima em 11.270 pontos. Depois refluiu perdendo também o suporte em 11.140 pontos, indo até a mínima em 11.087 pontos. Na última hora reagiu para finalizar em 11.229 pontos.

Análise:Mantendo-se acima de 11.270 os objetivos de DJI são 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.214 o próximo objetivo estará em 11.140 pontos, cuja perda remeterá aos 11.040 pontos. A perda desse objetivo levará ao próximo objetivo entre 10.860 e 10.890 pontos (suporte do triângulo de baixa), talvez o próximo patamar de negociações de DJI. Apesar dos indicadores de curto prazo sinalizarem tendência de alta, os de médio prazo ainda sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.214, 11.140, 11.040 e 10.890 pontos.
Resistências imediatas em 11.270, 11.300 e 11.400 pontos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Baixas contábeis derrubam ações em NY

por Valor Online
10/07/2008

As bolsas de valores dos Estados Unidos despencaram ontem em meio a preocupações com o impacto da crise de crédito nas companhias financeiras e com a Cisco Systems derrubando as ações de tecnologia após seu CEO elevar os temores sobre as consequências da turbulência econômica.
O índice Dow Jones teve forte baixa de 2,08%, a 11.147 pontos. O Standard & Poor´s 500 caiu 2,28%, a 1.244 pontos. O Nasdaq retrocedeu 2,60%, a 2.234 pontos.
Os papéis da Fannie Mae e do Freddie Mac caíram fortemente com investidores preocupados que os dois pilares do mercado imobiliário americano precisarão levantar bilhões de dólares por venda de ações, diluindo a participação dos atuais acionistas.
Ações da Merrill Lynch afundaram mais de 9%, após a Fitch Rating afirmar que pode cortar o rating do banco, devido as esperadas baixas contábeis e as menores perspectivas de lucros.
As bolsas européias fecharam em forte alta, com os bancos ensaiando uma recuperação e as mineradoras saltando após os bons resultados da Alcoa.
O FTSEurofirst 300 subiu 1,71%, para 1.181 pontos, recuperando as perdas de terça-feira.
Os bancos acrescentaram quase 6 pontos ao índice, com o Deutsche Bank subindo 4.8%, o Crdit Suisse avançando 4,1% e o Barclays decolou 5,1%.
O Banco Central Europeu reconheceu as chances de um crescimento negativo no segundo trimestre, o que analistas interpretaram como indicação de uma menor chance de elevações adicionais das taxas.
"Este foi um comentário expansionista do BCE", disse Bernard McAlinden, estrategista de mercado da NCB Stockbrokers. "É bom escutar o BCE dizendo isso porque uma das maiores preocupações do mercado é de que o BCE esteja em uma campanha de alta nos juros", acrescentou.
Comentários de terça-feira do presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, sobre a extensão dos empréstimos de emergências também impulsionaram as ações.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,64%, a 5.529 pontos. O DAX, de Frankfurt, avançou 1,3%, para 6.386 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,5%, para 4.339 pontos. Também subiram as bolsas de Milão (1,47%), Madri (1,74%) e Lisboa (1,87%).

DJI...após 09/07...formou triâng de baixa com objetivos em 11040 e depois em 10890 pontos!...



Análise: Dow Jones devolveu toda alta conquistada no pregão anterior e não conseguiu se firmar nos 11.400 pontos. Perdeu o suporte em 11.214 pontos e está prestes a perder suporte em 11.140 pontos. A perda desse suporte remete DJI para o primeiro objetivo do triângulo de baixa entre 11.010 e 11.040 pontos. A perda desse objetivo levará ao próximo objetivo entre 10.860 e 10.890 pontos (suporte do triângulo), provavelmente, próximo patamar de negociações de DJI. Após a queda de ontem de 2% (com fechamento na mínima) a tendência de abertura de DJI é de queda, podendo dar continuidade à formação do triângulo de baixa. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.140, 11.040 e 10.890 pontos.
Resistências imediatas em 11.214, 11.300 e 11.400 pontos.

IBOV...após 8/07...apesar da alta...triângulo de baixa iminente


Análise: O IBOV veio na mínima do dia em 57.945 pontos sinalizando o início da formação do "triângulo de baixa", mas "surpreendentemente" com a forte reação dos mercados americanos (nas últimas horas de pregão) com a fala de Bernanke sobre perspectivas de melhora no crédito hipotecário, DJI fechou em alta (com as ações do mercado financeiro) e o Ibovespa o acompanhou, fechando na máxima em 59.508 pontos. Apesar dos indicadores do gráfico de "30 minutos" estarem sinalizando tendência de alta para a abertura, a queda parece ser iminente, no curto prazo. Com a forte queda de DJI (no feriado de 9 de julho), provocado pelas mesmas ações do mercado financeiro e já iniciando a formação de novo triângulo de baixa, é bem provável que o Ibovespa também dê sequência ao "traçado" de triângulo semelhante, iniciado na sessão anterior.

Suportes imediatos em 58.750, 58.350, 57.600 e 56.700 pontos.
Resistências em 60.100, 60.400 e 60.800 pontos.

Bolsas de NY fecham em queda superior a 2%

por Suzi Katzumata da Agência Estado
09.07.2008 18h48

Os principais índices do mercado de ações norte-americano aceleraram as perdas no final da sessão, com o S&P-500 se tornando o último deles a entrar no chamado "bear market" (mercado com tendência de baixa), pressionado pelos temores sobre a capitalização das agências governamentais Freddie Mac e Fannie Mae. As ações do Freddie Mac despencaram 23,77%, para US$ 10,26, seu menor nível de fechamento desde 23 de outubro de 1992 e maior queda porcentual desde novembro do ano passado. As ações da Fannie Mae caíram 13,11%, para US$ 15,31, seu nível mais baixo desde 22 de julho de 1992.
Além das agências governamentais, várias ações do setor financeiro registraram perdas expressivas: Lehman Brothers Holdings desabou 11% e MF Global recuou 10,47%. As ações do Merrill Lynch caíram 9,25% depois que a agência de classificação de risco Fitch Ratings alertou que o banco corria um risco iminente de rebaixamento de crédito. Entre as ações de bancos que fazem parte da cesta do índice Dow Jones, Citigroup perdeu 5,46%, American Express caiu 5,70%, Bank of America teve queda de 6,29% e JPMorgan recuou 4,17%.
Essa nova liquidação no setor financeiro foi suficiente para enviar o S&P-500 - a mais ampla medida das ações norte-americanas, com 500 papéis na cesta - ao "bear market", com a queda de 29,01 pontos, ou 2,28%, para 1.244,69 pontos no fim do pregão. Esse nível de fechamento está mais de 20% abaixo da máxima recente (o que define um "bear market"), de 1.565 pontos, registrada em 9 de agosto, e é o mais baixo desde 21 de julho de 2006.
O índice Dow Jones caiu 2,08% e fechou com 11.147,44 pontos. O Nasdaq recuou 2,60% e fechou com 2.234,89 pontos. O NYSE Composite caiu 1,69% e terminou o dia com 8.371,63 pontos. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Petróleo: estoques dos EUA caem mais que esperado e barril segue em alta

09/07/08 - 12h09
InfoMoney

SÃO PAULO - Retomando sua trajetória declinante, o nível dos estoques de petróleo nos EUA registrou decréscimo pela segunda semana consecutiva, informou o DOE (Departamento de Energia dos EUA) em relatório divulgado nesta quarta-feira (9).
Entre as semanas terminadas em 27 junho e 4 de julho, o nível dos estoques de óleo bruto no país caiu em 5,9 milhões de barris. As expectativas majoritárias do mercado giravam em torno de um recuo de 2,1 milhões de barris.
Em contrapartida, os estoques de gasolina apresentaram um acréscimo de 900 mil barris. Além disso, as refinarias operaram com 89,2% de sua capacidade operacional total, em linha com o registrado na semana anterior

DJI...após 08/07...pode dar continuidade à alta, mas tendência ainda é de queda...


DJI abriu em queda nos 11.225 pontos, veio até a mínima do dia em 11.175 e a partir daí com a queda recorde do petróleo, retomou novamente ao patamar dos 11.300 pontos, vindo encontrar resistência na máxima em 11.390 pontos. Depois refluiu um pouco, finalizando em 11.384 pontos (alta de 1,39%).

Análise: Dow Jones reagiu bem à forte queda do petróleo que retornou aos US135 dólares o barril e aos números do crédito ao consumidor, melhores que a expectativa do mercado. Apesar da forte alta, batendo novamente nos 11.400 pontos, ainda não demonstrou forças suficientes para retomar o patamar dos 11.500 pontos. O gráfico diário ainda evidencia a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. A tendência de curto prazo ainda é de queda, mas a reação na última hora de pregão fez com que os indicadores do gráfico de 30 minutos sinalizassem tendência de alta .Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.220, 11.100, 11.040 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.400, 11.460 e 11.530 pontos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ibovespa segue NY e tem 2ª alta no mês, de 0,76%

por Claudia Violante da Agência Estado
08.07.2008 17h32

A recuperação das bolsas norte-americanas na última hora de pregão ajudou a Bovespa a também mudar o sinal e fechar em alta, pela segunda vez em julho. O principal patrocinador da elevação de hoje, em Nova York e aqui, foi a queda do petróleo, que teve um empurrão do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, com declarações que ajudaram a fortalecer o dólar.
Com tudo isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou com elevação de 0,76%, na máxima pontuação do dia, aos 59.536,0 pontos. Na mínima, atingiu 57.945 pontos (-1,93%). No mês, acumula perdas de 8,43% e, no ano, de 6,81%. O volume financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com avanço de 1,36%, o S&P ganhou 1,71% e o Nasdaq avançou 2,28%. Depois de um dia todo operando em baixa, os principais índices de ações norte-americanas viraram para cima na última hora de sessão diante da queda nos contratos futuros de petróleo, vigor do dólar e comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deram suporte ao setor financeiro.
Pela manhã, Bernanke insinuou que a autoridade monetária continuará apoiando o setor financeiro, o mais afetado nesta crise originária no segmento de crédito de alto risco (subprime). De tarde, o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deu um empurrãozinho ao fortalecimento do dólar ao defender que as autoridades monetárias elevem os juros mesmo que a taxa de desemprego continue crescendo.
Ao longo do dia, no entanto, os investidores operaram predominantemente na ponta vendedora, temendo a temporada de balanços que começa hoje com os números da Alcoa, e também repercutindo os números ruins sobre vendas pendentes de moradia.
No Brasil, além da tendência negativa vinda de Nova York, a queda do petróleo e das commodities metálicas também pesava, assim como o feriado amanhã em São Paulo, que fez com que muitos investidores evitassem fazer muitas apostas, diante do que pode acontecer no mercado internacional amanhã. No final do dia, com a melhora em Wall Street, alguns destes investidores optaram por zerar a posição vendida e aproveitar algumas ações mais baratas.
Vale PNA foi uma das ações beneficiadas na recuperação no final da tarde e subiu 0,42% no fechamento. As ações ON caíram 1,09%. Petrobras não teve a mesma sorte e fechou em queda de 3,15% as PN e 2,98% as ON. Em Nova York, o petróleo recuou 3,77%, para US$ 136,04 por barril.
Foram destaque de alta hoje os setores bancários, elétrico e de aviação. O segmento siderúrgico não fechou num único sentido.

Bolsa de NY fecha em alta, liderada por financeiras

por Renato Martins da Agência Estado
08.07.2008 18h38

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à queda forte dos preços do petróleo, à recuperação do dólar e a sinais de alívio das condições no mercado de crédito. Entre as ações que mas subiram estavam as que mais haviam caído recentemente, como as dos setores financeiro e farmacêutico; entre as que mais caíram estavam as dos setores de energia e matérias-primas (commodities), as que mais vinham subindo.
"As pessoas estão saindo das ações que tiveram um impulso forte. As do setor de carvão estão sendo dizimadas, e as das siderúrgicas também estão caindo. As pessoas estão se voltando para os setores que vinham tendo um desempenho inferior. A questão óbvia é se isso é o início de uma nova tendência. Nossa visão, pelo menos no que se refere aos setores financeiro e farmacêutico, é a de que ainda não chegamos ao fundo do poço", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. Para o chefe de estratégia quantitativa da SPA Exchange Traded Funds, Neil Michael, "estamos em um superciclo de commodities. Isto é uma pausa para tomar fôlego".
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário estavam entre as que mais subiram, recuperando boa parte do terreno perdido ontem, quando elas haviam caído mais de 15% (Fannie Mae ganhou 11,94% e Freddie Mac avançou 13,01%). Durante uma conferência sobre crédito hipotecário, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que está trabalhando com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a Corporação federal de Seguros de Depósitos (FDIC) e outros órgãos para aumentar a disponibilidade de crédito para hipotecas.
Entre os destaques do pregão estavam Bank of America (+9,34%), AIG (+5,63%), Citigroup (+6,04%) e JPMorgan Chase (+5,08%). As ações da seguradora de bônus Ambac subiram 52,52%, depois de a empresa dizer que tem liquidez suficiente para honrar seus compromissos.
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer subiram 4,60% e as da Merck avançaram 1,01%, depois de os analistas da Standard & Poor's elevarem sua recomendação para o setor. As ações dos setores de energia e commodities caíram (ExxonMobil perdeu 1,16%, Chevron recuou 1,03% e Alcoa cedeu 3,17%)
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,36%, em 11.384,21 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 2,28%, em 2.294,42 pontos. O S&P-500 subiu 1,71%, para 1.273,70 pontos. O NYSE Composite avançou 1,38%, para 8.515,79 pontos. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

IBOV...após 07/07..."triângulo de baixa" em formação com suporte nos 57 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta nos 59.372 pontos, e animado pelos índices futuros, rompeu novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 60.795 pontos ( + 2,4%). Como DJI não conseguiu sustentar a alta, também da mesma forma o Ibovespa recuou, não só devolvendo o ganho conseguido como veio buscar suporte na mínima em 58.730 pontos ( -1,07%).Reagiu para finalizar em 59.088 pontos (-0,47%).

Análise: O IBOV deu continuidade à formação do "triângulo de baixa", com suporte (base do triângulo) entre 57 mil e 58 mil pontos. Apesar da boa alta conseguida na primeira metade do pregão, continua em tendência de queda. Para a abertura do próximo pregão, os índices futuros deverão dar a tônica da principal tendência.

Suportes imediatos em 58.700, 58.200, 57.700 e 56.700 pontos.
Resistências em 59.400, 60.400 e 60.800 pontos.