domingo, 8 de novembro de 2009

DJI...suportes e resistências na 2a semana de novembro


Na primeira semana de novembro, DJI abriu a semana nos 9.712 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima nos 9.679 pontos e a partir daí retomou novamente sua tendência de alta (com muita volatilidade) até encontrar resistência, na quarta-feira, nos 9.927 pontos, refluindo daí, até os 9.802 pontos.
Na quinta, assimilando a manutenção da taxa de juros e a política econômica definida pelo FED até o final do ano, retomou a alta com força, recuperando as perdas do dia anterior, rompeu os 10 mil pontos e fechou o dia em 10.006 pontos.
Na sexta, após a divulgação da taxa de desemprego (bem acima do esperado) refluiu com força, até encontrar suporte em 9.937 pontos; reagiu a partir daí, para encontrar resistência na LTB nos 10.044 pontos (máxima da semana) e finalizou, em seguida, nos 10.023 pontos em alta de +3,19% sobre o fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu de alta", resultante do fechamento praticamente na máxima da semana.
Porém, o "candle" da última sexta, no gráfico diário, é um "doji" resultante de um fechamento praticamente estável de +0,17% sinalizando a possibilidade da formação de um "doji evening star", que reverterá a atual tendência de alta.
Para reforçar essa possibilidade, os últimos quatro pregões de alta de DJI, vem ocorrendo com redução crescente de volume; uma divergência negativa, que pode estar antecipando a sinalização da reversão dessa tendência.
Caso DJI não consiga romper a máxima recente dos 10.044 pontos e vier a buscar suporte em nova mínima abaixo desses 9.937 pontos, formará um "pivô de baixa" confirmando a reversão de tendência, no curto prazo.
A falta de divulgação de indicadores importantes da economia americana até quinta-feira, poderá fazer com que o mercado tenha que "digerir" a taxa de desemprego nos "dois dígitos", o custo estimado de US$ 1 trilhão a ser dispendido nos próximos dez anos pelo governo com o "sistema público de saúde", aprovado pelo congresso americano, neste final de semana e a perspectiva da adoção de uma "taxa sobre operações financeiras" para cobrir rombos futuros no sistema financeiro, proposto pelo ministro britânico Gordon Brown, na recente reunião do G-20.
Assim, existem motivos de sobra para se iniciar nova realização de lucros, já no início da semana que possa levar DJI a testar novamente o fundo do sub-canal de queda, nos 9600/9700 pontos, de onde poderá ocorrer nova pressão compradora, em direção ao topo do canal.
A perda desses suportes, no curto prazo, poderá sinalizar a reversão da tendência de alta, de médio prazo.
Por outro lado, o rompimento dos 10.060 pontos, poderá levar DJI a testar novamente o topo nos 10.120 pontos, cujo rompimento levará aos objetivos de alta, nos 10.200/10.300 pontos.

Suportes imediatos em 10.015, 10.000, 9.960, 9.930, 9.900, 9.815 e 9.800 pontos.
Resistências imediatas em 10.040, 10.060, 10.070, 10.120 e 10.160 pontos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 2a semana de novembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 06/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1228.36 -20.86 1253.48 1253.64 1225.09
(Laranja)S&P GSCI 497.02 -11.40 513.64 513.64 494.68
(Verde)RJ/CRB Commodity 269.44 -4.86 274.04 274.30 269.10
(Azul)Rogers Intl 3120.74 -64.87 3197.27 3207.54 3110.77

Situação em 30/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 -25.63 1252.70 1252.70 1225.90
S&P GSCI 496.81 -14.56 511.09 511.12 495.71
RJ/CRB Commodity 270.38 -5.78 275.10 276.16 270.20
Rogers Intl 3117.86 -75.23 3189.33 3189.45 3109.52

Variação semanal 30/10 a 06/11

INDICE Fechamento (30/10) x Fechamento(06/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 1228.36-0,14%
S&P GSCI 496.81 497.02 0,04%
RJ/CRB Commodity 270.38 269.44 -0,35%
Rogers Intl 3117.86 3120.74 0,09%

Análise:

Na primeira semana de outubro, os preços das commodities oscilaram com muita volatilidade, subindo com força no início na semana, mas devolvendo praticamente todo ganho para finalizaram praticamente ESTÁVEIS, com pequena redução de -0,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços ainda estão em alta de aproximadamente +9,7% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços estão se movimentando em um canal ascendente, e após terem alcançado o topo do canal, na semana anterior, realizaram um movimento descendente, provavelmente para testar a LTA no fundo desse canal.

O "candle" do gráfico semanal é um "doji", sinalizando aparente indefinição, provocado pela alta no início da semana por bons resultados corporativos e a manutenção da política de juros pelo FED, com a forte reversão dessa alta, no final da semana pela divulgação da redução de empregos na economia americana, acima das expectativas do mercado.

Portanto, é possível que ocorra a continuidade da realização nos preços dessas commodities, ainda no início da semana, visto que somente após a metade da próxima semana, teremos a divulgação de alguns indicadores da economia americana.

Até quinta-feira, os mercados deverão "digerir" a taxa de 2 dígitos no desemprego americano, a aprovação pelo congresso (por pequena maioria, no final da semana) do pacote estimado em US$ l trilhão (no próximo decênio) para a "Saúde Pública" americana e a proposta de taxação de operação financeiras para "constituir um fundo com recursos privados para futuros socorros ao sistema financeiro" proposto por Gordon Brown, do governo britânico, na reunião deste final de semana do G-20.



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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bovespa segue otimismo externo e fecha em alta; dólar cai pelo 3º dia

por Agência ESTADO
05/11 - 19:22


SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um novo pregão de alta nesta quinta-feira – o terceiro consecutivo – acompanhando o otimismo do mercado externo. O índice Ibovespa, principal referência da bolsa paulista, fechou em alta de 1,41%, aos 64.815 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,464 bilhões.

Em novembro, Ibovespa acumula alta de 5,31% e, no ano, ganhos de 72,61%. Na pontuação mínima de hoje, o índice registrou 63.700 pontos (baixa de 0,33%) e, na máxima, 64.830 pontos (alta de 1,43%). O giro financeiro totalizou R$ 5,464 bilhões, em dados ainda preliminares.

No mercado cambial, o dólar encerrou em queda pelo terceiro dia consecutivo, negociado a R$ 1,722 para venda, em desvalorização de 0,63% frente ao real. Ontem, o dólar fechou a R$ 1,733, em queda de 0,74%.

Os indicadores melhores que o esperado nos EUA deram impulso às ações no Brasil. Hoje, o governo americano anunciou que os pedidos de auxílio-desemprego na semana passada caíram 20 mil, ante uma previsão de baixa de 5 mil.

Principalmente na última hora do pregão, o Ibovespa acentuou os ganhos e superou os 64 mil pontos. "O volume hoje foi mais fraco e alta foi influenciada por Nova York", afirmou o analista sênior da TOV Corretora, André Mello.

Segundo ele, a realização ensaiada hoje pode ocorrer de fato amanhã, se os dados sobre o nível de emprego nos EUA (payroll) vierem em linha com as previsões.

No entanto, o movimento das commodities não contribuiu para a alta das ações no Brasil, uma vez que metais e petróleo fecharam em baixa. O contrato futuro do petróleo com vencimento em dezembro recuou 0,97%, para US$ 79,62 o barril.

Mesmo assim, os papéis da Petrobras subiram, assim como os da Vale. Petrobras ON teve alta de 2,38%, enquanto as ações PN subiram 1,96%. Vale ON teve ganho de 0,43% e os papéis PN da companhia subiram 0,77%.

Hoje, a Vale esteve no noticiário com a informação de que o grupo siderúrgico ArcellorMittal vai investir US$ 5 bilhões para construir, em parceria com a mineradora brasileira, a Companhia Siderúrgica de Ubu, no Espírito Santo. O grupo indiano vai substituir a chinesa BaoSteel, que desistiu do projeto durante a crise financeira.

Gerdau PN avançou 2,04%, puxada pelo balanço do terceiro trimestre, que registrou lucro líquido de R$ 655 milhões. Já a Vivo anunciou lucro líquido de R$ 340 milhões no mesmo período. Suas ações PN subiram 5,19%, na maior alta do Ibovespa.

Outros mercados


Nos Estados Unidos, a quinta-feira também foi de fortes ganhos. O índice Dow Jones encerrou o dia com alta de 2,08%, enquanto o Nasdaq subiu 2,42%.

Depois de passarem a maior parte da sessão em baixa, as principais Bolsas da Europa fecharam o dia em alta, impulsionadas por dados melhores que o esperado nos Estados Unidos, além de o BC inglês e o Banco Central Europeu terem mantido a taxa de juros, conforme o esperado.

Preocupação


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu nesta quinta-feira mais uma demonstração da preocupação do governo com a sobrevalorização do real. Em evento promovido em Londres, ele citou estudo do Goldman Sachs apontando que o real apresenta sobrevalorização de 50% em relação ao dólar e ao yuan.

Mantega disse que, sem essa sobrevalorização da moeda, a economia brasileira seria mais competitiva do que a da China. Mantega afirmou também que a preocupação do governo com a valorização do real tem o objetivo de evitar uma "exuberância irracional" no Brasil.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fed mantém tom e Ibovespa volta a subir com commodities

por Paula Laier de Reuters
04 de Novembro de 2009 19:48

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro fechou em alta pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, amparado pelo quadro externo favorável. O resultado da CSN acima do esperado ajudou.

O aguardado comunicado do Federal Reserve não trouxe novidades ao manter a taxa dos Fed Funds entre zero e 0,25 por cento e reafirmar que vai manter o juro em patamar excepcionalmente baixo por um período longo.

Desse modo, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 2,03 por cento, aos 63.912 pontos. Na máxima, chegou a 64.142 pontos. O volume financeiro do pregão somou 6,61 bilhões de reais.

Operadores disseram que, graficamente, o índice local persiste em um canal de alta no longo prazo, e nesta sessão o cenário externo corroborou os ganhos. Profissionais do mercado, contudo, notaram estrangeiros tanto na venda como na compra.

Dados da BM&FBovespa mostraram que houve ingresso líquido de 1,15 bilhão de reais em capital estrangeiro na bolsa brasileira em outubro. No acumulado do ano, o fluxo está positivo em 19,5 bilhões de reais.

O humor mais positivo no exterior, onde as bolsas asiáticas e europeias terminaram a sessão em alta e os pregões norte-americanos também mostraram ganhos, foi a tônica nas operações locais, ainda beneficiadas pela alta em commodities.

A menor aversão a risco amparou a valorização de uma série de moedas ante o dólar, assim como a alta das matérias-primas, como o petróleo, que apreciou-se mais de 1 por cento, e metais, ajudando as blue chips locais.

Petrobras subiu 0,42 por cento, a 35,70 reais, e Vale avançou 1,51 por cento, a 41,58 reais.

O noticiário econômico nos EUA também colaborou, com a ADP Employer Services informando queda nas demissões no setor privado em outubro e o Instituto de Gestão do Fornecimento mostrando novo crescimento do setor de serviços naquele país.

O comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed chegou a gerar alguma volatilidade momentânea, mas não estragou o dia, uma vez que manteve praticamente inalterado o discurso de juro baixo por longo período.

CSN EMPOLGA, ENQUANTO BRADESCO FRUSTRA


A CSN, ajudou a fortalecer o Ibovespa, após divulgar uma disparada no lucro do terceiro trimestre, para 1,15 bilhão de reais. Analistas consultados pela Reuters esperavam em média lucro de 543 milhões de reais.

A ação ordinária da CSN. valorizou-se 3,07 por cento, a 60,40 reais, contaminando outros papéis de siderurgia como Gerdau, com alta de 3,31 por cento, a 27,49 reais, e Usiminas, que subiu 1,07 por cento, a 46,40 reais.

Um dia após o Itaú Unibanco impulsionar o setor com lucro recorrente acima do esperado, o Bradesco não teve o mesmo impacto, uma vez que o lucro líquido de 1,81 bilhão de reais ficou aquém das previsões.

A ação preferencial do Bradesco recuou 0,71 por cento, a 35,03 reais, mas outros papéis de bancos mostraram alta, como Itaú Unibanco, com elevação de 3,23 por cento, a 36,40 reais, e Banco do Brasil, com 2,99 por cento, a 29,95 reais.

Ainda da safra de balanços, Light, que divulga seu resultado ainda nesta quarta-feira, figurou entre as poucas baixas do Ibovespa, encerrando com baixa de 0,65 por cento, a 24,64 reais.

A JBS respondeu pela maior alta do índice, com valorização de 10,2 por cento, a 10,80 reais. O operador de uma importante corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado, notou fluxo estrangeiro na compra do papel.

Outros dois profissionais do mercado, também sob a condição de anonimato, citaram rumores sobre uma possível fusão ou associação da empresa. "Mas nenhuma informação concreta", ponderou um deles.

Também vale citar a alta de 4,98 por cento da Eletrobrás, a 23,41 reais, ainda na esteira da notícia sobre a aprovação da capitalização de suas subsidiárias integrais em quase 12 bilhões de reais. A ação ordinária da empresa avançou 5,37 por cento, a 26,50 reais.

Ações do setor de telecomunicações também estiveram entre as maiores elevações do índices. Brasil Telecom aumentou 5,28 por cento, a 15,56 reais e Oi ganhou 5,07 por cento, a 35,20 reais.

Bovespa fecha em alta de 2% em dia de manutenção de juros nos EUA; dólar cai

por Agência ESTADO
04/11 19:16


SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se manteve em patamares positivos e fechou o pregão desta quarta-feira em alta, no dia em que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) confirmou a manutenção dos juros no país. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – fechou em alta de 2,03%, aos 63.912 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,608 bilhões.

Na pontuação máxima do dia, o índice atingiu 64.142 pontos (alta de 2,39%) e, na mínima, 62.650 pontos (avanço de 0,01%). No mês, a Bolsa acumula alta de 3,85% e, no ano, de 70,21%. Hoje, o giro financeiro totalizou R$ 6,608 bilhões, em dados ainda preliminares.

No mercado cambial, o dólar manteve sua trajetória de baixa e fechou o pregão desta quarta-feira cotado a R$ 1,733 para venda, em queda de 0,74% frente ao real.

O Fed confirmou as expectativas do mercado e manteve a taxa de juros dos Estados Unidos entre zero e 0,25%, o menor patamar da história. Os juros estão nesse patamar desde dezembro do ano passado. Em comunicado, a autoridade monetária disse que a economia está em recuperação, porém os juros devem ser mantidos por “um longo período”.

Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York fechou em alta, após a divulgação da decisão do Fed. O índice Dow Jones subiu 0,31%, enquanto o Nasdaq encerrou perto da estabilidade, com queda de 0,09%.

Fatores

Durante o dia, os investidores tiveram que digerir os dados sobre o mercado privado de trabalho nos EUA e o índice de atividade do setor de serviços, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). Em outubro, foram cortadas 203 mil vagas no setor privado, enquanto o índice ISM caiu para 50,6, ainda acima de 50, o que indica expansão.

A Bovespa também foi influenciada pelas commodities, com destaque para os metais, que subiram estimulados pela alta do ouro. As ações ordinárias da Vale avançaram 0,95%, enquanto as preferenciais subiram 1,51%. Já a Petrobras contou com a alta do petróleo, depois que os estoques da commodity caíram na semana encerrada em 30 de outubro nos EUA. O recuo foi de 3,936 milhões de barris. Os papéis ordinários da Petrobras avançaram 0,37% e os preferenciais, 0,42%.

No setor siderúrgico, o destaque foi a CSN, que anunciou lucro líquido de R$ 1,150 bilhão no terceiro trimestre de 2009, uma alta de 2.775% ante os R$ 40 milhões de igual período de 2008. As ações ordinárias da CSN subiram 3,07%. Os papéis preferenciais do Bradesco recuaram 0,71%, depois que o banco anunciou um lucro líquido de R$ 1,811 bilhão no terceiro trimestre, um resultado 5,2% abaixo do registrado em igual período de 2008.

Fluxo cambial


O fluxo cambial em outubro registrou ingresso líquido de US$ 14,598 bilhões, segundo dados divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central. O valor é o maior desde junho de 2007, quando o Brasil havia recebido US$ 16,561 bilhões, e muito diferente do observado em outubro de 2008, em meio ao agravamento da crise financeira, quando o País havia perdido US$ 4,639 bilhões.

Na última semana do mês, entre os dias 26 e 30, já sob as novas regras de tributação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o capital estrangeiro, o fluxo cambial teve ingresso líquido de US$ 1,757 bilhão, sendo que a conta financeira contribuiu com US$ 1,085 bilhão desse resultado. Os US$ 672 milhões restantes foram obtidos pelo segmento comercial.

Fed mantém juro e reitera nível baixo por longo período

por Mark Felsenthal e David Lawder de Reuters
04 de Novembro de 2009 18:23

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve expressou nesta quarta-feira confiança crescente de que a recuperação da economia está ocorrendo, mesmo repetindo o compromisso de manter o juro básico próximo de zero "por um período prolongado".

Numa decisão unânime e já esperada por analistas, o Fed manteve a taxa básica no intervalo entre zero e 0,25 por cento.

O banco central norte-americano avaliou que a economia continuava crescendo desde o último encontro de política monetária, em setembro, mas expressou preocupação de que a recuperação será lenta.

"Os gastos das famílias parecem estar se expandindo, mas continuam limitados pelas perdas de emprego, lento crescimento da renda e crédito apertado", avaliou o Fed no comunicado que acompanhou a decisão.

O Fed também afirmou que comprará cerca de 175 bilhões de dólares em dívida emitida por agências ligadas a hipotecas, menos que o teto de 200 bilhões de dólares anunciado originalmente, citando disponibilidade limitada.

"Eu diria que não há surpresas. Se há alguma surpresa, parece ser o fato de não ter nenhuma pista sobre se eles vão elevar a taxa em breve", disse Robert Macintosh, economista-chefe da Eaton Vance, em Boston. "Temos uma série de reuniões do Fed antes de ver algum tipo de aumento."

MAIS OTIMISTA, MAS AINDA PREOCUPADO

O comunicado do Fed pareceu um pouco mais otimista que o divulgado em setembro, que avaliou que os gastos estavam "se estabilizando".

Mas também foi mais explícito ao dizer porque espera manter a taxa excepcionalmente baixa por um período prolongado, ao citar "taxas baixas de utilização dos recursos, inflação controlada e expectativas de inflação estáveis".

O Fed, receoso de minar a recuperação ainda frágil ao retirar as medidas de estímulo muito prematuramente, também está de olho em indícios de que seus esforços emergenciais para promover o crédito estejam alimentando um indesejável surto de inflação.

Mas importantes autoridades do Fed, entre elas o chairman da instituição, Ben Bernanke, têm dito que a recessão nos Estados Unidos, a mais profunda desde a década de 1930, tem deixado um legado de alto nível de desemprego e fábricas paradas, o que deve manter as pressões de preços sob controle.

Um relatório privado divulgado nesta quarta-feira mostrando que as empresas cortaram postos de trabalho no menor ritmo em mais de um ano pode contribuir para uma avaliação de que a economia está se movendo na direção correta.

Porém, embora se espere que o governo informe na sexta-feira desaceleração das demissões no país, é esperado também que a taxa de desemprego suba a 9,9 por cento, renovando a máxima em 26 anos.

A maior economia do mundo cresceu a uma taxa anual de 3,5 por cento no terceiro trimestre, expansão maior que a esperada.

Sugerindo mais força na economia, dados mostraram na segunda-feira que a atividade manufatureira atingiu no mês passado o patamar mais alto em três anos e meio, mesmo com um relatório nesta quarta-feira revelando que o setor de serviços está crescendo apenas modestamente.

Embora os prognósticos tenham melhorado, muitos economistas ainda esperam que a retomada seja lenta e que seja necessário que o Fed mantenha a política de afrouxamento monetário por um período mais longo.

Acredita-se que o desemprego cresça no próximo ano, abatendo os gastos dos consumidores, que respondem por cerca de 70 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). O sistema bancário ainda está sob pressão por conta de perdas com empréstimos, enquanto o crédito permanece contraído.

A maioria dos analistas espera que o Fed mantenha o juro básico até meados de 2010 ou depois.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências para a 1a semana de novembro


Nesta última semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana nos 65.054 pontos, foi encontrar resistência em sua máxima, nos 65.901 pontos; a partir daí, refluiu com muita força até encontrar suporte em sua mínima nos 60.146 pontos, na quarta-feira. Na quinta, recuperou com força as perdas do pregão anterior (principalmente em função do bom resultado de VALE e do PIB americano), fechando em 63.720 pontos; mas na sexta, influenciado pela forte queda das ações do setor financeiro de DJI, refluiu novamente até encontrar suporte nos 60.913 pontos; a partir daí, refluiu positivamente, para fechar em 61.546 pontos, próximo à média móvel de 9 períodos, em 61.750 pontos. Forte queda de -5,40% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio" decorrente da predominância da pressão vendedora, no final da semana. A recuperação ocorrida a partir do suporte nos 60 mil pontos, próximo ao fundo do canal de alta do gráfico semanal, poderá ensejar uma possível recuperação dos preços, no início da semana. Alguns indicadores do gráfico semanal também já se encontram em "região sobrevendida" confirmando essa possibilidade. Uma tendência mais clara para o Ibovespa deverá ocorrer com a divulgação da política de juros do FED, no mercado americano, prevista para quarta-feira. Eventual perda da LTA desse canal, e fechamento abaixo dos 58.300 pontos, sinalizará a finalização da tendência de alta de médio prazo, do Ibovespa.

Suportes semanais imediatos em 60.500, 60.146, 59.700, 59.000, 58.700 e 58.300 pontos.

Resistências imediatas em 61.750, 62.700, 64.100, 64.500, 65.000, 65.800 e 66.300 pontos.

DJI...suportes e resistências na 1a semana de novembro


Na última semana de outubro, DJI operou com forte volatilidade, abrindo a semana nos 9.972 pontos, subiu até encontrar resistência na máxima nos 10.072 pontos e a partir daí refluiu novamente até encontrar suporte nos 9.758 pontos, na quarta. Na quinta abriu com força, recuperando as perdas do dia anterior, fechando em 9.963 pontos; mas na sexta refluiu novamente até encontrar suporte em nova mínima, nos 9.685 pontos, para depois finalizar nos 9.713 pontos, praticamente em cima de sua média móvel de 9 períodos, em 9.760 pontos. Queda de -2,60% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha mais a um "martelo de queda", apesar de que a pequena reação no final do pregão da última semana, pode sugerir alguma reação positiva, no início desta semana. É provável que o mercado só venha a definir uma tendência mais clara após a próxima reunião do FED (taxa de juros e política econômica para os próximos meses) que deverá ocorrer nas próximas terça e quarta-feira. O gráfico semanal mostra que DJI já se encontra próximo ao fundo de seu canal de alta (o que poderia ensejar uma possível recuperação), mas a continuidade da realização que possa acarretar a perda do suporte da média móvel dos 15 períodos, nos 9.510 pontos,no curto prazo, poderá sinalizar a reversão dessa tendência semanal.

Suportes semanais imediatos em 9.670, 9.630, 9.510 e 9.460 pontos.
Resistências imediatas em 9.760, 9.815, 10.000, 10.040, 10.070 e 10.130 pontos.

sábado, 31 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a 1a semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1273.43 -3.84 1288.81 1291.06 1270.34
(Laranja)S&P GSCI 519.28 -4.04 525.22 527.38 517.03
(Verde)RJ/CRB Commodity 280.34 -2.20 282.50 282.71 280.34
(Azul)Rogers Intl 3247.69 -23.05 3286.65 3300.06 3238.32

Situação em 30/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 -25.63 1252.70 1252.70 1225.90
S&P GSCI 496.81 -14.56 511.09 511.12 495.71
RJ/CRB Commodity 270.38 -5.78 275.10 276.16 270.20
Rogers Intl 3117.86 -75.23 3189.33 3189.45 3109.52

Variação semanal 30/10 a 23/10

INDICE Fechamento (30/10) x Fechamento(23/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 1273.43-3,40%
S&P GSCI 496.81 519.28 -4,33%
RJ/CRB Commodity 270.38 280.34 -3,55%
Rogers Intl 3117.86 3247.69 -4,00%

Análise:
Na última semana de outubro, os preços das commodities realizaram parte do ganho acumulado nas semanas anteriores e finalizaram em QUEDA de -3,82% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. Apesar da forte correção ocorrida, os preços estão em alta de aproximadamente +6% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movem em um canal ascendente, e após terem alcançado o topo desse canal, estão realizando um movimento de realização, provavelmente em direção ao fundo do canal. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido", sinalizando a predominância da pressão vendedora, mas é provável que neste início de semana se mantenha "lateralizado" até a divulgação da taxa de juros e da política econômica do FED na reunião prevista para ocorrer nas próximas terça e quarta-feira.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bovespa despenca nesta 6ª e perde 5% na semana; dólar sobe

por IG Economia
30/10 19:26

SÃO PAULO – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão do mês de outubro em forte queda. Nesta sexta-feira, o índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – caiu 3,41%, aos 61.545 pontos. Após fortes ajustes – ontem a bolsa subiu quase 6% -, o Ibovespa encerrou a semana com baixa de 5,39%, e ficou estável no mês.

O desempenho da Bovespa hoje acompanhou o pessimismo no mercado externo - os índices norte-americanos fecharam em baixa de mais de 2% -e também foi influenciado pela divulgação de balanços corporativos.

No mercado cambial, o dólar fechou a sexta-feira em alta de 1,44% frente ao real e encerrou a semana cotada a R$ 1,756 para venda. Em uma semana marcada por grandes ajustes e oscilações, o dólar teve alta de 2,45%. No mês, entretanto, a moeda acumulou queda de 0,95%.

O motivo do pessimismo do mercado é que o investidor ainda tem dúvidas sobre a consistência da recuperação econômica no mundo e, principalmente, nos Estados Unidos.

"Em três dias a gente viveu o ano inteiro", comentou hoje um operador da Bolsa. "O mercado está muito confuso. Da mesma forma que potencializou a alta ontem, está potencializando a queda hoje. Segundo ele, em momentos de grande volatilidade é preciso ter cautela. "É difícil prever o que vai acontecer com a Bolsa."

Na próxima segunda-feira, em razão do feriado de Finados, o mercado brasileiro estará fechado, mas as Bolsas no restante do mundo continuarão abertas. "Esse feriado vai trazer mais volatilidade aos negócios aqui. Na terça-feira, quando abrir, a Bovespa vai refletir o que aconteceu na segunda-feira, além dos indicadores do dia", disse o operador.

Balanços


Hoje, dois balanços tiveram impacto no desempenho da Bovespa. O primeiro deles - divulgado ontem após o fechamento do mercado – foi o da Embraer, que apresentou lucro líquido de US$ 57,7 milhões no terceiro trimestre, pelo padrão contábil norte-americano US Gaap.

De acordo com o analista Alan Cardoso, da Ágora Corretora, as margens da companhia vieram bem abaixo das estimativas, por conta da desvalorização do dólar em relação ao real e um mix de receitas mais fraco que o usual. "Como a empresa vinha apresentando um desempenho muito melhor em relação à média do setor, qualquer resultado mais fraco afetaria as ações", afirma.

Outro balanço divulgado hoje foi o da TIM Participações também anunciou lucro líquido de R$ 60,811 milhões entre julho e setembro, ante prejuízo de R$ 12,053 milhões no mesmo período do ano passado.

Para a analista Maria Tereza Azevedo, da Link Investimentos, em linhas gerais a TIM continua bem sucedida na mudança estratégica adotada após os fracos resultados de 2008. Ela acredita, porém, que o balanço da Vivo, previsto para o próximo dia 5 de novembro, deve superar o da concorrente.

Outros mercados

Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa, em meio ao declínio nos papéis de empresas ligadas aos segmentos de matérias-primas e do setor financeiro - que puxaram os ganhos nas bolsas ontem - e a indicadores mistos sobre a economia norte-americana. O índice Dow Jones perdeu 2,51% e o Nasdaq, 2,50%.

As bolsas europeias fecharam em baixa, com os investidores fugindo do risco. O índice FTSE 100 de Londres caiu 1,81%, o CAC-40 da Bolsa de Paris recuou 2,86% e o DAX da Bolsa de Frankfurt teve baixa de 3,09%. Em Madri, o IBEX35 caiu 2,30%.

Uma série de dados foram divulgados nesta manhã. Os gastos pessoais dos norte-americanos caíram 0,5% em setembro ante agosto, o maior declínio desde dezembro do ano passado, enquanto a renda pessoal ficou estável, ambos em linha com o previsto.

O núcleo do índice de preços para gastos com consumo (PCE) subiu 0,1%, abaixo da alta de 0,2% prevista. Além disso, o custo da mão de obra aumentou 0,4% no terceiro trimestre ante o segundo, um pouco abaixo da alta de 0,5% estimada.

O índice de sentimento nos EUA, medido pela Reuters e pela Universidade de Michigan, também caiu, de 73,5 em setembro para 70,6 em outubro.

Nesta sexta-feira, a maioria das bolsas de valores da Ásia terminou em alta, após registrar a pior queda em dois meses, com investidores encorajados pelo retorno dos EUA ao crescimento econômico, o que reforçou a confiança sobre a força da recuperação.

Um novo e esperado índice ao estilo do Nasdaq americano, o ChiNext, iniciou a cotação , gerando grande interesse entre os investidores com as 28 pequenas e médias empresas que compõem o mesmo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Wall Street sobe com volta do crescimento aos EUA

por AFP
29/10 - 19:13

A Bolsa de Nova York fechou em sensível alta nesta quinta-feira, em um mercado animado com a volta do crescimento aos Estados Unidos, após várias sessões hesitantes: o Dow Jones ganhou 2,05% e o Nasdaq, 1,84%.
O Dow Jones Industrial Average avançou 199,89 pontos, a 9.962,58 unidades, após recuar em cinco dos últimos sete pregões.

O Nasdaq ganhou 37,94 pontos, a 2.097,55 unidades, e o índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 2,25% (23,48 pontos), a 1.066,11.

A volta do crescimento aos Estados Unidos despertou um mercado letárgico no final da temporada de resultados.

"Ontem (quarta-feira), o Goldman Sachs havia revisado suas previsões (do crescimento americano) para baixo. Houve desaceleração esta manhã antes da abertura do mercado, mas, finalmente, os números se revelaram mais sólidos", resumiu Lindsay Piegza, do FTN Financial.

Os Estados Unidos saíram no verão de sua recessão mais longa desde a crise nos anos 30, com o Produto Interno Bruto do país crescendo 3,5% em ritmo anual em relação ao trimestre anterior, superando levemente a previsão dos analistas.

O mercado se beneficiou do otimismo renovado dos investidores. Dos 30 papéis que integram o Dow Jones, apenas um fechou no vermelho.

"Vamos aproveitar a onda, mas não devemos esquecer que estes números são resultado do plano federal" de ajuda, destacou Piegza.

Os papéis ligados à mineração e às finanças foram os principais beneficiários da reação da Bolsa.

"Os títulos que mais subiram hoje são os que estavam sob maior pressão nos últimos dias", explicou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management, que se mantinha prudente sobre a recuperação.

No mercado obrigatório, o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 3,501%, contra 3,411% na noite de quarta-feira. Os títulos a 30 anos fecharam a 4,345%, contra 4,243%.

Bovespa sobe quase 6% e recupera perdas de ontem

por Agência Estado
29/10 19:04

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se recuperou do tombo de 4,75% de ontem e encerrou o pregão de hoje com alta próxima de 6%. Os dados sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos impulsionaram os negócios, assim como o balanço da Vale, divulgado na noite de ontem.
O índice Bovespa (Ibovespa) fechou o dia em alta de 5,91%, a maior desde 4 de maio, aos 63.720,58 pontos. Com o resultado, a Bolsa voltou a registrar ganhos no mês, de 3,58%. No ano, ela acumula alta de 69,70%. Hoje, o giro financeiro somou R$ 7,31 bilhões, em dados ainda preliminares.

A informação de que o PIB dos EUA subiu 3,5% no terceiro trimestre, indicando que o país saiu da recessão, afastou a aversão ao risco. Já o balanço da Vale, dentro do esperado pelo mercado, abriu espaço para recuperação dos papéis da companhia, que subiram hoje mais de 8%. A mineradora registrou lucro líquido de US$ 1,677 bilhão no terceiro trimestre, uma queda de 65,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme o padrão contábil norte-americano (USGaap). As ações PNA avançaram 8,59%, a R$ 41,10, e as ON subiram 8,87%, a R$ 46,50.

"O mercado está bipolar. Muda de humor muito rápido. Ele (mercado) está precisando de um tratamento", brincou a diretora da Solidus Corretora, Débora Morsch. Para ela, o que pode explicar em parte a queda de ontem é a cautela ante uma eventual decepção com o resultado do PIB nos EUA, divulgado na manhã de hoje. "A Bolsa doméstica foi uma das que mais subiu este ano. O investidor preferiu embolsar os lucros a ser surpreendido por um PIB fora do esperado", explicou.

O resultado da Vale puxou os papéis da MMX Mineração, que subiram 12,35%, a R$ 12,19. As siderúrgicas Gerdau PN (7,72%), Gerdau Metalúrgica PN (7,67%), Usiminas PNA (2,98%) e CSN ON (5,46%) também subiram. No caso da Petrobras, as ações preferenciais tiveram alta de 5,32%, a R$ 36,06, enquanto as ordinárias avançaram 3,85%, a R$ 41,80. Em Nova York, o contrato futuro do petróleo com vencimento em dezembro encerrou com alta de 3,11%, a US$ 79,87.

As ações de empresas ligadas à economia interna também registraram forte alta hoje. Os papéis do setor de varejo reagiram à renovação parcial, por três meses, da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre produtos da linha branca (fogões, geladeiras, lavadoras e tanquinhos). Lojas Americanas PN subiram 8,80% e B2W ON avançaram 7,98%. Os papéis da Visanet tiveram forte alta, de 5,85%. Ontem a empresa informou um lucro líquido de R$ 396,7 milhões entre julho e setembro deste ano.

Nos EUA, as Bolsas também subiram. O índice Dow Jones avançou 2,05%, o Nasdaq teve alta de 1,84% e o S&P registrou alta de 2,25%. Na Europa, o índice FTSE 100 de Londres avançou 1,13%, enquanto o DAX de Frankfurt avançou 1,66%. O índice CAC-40 da Bolsa de Paris subiu 1,37% e o IBEX35 de Madri regsitrou alta de 2,22%

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Restante da agenda do investidor para a última semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
23/10/09 19h33


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a última semana de outubro, os investidores estarão atentos nos EUA, sobretudo, à primeira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao terceiro trimestre.

No front doméstico, o foco fica para a ata da última reunião do Copom, quando os membros do colegiado optaram por manter a taxa Selic em 8,75% ao ano.



Quinta-feira (29/10)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

EUA

10h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

10h30 - O Departamento de Comércio revela a primeira prévia do PIB e de seu deflator, todos baseados no terceiro trimestre.


Sexta-feira (30/10)

Brasil

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.

EUA

10h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de setembro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de outubro, que mede o nível de atividade industrial na região.

11h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de outubro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

12h00 - O Departamento de Trabalho norte-americano revela o Employment Cost Index referente ao terceiro trimestre. Ele mede o custo da mão-de-obra, sendo muito utilizado pelo mercado como um indicador de inflação.

Segunda-feira (2/11)

Brasil

Será comemorado o feriado de Finados neste dia, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.

EUA

12h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de outubro, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

12h00 - A National Association of Realtors anuncia o Pending Home Sales de setembro, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

12h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de setembro, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

Realização de lucro leva Ibovespa a pior dia desde março

por Aluísio Alves de Reuters
28 de Outubro de 2009 20:33

SÃO PAULO (Reuters) - Confirmando o movimento iniciado na véspera, os investidores intensificaram a venda de ações para embolsar os lucros recentes, o que levou a bolsa paulista ao seu pior dia em quase nove meses.

Apertado pelas perdas de 61 dos 64 papéis que compõem a carteira, o Ibovespa desabou 4,75 por cento, para 60.162 pontos, a maior queda diária desde o início de março. A baixa foi lastreada pelo potente volume financeiro de 9,05 bilhões de reais na sessão.

Para profissionais de mercado, não houve um evento específico que justificasse a reviravolta no ânimo recente dos investidores, senão a perspectiva de que havia pouco espaço para novos ganhos das bolsas, depois da escalada recente.

"Isso é ainda mais verdade no Brasil, depois que o Ibovespa subiu mais de 70 por cento no ano", disse o diretor de renda variável de um banco paulista, sob condição de anonimato.

Segundo operadores, os estrangeiros, grupo que injetou mais de 20 bilhões de reais no mercado à vista da Bovespa neste ano, foram os mais atuantes na ponta de venda.

Nesse cenário, os maiores alvos de realização de lucros foram justamente os setores que acumulam os maiores ganhos este ano, como o de construção civil e o de metais.

Deste último grupo, MMX teve o pior desempenho do índice, despencando 9,3 por cento, para 10,85 reais. Mesmo assim, o papel ainda acumula alta de 287 por cento no ano.

O papel preferencial da blue chip Vale perdeu 4,5 por cento, a 37,85 reais, pouco antes de a mineradora divulgar os resultados do terceiro trimestre, agora à noite.

No setor imobiliário, Gafisa foi a mais castigada, derretendo 7,8 por cento, para 25,56 reais.

Outro destaque negativo foi Klabin, com declínio de 8,2 por cento, para 4,04 reais, mesmo depois de a fabricante de papéis para embalagens ter divulgado na véspera que teve lucro no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de igual período de um ano antes.

Fora do índice, a empresa de liquidação e custódia de ativos Cetip marcou sua estreia no pregão com um revés de 9,5 por cento, para 11,76 reais.

Com intensidade muito menor, o dia nos mercados internacionais também foi negativo. Refletindo o pessimismo com dados mostrando fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,21 por cento.

Bolsas dos EUA recuam com dúvidas sobre ritmo da recuperação

por Ellis Mnyandu de Reuters
28 de Outubro de 2009 19:34

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas recuaram nesta quarta-feira devido à realização de lucros, levando o índice S&P 500 à quarta queda consecutiva. A divulgação dos fracos dados de moradias nos Estados Unidos alimentou as dúvidas sobre o ritmo da recuperação econômica.

Os setores financeiro, industrial, de tecnologia e de matérias-primas, que lideraram a alta do mercado desde março, carregaram o peso da queda, com investidores reavaliando suas apostas.

"Os dados de moradia definitivamente criaram um motivo a mais para o mercado cair", disse Mike O'Rourke, chefe de estratégia de mercado da corretora institucional BTIG, em Nova York. "Muitas pessoas perceberam que estamos num momento de correção e estão sendo cautelosas".

O índice Nasdaq também registrou sua quarta queda consecutiva. A realização de lucros desta quarta-feira marcou o pior dia de perdas para o mercado como um todo em quase um mês.

O índice S&P 500 avançou 54,1 por cento desde que atingiu seu nível mais baixo em 12 meses, em 9 de março. No fechamento desta quarta-feira, o índice registrou uma queda de 5,04 por cento ante seu pico pós-março de uma semana atrás, em 19 de outubro.

O índice Dow Jones referência da bolsa de Nova York, recuou 1,21 por cento, para 9.762 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 2,67 por cento, para 2.059 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,95 por cento, para 1.042 pontos.

O índice CBOE de volatilidade, principal indicador de temores em Wall Street, terminou o dia em alta de 12,4 por cento, maior aumento em um só dia desde agosto.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Realização de lucro produz maior queda do Ibovespa em 4 meses

por Aluísio Alves de Reuters

27 de Outubro de 2009 18:49


SÃO PAULO (Reuters) - A intensificação de um movimento de realização de lucros pesou na bolsa paulista nesta terça-feira, que reduziu parte da gordura do ano em relação aos mercados globais, em dia de dados divergentes dos Estados Unidos.

Pressionado por perdas das blue chips e de empresas ligadas ao setor imobiliário, o Ibovespa tombou 2,96 por cento, para 63.161 pontos, na maior queda diária em quatro meses. O volume financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais.

Com orientação oposta ao otimismo generalizado das últimas semanas, grandes investidores, incluindo estrangeiros, venderam ações para embolsar os ganhos obtidos no ano.

Segundo profissionais do mercado, o temor de que o governo adote novas medidas para tentar frear o forte ingresso de recursos de estrangeiros no mercado acionário doméstico fez os investidores mudarem de estratégia.

"Na dúvida, estão preferindo embolsar os ganhos depois de o Ibovespa de ter subido mais de 70 por cento no ano", disse Hamilton Moreira, analista sênior do BB Investimentos.

Um dos maiores alvos dessa inversão foi o ramo imobiliário, com destaque para Rossi Residencial, com uma derrocada de 7,2 por cento, a 12,05 reais, seguida por Gafisa, que perdeu 7,1 por cento, a 27,72 reais, e Cyrela, tombando 6,9 por cento, para 22,40 reais.

A expectativa de que a cobrança de IOF dos investimentos estrangeiros na bolsa diminuirá a liquidez do mercado acionário doméstico mais uma pesou sobre a ação da BM&FBovespa que caiu 4,6 por cento, a 11,50 reais.

As blue chips, que pela manhã chegaram a sustentar o Ibovespa no azul, também não resistiram. A ação preferencial da Vale recuou 4,5 por cento, para 39,65 reais, enquanto a da Petrobras cedeu 2 por cento, a 35,95 reais.

Com tanta ênfase em embolsar ganhos, os investidores deram menos atenção aos mercados internacionais, que tiveram movimentos desencontrados. Os preços de metais recuaram, enquanto o do petróleo avançou.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,14 por cento, enquanto Nasdaq e Standard & Poor's 500 caíram, depois da notícia de que o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos diminuiu em outubro. Mais cedo, outro dado apontou recuperação do setor imobiliário em agosto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Wall Street tem queda com construtoras e financeiras

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas recuaram pela segunda sessão consecutiva com investidores se desfazendo de papéis de construtoras e empresas financeiras devido a preocupações de que um benefício tributário para compradores de imóveis seja eliminado aos poucos, enquanto as ações de commodities sucumbiam à pressão da alta do dólar. O movimento teve altos e baixos, com as bolsas começando o dia mais firmes, e índices chegando a avançar mais de 1 por cento logo após a abertura do mercado, mas a alta rapidamente desapareceu com a virada do dólar e os temores de investidores em relação ao futuro do setor financeiro.

Em dia de pane, Ibovespa estaciona após sessão volátil


SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário brasileiro fechou praticamente estável nesta segunda-feira marcada por mau desempenho dos mercados globais e por uma pane que interrompeu os negócios na bolsa por quase uma hora. Após oscilar cerca de 1.400 pontos entre as pontas de alta e de queda, o Ibovespa terminou o dia com valorização residual de 0,04 por cento, marcando 65.085 pontos.

IBOV...suportes e resistências após 23/10


Nesta terceira semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana nos 66.200 pontos, foi renovar nova máxima na segunda nos 67.530 pontos, refluiu a partir daí até nova mínima nos 64.076 pontos; retomou o canal de alta até encontrar resistência nos 67.157 pontos para depois refluir até fechar na última sexta, nos 65.059 pontos. Queda de -1,72% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing de queda" decorrente da predominância da pressão vendedora no final da semana. Observando o gráfico diário, o fechamento na sexta, com um "martelo invertido" poderá estar sinalizando tendência de queda que se consolidará caso ocorra fechamento abaixo dos 64 mil pontos, novamente. A perda deste suporte poderá levar o Ibovespa a testar novamente os suportes nos 62.600/62.000 pontos, antes de eventual retomada do movimento altista.

Suportes imediatos em 65.000, 64.250, 64.000, 63.350, 62.600, 62.100 e 61.200 pontos.

Resistências imediatas em 66.600, 66.700, 67.200, 67.400, 68.200 e 68.500 pontos.

DJI...suportes e resistências após 23/10


Na terceira semana de outubro, DJI abriu a semana nos 9.997 pontos, renovou nova máxima nos 10.118 pontos (formando nessa resistência, um topo duplo), refluiu até a mínima nos 9.917 pontos para depois finalizar nos 9.972 pontos. Queda de apenas -0,24% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "doji" de indefinição. O gráfico diário mostra DJI se movimentando "lateralizado" entre o topo nos 10.100 pontos e o fundo nos 9.900 pontos desse canal, com movimentos cíclicos entre esses dois patamares. O último fechamento praticamente junto ao fundo do canal, pode estar sugerindo a possibilidade de DJI buscar novo intervalo de variação, abaixo dos 9.900 pontos, antes de uma nova tentativa de rompimento dos 10.100 pontos. Assim é bem provável que DJI promova alguma realização mais forte, antes da continuidade do movimento altista rumo aos próximos objetivos de alta nos 10.200/10.317 pontos. Por outro lado, caso essa realização permita fechamento abaixo dos 9.917 pontos, poderemos ter novamente uma confirmação da tendência de queda com objetivos nos 9.800/9.765 pontos.

Suportes imediatos em 9.940, 9.932, 9.900, 9.860, 9.815, 9.800 e 9.765 pontos.
Resistências imediatas em 9.990, 10.070, 10.119, 10.200 e 10.317 pontos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1273.43 -3.84 1288.81 1291.06 1270.34
(Laranja)S&P GSCI 519.28 -4.04 525.22 527.38 517.03
(Verde)RJ/CRB Commodity 280.34 -2.20 282.50 282.71 280.34
(Azul)Rogers Intl 3247.69 -23.05 3286.65 3300.06 3238.32

Situação em 16/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 5.27 1233.44 1238.14 1224.58
S&P GSCI 508.20 5.01 505.58 508.76 500.52
RJ/CRB Commodity 276.10 2.38 273.65 382.44 272.21
Rogers Intl 3161.32 18.82 3146.81 3162.66 3124.30

Variação semanal 16/10 a 23/10

INDICE Fechamento (16/10) x Fechamento(23/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 1273.43+2,99%
S&P GSCI 508.20 519.28 +2,18%
RJ/CRB Commodity 276.10 280.34 +1,54%
Rogers Intl 3161.32 3247.69 +2,73%

Análise:
Na terceira semana de outubro, os preços das commodities deram continuidade à alta dos preços iniciada nas semanas anteriores e apesar de terem refluido por realização de lucros, nos últimos dois pregões da semana, finalizaram ainda em ALTA de +2,36% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. O aumento acumulado, superior a 12% neste mês, fez com que os preços se mantenham em alta de aproximadamente +10% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movem em um canal ascendente, tendo alcançado o topo desse canal, sem conseguir rompê-lo. O "candle" do gráfico semanal se mostra ainda com forte predominância da pressão compradora, mas poderá dar continuidade à realização de lucros iniciada na última semana, visto que teremos uma agenda pesada de indicadores da economia americana, como a divulgação da primeira prévia do PIB de outubro, revisão do índice de sentimento de Michigan e do nível de desemprego.