Por Leah Schnurr e Kristina Cooke
04 de Novembro de 2008 20:31
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em alta nesta terça-feira, com investidores de olho no fim das incertezas trazidas pela longa disputa pela Casa Branca.
Companhias do setor energético animaram o mercado, seguindo a alta dos preços do petróleo.
O índice Dow Jones teve alta de 3,28 por cento, a 9.625 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 4,08 por cento, a 1.005 pontos. O Nasdaq avançou 3,12 por cento, a 1.780 pontos.
A alta impulsionou as ações para o maior nível de fechamento desde 6 de outubro, com o S&P 500 retomando a marca de 1.000 pontos pela primeira vez desde 13 de outubro. Todos os três principais índices possuem valorização acumulada de aproximadamente 18 por cento frente a mínima atingida em 27 de outubro.
O Departamento do Tesouro está buscando as melhores maneiras para expandir o seu programa de injeção de capital e está considerando especialmente instituições financeiras, assim como a unidade financeira da General Electric, afirmou uma fonte familiar ao assunto. As ações da GE, um termômetro econômico e componente do Dow, subiram mais de 7 por cento.
A Chevron liderou a alta do Dow após o petróleo subir 6,62 dólares, para fechar a 70,53 dólares por barril, com sinais de que a Opep está cortando a sua produção.
Mais sinais de descongelamento dos mercados de créditos levaram os investidores a buscarem as ações que estão em suas mínima de diversos anos. As taxas de empréstimos de curto prazo interbancários recuaram novamente, dando mais esperanças de que as medidas para impulsionar os mercados de créditos estão funcionando.
Mas a disputa presidencial foi o principal foco dos investidores. Pesquisas apontam o democrata Barack Obama na frente do republicano John McCain em Estados o suficiente para dar mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários para vencer.
"Teremos uma nova liderança amanhã e, seja quem for, este deve ser melhor do que tivemos", disse Jum Paulsen, vice-presidente de investimento da Wells Capital Management.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Com bancos e commodities, Bovespa retoma os 40 mil pontos
por Aluísio Alves
04 de Novembro de 2008 18:49
SÃO PAULO (Reuters) - Novos sinais de distensão no mercado de crédito global, combinados com alta das commodities e o otimismo com bancos domésticos, promoveram outro dia de recuperação acentuada da Bolsa de Valores de São Paulo, que alcançou o maior nível em 3 semanas.
O Ibovespa saltou 5,24 por cento, para 40.254 pontos. Após subir cinco vezes em seis sessões, desde a última terça-feira o principal índice acionário brasileiro já acumula valorização de 36,8 por cento.
O giro financeiro de 5,48 bilhões de reais foi também o maior volume em sessões regulares desde 16 de outubro.
Para analistas, a recuperação de preços evidenciou mais uma vez que as preocupações de curto prazo do mercado estão mais sensíveis à eficácia das medidas para restaurar a liquidez no sistema financeiro do que aos estragos econômicos derivados da crise recente.
"Há sinais de melhora nos mercados monetários, com percepção de queda nos níveis de risco. Aí, os investidores foram atrás de papéis que tinham caído muito", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subia quase 2 por cento no fechamento dos negócios na Bovespa. Isso tudo, mesmo em meio a reiteradas mostras de desaceleração global.
As montadoras GM e Ford anunciaram na véspera forte queda das vendas nos Estados Unidos em outubro, um dia antes de o governo norte-americano divulgar que as encomendas à indústria no país recuaram em setembro pelo segundo mês consecutivo.
De todo modo, o otimismo se espalhou para os mercados de commodities, levando o barril de petróleo de volta à casa dos 70 dólares e alavancando os preços de metais.
Com isso, as blue chips domésticas foram para o alto da coluna de ganhos do Ibovespa. Petrobras subiu 8,47 por cento, para 25,10 reais, enquanto Vale avançou 5,48 por cento, cotada a 27,72 reais.
Ainda animados com a fusão que deu origem ao Itaú Unibanco, os investidores seguiram comprando ações de empresas do sistema financeiro. A dianteira do índice foi ocupada por Banco do Brasil, com um salto de 15,6 por cento, a 16,56 reais.
Outro destaque positivo do dia foi Aracruz, subindo 8,4 por cento, para 2,97 reais. A fabricante de celulose anunciou pela manhã que eliminou 97 por cento de sua exposição a instrumentos derivativos.
A alta das commodities fez também as perdedoras do dia na bolsa paulista. Braskem, que divulga seus resultados na quarta-feira, caiu 4,6 por cento, para 9,06 reais. Outra vítima foi Gol, caindo 3,5 por cento, a 9,65 reais.
04 de Novembro de 2008 18:49
SÃO PAULO (Reuters) - Novos sinais de distensão no mercado de crédito global, combinados com alta das commodities e o otimismo com bancos domésticos, promoveram outro dia de recuperação acentuada da Bolsa de Valores de São Paulo, que alcançou o maior nível em 3 semanas.
O Ibovespa saltou 5,24 por cento, para 40.254 pontos. Após subir cinco vezes em seis sessões, desde a última terça-feira o principal índice acionário brasileiro já acumula valorização de 36,8 por cento.
O giro financeiro de 5,48 bilhões de reais foi também o maior volume em sessões regulares desde 16 de outubro.
Para analistas, a recuperação de preços evidenciou mais uma vez que as preocupações de curto prazo do mercado estão mais sensíveis à eficácia das medidas para restaurar a liquidez no sistema financeiro do que aos estragos econômicos derivados da crise recente.
"Há sinais de melhora nos mercados monetários, com percepção de queda nos níveis de risco. Aí, os investidores foram atrás de papéis que tinham caído muito", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subia quase 2 por cento no fechamento dos negócios na Bovespa. Isso tudo, mesmo em meio a reiteradas mostras de desaceleração global.
As montadoras GM e Ford anunciaram na véspera forte queda das vendas nos Estados Unidos em outubro, um dia antes de o governo norte-americano divulgar que as encomendas à indústria no país recuaram em setembro pelo segundo mês consecutivo.
De todo modo, o otimismo se espalhou para os mercados de commodities, levando o barril de petróleo de volta à casa dos 70 dólares e alavancando os preços de metais.
Com isso, as blue chips domésticas foram para o alto da coluna de ganhos do Ibovespa. Petrobras subiu 8,47 por cento, para 25,10 reais, enquanto Vale avançou 5,48 por cento, cotada a 27,72 reais.
Ainda animados com a fusão que deu origem ao Itaú Unibanco, os investidores seguiram comprando ações de empresas do sistema financeiro. A dianteira do índice foi ocupada por Banco do Brasil, com um salto de 15,6 por cento, a 16,56 reais.
Outro destaque positivo do dia foi Aracruz, subindo 8,4 por cento, para 2,97 reais. A fabricante de celulose anunciou pela manhã que eliminou 97 por cento de sua exposição a instrumentos derivativos.
A alta das commodities fez também as perdedoras do dia na bolsa paulista. Braskem, que divulga seus resultados na quarta-feira, caiu 4,6 por cento, para 9,06 reais. Outra vítima foi Gol, caindo 3,5 por cento, a 9,65 reais.
Pesquisas indicam vitória de Obama na corrida pela Casa Branca
por Angela Pimenta - Portal EXAME
04.11.2008 8h46
Tanto as pesquisas de opinião quanto os analistas indicam que a crise do subprime – a mais grave desde a Grande Depressão, na década de 1930 – deve garantir hoje a vitória do democrata Barack Obama contra seu oponente republicano, John McCain, na corrida pela Casa Branca, além de um aumento significativo da maioria democrata no Congresso americano.
“O Obama deverá ter uma vitória mais folgada do que prevêem as pesquisas,” disse o brasilianista Albert Fishlow, da Universidade Columbia, ao Portal EXAME. “A crise atual tem gerado um clima tão deprimente entre os americanos que todo mundo quer rejeitar as políticas de Bush. E contra isso, não há nada que o McCain possa fazer”.
Para o Instituto Gallup, Obama tem a preferência de 55% dos eleitores, enquanto McCain conta com 44% do eleitorado. Já a sondagem conjunta da rede de TV NBC e do “Wall Street Journal” aponta que Obama terá 51% dos votos, contra 43% para McCain.
Tais números dizem respeito aos prováveis eleitores. Ao contrário do Brasil, nos Estados Unidos, o voto é facultativo. Além disso, a eleição presidencial americana é definida pelo Colégio Eleitoral, em que cada um dos cinqüenta estados do país tem um peso diverso na contagem final dos votos.
Para ganhar a Presidência, são necessários 270 de um total de 538 votos no Colégio Eleitoral. Segundo as últimas projeções da rede CNN, Obama já conta com 291 votos – que já lhe garantiriam a vitória – enquanto McCain tem 157 votos. Os demais 90 votos do Colégio Eleitoral permanecem indefinidos.
Ciente de sua desvantagem, nos últimos comícios, John McCain tem dito que “nós vamos virar essa eleição, desmentindo as pesquisas e esses analistas metidos a sabichões”. O republicano aposta suas fichas nos eleitores indecisos, que seriam cerca de 7% do total dos votantes, segundo as pesquisas.
Mas a confiança de Barack Obama na vitória é tamanha, que apesar de insistir para que os eleitores compareçam às urnas, o candidato democrata já prepara um mega-comício da vitória na noite desta terça-feira no centro da cidade de Chicago, no Illinois. Obama representa o estado no Senado americano.
“Conto com a sua presença por lá,” diz Obama num e-mail enviado a milhões de correligionários e potenciais doadores. “Esse movimento da mudança é um testemunho do poder dos americanos comuns se juntarem para conquistar coisas extraordinárias”.
Transição
Em meio à crise econômica, diante da potencial vitória de Obama tanto o mercado quanto os analistas já estão focados na fase de transição do governo Bush para um virtual governo democrata.
Segundo o economista Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia e professor da Universidade Columbia, a vitória de Obama não trará alívio imediato para os mercados e tampouco terá o poder de sinalizar o começo de uma recuperação econômica.
“Esta não é apenas uma crise de confiança e o próprio Obama tem dito não existem milagres nessa área”, disse Stiglitz ao Portal EXAME.
Para Albert Fishlow – cuja opinião é compartilhada por Stiglitz e grande parte dos analistas de mercado – a recuperação deverá começar por volta de junho de 2009, quando os pacotes de estímulo à economia começarem a surtir efeito.
“Já existe um consenso entre os democratas e o próprio Obama de que o país precisa de mais um pacote de estímulo, da ordem de 2% a 3% do PIB americano, voltado para a infra-estrutura e para trazer alívio aos mutuários em dificuldade”, disse Stiglitz. “O pacote do governo Bush aprovado pelo Congresso ajudou os bancos, que depois de receber o dinheiro, não voltaram a emprestar”.
“Tudo vai depender da boa vontade de Bush e do tamanho da derrota republicana no Congresso. Se a vitória democrata for esmagadora, ficará mais difícil para o Bush vetar um novo pacote”.
Stiglitz, que dirigiu o Conselho Econômico da Casa Branca no primeiro mandato de Bill Clinton, tem aconselhado a equipe econômica de Obama em dois aspectos: o pacote de estímulo e uma reforma no sistema regulatório de Wall Street.
“Na semana passada, testemunhei no Congresso sobre a necessidade urgente de criarmos novas regras para o mercado de derivativos. Precisamos aprimorar questões relativas à transparência e à divulgação de dados, além da criação de comissões para conferir estabilidade ao sistema e segurança para produtos oferecidos pelo mercado financeiro”, diz.
Tesouro e impostos
De acordo com a imprensa americana, logo depois de eleito, Obama deverá anunciar sua equipe econômica. Os nomes mais cotados para assumir o cargo de secretário do Tesouro americano, o mais poderoso do Poder Executivo americano, são os do economista Larry Summers, atual professor da Universidade Harvard e ex-secretário do Tesouro americano no segundo mandato de Bill Clinton, e o atual prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Mas Bloomberg tem declarado que prefere se candidatar mais uma vez à prefeitura de Nova York, no final de 2009. Outros nomes citados pertencem à equipe de jovens conselheiros econômicos de Obama: Austan Goolsbee, da Universidade de Chicago, e Jason Furman, da Universidade de Nova York.
Se Obama de fato se eleger, uma das primeiras medidas a serem anunciadas deverá ser uma promessa de campanha: o corte de impostos para que ganha até 250 000 dólares por ano, cerca de 95% da população americana. Já a camada mais rica dos contribuintes sofreria um aumento de impostos. Obama também tem declarado que pretende aumentar os impostos para ganhos de curto prazo nos mercados de capitais.
Segundo a campanha de John McCain, tais medidas pretendem implantar o sistema socialista nos EUA. Mas tal visão é contestada pelo bilionário Warren Buffett, um dos mais entusiasmados cabos eleitorais do candidato democrata. "Obama vai levar idéias extraordinárias para o novo governo”, declarou Buffett recentemente.
04.11.2008 8h46
Tanto as pesquisas de opinião quanto os analistas indicam que a crise do subprime – a mais grave desde a Grande Depressão, na década de 1930 – deve garantir hoje a vitória do democrata Barack Obama contra seu oponente republicano, John McCain, na corrida pela Casa Branca, além de um aumento significativo da maioria democrata no Congresso americano.
“O Obama deverá ter uma vitória mais folgada do que prevêem as pesquisas,” disse o brasilianista Albert Fishlow, da Universidade Columbia, ao Portal EXAME. “A crise atual tem gerado um clima tão deprimente entre os americanos que todo mundo quer rejeitar as políticas de Bush. E contra isso, não há nada que o McCain possa fazer”.
Para o Instituto Gallup, Obama tem a preferência de 55% dos eleitores, enquanto McCain conta com 44% do eleitorado. Já a sondagem conjunta da rede de TV NBC e do “Wall Street Journal” aponta que Obama terá 51% dos votos, contra 43% para McCain.
Tais números dizem respeito aos prováveis eleitores. Ao contrário do Brasil, nos Estados Unidos, o voto é facultativo. Além disso, a eleição presidencial americana é definida pelo Colégio Eleitoral, em que cada um dos cinqüenta estados do país tem um peso diverso na contagem final dos votos.
Para ganhar a Presidência, são necessários 270 de um total de 538 votos no Colégio Eleitoral. Segundo as últimas projeções da rede CNN, Obama já conta com 291 votos – que já lhe garantiriam a vitória – enquanto McCain tem 157 votos. Os demais 90 votos do Colégio Eleitoral permanecem indefinidos.
Ciente de sua desvantagem, nos últimos comícios, John McCain tem dito que “nós vamos virar essa eleição, desmentindo as pesquisas e esses analistas metidos a sabichões”. O republicano aposta suas fichas nos eleitores indecisos, que seriam cerca de 7% do total dos votantes, segundo as pesquisas.
Mas a confiança de Barack Obama na vitória é tamanha, que apesar de insistir para que os eleitores compareçam às urnas, o candidato democrata já prepara um mega-comício da vitória na noite desta terça-feira no centro da cidade de Chicago, no Illinois. Obama representa o estado no Senado americano.
“Conto com a sua presença por lá,” diz Obama num e-mail enviado a milhões de correligionários e potenciais doadores. “Esse movimento da mudança é um testemunho do poder dos americanos comuns se juntarem para conquistar coisas extraordinárias”.
Transição
Em meio à crise econômica, diante da potencial vitória de Obama tanto o mercado quanto os analistas já estão focados na fase de transição do governo Bush para um virtual governo democrata.
Segundo o economista Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia e professor da Universidade Columbia, a vitória de Obama não trará alívio imediato para os mercados e tampouco terá o poder de sinalizar o começo de uma recuperação econômica.
“Esta não é apenas uma crise de confiança e o próprio Obama tem dito não existem milagres nessa área”, disse Stiglitz ao Portal EXAME.
Para Albert Fishlow – cuja opinião é compartilhada por Stiglitz e grande parte dos analistas de mercado – a recuperação deverá começar por volta de junho de 2009, quando os pacotes de estímulo à economia começarem a surtir efeito.
“Já existe um consenso entre os democratas e o próprio Obama de que o país precisa de mais um pacote de estímulo, da ordem de 2% a 3% do PIB americano, voltado para a infra-estrutura e para trazer alívio aos mutuários em dificuldade”, disse Stiglitz. “O pacote do governo Bush aprovado pelo Congresso ajudou os bancos, que depois de receber o dinheiro, não voltaram a emprestar”.
“Tudo vai depender da boa vontade de Bush e do tamanho da derrota republicana no Congresso. Se a vitória democrata for esmagadora, ficará mais difícil para o Bush vetar um novo pacote”.
Stiglitz, que dirigiu o Conselho Econômico da Casa Branca no primeiro mandato de Bill Clinton, tem aconselhado a equipe econômica de Obama em dois aspectos: o pacote de estímulo e uma reforma no sistema regulatório de Wall Street.
“Na semana passada, testemunhei no Congresso sobre a necessidade urgente de criarmos novas regras para o mercado de derivativos. Precisamos aprimorar questões relativas à transparência e à divulgação de dados, além da criação de comissões para conferir estabilidade ao sistema e segurança para produtos oferecidos pelo mercado financeiro”, diz.
Tesouro e impostos
De acordo com a imprensa americana, logo depois de eleito, Obama deverá anunciar sua equipe econômica. Os nomes mais cotados para assumir o cargo de secretário do Tesouro americano, o mais poderoso do Poder Executivo americano, são os do economista Larry Summers, atual professor da Universidade Harvard e ex-secretário do Tesouro americano no segundo mandato de Bill Clinton, e o atual prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Mas Bloomberg tem declarado que prefere se candidatar mais uma vez à prefeitura de Nova York, no final de 2009. Outros nomes citados pertencem à equipe de jovens conselheiros econômicos de Obama: Austan Goolsbee, da Universidade de Chicago, e Jason Furman, da Universidade de Nova York.
Se Obama de fato se eleger, uma das primeiras medidas a serem anunciadas deverá ser uma promessa de campanha: o corte de impostos para que ganha até 250 000 dólares por ano, cerca de 95% da população americana. Já a camada mais rica dos contribuintes sofreria um aumento de impostos. Obama também tem declarado que pretende aumentar os impostos para ganhos de curto prazo nos mercados de capitais.
Segundo a campanha de John McCain, tais medidas pretendem implantar o sistema socialista nos EUA. Mas tal visão é contestada pelo bilionário Warren Buffett, um dos mais entusiasmados cabos eleitorais do candidato democrata. "Obama vai levar idéias extraordinárias para o novo governo”, declarou Buffett recentemente.
INDZ08...após 03/11...cunha ascendente antecipa tendência baixista...

"Cunha ascendente" antecipando a tendência baixista, visualizada no gráfico de "30 minutos". Se perfurar a LTA com a perda definitiva dos suportes em 38.500 e 38.150 pontos, os próximos objetivos de queda do índice futuro do Ibovespa estarão em 37.750 pontos e 37.050 pontos.
Suportes em 38.500, 38.150, 37.750, 37.050, 36.900 e 34.900 pontos.
Resistências em 39.250, 39.850 e 40.000 pontos.
DJI...após 03/11...indefinição enquanto aguarda eleições presidenciais...

Análise: "Cunha ascendente" antecipando a tendência baixista e melhor visualizada no gráfico de "30 minutos", está tentando se transformar em "triângulo simétrico", ainda com indefinição de tendências de ruptura, no curto prazo. O final do pregão praticamente igual à abertura, formou um "doji" de indefinição, provavelmente pelo aguardo do desfecho das eleições presidencias americanas.
Suportes imediatos em 9.200, 8.960 e 8.830 pontos.
Resistências imediatas em 9.400, 9.550 e 9.640 pontos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Bolsas dos EUA fecham quase estáveis em véspera de eleições
por Leah Schnurr
03 de Novembro de 2008 19:57
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira, com investidores buscando pechinchas após sinais de mais descongelamento dos mercados de crédito, mas eles preferiram não realizar fortes apostas antes das eleições presidenciais.
O índice Dow Jones teve leve baixa de 0,06 por cento, a 9.319 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 0,25 por cento, a 966 pontos. O Nasdaq avançou 0,31 por cento, a 1.726 pontos.
Investidores cautelosos preferiram ficar de lado à medida que estavam relutantes em comprar ações em quantias significativas antes da eleição que pode ter um papel fundamental na direção do mercado nos próximos anos.
As perdas foram ofuscadas pela queda nas taxas de empréstimos de curto prazo interbancárias nesta segunda-feira, que ampliaram a baixa da última semana em resposta às medidas do banco central para fornecer capital às instituições financeiras.
As companhias de telefonia Verizon e AT&T subiram após o Wachovia afirmar que as firmas são refúgios seguros em uma desaceleração econômica. A Verizon subiu 3,6 por cento, para 30,75 dólares, e a AT&T avançou 3,9 por cento, para 27,81 dólares.
Mas operadores ressaltaram o pequeno volume de negócios na véspera das eleições presidenciais.
"Parece que estamos em modo de espera antes das eleições e as pessoas estão tentando desenhar os diferentes cenários", afirmou John Menzies, gerente de carteira do banco de investimento Pacific Growth Equities.
"Não parece que as pessoas estejam colocando muito dinheiro para trabalhar hoje".
03 de Novembro de 2008 19:57
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira, com investidores buscando pechinchas após sinais de mais descongelamento dos mercados de crédito, mas eles preferiram não realizar fortes apostas antes das eleições presidenciais.
O índice Dow Jones teve leve baixa de 0,06 por cento, a 9.319 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 0,25 por cento, a 966 pontos. O Nasdaq avançou 0,31 por cento, a 1.726 pontos.
Investidores cautelosos preferiram ficar de lado à medida que estavam relutantes em comprar ações em quantias significativas antes da eleição que pode ter um papel fundamental na direção do mercado nos próximos anos.
As perdas foram ofuscadas pela queda nas taxas de empréstimos de curto prazo interbancárias nesta segunda-feira, que ampliaram a baixa da última semana em resposta às medidas do banco central para fornecer capital às instituições financeiras.
As companhias de telefonia Verizon e AT&T subiram após o Wachovia afirmar que as firmas são refúgios seguros em uma desaceleração econômica. A Verizon subiu 3,6 por cento, para 30,75 dólares, e a AT&T avançou 3,9 por cento, para 27,81 dólares.
Mas operadores ressaltaram o pequeno volume de negócios na véspera das eleições presidenciais.
"Parece que estamos em modo de espera antes das eleições e as pessoas estão tentando desenhar os diferentes cenários", afirmou John Menzies, gerente de carteira do banco de investimento Pacific Growth Equities.
"Não parece que as pessoas estejam colocando muito dinheiro para trabalhar hoje".
Fusão entre Itaú e Unibanco anima índice; Vale ajuda
03 de Novembro de 2008 | 19:10
por Vanessa Stelzer de Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta segunda-feira, na contra-mão do exterior, em razão principalmente do impulso dado pela fusão entre Itaú e Unibanco às ações do setor bancário.
O Ibovespa fechou em alta de 2,66 por cento, a 38.249 pontos. O volume financeiro foi de quase 4,15 bilhões de reais.
As ações do Itaú subiram 16,37 por cento, para 27,09 reais, e as do Unibanco avançaram 8,95 por cento, a 14,97 reais. O Bradesco acompanhou e subiu 4,42 por cento, a 26,20 reais.
"Na parte da manhã os mercados globais estavam com sinalização muito parecida (de fraqueza), mas com a notícia do Itaú e do Unibanco, os bancos de uma forma geral ganharam uma procura por parte dos investidores e tiveram alta forte, sustentando o Ibovespa em uma alta mais forte", disse Pedro Galdi, analista de investimento da SLW Corretora.
A fusão cria o maior banco da América Latina. Após a operação, a Itaúsa, holding do Itaú, deterá 66 por cento da IU Participações, a empresa que terá o controle do Itaú Unibanco Holding. O restante ficará nas mãos dos controladores do Unibanco.
Outro impulso veio da alta de 3,46 por cento, a 26,28 reais, da Vale, que disse mais cedo ter mais de 15 bilhões de dólares em caixa e 11 bilhões de dólares em linhas de crédito disponíveis.
Galdi afirmou que houve também um ajuste técnico no pregão desta segunda-feira, depois das fortes perdas recentes.
CAUTELA
Silvio Campo Neto, economista-chefe do Banco Schahin, ressaltou que a alta não foi generalizada entre as ações e que o otimismo pode não ser duradouro.
"Continua toda a preocupação com a crise, com os dados econômicos", disse ele.
Entre as quedas, destacou-se o setor siderúrgico. A Usiminas caiu 1,18 por cento, a CSN perdeu 0,38 por cento, e a Gerdau baixou 0,43 por cento.
A Petrobras também figurou entre as perdas, com desvalorização de 0,73 por cento, a 23,14 reais, após mais um dia de recuo dos preços internacionais do petróleo.
Em Nova York, as bolsas oscilaram bastante ao longo do dia e depois de operarem no vermelho durante a última hora de pregão da Bovespa, fecharam perto da estabilidade.
por Vanessa Stelzer de Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta segunda-feira, na contra-mão do exterior, em razão principalmente do impulso dado pela fusão entre Itaú e Unibanco às ações do setor bancário.
O Ibovespa fechou em alta de 2,66 por cento, a 38.249 pontos. O volume financeiro foi de quase 4,15 bilhões de reais.
As ações do Itaú subiram 16,37 por cento, para 27,09 reais, e as do Unibanco avançaram 8,95 por cento, a 14,97 reais. O Bradesco acompanhou e subiu 4,42 por cento, a 26,20 reais.
"Na parte da manhã os mercados globais estavam com sinalização muito parecida (de fraqueza), mas com a notícia do Itaú e do Unibanco, os bancos de uma forma geral ganharam uma procura por parte dos investidores e tiveram alta forte, sustentando o Ibovespa em uma alta mais forte", disse Pedro Galdi, analista de investimento da SLW Corretora.
A fusão cria o maior banco da América Latina. Após a operação, a Itaúsa, holding do Itaú, deterá 66 por cento da IU Participações, a empresa que terá o controle do Itaú Unibanco Holding. O restante ficará nas mãos dos controladores do Unibanco.
Outro impulso veio da alta de 3,46 por cento, a 26,28 reais, da Vale, que disse mais cedo ter mais de 15 bilhões de dólares em caixa e 11 bilhões de dólares em linhas de crédito disponíveis.
Galdi afirmou que houve também um ajuste técnico no pregão desta segunda-feira, depois das fortes perdas recentes.
CAUTELA
Silvio Campo Neto, economista-chefe do Banco Schahin, ressaltou que a alta não foi generalizada entre as ações e que o otimismo pode não ser duradouro.
"Continua toda a preocupação com a crise, com os dados econômicos", disse ele.
Entre as quedas, destacou-se o setor siderúrgico. A Usiminas caiu 1,18 por cento, a CSN perdeu 0,38 por cento, e a Gerdau baixou 0,43 por cento.
A Petrobras também figurou entre as perdas, com desvalorização de 0,73 por cento, a 23,14 reais, após mais um dia de recuo dos preços internacionais do petróleo.
Em Nova York, as bolsas oscilaram bastante ao longo do dia e depois de operarem no vermelho durante a última hora de pregão da Bovespa, fecharam perto da estabilidade.
INDZ08...após 16:00h de 03/11...
domingo, 2 de novembro de 2008
INDZ08...após 31/10...cunha ascendente confirmando a tendência baixista...

Análise: "Cunha ascendente" confirmando a tendência baixista, visualizada no gráfico de "30 minutos". Se perfurar as LTA's 1, 2 e 3, confirmando as perdas dos suportes em 37.700, 37.500 e 37.300 pontos, deverá conduzir o índice futuro do Ibovespa aos objetivos de queda em 34.850 pontos, 34.000 pontos e 33.700 pontos.
Suportes em 36.700, 35.200, 34.650, 34.500, 34.000 e 33.700 pontos.
Resistências em 38.200, 38.900 e 39.900 pontos.
IBOV...após 31/10...cunha ascendente confirmando a tendência baixista...

Análise gráfica: "Cunha ascendente" confirmando a tendência baixista, visualizada no gráfico de "30 minutos". Se perfurar as LTA's 1 e 2, confirmando as perdas dos suportes em 37.200, 36.900 e 36.700 pontos, deverá conduzir o Ibovespa aos objetivos de queda em 34.900 pontos, 34.100 pontos e 33.200 pontos.
IBOV...após 31/10...indicadores "sobrecomprados" sinalizam continuidade da realização!...
DJI...após 31/10..."cunha ascendente" sinalizando tendência de queda...

Análise: "Cunha ascendente" confirmando a tendência baixista, visualizada no gráfico de "30 minutos". Se perfurar as LTA's 1, 2 e 3, confirmando as perdas dos suportes em 9.350, 9.230 e 9.200 pontos, deverá conduzir DJI aos objetivos de queda em 8.950 pontos, 8.320 pontos e 8.150 pontos.
Suportes em 9.250, 9.200, 9.080, 8.900 e 8.800 pontos.
Resistências em 9.350, 9.500 e 9.650 pontos.
Dollar...após 31/10...perspectivas de alta na semana...

Análise: O dollar americano atingiu a mínima nessa semana em R$ 2,13, após operar a maior parte da semana em patamares acima dos R$ 2,20, só operando nesses patamares pela forte intervenção do BC no mercado futuro, impedindo que o mercado operasse acima dos patamares de R$ 2,30/2,40. Para o início da semana observa-se pontos de suporte em U$ 0,485 ou R$ 2,06, US$ 0,47 ou R$ 2,13 e resistências em U$ 0,462 ou R$ 2,16 e U$ 0,45 ou R$ 2,22.
As perspectivas para o dólar parecem ser o de manter-se acima dos R$ 2,10 e abaixo dos R$ 2,40/2,50 (pelo menos, enquanto o BC possuir cacife para segurá-lo). Os indicadores gráficos sinalizam para a queda do real (valorização do dólar).
sábado, 1 de novembro de 2008
Futuros de Commodities em 31/10 e projeções para a primeira semana de novembro

Fonte: Bloomberg
Situação em 31/10
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 3.94 989.78 1018.78 984.64
S&P GSCI 449.46 8.66 435.20 452.51 427.01
RJ/CRB Commodity 268.39 1.85 266.34 268.39 263.10
Rogers Intl 3138.15 14.11 3068.99 3159.89 3034.36
Brookshire Intl 344.72 1.42 336.41 346.27 336.16
Situação em 24/10
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 961.82 -27.96 959.59 971.09 939.64
S&P GSCI 427.96 -19.31 441.52 441.52 420.02
RJ/CRB Commodity 256.00 -8.51 262.21 264.51 255.82
Rogers Intl 2999.98 -105.98 3082.76 3083.01 2942.37
Brookshire Intl 326.43 -10.63 323.26 330.17 322.31
Variação semanal 31/10 a 24/10
INDICE Fechamento (31/10) Fechamento(24/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 961.82 + 5,63%
S&P GSCI 449.46 427.96 + 5,02%
RJ/CRB Commodity 268.39 256.00 + 4,84%
Rogers Intl 3138.15 2999.98 +4,61%
Brookshire Intl 344.72 326.43 +5,60%
Análise:
Comparando em base semanal (fechamento 31/10 x fechamento 24/10), podemos observar boa recuperação nesta semana, nos preços de commodities, cerca de 5,1 % em média, acumulando no mês de outubro aproximadamente 30% de queda nos principais índices.
Observando os principais gráficos, neste mês de outubro a queda acumulada variou entre 25% a 30%, em relação a setembro e provocou perdas próximas a 1/3 nos preços de commodities quando comparados a preços médios praticados há um ano atrás. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "martelo" vazio, traduzindo a recuperação parcial das fortes perdas acumuladas nas semanas anteriores. Graficamente, a hipótese de que essa reação nos mercados de commodities possa se propagar na próxima semana é possível. Mas, face ao contexto de uma semana com eleições americanas e divulgação de resultados e índices econômicos que possam eventualmente afetar o humor dos mercados é possível a ocorrência de alguma realização, nesses mercados. Portanto, poderá ser uma semana com indefinição de tendências e forte volatilidade.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Wall St fecha em alta com sinais de melhora no crédito
por Rodrigo Campos de Reuters
31 de Outubro de 2008 18:32
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas tiveram em outubro um dos piores meses já registrados, mas sinais de descongelamento dos mercados de crédito impulsionaram as ações nesta sexta-feira.
Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones teve alta de 1,57 por cento, a 9.325 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 1,54 por cento, a 968 pontos. O Nasdaq avançou 1,32 por cento, a 1.720 pontos.
Na melhor semana desde outubro de 1974, o Dow subiu 11,3 por cento. O S&P 500 avançou 10,5 por cento no período, maior alta semanal desde janeiro de 1980. O Nasdaq ganhou 10,9 por cento de segunda a sexta-feiras.
Já o mês de outubro foi completamente diferente, com a pior queda percentual do Dow desde agosto de 1998 e desde a crise de outubro de 1987 para o S&P 500. Para o Nasdaq, o recuo mensal foi o maior desde fevereiro de 2001.
31 de Outubro de 2008 18:32
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas tiveram em outubro um dos piores meses já registrados, mas sinais de descongelamento dos mercados de crédito impulsionaram as ações nesta sexta-feira.
Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones teve alta de 1,57 por cento, a 9.325 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 1,54 por cento, a 968 pontos. O Nasdaq avançou 1,32 por cento, a 1.720 pontos.
Na melhor semana desde outubro de 1974, o Dow subiu 11,3 por cento. O S&P 500 avançou 10,5 por cento no período, maior alta semanal desde janeiro de 1980. O Nasdaq ganhou 10,9 por cento de segunda a sexta-feiras.
Já o mês de outubro foi completamente diferente, com a pior queda percentual do Dow desde agosto de 1998 e desde a crise de outubro de 1987 para o S&P 500. Para o Nasdaq, o recuo mensal foi o maior desde fevereiro de 2001.
Bolsa fecha o dia em queda e tem pior mês desde 1998
por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 18:58
As altas em Wall Street na última sessão deste mês não foram suficientes para impedir um movimento de realização de lucros nos negócios locais e garantirem mais um fechamento positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje. Ao fim dos negócios, o índice Bovespa caiu 0,51%, a 37.256,84 pontos, após ganho superior a 27% nas três sessões anteriores. O volume financeiro somou R$ 4,773 bilhões.
A Bolsa brasileira chegou a registrar alta com a ampliação dos avanços em Nova York, mas quando os índices acionários americanos perderam o fôlego e desaceleraram os ganhos, o Ibovespa passou a mostrar oscilação e, conforme os pregões nos Estados Unidos afastavam-se das máximas do dia, o índice local firmava-se no território negativo. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em queda, tendo oscilando entre 35.858 pontos na mínima (-4,25%) e 37.945 pontos na máxima (+1,33%). Na semana, o índice brasileiro contabilizou uma valorização de 18,34% - a maior alta semanal desde o período encerrado em 18 de setembro de 1998, quando acumulou alta de 24,29%, conforme dados da Economática. Isso, contudo, não impediu que a Bolsa brasileira tivesse em outubro o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, registrando uma queda de 24,80%. Naquela ocasião, o Ibovespa caiu 39,55%. No ano até outubro, as perdas alcançam 41,68%.
Após uma manhã mais fraca, com as ações brasileiras sob efeito de realização de lucros e o Ibovespa também pressionado pela queda dos papéis da Vale, em meio a notícias sobre corte na produção da mineradora, o viés mudou com a ampliação dos ganhos em Nova York. O pregão local inverteu a trajetória de baixa, renovou máximas e, por pouco, não garantiu a quarta alta seguida - que seria um número importante, considerando que, no mês, o Ibovespa havia encerrado no azul em apenas sete sessões até ontem. Tal resultado não foi alcançado justamente porque as Bolsas nos EUA desaceleraram o avanço.
No fechamento, o índice Dow Jones registrou elevação de 1,57%, a 9.325,01 pontos - na máxima chegou a 9.454,36 pontos (+2,98%). Na semana, acumulou ganho de 11,3%, a melhor semana desde outubro de 1974, mas no mês caiu 14% - o pior desempenho desde agosto de 1998. O S&P-500 subiu 1,54%, a 968,75 pontos hoje e o Nasdaq Composite aumentou 1,32%, a 1.720,95 pontos.
Hoje, indicadores econômicos nos Estados Unidos mostraram queda maior na confiança dos consumidores americanos e o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago também recuou. Os índices acionários, contudo, encontraram suporte, principalmente, no desempenho positivo das ações do setor financeiro.
Ações
No mercado acionário doméstico, além de um claro movimento de vendas para embolsar os lucros recentes, também pesou o recuo dos preços das matérias-primas (commodities) - embora o petróleo tenha invertido as perdas da manhã e encerrado em alta de 2,8%, a US$ 67,81 o barril em Nova York. Contudo, metais e alguns itens agrícolas recuaram. Nesse contexto, vale citar que o banco suíço UBS reduziu suas previsões para os preços das commodities em 2009 em 37% em média, em linha com o corte das estimativas para o crescimento global para 1,3%, ante a projeção anterior de 2,2%. Ainda, revisou a previsão para o preço do minério de ferro para queda de 40%, ante baixa de 15% na estimativa anterior.
Isso afetou as ações da Vale mais cedo, quando os papéis também refletiam a reação dos investidores à decisão da mineradora de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. À tarde, as ações mudaram a direção e encerraram em alta. Os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 0,79% e as ações ordinárias (ON) ganharam 2,16%.
Os papéis da Petrobras foram um importante ponto de suporte para a manutenção dos ganhos do Ibovespa nesta sessão. No encerramento, as PN da estatal registraram valorização de 2,01% e as ON, de 1,78%.
Além disso, do lado positivo, vale citar os ganhos das ações PN classe B (PNB) da Aracruz, que fecharam em alta de 2,40%, após liderarem os ganhos do Ibovespa por alguns períodos. Segundo fontes, a empresa liquidou ontem 85% de suas posições de derivativos de câmbio e deveria liquidar o restante até o fim do dia de hoje. Ao câmbio atual, na casa de R$ 2,10, as perdas são estimadas em aproximadamente US$ 2 bilhões.
As ações ON da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) também se destacaram neste último pregão de outubro e encerraram com a maior alta do Ibovespa, de 7,43%, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Ontem à noite, a CCR anunciou lucro líquido de R$ 219,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 22,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na seqüência, apareceram os papéis PN da Sadia (+5,74%) e ON da Perdigão (+5%).
Na ponta negativa, as ações ON das Lojas Renner lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 14,91%, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado. Ontem, a companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre.
Na seqüência, as maiores perdas foram registradas no setor de construção civil, por Cyrela e Gafisa, em um claro movimento de realização de lucros, após as ações registrarem ganhos expressivos esta semana por causa da criação de uma linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro das construtoras habitacionais por meio da Caixa Econômica Federal. Cyrela ON caiu 12,40% e Gafisa ON recuou 10,66%.
31 de Outubro de 2008 18:58
As altas em Wall Street na última sessão deste mês não foram suficientes para impedir um movimento de realização de lucros nos negócios locais e garantirem mais um fechamento positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje. Ao fim dos negócios, o índice Bovespa caiu 0,51%, a 37.256,84 pontos, após ganho superior a 27% nas três sessões anteriores. O volume financeiro somou R$ 4,773 bilhões.
A Bolsa brasileira chegou a registrar alta com a ampliação dos avanços em Nova York, mas quando os índices acionários americanos perderam o fôlego e desaceleraram os ganhos, o Ibovespa passou a mostrar oscilação e, conforme os pregões nos Estados Unidos afastavam-se das máximas do dia, o índice local firmava-se no território negativo. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em queda, tendo oscilando entre 35.858 pontos na mínima (-4,25%) e 37.945 pontos na máxima (+1,33%). Na semana, o índice brasileiro contabilizou uma valorização de 18,34% - a maior alta semanal desde o período encerrado em 18 de setembro de 1998, quando acumulou alta de 24,29%, conforme dados da Economática. Isso, contudo, não impediu que a Bolsa brasileira tivesse em outubro o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, registrando uma queda de 24,80%. Naquela ocasião, o Ibovespa caiu 39,55%. No ano até outubro, as perdas alcançam 41,68%.
Após uma manhã mais fraca, com as ações brasileiras sob efeito de realização de lucros e o Ibovespa também pressionado pela queda dos papéis da Vale, em meio a notícias sobre corte na produção da mineradora, o viés mudou com a ampliação dos ganhos em Nova York. O pregão local inverteu a trajetória de baixa, renovou máximas e, por pouco, não garantiu a quarta alta seguida - que seria um número importante, considerando que, no mês, o Ibovespa havia encerrado no azul em apenas sete sessões até ontem. Tal resultado não foi alcançado justamente porque as Bolsas nos EUA desaceleraram o avanço.
No fechamento, o índice Dow Jones registrou elevação de 1,57%, a 9.325,01 pontos - na máxima chegou a 9.454,36 pontos (+2,98%). Na semana, acumulou ganho de 11,3%, a melhor semana desde outubro de 1974, mas no mês caiu 14% - o pior desempenho desde agosto de 1998. O S&P-500 subiu 1,54%, a 968,75 pontos hoje e o Nasdaq Composite aumentou 1,32%, a 1.720,95 pontos.
Hoje, indicadores econômicos nos Estados Unidos mostraram queda maior na confiança dos consumidores americanos e o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago também recuou. Os índices acionários, contudo, encontraram suporte, principalmente, no desempenho positivo das ações do setor financeiro.
Ações
No mercado acionário doméstico, além de um claro movimento de vendas para embolsar os lucros recentes, também pesou o recuo dos preços das matérias-primas (commodities) - embora o petróleo tenha invertido as perdas da manhã e encerrado em alta de 2,8%, a US$ 67,81 o barril em Nova York. Contudo, metais e alguns itens agrícolas recuaram. Nesse contexto, vale citar que o banco suíço UBS reduziu suas previsões para os preços das commodities em 2009 em 37% em média, em linha com o corte das estimativas para o crescimento global para 1,3%, ante a projeção anterior de 2,2%. Ainda, revisou a previsão para o preço do minério de ferro para queda de 40%, ante baixa de 15% na estimativa anterior.
Isso afetou as ações da Vale mais cedo, quando os papéis também refletiam a reação dos investidores à decisão da mineradora de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. À tarde, as ações mudaram a direção e encerraram em alta. Os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 0,79% e as ações ordinárias (ON) ganharam 2,16%.
Os papéis da Petrobras foram um importante ponto de suporte para a manutenção dos ganhos do Ibovespa nesta sessão. No encerramento, as PN da estatal registraram valorização de 2,01% e as ON, de 1,78%.
Além disso, do lado positivo, vale citar os ganhos das ações PN classe B (PNB) da Aracruz, que fecharam em alta de 2,40%, após liderarem os ganhos do Ibovespa por alguns períodos. Segundo fontes, a empresa liquidou ontem 85% de suas posições de derivativos de câmbio e deveria liquidar o restante até o fim do dia de hoje. Ao câmbio atual, na casa de R$ 2,10, as perdas são estimadas em aproximadamente US$ 2 bilhões.
As ações ON da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) também se destacaram neste último pregão de outubro e encerraram com a maior alta do Ibovespa, de 7,43%, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Ontem à noite, a CCR anunciou lucro líquido de R$ 219,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 22,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na seqüência, apareceram os papéis PN da Sadia (+5,74%) e ON da Perdigão (+5%).
Na ponta negativa, as ações ON das Lojas Renner lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 14,91%, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado. Ontem, a companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre.
Na seqüência, as maiores perdas foram registradas no setor de construção civil, por Cyrela e Gafisa, em um claro movimento de realização de lucros, após as ações registrarem ganhos expressivos esta semana por causa da criação de uma linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro das construtoras habitacionais por meio da Caixa Econômica Federal. Cyrela ON caiu 12,40% e Gafisa ON recuou 10,66%.
Vale reduz produção e anuncia férias coletivas
por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 08:55
A Vale anunciou hoje a decisão de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. Segundo a mineradora, já existe "significativa acumulação de estoques" de alguns metais. Apesar disso, a empresa assegurou que os investimentos de US$ 14,2 bilhões programados para 2009 estão mantidos, dada a "confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais". A produção de minério de ferro da companhia, segundo fato relevante, será reduzida em 30 milhões de toneladas métricas anuais. A empresa irá paralisar a partir de amanhã (1º de novembro) as atividades de algumas minas localizadas no sistema Sul e Sudeste, no Estado de Minas Gerais. "Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale", segundo a Vale. Conforme a mineradora, os empregados nessas unidades entrarão em férias coletivas. A Vale informou que a readequação da oferta de minério se faz necessária diante dos anúncios de cortes na produção de aço por siderúrgicas em diversas regiões, estimados em cerca de 20% da produção global em 2007 e com implementação imediata. Duas unidades de produção de pelotas, representando cerca de 20% da capacidade nominal de produção da matéria-prima, farão parada para manutenção a partir de novembro. Manganês e ferro ligas Além disso, a Vale vai paralisar as atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil em dezembro próximo e janeiro de 2009. Na França, a planta de ferro ligas de Dunquerque ficará desativada até abril do ano que vem. Na Noruega, a parada para a reforma de um forno na planta de Mo I Rana se estenderá até junho de 2009. "Dessa forma, haverá redução de produção de 600 mil toneladas métricas de minério de manganês e 90 mil toneladas métricas de ferro ligas relativamente ao programado para o primeiro semestre de 2009", segundo a Vale. Níquel Com relação ao níquel, a Vale está deixando de utilizar energia de geração termelétrica na operação na Indonésia, o que levará a corte na produção do metal da ordem de 20%, representando 17 mil toneladas métricas. A refinaria de níquel em Dalian, na China, continuará operando a 35% de sua capacidade nominal de 60 mil toneladas métricas anuais. Alumínio e caulim No alumínio, a empresa optou por reduzir as atividades da subsidiária integral Valesul, no Rio de Janeiro. Segundo a Vale, a unidade opera com custos elevados, sobretudo em razão dos gastos com energia elétrica, insumo fundamental para a produção do metal. "Tendo em vista a necessidade do cumprimento de obrigações contratuais, a produção da Valesul será limitada a 40% de sua capacidade nominal de 95 mil toneladas métricas anuais", de acordo com a mineradora. Por fim, a produção de caulim para revestimento de papel na subsidiária Cadam, no Amapá, será reduzida em 30% relativamente a sua capacidade nominal, informou a Vale.
31 de Outubro de 2008 08:55
A Vale anunciou hoje a decisão de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. Segundo a mineradora, já existe "significativa acumulação de estoques" de alguns metais. Apesar disso, a empresa assegurou que os investimentos de US$ 14,2 bilhões programados para 2009 estão mantidos, dada a "confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais". A produção de minério de ferro da companhia, segundo fato relevante, será reduzida em 30 milhões de toneladas métricas anuais. A empresa irá paralisar a partir de amanhã (1º de novembro) as atividades de algumas minas localizadas no sistema Sul e Sudeste, no Estado de Minas Gerais. "Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale", segundo a Vale. Conforme a mineradora, os empregados nessas unidades entrarão em férias coletivas. A Vale informou que a readequação da oferta de minério se faz necessária diante dos anúncios de cortes na produção de aço por siderúrgicas em diversas regiões, estimados em cerca de 20% da produção global em 2007 e com implementação imediata. Duas unidades de produção de pelotas, representando cerca de 20% da capacidade nominal de produção da matéria-prima, farão parada para manutenção a partir de novembro. Manganês e ferro ligas Além disso, a Vale vai paralisar as atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil em dezembro próximo e janeiro de 2009. Na França, a planta de ferro ligas de Dunquerque ficará desativada até abril do ano que vem. Na Noruega, a parada para a reforma de um forno na planta de Mo I Rana se estenderá até junho de 2009. "Dessa forma, haverá redução de produção de 600 mil toneladas métricas de minério de manganês e 90 mil toneladas métricas de ferro ligas relativamente ao programado para o primeiro semestre de 2009", segundo a Vale. Níquel Com relação ao níquel, a Vale está deixando de utilizar energia de geração termelétrica na operação na Indonésia, o que levará a corte na produção do metal da ordem de 20%, representando 17 mil toneladas métricas. A refinaria de níquel em Dalian, na China, continuará operando a 35% de sua capacidade nominal de 60 mil toneladas métricas anuais. Alumínio e caulim No alumínio, a empresa optou por reduzir as atividades da subsidiária integral Valesul, no Rio de Janeiro. Segundo a Vale, a unidade opera com custos elevados, sobretudo em razão dos gastos com energia elétrica, insumo fundamental para a produção do metal. "Tendo em vista a necessidade do cumprimento de obrigações contratuais, a produção da Valesul será limitada a 40% de sua capacidade nominal de 95 mil toneladas métricas anuais", de acordo com a mineradora. Por fim, a produção de caulim para revestimento de papel na subsidiária Cadam, no Amapá, será reduzida em 30% relativamente a sua capacidade nominal, informou a Vale.
IBOV...após 30/10...tendência de realização
DJI...após 30/10...tendência de queda

Análise: Indicadores fortemente "sobrecomprados" sinalizam tendência de realização
Possibilidade de formação de triângulo de queda, na eventual perda de suporte nos 8.900 pontos poderá levar DJI a buscar no curto prazo, objetivos de queda em 8.420 pontos.
Suportes em 9.050, 8.900, 8500 e 8.420 pontos.
Resistências em 9.180, 9.300 e 9.900 (pouco provável) pontos.
INDZ08...após 30/10...tendência de queda...

Análise: Apesar de indicadores importantes como o IFR, Estocástico e CCI/Ma cruzamento sinalizarem ainda tendência de alta, os osciladores de momento estão mostrando divergência negativa (estão descendentes quando os topos do gráfico se mantêm ascendentes) snalizando que a qualquer momento o Ibovespa poderá realizar após a sequência de altas dos últimos 3 pregões.
Objetivos imediatos de queda: 36.200, 35.550 e 33.850 pontos
Objetivos imediatos de alta (pouco provável): 39.200 e 40.100
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