sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DOLLAR...após 09/10...intervenção do BC estabeleceu intervalo de variação abaixo dos 2,50


Análise: O dollar americano atingiu nessa semana R$ 2,48, retomando patamares de 3 anos atrás. A forte intervenção do BC no mercado à vista, injetando quase U$ 2 bilhões "cash", nesses últimos dois dias (além de atuar normalmente no mercado futuro), deixou claro ao mercado que o BC tem (por enquanto) munição suficiente para que o dólar se mantenha abaixo do patamar dos 2,50.
A atuação do BC parece ter delimitado a variação do dólar nos intervalos entre 1 R$ = 0,458 U$ ou 1 U$ = R$ 2,18 e 1 R$ = 0,445 ou 1 U$ = R$ 2,25

Parece que por enquanto o dólar se manterá acima dos R$ 2,00 e abaixo dos R$ 2,50 (pelo menos, enquanto o pânico nas bolsas perdurar).

DJI...após 09/10...tendência de queda continua...


DJI abriu em 9.261 pontos e com os índices futuros em leve alta, foi buscar sua máxima em 9.447 pontos. A partir daí, deu sequência à realização iniciada nos pregões anteriores, até atingir o objetivo de queda em 9.058 pontos. Tentou ainda esboçar alguma reação, nesse patamar, mas a forte pressão vendedora, empurrou DJI "ladeira abaixo", perdendo definitivamente os 9 mil pontos, a resistência nos 8.900 pontos, atingiu o objetivo nos 8.800 pontos, perdeu os 8.700 pontos, sem encontrar nenhuma resistência, até fechar na mínima do dia em 8.579 pontos (-7,33%).

Análise: DJI realizou nova queda histórica ao perder o patamar dos 9 mil pontos e agora se equipara a valores de maio de 2003, ou seja, valores de 5 anos atrás. Formou novo triângulo de queda com objetivos em 8.265 pontos.

Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, apesar de se encontrarem muito sobrevendidos. Porém, a forte volatilidade dos últimos pregões, tem desconsiderado muitas vezes esses sinalizadores, na abertura dos pregões. Os índices futuros, antes da abertura, deverão "mensurar" a intensidade da continuidade da queda neste pregão.

Resistências em 8.700, 8.780 e 8.895 pontos.
Suportes em 8.500, 8.370 e 8.265 pontos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

IBOV...após 09/10...poderá acionar "circuit breaker" novamente


O Ibovespa abriu em 38.593 pontos e impulsionado pelos índices futuros em alta, foi buscar a máxima em 40.478 pontos (+4,88%). Daí, em sintonia com DJI, refluiu novamente, até zerar praticamente nos 38.600 pontos. Novamente com a melhora de DJI, retomou o patamar dos 39 mil pontos, permanecendo nesse nível por algumas horas. Nas últimas duas horas de pregão, percebendo que DJI mergulhava em nova queda , devolveu todo ganho conseguido, passando a operar também em forte queda, perdendo o forte suporte em 37.600 pontos e buscando a mínima em 36.832 pontos. Finalizou logo após em 37.080 pontos ( -3,92%).

Análise: A perda do importante suporte em 37.600 pontos, dá início à formação de um triângulo de queda, com objetivo nos 30.700 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam a continuidade da queda, ainda que relativamente sobrevendidos, pelas quedas acumuladas, dos últimos pregões. Os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão indicar a intensidade da queda para esse pregão, não estando descartada a possibilidade de "circuit breaker", ocorrendo queda superior a 10%. Forte volatilidade como a vista no último pregão (+4,88% para - 3,92%) poderá ser novamente observada.

Suportes em 36.800, 35.900, 34.900, 33.200, 32.700 e 30.700 pontos.

Resistências em 37.600, 38.300 e 40 mil pontos.

Bolsa perde 3,92% e fecha no menor nível desde 3/10/06

por Paula Laier da Agência Estado
09.10.2008 17h45

A forte deterioração das bolsas nos Estados Unidos não apenas desviou a Bovespa de sua trajetória de recuperação como "afundou" o principal índice acionário brasileiro. Após subir 4,89%, aos 40.479 pontos, na máxima, pela manhã, o Ibovespa encerrou a jornada em baixa de 3,92%, aos 37.080,30 pontos - após bater 36.832 pontos, na mínima (-4,56%). O patamar de fechamento é o menor desde 3 de outubro de 2006 (36.437,55 pontos). O volume financeiro do dia somou R$ 5,54 bilhões.
Participantes do mercado local não souberam explicar o motivo da piora, apenas atrelando-a à aceleração das perdas nos pregões norte-americanos. "É mais do mesmo", resumiu o economista-chefe de uma corretora em São Paulo. "Não é a primeira vez que a bolsa ensaia uma recuperação, mas não tem fôlego para levá-la até o final (do pregão) e desaba. No começo do dia, especuladores compram, tendo como argumento uma ou outra notícia positiva ou porque os preços caíram demais, mas, durante a jornada, eles vêem que o mercado segue sem força e zeram essas posições, 'amassando' as ações", observou.
O mercado de ações norte-americano acentuou as perdas de forma dramática na última hora de sessão. O índice Dow Jones escorregou para abaixo dos 9 mil pontos pela primeira vez desde o final de agosto de 2003: fechou aos 8.579,19 pontos, em queda de 7,33%. O S&P-500 oscilou abaixo dos 970 pontos, nível que também não era visto desde agosto de 2003: terminou em baixa de 7,62%, aos 909,92 pontos. O Nasdaq Composite cedeu 5,47%, aos 1.645,12 pontos. As perdas das ações do setor financeiro e as preocupações relacionadas ao crédito continuam a pesar sobre o sentimento no mercado, que teme uma recessão global prolongada.
No caso da Bovespa, o forte recuo em cinco dos seis pregões de outubro serviu como argumento para compras mais cedo nesta sessão. Até ontem, o Ibovespa havia caído 22,10% no mês. A ação PN da Petrobras, por exemplo, registrava uma perda de 23,93% no mesmo período. Hoje, a ação da estatal chegou a subir 6,74%, na máxima, mas encerrou o dia com queda de 3,07%. O papel ON da Petrobras teve desvalorização de 6,81%. Além do impacto da aceleração das perdas em Nova York, os papéis também foram afetados pelo declínio do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou com baixa de 2,65%, a US$ 86,59 o barril.
As ações da Vale, por sua vez, foram beneficiadas mais cedo por relatório do banco UBS Pactual, recomendando compra dos papéis, mas não sustentaram os ganhos com a piora do humor. Assim, Vale PNA cedeu 4,84% e Vale ON caiu 3,66%.
Entre os papéis que compõem o Ibovespa, as perdas foram lideradas por Gafisa ON (-16,85%), Brasil Telecom PN (-15,18%) e Telemar Norte Leste PNA (-13,77%). As altas foram capitaneadas por ALL units, com elevação de 10,76%; BM&FBovespa, com acréscimo de 5,37%; e Redecard ON, com valorização de 4,71%.

Dow Jones fecha no nível mais baixo desde maio de 2003

por Renato Martins da Agência Estado
09.10.2008 | 18h49

O mercado norte-americano de ações fechou em queda pelo sétimo dia consecutivo. O índice Dow Jones teve sua terceira maior queda em pontos de todos os tempos e fechou no nível mais baixo desde 21 de maio de 2003; o Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 1º de julho de 2003 e o S&P-500 ficou no menor nível desde 1º de maio de 2003. Hoje se completou exatamente um ano deste que o Dow Jones e o S&P-500 fecharam em níveis recorde, o Dow em 14.164,53 pontos e o S&P-500 em 1.565,15 pontos. Nesses 12 meses, o Dow Jones acumula uma queda de 39,43% e o S&P-500, uma perda de 41,92%.
Houve grande volatilidade no pregão, com o Dow chegando a subir 150 pontos pela manhã, em reação ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego na semana passada. O índice de volatilidade VIX subiu 11,11%, para o nível recorde de 63,92. "O efeito 'bola de neve' do medo, que deu início à avalanche de colapsos de instituições financeiras, criou um regime inteiramente novo de volatilidade", escreveu o estrategista Andrew Wilkinson, da Interactive Brokers, em nota a seus clientes.
Para Debra Brede, presidente da DK Brede Investment Management, "as pessoas estão agindo por medo. Seus avós estão dizendo 'eu sobrevivi à Grande Depressão' e a mentalidade, neste momento, é a de que 'nós vamos perder tudo'. As pessoas não estão dando tempo para que o pacote de socorro ao setor financeiro funcione".
Entre as ações que mais caíram estavam algumas das que estiveram temporariamente protegidas pela proibição de vendas a descoberto (operação em que o investidor vende ações "alugadas", ou seja, que ele ainda não possui) emitida em setembro pela SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos EUA; este foi o primeiro pregão em que a medida deixou de vigorar. As da General Motors caíram 30,68%, as do Fortress Investment Group recuaram 34,95% e as do Blackstone Group perderam 31,42%.
As ações da GM fecharam a US$ 4,76, preço mais baixo pelo menos desde 1950, segundo o Centro de Pesquisas sobre Preços de Ações da Universidade de Chicago. A queda foi atribuída à deterioração da perspectiva das montadoras e à ameaça de mais rebaixamentos de notas de crédito (ratings); as ações da Ford recuaram 21,05%.
No setor financeiro, as ações do Morgan Stanley caíram 25,89%, em reação a seu informe preliminar de resultados; outros destaques negativos foram AIG (-22,57%, apesar de o banco central dos EUA ter anunciado que vai emprestar US$ 37,8 bilhões a suas subsidiárias, além da injeção de US$ 85 bilhões anunciada no mês passado), American Express (-9,99%) e Bank of America (-9,14%). As ações do setor de petróleo também sofreram quedas fortes, em dia de nova baixa dos preços do produto (ExxonMobil perdeu 10,36% e Chevron recuou 10,46%). No setor de tecnologia, as ações da IBM caíram 1,71%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em queda de 678,91 pontos, ou 7,33%, em 8.579,19 pontos (mínima do dia); a máxima foi em 9.448,14 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 95,21 pontos, ou 5,47%, em 1.645,12 pontos, com mínima em 1.634,88 pontos e máxima em 1.787,41 pontos. O S&P-500 caiu 75,02 pontos, ou 7,62%, para fechar em 909,02 pontos, com mínima em 909,19 pontos e máxima em 1.005,25 pontos. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Corte global de juro não evita queda de 3,85% na Bolsa

por Paula Laier da Agência Estado
08.10.2008 18h10

A Bolsa de Valores de São Paulo teve mais um dia de forte oscilação hoje e fechou em queda de 3,85% a 38.593,54 pontos - a menor pontuação desde 11 de outubro de 2006 (38.322,21 pontos). Foi o quinto pregão seguido de perdas. Durante o pregão, o índice Bovespa oscilou da mínima de 37.597 pontos (-6,33%) à máxima de 40.439 pontos (+0,75%). O volume financeiro somou R$ 7,04 bilhões.
O corte coordenado na taxa de juros pelos bancos centrais dos Estados Unidos, Banco Central Europeu (zona do euro), Reino Unido, Canadá, Suíça, Suécia, Hong Kong, China e Emirados Árabes (nesse caso porque a moeda do país é atrelada ao dólar norte-americano), embora tenha sido visto como um passo na direção certa, não foi suficiente para acalmar os investidores nas principais praças financeiras internacionais, o que manteve a Bolsa brasileira sob pressão. A medida, conforme um economista de um banco estrangeiro, "pode contribuir, em parte, para restabelecer a confiança (que é a questão fundamental), mas como diz o Banco de Inglaterra não resolverá o problema de fundo, que continua a ser a necessária a recapitalização dos bancos".
Tal percepção explica a reação quase indiferente dos investidores, embora as Bolsas em Nova York e no Brasil tenham trabalhado em território positivo em alguns momentos do dia. Na Ásia, antes da ação coordenada dos BCs, a Bolsa de Tóquio desabou 9,38%, o que correspondeu à maior queda porcentual em 21 anos. Na Europa, após a ação dos bancos centrais, a Bolsa de Londres fechou em queda de 5,18%. A Bolsa de Paris perdeu 6,31% e Frankfurt cedeu 5,88%. Nos EUA, apesar de ameaçar uma melhora durante o pregão à tarde, os principais índices acionários encerraram no vermelho. O Dow Jones caiu 2%, o S&P-500 recuou 1,14% e o Nasdaq perdeu 0,83%. Nas máximas, o Dow chegou a subir 1,92% e o S&P-500, 2,49%.
"Parece ser um cabo-de-guerra entre os touros (bulls, aqueles apostam na alta dos preços) e os ursos (bears, aqueles que apostam na queda dos preços)", disse Robert Olman, presidente da Alpha Search Advisory Partners, à agência Dow Jones sobre a oscilação em Wall Street. "O que estamos realmente vendo é uma completa falta de convicção de todos sobre para onde o mercado está indo", acrescentou.
Além do alinhamento com as bolsas globais, particularmente as norte-americanas, a Bovespa mirou o comportamento do dólar em boa parte da sessão de hoje. Na taxa máxima, ainda na parte da manhã, a cotação do dólar comercial atingiu R$ 2,45 (alta de 5,97%) no mercado interbancário e R$ 2,53 (alta de 9,43%) na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Isso reforçou o medo dos investidores de que aumentem os problemas de liquidez em empresas que fizeram operações no mercado futuro de dólar, apostando na estabilidade ou baixa da moeda, e de instituições financeiras que montaram esse tipo de operação - as ações do setor financeiro sentiram isso. No caso das instituições financeiras, a preocupação está relacionada ao risco de inadimplência por parte das empresas que fizeram operações no mercado futuro. À tarde, o dólar inverteu o sinal e encerrou o dia em queda de 1,38% a R$ 2,28. Mesmo assim, as ações do setor bancário fecharam no vermelho: Bradesco PN caiu 0,39%, Itaú PN -2,72%, Banco do Brasil ON -4,22% e Unibanco units -1,28%.
No caso das blue chips Petrobras e Vale, as ações preferenciais (PN) da estatal do petróleo caíram 6,04% e as ordinárias recuaram 5,01%, enquanto os papéis PNA da Vale cederam 1,23% e os ON tiveram decréscimo de 0,07%.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, Cesp PNB liderou as perdas, com baixa de 17,27%, seguida por Net PN (-13,67%) e VCP PN (-13,65%). No outro extremo: Perdigão S.A. subiu 6,73%, Brasil Telecom Participações ON aumentou 5,99% e BM&FBovespa ON valorizou-se 5,97%.

Bolsa de Nova York fecha em queda pelo 6º dia seguido

por Renato Martins da Agência Estado
08.10.2008 19h11

O mercado norte-americano de ações fechou em queda pelo sexto dia consecutivo, apesar da ação coordenada de vários bancos centrais que incluiu uma redução de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros nos Estados Unidos, para 1,5% ao ano. Prevaleceu o sentimento de que a economia global caminha para uma recessão e de que mais empresas do setor financeiro poderão falir.
O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 11 de agosto de 2003. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 18 de agosto de 2003. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 13 de agosto de 2003; desde o começo de outubro, a perda de capitalização de mercado das ações listadas no S&P-500 alcança US$ 1,48 trilhão, de acordo com a Standard & Poor's.
Nos três primeiros pregões desta semana, o índice Dow Jones acumula uma queda de 11,68%, após uma queda de 7,34% na semana passada; para efeito de comparação, na semana até 19 de outubro de 1929, a pior do "crash", o Dow Jones havia caído 8,2%. Em 1987, na semana de outubro iniciada com a Segunda-Feira Negra, o Dow Jones havia caído 13%. Desde o começo de outubro deste ano, o Dow Jones acumula uma queda de 15%, comparável a uma perda de 20% em outubro de 1929 e a uma queda de 23% em outubro de 1987.
O dia foi marcado por forte volatilidade, com o índice Dow Jones chegando a cair 252 pontos e a subir 181 pontos. O movimento final dos índices do mercado para baixo aconteceu depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, advertir que deverão acontecer mais falências de instituições financeiras, apesar das medidas de socorro anunciadas por vários governos.
Entre as componentes do Dow, o destaque negativo foi Alcoa, com queda de 11,97%, depois de a empresa divulgar resultados; as da General Motors perderam 8,60% e as do Bank of America recuaram 7,03%, em reação a informes de que a instituição poderá recomprar até US$ 4,7 bilhões em títulos de leilão de taxas ("auction rate securities"), para evitar acusações de fraude.
O índice Dow Jones fechou hoje em queda de 189,01 pontos (-2%), em 9.258,10 pontos. A mínima foi em 9.194,78 pontos e a máxima em 9.628,07 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 14,55 pontos (-0,83%), em 1.740,33 pontos, com mínima em 1.706,86 pontos e máxima em 1.806,89 pontos. O S&P-500 caiu 11,29 pontos (-1,13%), para fechar em 984,94 pontos, com mínima em 970,97 pontos e máxima em 1.021,06 pontos. As informações são da Dow Jones.
Bolsa de Nova York fecha em queda pelo 6º dia seguido | 08.10.2008 | 19h11
PublicidadePor Renato MartinsAgência Estado O mercado norte-americano de ações fechou em queda pelo sexto dia consecutivo, apesar da ação coordenada de vários bancos centrais que incluiu uma redução de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros nos Estados Unidos, para 1,5% ao ano. Prevaleceu o sentimento de que a economia global caminha para uma recessão e de que mais empresas do setor financeiro poderão falir.
O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 11 de agosto de 2003. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 18 de agosto de 2003. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 13 de agosto de 2003; desde o começo de outubro, a perda de capitalização de mercado das ações listadas no S&P-500 alcança US$ 1,48 trilhão, de acordo com a Standard & Poor's.
Nos três primeiros pregões desta semana, o índice Dow Jones acumula uma queda de 11,68%, após uma queda de 7,34% na semana passada; para efeito de comparação, na semana até 19 de outubro de 1929, a pior do "crash", o Dow Jones havia caído 8,2%. Em 1987, na semana de outubro iniciada com a Segunda-Feira Negra, o Dow Jones havia caído 13%. Desde o começo de outubro deste ano, o Dow Jones acumula uma queda de 15%, comparável a uma perda de 20% em outubro de 1929 e a uma queda de 23% em outubro de 1987.
O dia foi marcado por forte volatilidade, com o índice Dow Jones chegando a cair 252 pontos e a subir 181 pontos. O movimento final dos índices do mercado para baixo aconteceu depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, advertir que deverão acontecer mais falências de instituições financeiras, apesar das medidas de socorro anunciadas por vários governos.
Entre as componentes do Dow, o destaque negativo foi Alcoa, com queda de 11,97%, depois de a empresa divulgar resultados; as da General Motors perderam 8,60% e as do Bank of America recuaram 7,03%, em reação a informes de que a instituição poderá recomprar até US$ 4,7 bilhões em títulos de leilão de taxas ("auction rate securities"), para evitar acusações de fraude.
O índice Dow Jones fechou hoje em queda de 189,01 pontos (-2%), em 9.258,10 pontos. A mínima foi em 9.194,78 pontos e a máxima em 9.628,07 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 14,55 pontos (-0,83%), em 1.740,33 pontos, com mínima em 1.706,86 pontos e máxima em 1.806,89 pontos. O S&P-500 caiu 11,29 pontos (-1,13%), para fechar em 984,94 pontos, com mínima em 970,97 pontos e máxima em 1.021,06 pontos. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

IBOV...após 07/10... tendência de queda forte com muita volatilidade...


O Ibovespa abriu em 42.103 pontos e impulsionado pelos índices futuros em alta, foi buscar a máxima em 43.167 pontos. Daí, em sintonia com DJI, retomou a realização iniciada no pregão anterior, perdendo suportes nos 42 mil e nos 41 mil pontos, tentando se manter no patamar dos 40 mil pontos, após testar a mínima nos 39.582 pontos. Nas últimas horas do pregão, tentou esboçar reação, retomando os 41 mil pontos, durante pouco tempo. A partir daí refluiu novamente coneguindo se manter no patamar dos 40 mil pontos, onde finalizou em 40.140 pontos ( - 4,52%).

Análise: Após a histórica queda de 15% no pregão anterior, o Ibovespa tentou esboçar alguma recuperação ao atingir o patamar dos 43 mil pontos. Porém, DJI não conseguiu se manter acima dos 10 mil pontos, fazendo que o Ibovespa também refluisse até o patamar dos 40 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam a continuidade da queda, ainda que relativamente sobrevendidos, pela forte queda, dos últimos pregões. O Ibovespa formou um triângulo simétrico, que pode detonar forte alta ou forte queda, respectivamente, se houver o rompimento da resistência em 41.350 pontos ou, caso contrário, a perda do suporte na mínima do último pregão, em 39.582 pontos. Caso perca o suporte dos 39 mil pontos é possível que o Ibovespa venha a testar o suporte em 36 mil pontos. Porém, os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam a tendência de queda . Como o cenário externo vem ditando o comportamento do Ibovespa, os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão indicar qual a tendência predominante para esse pregão. De qualquer modo, espera-se ainda forte volatilidade.

Suportes imediatos em 39.580, 39.000, 38 mil e 36 mil pontos.

Resistências imediatas em 40.900, 41.350, 42 mil e 43.166 pontos.

DJI...após 07/10...permanece em tendência de queda com forte volatilidade...


DJI abriu em 9.955 pontos e com os índices futuros em leve alta, foi buscar sua máxima em 10.122 pontos. A partir daí, deu sequência à realização iniciada no pregão anterior, até buscar suporte nos 9600 pontos. Na última hora de pregão não conseguiu se manter nesse suporte, retroagindo até a mínima em 9438 pontos, vindo a finalizar em 9447 pontos (-5,11%).

Análise: DJI deu sequência à queda iniciada no pregão anterior, perdendo importantes suportes nos 9.700 e 9.600 pontos. Se conseguir se manter acima dos 9.700 pontos, seus próximos objetivos de alta estarão em 10.120 e 10.160 pontos. Abaixo do suporte dos 9600 pontos, deverá testar suporte na mínima em 9438 pontos. A perda desse suporte poderá levar DJI a refluir até os 9.058 pontos.

Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, apesar de se encontrarem relativamente sobrevendidos. Porém, a forte volatilidade dos últimos pregões, tem desconsiderado muitas vezes esses sinalizadores, na abertura dos pregões. O comportamento dos índices futuros, antes da abertura do pregão, poderá confirmar (ou não) a tendência de queda neste pregão.

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
03/10/08 19h04


SÃO PAULO - Dentro da agenda da segunda semana de outubro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à minuta da última reunião do Federal Reserve.

No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação.

Quarta-feira (8/10)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de outubro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - O IBGE anuncia o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de setembro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - A instituição também revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de setembro, que traz informações sobre acompanhamento e previsão de safras.

11h00 - O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresenta o Índice de Custo de Vida referente ao mês de setembro. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

EUA

11h00 - A National Association of Realtors divulga o Pending Home Sales de agosto, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

11h30 - Para encerrar, será revelado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (9/10)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) anuncia o IPC referente à primeira quadrissemana de outubro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - Sai o Wholesale Inventories de agosto, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.

Inglaterra

O dia também será marcado pela reunião de política monetária do Banco da Inglaterra.


Sexta-feira (10/10)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IPC - 3i (Índice de Preços - 3i) entre julho e setembro. O indicador mede a inflação com base em uma cesta de bens de consumo da terceira idade.

9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Industrial de Emprego e Salário de agosto, que produz indicadores relativos ao comportamento do mercado de trabalho no setor industrial.

EUA

9h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de setembro. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.

9h30 - Atenção ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de agosto, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de setembro do Treasury Budget (orçamento governamental).



Segunda-feira (13/10)

- Brasil

8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

- EUA

Será comemorado o Columbus Day no país, mas as bolsas de valores da região estarão abertas para negociações.

EUA: Alcoa tem lucro abaixo do esperado no 3º trimestre

por Suzi Katzumata da Agência Estado
07.10.2008 18h45

A norte-americana Alcoa, gigante do setor de alumínio, anunciou hoje uma queda de 52% no lucro líquido no terceiro trimestre, para US$ 268 milhões (US$ 0,33 por ação), ante os US$ 555 milhões (US$ 0,63 por ação) registrados em igual período do ano passado, quando a empresa se beneficiou com a venda de um ativo. O resultado do terceiro trimestre inclui um encargo pós impostos de US$ 0,04 por ação relacionado ao fechamento de uma fundidora no Texas. A receita caiu para US$ 7,23 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 7,39 bilhões registrados em igual período do ano passado. Analistas entrevistados pelo FactSet Research estavam esperando, na média, um lucro de US$ 0,54 por ação sobre uma receita de US$ 7,27 bilhões. A mediana das expectativas dos analistas entrevistados pela Thompson Reuters era de um lucro de US$ 0,53 por ação.O presidente e executivo-chefe da Alcoa, Klaus Kleinfeld, alertou que o aperto no lucro resultante da queda dos preços do alumínio e enfraquecimento da demanda, enquanto os custos dos insumos permanecem elevados, "terão um impacto maior no futuro". Contudo, isso "será um tanto mitigado pelo recuo dos preços de energia e um dólar mais forte". "Vamos continuar a administrar nosso negócio e mantê-lo competitivo em um ambiente global turbulento. As informações são da Dow Jones.

Dow Jones fecha no menor nível desde setembro de 2003

por Renato Martins da Agência Estado
07.10.2008 18h25

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda forte, com o índice Dow Jones registrando o nível de fechamento mais baixo desde 30 de setembro de 2003. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 18 de agosto de 2003 e o S&P-500 encerrou no menor nível desde 27 de agosto de 2003. O índice de volatilidade VIX chegou ao fim do dia em alta de 3,1%, em 53,68, nível mais alto desde o início da crise financeira.
A queda das ações aconteceu apesar de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ter lançado um programa de aquisição de commercial papers (títulos de curto prazo, emitidos por empresas, como fonte de financiamento) de companhias selecionadas, com o objetivo de aliviar a crise de crédito. Rumores sobre as necessidades de elevação de capital de instituições como Morgan Stanley, Bank of America e o Royal Bank of Scotland alimentaram as incertezas dos investidores. A queda dos índices acelerou-se à tarde, depois de o presidente do Fed, Ben Bernanke, reconhecer a deterioração das condições da economia; outro fator foi o anúncio de que o crédito ao consumidor sofreu contração em agosto, o que não acontecia desde janeiro de 1998.

"A incerteza que há por aí é simplesmente inacreditável", disse um operador. Para o economista Michael Darda, da MKM Partners, "é hora de o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu subirem em seus cavalos de corte de juros e começarem a cavalgar. Num momento em que os preços das commodities (matérias-primas) estão derretendo e as expectativas de inflação estão caindo, não há razão neste mundo para que eles mantenham as taxas de juro de curto prazo acima das taxas de retorno dos bônus de longo prazo. Enquanto os mercados de crédito continuarem deslocados, estaremos diante de uma recessão mais prolongada e mais profunda do que estávamos há algumas semanas".
As ações do Morgan Stanley fecharam em queda de 24,89%, embora acima da mínima do dia. A queda foi atribuída a rumores de que o grupo financeiro japonês Mitsubishi UFJ estaria desistindo de comprar uma participação de 20% no banco de investimentos norte-americano. No meio da tarde, o Morgan Stanley desmentiu esses rumores e anunciou que a transação já foi aprovada pelas autoridades reguladoras. As ações do Bank of America caíram 26,23%, depois de a instituição divulgar resultados e anunciar um corte de dividendos e uma emissão de US$ 10 bilhões em ações. Outros destaques negativos do dia foram Citigroup (-12,98%), JPMorgan Chase (-10,64%), Wells Fargo (-9,04%), Wachovia (-9,17%) e Goldman Sachs (-7,26%). As ações da General Motors caíram 10,85%; as da operadora de shopping centers General Growth Properties perderam 41,94%, devido a incertezas sobre sua capacidade de pagar suas dívidas.
O índice Dow Jones fechou em queda de 508,39 pontos, em 9.447,11 pontos. A mínima foi em 9.436,67 pontos e a máxima, em 10.124,03 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 109,08 pontos (5,80%), em 1.754,88 pontos. O S&P-500 caiu 60,66 pontos (5,74%), para fechar em 996,23 pontos. O NYSE Composite perdeu 366,53 pontos (5,43%) e fechou em 6.388,38 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai ao menor nível desde novembro de 2006

por Paula Laier da Agência Estado
07.10.2008 17h48

Após nova sessão de forte volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ameaçou aliviar as perdas no fechamento desta terça-feira, mas não sustentou a melhora, alinhada às oscilações dos principais índices acionários norte-americanos. O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou em queda de 4,66%, aos 40.139,85 pontos - menor patamar desde 1º de novembro de 2006 (39.930,05 pontos). Durante a sessão, oscilou dos 43.167 pontos, na máxima (+2,53%), pela manhã, aos 39.583 pontos, na mínima (-5,98%), à tarde. O volume financeiro seguiu fraco e totalizou R$ 5,265 bilhões (preliminar). A perda acumulada em outubro pelo Ibovespa alcança 18,98% e no ano, -37,17%.
Não foram poucas as informações a serem digeridas pelos investidores hoje. A expectativa de corte coordenado de juro por bancos centrais ao redor do mundo, que já havia dado ânimo ontem, permitiu uma abertura mais favorável hoje, que contou ainda com a ajuda do anúncio do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para a criação da linha Commercial Paper Funding Facitity (CPFF), a fim de complementar as atuais linhas de crédito disponíveis.
A reação inicialmente positiva aos esforços do Fed para destravar o mercado de crédito corporativo, contudo, logo perdeu força, e as bolsas em Wall Street passaram a operar no vermelho, o que foi acompanhado pelo mercado acionário brasileiro. Ainda na primeira etapa do dia, os investidores locais repercutiram também notícias internas, com destaque para a decisão do governo de dar mais poderes ao Banco Central para combater os efeitos da crise no Brasil.
A principal medida é a autorização para que o BC brasileiro possa comprar carteiras de crédito de instituições financeiras em dificuldades, por meio de uma linha de empréstimo já existente chamada redesconto. As novidades foram recebidas pelo mercado com um misto de alívio e preocupação. Alívio por ampliarem o arsenal de ajuda que o BC pode dar aos bancos, num ambiente de liquidez estreita. Preocupação porque este potencial quadro de "crise interna" - mesmo que negado pelas principais autoridades do governo - pode ser pior do que o imaginado.
As ações do bancos refletiram essa indefinição: Bradesco PN caiu 0,59%, Itaú PN -3,20%, Unibanco Unit -1,83% e Banco do Brasil ON -5,84%. Entre as ações de bancos que não fazem parte do Ibovespa, Daycoval subiu 1,06%, Pine cedeu 17,84% e Cruzeiro do Sul declinou 2,63%.
Na parte da tarde, porém, o cenário internacional voltou a dominar a atenção dos investidores do mercado acionário, em particular o noticiário norte-americano. Durante conferência da National Association for Business Economics, em Washington, o presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou que a autoridade monetária poderá reduzir as taxas de juro de curto prazo, num cenário de reduções de pressões sobre os preços, de crise financeira e de perspectiva de debilidade econômica.
As declarações de Bernanke, contudo, não foram suficientes. Pelo contrário, frustraram os players e os índices acionários nova-iorquinos ampliaram as perdas, contaminando as operações na Bovespa. "Isso já está no preço", argumentou o operador de uma corretora em São Paulo."O mercado aguarda algo realmente novo e de impacto para reagir", acrescentou.
Algum alívio observou-se após notícias de que o ministro de Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, fará um anúncio amanhã de manhã, antes da abertura dos mercados financeiros, sobre os esforços para colocar os bancos "em uma base de longo prazo".
"O mercado esta procurando notícia para oscilar", justificou um experiente profissional da área de renda variável de uma corretora em São Paulo. "O mercado está operando notícias de bastidores", complementou outro profissional também experiente da área de bolsa, para quem é necessário um movimento orquestrado e não medidas isoladas para haver um efeito significativo. Prova disso é que o "alívio" não se sustentou e as bolsas voltaram a cair mais.
A trégua na correção de baixa dos preços das matérias-primas (commodities), hoje, não impediu quedas significativas em ações importantes da carteira do Ibovespa. No primeiro escalão, Petrobras PN caiu 5,67% e Petrobras ON recuou 5,92%, mesmo com o contrato de petróleo para novembro em Nova York fechando a US$ 90,06, em alta de 2,56%. A alta dos metais também não evitou a desvalorização de 3,67% das ações PNA da Vale e a queda de 4,07% dos papéis ON da mineradora.
Ações de siderúrgicas também foram afetadas pela percepção de queda de demanda de aço no mercado interno. No final da tarde, o Wall Street Journal informou que as siderúrgicas preparam corte na produção para segurar preços. CSN ON caiu 7,89%; Usiminas PNA -5,31% e Gerdau PN -8,47%.
No Ibovespa, as maiores quedas foram registradas por: B2W ON (-15,17%), Duratex PN (-14,35%) e Cyrela ON (-13,79%). No outro extremo: Telesp PN subiu 5,48%, JBS ON aumentou 5,05% e TIM Participações S.A. PN avançou 1,40%. Apenas sete das 66 ações que compõem o índice fecharam no azul.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bovespa fecha em baixa de 5,43% após parar 2 vezes

por Paula Laier da Agência Estado
06.10.2008 17h57

A segunda-feira deve ficar para a história da Bolsa de Valores de São Paulo, embora o fechamento do pregão tenha mostrado um cenário menos catastrófico do que se viu nas primeiras horas do dia. O índice Bovespa encerrou em baixa de 5,43% aos 42.100,79 pontos. A pontuação é a menor desde 5 de março de 2007 (41.179,6 pontos). O volume financeiro de hoje totalizou R$ 5,261 bilhões (preliminar).
Pela manhã, o mercado brasileiro de ações viveu momentos de pânico, contaminado pela forte queda dos principais índices de ações ao redor do mundo. A Bovespa acionou duas vezes o mecanismo de "circuit breaker", o primeiro quando a queda bateu em 10%, aos 18 minutos de pregão (às 10h18) - os negócios foram interrompidos por meia hora - e o segundo às 11h43, quando o índice caiu 15% e parou por uma hora. Foi a terceira vez na história da Bovespa que o pregão regular parou por uma hora. A primeira vez foi em 28 de outubro de 1997 e a segunda, em 10 de setembro de 1998. Hoje, excepcionalmente, a Bovespa criou um limite de "circuit breaker", que seria acionado caso ocorresse uma queda de 20%.
Na mínima desta segunda-feira, o Ibovespa chegou a registrar queda de 15,50%, aos 37.617 pontos - níveis de dois anos atrás. Na máxima, alcançou 44.502 pontos, com leve baixa de 0,03%.
"A situação é de pura falta de confiança", resumiu o gerente de renda variável de uma corretora no Rio de Janeiro. "A leitura é de que a crise norte-americana contaminou de vez a Europa.
Após a aprovação do pacote de ajuda ao setor financeiro norte-americano não animar os mercados na sexta-feira passada, com os investidores questionando como o plano será implementado e qual será a eficácia das medidas para proteger a economia de uma recessão, a falta de um consenso na formulação de uma proposta conjunta pelos líderes europeus no fim de semana para enfrentar a situação naquela região exacerbou as preocupações sobre a piora nas condições econômicas globais, gerando nova e forte aversão a risco, arrastando para baixo as principais bolsas internacionais.
O índice Hang Seng perdeu 5% em Hong Kong. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 225 caiu 4,3% e fechou aos 10.473,09 pontos - o menor nível de fechamento desde fevereiro de 2004. Na Europa, o londrino FTSE 100 caiu 7,85%, a 4.589,1 pontos, menor nível em quatro anos. O índice CAC-40, de Paris, perdeu 9,04%, a 3.711,98 pontos, menor patamar desde novembro de 2004.
Em Wall Street, o clima não foi diferente, com as bolsas também registrando fortes perdas. Na mínima, o Dow Jones chegou a cair 7,75%, aos 9.525,32 pontos; e o S&P-500, -8,30%, aos 1.007,97 pontos. Próximo do final das operações, contudo, os índices mostraram recuperação, reduzindo as quedas e beneficiando a Bovespa. O Dow Jones fechou com queda de 3,58% (9.955,50 pontos) e o S&P-500 com recuo de 3,85% (1.056,89 pontos).
De volta ao mercado brasileiro, as maiores perdas registradas entre as ações que compõem o Ibovespa foram de: Rossi Residencial ON (-20,43%), B2W ON (-18,00%) e Aracruz PNB (-15,46%). Apenas dois dos 66 papéis que integram o índice fecharam em alta: Cyrela ON (+2,35%) e Transmissão Paulista PN (+1,03%)
No caso das blue chips Petrobras e Vale, as ações PN da estatal caíram 3,23% e as ON, -2,75%; enquanto as PNA da mineradora cederam 6,80% e as ON, -7,61.
O setor bancário também foi bastante castigado. De acordo com participantes do mercado, a preocupação de maiores surpresas potencializava as más noticias vindas do exterior. Bradesco PN caiu 6,58%, Itaú PN cedeu 4,74%, Unibanco Units perdeu 2,63% e Banco do Brasil ON desvalorizou-se 7,21%.

Bolsa de Nova York reduz queda com esperança no Fed

por Renato Martins da Agência Estado
06.10.2008 18h15

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda forte, com o índice Dow Jones fechando abaixo dos 10 mil pontos pela primeira vez desde 26 de outubro de 2004. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2003. Refletindo o sentimento de que o pacote de socorro de US$ 700 bilhões aprovado na semana passada pelo Congresso pode não ser suficiente para garantir a saúde das instituições financeiras e em reação a quedas nas Bolsas globais que eliminaram US$ 2,2 trilhões em valor de capitalização dos mercados, o Dow Jones chegou a cair 800 pontos durante o dia, o que foi sua maior queda durante o pregão em andamento de todos os tempos e, caso se sustentasse, seria a maior queda em pontos em um único dia. A recuperação, na última hora do pregão, foi atribuída ao sentimento de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduzirá agressivamente as taxas de juro de curto prazo, talvez antes mesmo da reunião regular marcada para 28 e 29 de outubro.
Todas as 30 componentes do Dow fecharam em queda; as que tiveram baixas de mais de 5% foram Bank of America (-6,55%), Alcoa (-5,87%), General Motors (-5,78%), Merck (-5,48%), Microsoft (-5,36%), Citigroup (-5,12%) e McDonald's (-5,11%). As ações do banco Wachovia caíram 6,92%, em meio à disputa entre Citigroup e Wells Fargo (-2,66%) sobre sua aquisição. No setor de tecnologia, as ações da eBay caíram 5,54%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros e anunciar que demitirá 10% de sua força de trabalho.
O índice Dow Jones fechou em queda de 369,88 pontos (-3,58%), em 9.955,50 pontos. A mínima foi em 9.525,32 pontos e a máxima em 10.322,76 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 84,43 pontos (-4,34%), em 1.862,96 pontos, com mínima em 1.777,02 pontos e máxima em 1.905,01 pontos. O S&P-500 caiu 42,34 pontos (-3,85%), para 1.056,89 pontos.

Títulos

Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA voltaram a subir, com correspondente queda nos juros, em dia de ansiedade forte no mercado, com a queda dos mercados de ações provocando um movimento de "fuga para a qualidade". A alta dos preços dos Treasuries se desacelerou à tarde, quando os índices de ações subiram acima das mínimas do dia.
No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,988% ao ano, de 4,10% na sexta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 3,473% ao ano, de 3,615% na sexta-feira; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 1,457%, de 1,582% na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

domingo, 5 de outubro de 2008

IBOV...promete muita volatilidade, com possibilidade de recuperação no início da 2a. semana de outubro..


Análise:

O Ibovespa fechou mais uma semana em queda, formando no gráfico semanal um "candle" semelhante a um "marubozu cheio" sinalizando a forte predominância da força vendedora. Como previsto, foi mais uma semana de intensa volatilidade, oscilando entre a máxima no início da semana, nos 50.800 pontos e a mínima, no final da semana, em 44.158 pontos, próximo a valor do fechamento, também nesta sexta, nos 44.517 pontos.

O indicadores do gráfico semanal se mantém em tendência de queda, ainda que fortemente sobrevendidos, sugerindo recuperação, possivelmente já no início dessa próxima semana. O principal suporte semanal se encontra na casa dos 43 mil pontos, formando um grande hiato com as principais resistências desse mesmo gráfico que se localizam nos 49.700, 51.700 e 53.300 pontos. Esse hiato de quase 7 mil pontos deverá continuar a produzir forte volatilidade nos pregões desta semana.

DJI...2a semana de outubro com muita volatilidade e perspectivas de recuperação..


Análise:

DJI fechou mais uma semana em queda, agora em 10.325 pontos, pouco acima da mínima semanal nos 10.311 pontos, oscilando entre a máxima nos 11.100 pontos e a mínima nos 10.300 pontos. Novamente uma grande amplitude de quase 800 pontos na variação entre a mínima e a máxima, característica de um mercado em extrema volatilidade. Essa volatilidade pode ser explicada graficamente pelo grande hiato existente entre os suportes, na casa dos 10.200 e as resistências próximos à casa dos 11.000 pontos.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio" provocado pelas forças vendedoras que predominaram fortemente nessa última semana. O fechamento praticamente na mínima semanal, sugere a possibilidade de reversão dessa tendência de queda já no início da próxima semana. Por outro lado, os principais indicadores desse gráfico semanal mantém a sinalização da tendência de queda, porém bastante sobrevendidos, sugerindo também uma reversão de tendência.

As resistências semanais se encontram em 10.870, 11.170 e 11.390 pontos.
Os suportes semanais estão em 10.300, 10.220, 10.000 e 9.800 pontos.

sábado, 4 de outubro de 2008

Futuros de Commodities em 03/10 e projeções para a 2a semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 03/10


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1219.46 -2.33 1223.17 1233.05 1204.82
S&P GSCI 583.44 -2.27 583.69 594.75 572.50
RJ/CRB Commodity 326.51 -1.91 328.17 330.74 326.48
Rogers Intl 3934.59 -10.62 3932.13 4007.60 3879.76
Brookshire Intl 430.16 -1.03 432.09 436.28 425.83

Situação em 26/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1352.87 -16.26 1362.34 1363.34 1344.77
S&P GSCI 657.02 -8.40 653.72 657.96 647.97
RJ/CRB Commodity 364.57 -4.45 369.04 369.21 362.37
Rogers Intl 4427.33 -62.43 4462.96 4465.26 4390.55
Brookshire Intl 484.62 -6.92 486.75 486.86 481.05

Variação semanal 03/10 a 26/09

INDICE Fechamento (03/10) Fechamento(26/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1219.46 1352.87 - 9,86%
S&P GSCI 583.44 657.02 -11,20%
RJ/CRB Commodity 326.51 364.57 -10,44%
Rogers Intl 3934.59 4427.33 -11,13%
Brookshire Intl 430.16 484.62 -11,23%

Análise:

Comparando em base semanal (fechamento 03/10 x fechamento 26/09), podemos observar uma forte queda nos preços de commodities, ao redor de 11% em média, nos principais índices, depois da última semana em que ocorrera recuperação de +2%.

Os mercados de commodities viveram uma semama de forte volatilidade, primeiro pela rejeição da Câmara ao pacote de U$ 700 bi ao setor financeiro, depois o alívio com a modificação e aprovação do Senado, finalmente o pânico dessa última sexta, face à percepção da magnitude da crise. O resultado semanal acumulado porém, registrou queda de dois dígitos, na semana , correção de certa forma anormal, considerando um mercado cujos índices já se mostram muito desvalorizados e próximo aos valores de um ano atrás. Analisando o gráfico semanal, ocorreu a formação de um "candle" tipo "marubozu" cheio, mostrando o forte predomínio da força vendedora, porém deixando os mercados fortemente sobrevendidos, o que sugere a possibilidade de uma reversão, possivelmente já no início dessa semana. Não se descarta a ocorrência de forte volatilidade pelos possíveis desdobramentos da amplitude do pacote recentemente aprovado e pela amplitude da perda semanal, sugerindo possibilidade de reação positiva vigorosa, caso a interpretação dessa ajuda ao setor financeiro, seja também positiva.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Bolsa de NY fecha em queda após aprovação de pacote

por Renato Martins da Agência Estado
03.10.2008 18h40

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 27 de outubro de 2005 e registrando sua pior semana desde julho de 2002. O S&P-500 fechou abaixo dos 1.100 pontos pela primeira vez desde outubro de 2004; sua queda na semana foi a maior desde o período de 17 a 21 de setembro de 2001, quando o mercado reabriu depois dos ataques terroristas da Al Qaeda. O Nasdaq também teve sua pior semana desde o período imediatamente posterior aos ataques de 11 de setembro de 2001.
As Bolsas abriram em alta, devido ao otimismo dos investidores quanto à aprovação do pacote de socorro ao sistema financeiro pela Câmara; o Dow Jones chegou a subir mais de 300 pontos. Aprovado o pacote, porém, as ações passaram a cair, refletindo os temores de que o plano seja insuficiente para evitar que os EUA entrem em recessão - e os dados do nível de emprego em setembro, divulgados pela manhã, reforçaram essa preocupação. "O pacote é um remendo. O problema é a solvência dos bancos e ele não trata diretamente disso. Claramente, estamos tendo uma crise global de confiança no sistema financeiro", disse Simon Johnson, professor da Escola de Administração Sloan, do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
As ações do banco Wachovia subiram 88,47%, em reação ao anúncio do acordo para que a instituição seja comprada inteira pelo Wells Fargo por US$ 15,1 bilhões; as ações do Wells Fargo recuaram 1,71%. As do Citigroup, que no começo da semana havia anunciado um acordo para a compra de algumas unidades do Wachovia, caíram 18,44%; Outros destaques negativos no setor financeiro foram JPMorgan Chase (-7,92%) e Bank of America (-5,20%).
O índice Dow Jones fechou a sexta-feira em queda de 157,47 pontos (-1,50%), em 10.325,38 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 29,33 pontos (-1,48%), em 1.947,39 pontos. O S&P-500 caiu 15,05 pontos (-1,35%), para fechar em 1.099,23 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 7,34%, o Nasdaq, uma perda de 10,81% e o S&P-500, recuo de 9,38%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa perde 12% em semana de muitos altos e baixos

por Paula Laier da Agência Estado
03.10.2008 17h53
O comportamento dos investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) refletiu hoje claramente uma máxima no mercado financeiro: "compra no boato e vende no fato". No fechamento do pregão, o principal índice de referência da negociação de ações, o Ibovespa registrou queda de 3,53% para 44.517,32 pontos - a menor pontuação desde 28 de março de 2007 (44.484 pontos). O volume financeiro totalizou R$ 5,035 bilhões (dado preliminar).
Na semana, o Ibovespa acumulou uma perda de 12,34%. Essa semana, aliás, foi de muitos altos e baixos. Na segunda-feira (dia 29), o Ibovespa havia despencado 9,36%; na terça-feira, em recuperação técnica, subiu 7,63%; na quarta, ganhou mais 0,52% e ontem voltou a cair 7,34%.
A sexta-feira, porém, começou diferente. Na espera da votação do pacote de ajuda aos bancos nos Estados Unidos, pela Câmara dos Representantes, os investidores compraram ações, alinhados ao viés positivo das Bolsas em Nova York. Isso levou o Ibovespa à máxima de 48.075 pontos na primeira etapa do dia, o que representou uma elevação de 4,18%. Mas, como disse uma fonte, não existe milagre. "Ainda tem muita coisa para rolar nesta crise. E o mercado não tem dinheiro novo para se defender", afirmou.
Tal percepção comprovou-se logo após a votação que aprovou o plano nos EUA. A Bolsa brasileira já havia reduzido a alta, e oscilava ao redor dos 47.600 pontos, com alta superior a 3%, quando saíram as primeiras informações sobre o aval da Câmara ao plano aprovado no Senado, por volta das 14h20. Em "queda livre", o índice paulista abandonou o território positivo e chegou à mínima até aquele momento, de 45.381 pontos (-1,66%). A partir dali, a volatilidade predominou nas operações locais, com o Ibovespa voltando a trabalhar no azul momentaneamente.
Ao longo da tarde, contudo, o índice acionário paulista acentuou as perdas, chegando à mínima de 44.840 pontos, uma queda de 4,31%.
Na visão do economista-chefe da CM Capital Markets, Tony Volpon, a reação "compra no rumor e vende no fato" do mercado hoje é mais do que uma tática de negociação no mercado de ações. Para ele, ela sinaliza o entendimento do mercado de que, mesmo que um passo importante na solução da crise do setor bancário norte-americano tenha sido dado hoje, uma crise econômica, na forma de recessão, já existe nos EUA. E certamente os dados de emprego daquele país corroboram essa percepção.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou hoje que foram cortadas 159 mil vagas de trabalho em setembro, maior corte desde março de 2003.
De volta ao mercado doméstico, notícias corporativas também pesaram sobre as operações. A informação de uma perda potencial da Aracruz com aplicações em mercados derivativos, cujo valor justo estava negativo em R$ 1,95 bilhão em 30 de setembro, segundo fato relevante divulgado hoje pela companhia, levou as ações preferenciais classe B (PNB) da empresa a liderarem as maiores baixas do Ibovespa hoje. No fechamento, os papéis registraram uma perda de 24,81%.
As ações preferenciais (PN) da Votorantim Celulose e Papel (VCP) também sofreram hoje e fecharam com a quarta maior queda do dia, de 10,72%. Vale lembrar que a VCP detém 28% das ações ordinárias da Aracruz. Ainda merece destaque que as duas companhias adiaram a divulgação de seus resultados trimestrais: Aracruz do dia 7 para 17 de outubro; e VCP do dia 15 para 17 de outubro.
As ações ordinárias (ON) da BM&FBovespa registraram a segunda maior queda, de 13,69%; e JBS ON, na terceira posição, recuou 11,61%.
As ações do setor bancário, por sua vez, foram afetadas ainda pela medida anunciada ontem à noite pelo Banco Central de que os bancos que adquirirem carteiras de crédito de outras instituições terão redução do depósito compulsório dos depósitos a prazo. Os grandes bancos entenderam o recado do BC e devem comprar carteiras, conforme sinalizou o executivo de um grande banco brasileiro à Agência Estado.
As dúvidas sobre o impacto na rentabilidade dos grandes bancos de eventuais aquisições nesse sentido pressionaram as ações do setor, uma vez que a qualidade de algumas carteiras a serem adquiridas pode ser inferior à dos compradores. As units do Unibanco caíram 10,08%, Itaú PN -7,10%, Banco do Brasil ON -6,40% e Bradesco PN, -5,03%. Fora do índice, Cruzeiro do Sul PN -6,01%, Daycoval PN -4,35% e Pine PN -5,52%.No caso das blue chips, Petrobras PN caiu 3,28% e ON recuou 1,80%. Vale PNA cedeu 1,50% e Vale ON subiu 0,58%.
Entre as maiores altas do Ibovespa, Brasil Telecom PN subiu 5,14%, Lojas Renner ON avançaram 4,67% e Cesp PNB valorizou-se 4,29%.