domingo, 31 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a primeira semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 29/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1235.76 -10.16 1247.93 1257.20 1234.07
(Laranja)S&P GSCI 486.14 -3.90 491.41 496.36 484.10
(Verde)RJ/CRB Commodity 265.59 -1.99 268.02 269.64 265.42
(Azul)Rogers Intl 3015.35 -28.04 3034.16 3070.56 3008.04


Situação em 22/01


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 -10.15 1286.64 1287.09 1284.25
S&P GSCI 501.53 -6.87 508.18 509.64 500.74
RJ/CRB Commodity 275.56 -1.95 276.60 277.51 275.08
Rogers Intl 3125.15 -36.86 3154.76 3161.33 3111.61


Variação semanal 22/01 a 29/01


INDICE Fechamento (22/01) x Fechamento(29/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 1235.76 -3,70%
S&P GSCI 501.53 486.14 -3,07%
RJ/CRB Commodity 275.56 265.59 -3,62%
Rogers Intl 3125.15 3015.35 -3,51%

Análise:

Na última semana de janeiro, os preços das commodities deram continuidade à realização ocorrida nas semanas anteriores e finalizaram em queda de -3,48%, na média desses quatro índices.

Ainda assim os preços ficaram em média +29% acima dos preços de um ano atrás.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja", assim como o gráfico de "RJ/CRB Commodity", traçado em "verde" e similar aos demais índices, mostram que os preços perderam a LTA do movimento de alta dos últimos meses e que poderão no curto prazo, testar suportes nos fundos recentes desses gráficos que se encontram cerca de 5 a 7%, abaixo do último fechamento.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", resultante da forte predominância da pressão vendedora nesta última semana do mês de janeiro.

Podemos considerar para o inicío desse mês de fevereiro, uma provável reversão na tendência de alta anterior, visto que os preços perderam o fundo do canal que vinha caracterizando essa tendência, nos últimos meses, aumentando a possibilidade de se delinear, no curto prazo um "canal de baixa", caso não ocorra a recuperação da LTA perdida.

domingo, 24 de janeiro de 2010

IBOV...suportes e resistências na última semana de janeiro


Na terceira semana de janeiro, o Ibovespa abriu nos 68.980 pontos, reagiu em alta até encontrar resistência nos 70.036 pontos e a partir daí tornou a realizar fortemente até encontrar suporte na mínima nos 65.445 pontos na sexta, para finalizar em seguida nos 66.220 pontos.

O IBOV apresentou forte queda de -4,00% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora.

A tendência semanal agora é de queda, que poderá se reverter, caso o Ibovespa consiga fechar nesta semana, novamente acima dos 68 mil pontos.

O "doji" formado no gráfico diário, na última sexta, sugere uma indefinição de tendência, na abertura da próxima terça, provavelmente em função de como se comportarão os mercados americanos, na próxima segunda, com o Ibovespa fechado pelo feriado de São Paulo.

Caso se confirme a continuidade da tendência de queda de DJI, o Ibovespa poderá buscar objetivos de queda nos 64 mil pontos, no curto prazo e eventualmente até os 60 mil pontos, no médio prazo, antes de uma forte reação compradora .

Suportes semanais imediatos em 65.900, 65.300, 64.500 (MME de 21 períodos), 64.230 e 63.800 pontos.

Resistências imediatas em 66.570 (MME de 13 períodos), 67.950, 69.050 e 70.050 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de janeiro


Na terceira semana de janeiro, DJI abriu nos 10.610 pontos, foi renovar nova máxima em 10.729 pontos, mas em seguida refluiu com muita força até encontrar suporte na mínima nos 10.158 pontos, na última sexta e finalizou em seguida nos 10.173 pontos, forte queda de -4,12% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu cheio" sinalizando a força da pressão vendedora durante toda a semana.

A perda do forte suporte nos 10430 pontos, sugere que DJI deverá buscar objetivos de queda, no curto prazo, nos 10.130 pontos e eventualmente na região dos 10 mil pontos, antes de uma eventual reação compradora.

A retomada da tendência de alta poderá ocorrer caso DJI feche novamente acima dos 10.430 pontos.

Suportes imediatos em 10.130, 10.090, 10.068(MME de 21 períodos) e 9.850 pontos.

Resistências imediatas em 10.235, 10.264, 10.282 (MME de 13 períodos), 10.330 e 10.430 pontos.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a última semana de janeiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 15/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1314.91 -14.13 1322.44 1325.14 1312.63
(Laranja)S&P GSCI 520.37 -7.35 525.31 526.38 519.44
(Verde)RJ/CRB Commodity 281.41 -3.02 283.39 284.43 281.12
(Azul)Rogers Intl 3228.89 -48.67 3261.40 3265.84 3223.57


Situação em 22/01


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 -10.15 1286.64 1287.09 1284.25
S&P GSCI 501.53 -6.87 508.18 509.64 500.74
RJ/CRB Commodity 275.56 -1.95 276.60 277.51 275.08
Rogers Intl 3125.15 -36.86 3154.76 3161.33 3111.61


Variação semanal 22/01 a 15/01


INDICE Fechamento (22/01) x Fechamento(15/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 1314.91 -2,40%
S&P GSCI 501.53 520.37 -3,62%
RJ/CRB Commodity 275.56 281.41 -2,08%
Rogers Intl 3125.15 3228.89 -3,21%

Análise:

Na terceira semana de 2010, os preços das commodities deram continuidade à realização ocorrida na semana anterior e finalizaram mais uma vez em queda, ficando abaixo de -2,83%, na média desses quatro índices.

Os preços ainda se mantém em média +35% acima dos preços de um ano atrás.

O gráfico semanal do "S&P GSCI", similar aos demais índices e traçado em "laranja", mostra que os preços estão se movimentando no interior de um "canal ascendente", e após alcançarem o topo do canal realizaram com força, até encontrar novamente o fundo desse canal.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", resultante da predominância da pressão vendedora nestas últimas duas semanas.

É possível que nesta última semana de janeiro, ocorra uma reversão de tendência, visto que os preços já se encontram junto a LTA no fundo desse canal ascendente, com uma forte probabilidade de que tenhamos já nesta próxima semana, uma recuperação parcial das perdas ocorridas recentemente.

Por outro lado, caso essa recuperação não se verifique e tenhamos a perda definitiva do suporte nessa LTA, estará se confirmando uma tendência de queda mais duradoura, que poderá trazer os preços a testar suportes no fundo anterior desse canal.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de janeiro


Na segunda semana do ano, o Ibovespa abriu nos 70.267 pontos, deu sequência ao movimento de alta das semanas anteriores, vindo renovar nova máxima nos 71.068 pontos e a partir daí realizou até encontrar suporte na mínima nos 69.284 pontos na terça; retomou o movimento de alta, recuperando parte das perdas até encontrar resistência nos 70.626 pontos, na quarta.

A partir daí, refluiu em movimento de realização de lucros, até encontrar suporte na mínima na última sexta em 68.695 pontos, e finalizou em seguida em 68.978 pontos com queda de -1,83% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a predominância da pressão vendedora.

A tendência semanal ainda é de alta, assegurada pelos topos e fundos ascendentes, das últimas semanas.

Por outro lado o "martelo" formado no gráfico diário, na última sexta, sugere uma eventual abertura em alta, na próxima segunda, com possibilidade de reversão do processo de realização, que ocorreu nos últimos pregões.

Desde que não perca, nesta semana o forte suporte dos 68 mil pontos, é possível que o Ibovespa retome seu movimento de alta, rumo aos 72 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 68.600, 68.100, 67.770 (MME de 9 períodos), 67.600 e 67.000 pontos.

Resistências imediatas em 69.300, 69.600, 70.900, 71.070, 71.250, 71.600 e 72.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a. semana de janeiro


Na segunda semana do ano, DJI abriu nos 10.620 pontos, foi buscar suporte na mínima nos 10.569 pontos, na terça; em seguida reagiu até encontrar resistência nos 10.723 pontos (nova máxima), na quinta e realizou a partir daí até nova mínima nos 10.561 pontos, na sexta e finalizou a semana em 10.610 pontos, fechando praticamente estável em relação à semana anterior, com ligeira queda de -0,08% .

O "candle" do gráfico semanal é um "doji" sinalizando indefinição de tendência para esta terceira semana do ano.

Teremos nessa semana que se inicia na próxima terça, face ao feriado de Martin Luther King, a divulgação de resultados do último trimestre/2009 de IBM e Citigroup na terça, bancos como Wells Fargo, Bank of America e Morgan Stanley, na quarta; American Express, Goldman Sachs e Google, na quinta e Mac Donald's e GE na sexta, dentre outras de maior destaque, que certamente irão influenciar o humor do mercado.

Suportes imediatos em 10.570(MME de 9 períodos), 10.560, 10.520 e 10.430 pontos.

Resistências imediatas em 10.620, 10.700, 10.750, 10.750 e 10.820 pontos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a 3a semana de janeiro



Fonte: Bloomberg


Situação em 15/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1314.91 -14.13 1322.44 1325.14 1312.63
(Laranja)S&P GSCI 520.37 -7.35 525.31 526.38 519.44
(Verde)RJ/CRB Commodity 281.41 -3.02 283.39 284.43 281.12
(Azul)Rogers Intl 3228.89 -48.67 3261.40 3265.84 3223.57

Situação em 08/01


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 -4.26 1353.29 1359.03 1350.42
S&P GSCI 543.22 .64 540.86 545.29 539.08
RJ/CRB Commodity 290.77 .24 289.90 291.38 289.90
Rogers Intl 3369.04 1.71 3357.81 3378.06 3348.44

Variação semanal 08/01 a 15/01


INDICE Fechamento (08/01) x Fechamento(15/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 1314.91 -3,01%
S&P GSCI 543.22 520.37 -4,21%
RJ/CRB Commodity 290.77 281.41 -3,22%
Rogers Intl 3369.04 3228.89 -4,16%

Análise:

Na segunda semana de 2010, os preços das commodities reverteram a alta da semana anterior, após encontrar o topo do canal ascendente e finalizaram em forte queda de -3,65%, na média desses quatro índices.

Ainda assim, os preços se mantém em média +36% acima dos preços de um ano atrás.

O gráfico semanal do "S&P GSCI", similar aos demais índices e traçado em "laranja", mostra que os preços vem se movimentando no interior de um "canal ascendente", e após alcançarem o topo do canal parecem agora querer se movimentar novamente em direção ao fundo.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", sinalizando a predominância da pressão vendedora durante a última semana.

É possível que nesta terceira semana de 2010, ocorra uma reversão de tendência, caso os preços venham a encontrar suporte no fundo do canal ascendente e assim, possamos verificar uma recuperação nos preços das principais "commodities".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Confira a agenda do investidor para a penúltima semana de janeiro

por Equipe InfoMoney
15/01/10 19h15


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de janeiro, as atenções se voltam à divulgação de importantes indicadores do setor imobiliário e de inflação nos Estados Unidos.

No front doméstico, os investidores estarão atentos ao IPCA-15 de janeiro, além de outros indicadores de inflação.


Segunda-feira (18/1)


Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

- EUA

Não haverá negócios em Wall Street devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King.

Terça-feira (19/1)


Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao segundo decêndio de janeiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.

Quarta-feira (20/1)

Brasil

10h00 - O Banco Central publica publica a Nota de Mercado Aberto de dezembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

10h00 - O BC divulga ainda a Nota do Setor Externo de dezembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA

11h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de dezembro.

11h30 - Sairão os índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de dezembro.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em janeiro.

Quinta-feira (21/1)


Brasil

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de dezembro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

13h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de dezembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

13h00 - O Fed da Filadélfia apresenta o Philadelphia Fed Index de janeiro, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Sexta-feira (22/1)


Brasil

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de janeiro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

EUA

Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.


Segunda-feira (25/1)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de janeiro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Será comemorado o Aniversário da cidade de São Paulo, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.

EUA

13h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de dezembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Japão

Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.

Ibovespa acompanha clima negativo, cai 1,18% e fecha semana com perdas de 1,8%

por Julia Ramos M. Leite de InfoMoney
15/01/10 18h39


SÃO PAULO – A última sessão da semana foi de queda nos principais mercados globais. Os eventos do dia afetaram o humor dos investidores, que ponderaram a carregada agenda de indicadores econômicos e as últimas referências da temporada de resultados corporativos - fator que pressiona os índices acionários em Wall Street, que operavam em baixa no momento de fechamento da bolsa brasileira nesta sexta-feira (15).

O Ibovespa, por sua vez, sentiu ainda a queda das commodities e fechou com recuo de 1,18%, a 68.978 pontos. Na semana, o índice acumulou desvalorização de 1,83%. O volume financeiro da sessão totalizou R$ 6,41 bilhões.

No plano corporativo, a principal referência é o resultado do JPMorgan. À primeira vista, os números do banco parecem animadores: lucro líquido de US$ 3,28 bilhões e receita líquida 32% maior que a apresentada no quarto trimestre de 2008. Mas perdas registradas no segmento comercial e aumento nas provisões fizeram com que os papéis caíssem forte em Wall Street, puxando consigo as ações de outros bancos, como Bank of America, Wells Fargo e Goldman Sachs.

Agenda
O CPI (Consumer Price Index) revelou alta de 0,1% em dezembro, pouco abaixo da variação de 0,2% projetada. O Core CPI, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentação, também apontou variação de 0,1%, ficando dentro das projeções de mercado. Em novembro, o indicador não havia reportado variação.

Enquanto isso, a produção industrial norte-americana apresentou um avanço de 0,6% em dezembro, confirmando as expectativas dos analistas. Já a capacidade industrial utilizada atingiu 72,0% e superou as expectativas de mercado, de 71,8%, e do índice de novembro, que foi revisado para 71,3%.

O NY Empire State Index apontou uma forte aceleração de 15,92 pontos, vindo melhor que as projeções, que apontavam alta de 12,00 pontos. Contudo, a versão preliminar da confiança do consumidor da principal economia do mundo contribui para o viés negativo nos negócios. O indicador marcou 73,8 pontos em janeiro, resultado inferior às expectativas do mercado, que indicavam 74 pontos.

Por aqui, a variação nos preços medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços) no período de trinta dias até 10 de janeiro foi positiva em 0,20%. O resultado se compara à medição de dezembro, quando o índice registrou deflação de 0,07%.

Bolsa
As ações da Brasil Telecom despencaram nesta sexta-feira e lideraram com folga as perdas do Ibovespa. A queda aconteceu após a Oi solicitar o adiamento da fase final do processo de incorporação da empresa. A companhia constatou que a provisão das dívidas judiciais da Brasil Telecom, que girava em torno de R$ 1,3 bilhão, deve totalizar R$ 2,5 bilhões, e pediu mudanças nos termos do acordo.

Vale ressaltar também que os papéis ordinários e preferenciais da Oi também encontram-se entre os principais destaques negativos do índice paulista. TAM e JBS também viram seus ativos caírem na sessão.

Repercutiu também no mercado doméstico o comunicado emitido pela Bunge, falando que negocia a venda de sua controlada Fosfertil para a Vale. A Vale confirmou as negociações e apontou a compra de até 42,3% do capital da companhia, em uma operação que não deve ultrapassar os R$ 3,8 bilhões. Enquanto as ações da Fosfertil dispararam na sessão, os ativos da Vale tiveram forte recuo. Acompanhando o movimento, os papéis da MMX também caíram forte no Ibovespa – contudo, as ações da mineradora de Eike Batista ainda lideraram as valorizações do Ibovespa na semana.

Por outro lado, os ativos da Gafisa estão entre os principais destaques positivos da sessão, assim como as ações de Embraer e BR Foods.

A Petrobras também está entre as poucas empresas no campo positivo do Ibovespa nesta sexta-feira. Na noite anterior, a petrolífera emitiu um comunicado negando as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que estaria mantendo negociações com a companhia portuguesa Galp. A estatal ainda divulgou o resultado de suas reservas provadas em 2009, apontando redução de 1,5%, para 14,865 bilhões de boe (barris de óleo equivalente).

As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
BRTO4 Brasil Telecom PN 14,89 -10,84 -11,10 52,91M
MMXM3 MMX Miner ON 14,60 -5,75 +18,22 74,26M
TAMM4 TAM PN N2 38,70 -4,91 +1,72 40,22M
JBSS3 JBS ON 10,13 -4,43 +8,69 61,31M
NETC4 Net PN N2 22,26 -4,26 -7,25 38,79M


As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
GFSA3 Gafisa ON 26,47 +1,34 -6,27 29,84M
EMBR3 Embraer ON 9,76 +0,93 +2,63 21,44M
BRFS3 BRF Foods ON 46,40 +0,76 +2,27 68,29M
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 +1,84 83,07M
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 -3,99 182,68M


As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
VALE5 Vale PNA 46,14 -0,52 796,57M 636,68M 19.609
PETR4 Petrobras PN 35,75 +0,22 756,59M 560,70M 19.681
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,27 -1,69 278,31M 166,23M 11.082
OGXP3 OGX Petróleo ON 18,39 -2,02 221,91M 240,04M 7.849
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 182,69M 136,77M 5.313
BBDC4 Bradesco PN 36,08 -1,42 147,63M 119,76M 7.202
GGBR4 Gerdau PN 28,85 -2,07 137,92M 115,19M 7.884
VALE3 Vale ON 53,45 -1,29 118,72M 125,68M 3.916
CSNA3 Sid Nacional ON 57,76 -2,10 105,88M 148,06M 2.618
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 83,07M 97,31M 3.260

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Dólar
Em mais um dia de instabilidade nos negócios, o dólar comercial chegou a alternar entre perdas e ganhos durante alguns momentos do dia. Contudo, o mau humor nos mercados internacionais contribuiu para mais um dia de valorização para a moeda norte-americana, que chegou nesta sexta-feira à sua quinta alta consecutiva, fechando cotada a R$ 1,773 na venda - avanço de 0,4%.

Registrando ganhos nas cinco sessões desta semana, o dólar avançou 2,49% no acumulado do período, maior variação positiva semanal desde novembro de 2008, quando a moeda avançou 8,37% entre os dias 17 e 21 daquele mês.

Contribuindo para o novo avanço da divisa dos EUA, o Banco Central do Brasil realizou uma nova compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre 12h22 e 12h32 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7629.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Notícias do Mercado

Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010

Otimismo sustenta alta das ações em Wall Street - Valor Econômico - 11/1/2010
O mercado de ações americano fechou em alta na sexta-feira após passar o dia no vermelho, uma vez que investidores concluíram que os fracos dados sobre o mercado de trabalho de dezembro não iriam interromper a recuperação econômica contínua.O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,11%, para 10.618 pontos. O Nasdaq subiu 0,74%, para 2.317 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve valorização de 0,29%, para 1.144 pontos. No acumulado da semana, o índice Dow teve alta de 1,8%, enquanto Nasdaq subiu 2% e S&P, 2,7%. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,27%, aos 70.262,70 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,51 bilhões. O dólar caiu 0,86%, a R$ 1,73 no balcão, e apurou baixa de 0,75% na semana. O Risco País fechou novamente aos 191 pontos.

Agenda cheia tenta desanuviar 'payroll' - Valor Econômico, Luiz Sérgio Guimarães - 11/1/2010

O desalento trazido pelo indicador de emprego nos EUA dificilmente será plenamente desfeito pelos novos dados que serão divulgados esta semana. Eles são muitos, mas de menor relevância comparativamente ao "payroll". Ao eliminar mais 85 mil postos de trabalho em dezembro, quando os analistas previam o fim da chacina desencadeada pela crise - mais de 7,2 milhões de americanos perderam formalmente seus empregos desde que Wall Street não conseguiu mais pedalar os colaterais securitizados do subprime, a mina de ouro que subitamente se transformou em lixo tóxico -, a economia dá razão ao cauteloso Federal Reserve. Este não vê no horizonte a necessidade de elevação dos juros. O Fed considera maiores os riscos de perda de fôlego da atividade do que de aceleração da inflação. "Esta percepção foi reafirmada pelo frustrante relatório do mercado de trabalho", diz a consultoria LCA. Felipe Wajskop França, economista do banco ABC Brasil, agrega: "A lenta recuperação da economia americana fará com que a geração de vagas de trabalho não seja suficiente para reduzir o desemprego de forma acelerada, e, portanto, os juros devem ficar baixos por um longo período". Para o mundo financeiro, o "payroll" sinaliza juros perto de zero, enfraquecimento do dólar e aumento do risco de investimentos em ações, commodities, bônus e moedas de emergentes. A agenda americana é pródiga em eventos, mas se não houver pronunciamento ou análise dos incorrigíveis gurus do mercado sobre uma recuperação que ninguém está vendo, os fatos, por mais positivos que sejam, não devem sustentar sozinhos o discurso da retomada. Nos EUA, os destaques começam amanhã, segundo levantamento do Banco Fator, com a divulgação da balança comercial relativa a novembro. Prossegue na quarta, com o resultado fiscal nominal do governo federal de dezembro e a publicação pelo Fed do seu Livro Bege. Na quinta, uma vasta coleção de indicadores: índice de preços de importações e vendas no varejo de dezembro, os dados semanais de seguro desemprego, e os estoques das empresas de novembro. A safra não será menos farta na sexta: o índice de preços ao consumidor de dezembro, o índice Empire Manufacturing de janeiro, a produção industrial de dezembro e a prévia do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan de janeiro.

BCs temem nova bolha de crédito e condenam excesso de otimismo - Folha de S.Paulo - 11/1/2010

Mal passou o pior da crise e os presidentes dos principais bancos centrais já mostram preocupação com o otimismo exagerado do mercado e o risco de uma bolha de crédito, como a que causou o colapso de 2008. Outra vez, o perigo vem dos EUA. E do excesso de dólares. Trancados na sede do BIS, na Basileia, em uma maratona de reuniões no fim de semana, os banqueiros concluíram que embora a recuperação esteja correndo melhor do que o esperado, o sistema continua frágil. "A situação em geral está melhor do que poderíamos pensar há algum tempo. Os bancos conseguem levantar capital, aumentaram a lucratividade bem como sua liquidez", ponderou Mario Draghi, do BC italiano. "Ao mesmo tempo, há uma fragilidade substancial."

Moody's eleva nota do governo turco - O Estado de S.Paulo, - 9/1/2010
A agência de classificação de risco Moody"s elevou o rating do governo da Turquia de Ba3 para Ba2 alegando a crescente confiança na capacidade de absorção de choques do país. "Embora o PIB turco tenha se contraído muito acentuadamente, até mais do que em sua crise financeira de 2001, a resiliência das finanças públicas em relação às crises anteriores tem sido notável", disse Sarah Carlson, analista para o país.

Emergentes iniciam o ano captando US$ 2,2 bilhões - Valor Econômico - 11/1/2010

Os emergentes continuam no foco dos gestores globais, que já enviaram US$ 2,2 bilhões para os fundos com exposições a esses mercados na semana encerrada dia 6 de janeiro. Por aqui, esse apetite já é evidenciado pelo desempenho da Bovespa que retomou a linha dos 70 mil pontos perdida em junho de 2008. Quem estimula essa puxada do Índice Bovespa é o investidor estrangeiro, que em apenas três dias já registrava saldo líquido de R$ 878 milhões nos negócios com ações brasileiras. A consultoria EPFR Global - que acompanha fundos com patrimônio total de US$ 12 trilhões ao redor do mundo - também captou esse interesse pelo Brasil, o que ajudou as carteiras voltadas para a América Latina a fecharem a semana com saldo positivo. Na visão da consultoria, ao investir no Brasil, os agentes procuram exposição às commodities.

"Fundo soberano não terá limites para comprar dólar e conter câmbio" - Valor Econômico - 11/1/2010
O Fundo Soberano do Brasil não terá limites para compra de dólares no mercado e será usado pelo governo como mais um instrumento para conter a volatilidade do câmbio, afirmou à Reuters o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Atualmente, o fundo conta com patrimônio de R$ 16,3 bilhões, mas Augustin deixou claro que esse não é um teto para as aquisições. O Tesouro poderá fazer novas emissões de dívida, de modo a garantir recursos extras para as compras de dólar pelo fundo. "A gente pode emitir títulos e comprar moeda estrangeira", disse Augustin na sexta-feira, acrescentando que "não há limite para isso".

Superávit comercial é revisto para US$ 25,3 bi - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior alterou o valor das exportações brasileiras em dezembro de 2009, de US$ 13,720 bilhões para US$ 14,463 bilhões. A mudança, segundo nota divulgada pelo ministério, ocorreu em razão da inclusão de operações de venda de energia elétrica, no valor de US$ 758 milhões, além da exclusão de outros US$ 15 milhões referentes a ajustes nos demais produtos.
Com essa mudança no valor exportado em dezembro, o saldo comercial naquele mês também foi alterado e subiu para um superávit de US$ 2,178 bilhão - o valor anunciado antes era de US$ 1,435 bilhão. As exportações totais de 2009 passaram, dessa forma, de US$ 152,252 bilhões para US$ 152,995 bilhões. O ministério informou ainda que houve um ligeiro ajuste no valor total das importações em 2009, que passaram de US$ 127,637 bilhões para US$ 127,647 bilhões. Com essas mudanças, o superávit da balança comercial no ano passado subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Esse saldo corrigido de 2009 é 1,6% superior ao de 2008 (US$ 24,957 bilhões). Em relação às exportações, mesmo com o aumento de US$ 758 milhões, no ano, a média diária exportada ainda é 21,8% inferior ao verificado em 2008, permanecendo como a maior queda nas exportações de toda a série histórica, iniciada em 1950.

Governo descarta manobra fiscal em 2010 - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Depois de cumprir a meta de superávit primário das contas do setor público, em 2009, tendo de recorrer ao abatimento de uma parte das despesas com investimentos prioritários, o governo vai perseguir em 2010 a meta "cheia" de 3,3% do PIB, sem usar o mesmo mecanismo. "É possível abater, mas não vamos. Em 2010, não tem isso", afirma o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O compromisso com a meta de 3,3%, diz ele, parte do presidente Lula.

Ciclo de crescimento reforça ações locais - Valor Econômico - 11/1/2010
Desde o ano passado, com o pior da crise internacional tendo ficado pra trás e um processo de recuperação da economia brasileira mais forte do que em outros países, as ações voltadas ao mercado interno e mais ligadas aos ciclos econômicos passaram a ser as queridinhas tanto dos analistas quanto dos investidores. Não é à toa que várias delas tiveram desempenhos invejáveis ao longo do ano passado enquanto os papéis de commodities subiram de forma bem mais modesta. A dúvida agora na cabeça dos investidores é se, mesmo com o Brasil crescendo bem nos próximos anos, essas ações já não subiram demais e, portanto, devem começar a perder fôlego. Para o estrategista do banco Santander, Marcelo Audi, a resposta é não. Muito pelo contrário. Em um extenso relatório que será apresentado amanhã, em Cancún, num evento que reúne os 200 maiores clientes investidores de ações do banco no mundo todo e 150 empresas latino-americanas de capital aberto, Audi mostra os principais argumentos para os papéis do mercado interno continuarem como os mais recomendados. O principal motivo é o fato de o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos ser muito mais sustentável e menos volátil do que entre 2004 e 2008. Audi lembra que, nesse período, o desempenho do PIB brasileiro foi extremamente errático: crescia 1,5%, alguns trimestres depois crescia 6% e depois voltava para 1%, 2%. A partir de agora, pelas suas projeções, o PIB deve passar a crescer entre 5% e 6% de forma consistente pelos próximos anos. Entre as recomendações do Santander estão Lojas Americanas, CCR, ALL, Localiza, Iochpe-Maxion, Randon, MRV, Cyrela, Magnesita, Cielo, Itaú Unibanco e Amil. A Vale é a única empresa de commodities que faz parte desse grupo.

Construtoras e 2 empresas de Eike chegam ao Ibovespa - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 11/1/2010
O primeiro pregão de 2010 viu a estreia de quatro companhias no Ibovespa. Premiadas não só pela rentabilidade no ano passado, como pelo aumento substancial no volume de negócios, OGX ON, LLX ON, MRV Engenharia ON e PDG Realty ON ingressaram no índice cercadas de expectativas. O Ibovespa agora conta com 63 ações.Setor que registrou fortes perdas em 2008, a construção civil, impulsionada pela recuperação do crédito e pelos estímulos do governo federal, fechou 2009 como um dos motores da retomada da Bovespa, processo que deve ter continuidade em2010, favorecendo PDG e MRV. O ano também promete para os papéis atrelados ao petróleo. Analistas prevêem que a alta da commodity deve se manter nos próximos meses, cenário que favorece a OGX, do empresário Eike Batista. O setor de logística, área de atuação da LLX, também controlada por Eike, deverá receber muitos investimentos nos próximos anos, puxados pela vinda das Olimpíadas e Copa para o Brasil.

Grupo de transporte Julio Simões pede registro de companhia aberta - Valor Econômico - 11/1/2010
O grupo de transporte e logística Julio Simões, de Mogi das Cruzes (SP), pediu registro de companhia aberta na CVM. A intenção, porém, não é captar recursos imediatamente, explicou a empresa por meio da assessoria de imprensa. "Há vários anos o grupo vem aprofundando-se em governança corporativa, sendo o registro na CVM um movimento que o deixa em condições ideais para tomar as melhores decisões frente ao plano estratégico e à conjuntura econômica do mercado", informou em nota.

Previ acerta troca de ON por PN na Randon - Valor Econômico - 11/1/2010
Os controladores da empresa do setor de veículos comerciais Randon e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e principal minoritário da companhia, chegaram a um consenso para que a fundação possa finalmente trocar as ações ONs que possui por PNs. O objetivo do fundo é garantir liquidez para suas participações. As negociações ocorrem desde o começo do ano passado, mas se intensificaram no último trimestre. A fatia de ON detida pela Previ é equivalente a 10,1% do capital votante. Além dessa participação, o fundo tem 8,1% das PNs. Após a conversão, terá cerca de 12,5% das PNs da Randon, que representam 8,3% do total do negócio. A participação da Previ, ao fim do processo, somará pouco mais de R$ 210 milhões. O valor de mercado da Randon estava em R$ 2,5 bilhões na sexta-feira.

Panatlântica sobe mais de 148.000% e atrai CSN - Valor Econômico - 11/1/2010
As ações da Panatlântica não são fáceis de encontrar no mercado. A CSN, um dos fornecedores de matéria-prima da empresa de Gravataí (RS), foi negociar diretamente com os donos. Na semana passada, comprou 9,4% do capital total. Procurada, a CSN não quis comentar os motivos da aquisição. É um sócio de peso, que evidentemente tem planos além de esperar pelos dividendos anuais da processadora de aços planos.

Recompra da Cyrela - Valor Econômico - 11/1/2010
Em um programa de troca de dívidas, a Cyrela adquiriu 43.761 das 49.950 debêntures da segunda emissão, que tinha repactuações programadas para janeiro de 2010 e de 2011. Emitidas em 2008, essas debêntures somavam R$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, a incorporadora fechou uma linha de crédito de R$ 300 milhões com o Banco do Brasil.

Dufry suíça vai a Bovespa depois de incorporação - Valor Econômico - 11/1/2010
A controladora da Dufry South America (DSA), a suíça Dufry AG (DAG), decidiu unificar as companhias para aprimorar a estrutura financeira e administrativa e também melhorar a governança do negócio, que já sofreu questionamento de acionistas minoritários. A controladora suíça vai incorporar a DSA, negociada na BM&FBovespa desde 2006 por meio de recibos de ações brasileiros (BDRs), já que tem sede no paraíso fiscal de Bermudas. Com isso, a DAG será listada na bolsa paulista e não mais a DSA. Sai uma companhia de R$ 2,3 bilhões do mercado e entra uma de R$ 3,2 bilhões. As empresas são operadoras de "free shops".A operação proposta é uma combinação de troca de ações e distribuição do caixa da DSA por meio do pagamento de dividendos. Porém, essa distribuição de proventos só ocorrerá se a incorporação for aprovada. "Esperamos que dessa forma a operação seja bem recebida pelo mercado", diz Xavier Rossinyol, diretor financeiro da DAG. Na operação, a DSA foi avaliada em R$ 35,52 por ação ou BDR, equivalente a R$ 2,3 bilhões - prêmio de 0,34% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 35,40) e de 3,1% sobre a média dos negócios nos últimos 60 pregões.

Odebrecht e Petrobrás transferem ações - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Enquanto finalizam os acertos finais para a incorporação da petroquímica Quattor, as duas principais acionistas da Braskem, Petrobrás e Odebrecht, se adiantaram e transferiram suas ações ONs na companhia para SPEs que poderão vir a se juntar e transformar-se na grande petroquímica nacional. A Petrobrás informou ontem ao mercado que a Petroquisa aportou numa nova SPE, a WBW, 59.014.254 ações ordinárias de emissão da Braskem. O montante representa 31% das ações ONs da companhia detidas pela Petroquisa. A Odebrecht havia feito o mesmo na última segunda-feira, mas a operação não foi informada ao mercado, já que a construtora não tem ações em bolsa.

Ações da Parmalat fecham em alta de 95% com rumor de venda - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
As ações da Parmalat Brasil dispararam ontem na Bolsa de Valores, com as especulações sobre o destino das operações da empresa, em processo de recuperação judicial. As ações ON da companhia chegaram a subir 154,7% durante o pregão, e fecharam com alta de 95%, cotadas a R$ 17,98. Os recibos de ações (BDR) da Laep, controladora da Parmalat Brasil, também tiveram alta expressiva ontem, fechando com alta de 31,37%.

Ação da OHL passa a fazer parte de sugestões da Planner - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Uma nova ação passou a fazer parte das sugestões da corretora Planner para a semana. No lugar do papel Natura ON entrou a ação OHL ON.

Em ofício, CVM diz que prospectos têm de ser mais claros sobre derivativos - Valor Econômico - 11/1/2010
A CVM divulgou ofício-circular na sexta-feira reforçando as regras de transparência e cobrança de taxas de administração pelos fundos de ações que mantêm posições de derivativos na carteira. O ofício, de número 2/2009, destaca a obrigação dos administradores com a clareza e simplicidade, compatível com o público-alvo, das informações que devem constar dos prospectos de fundos, conforme os artigos 30, 39, e 40, II e IX da Instrução 409. A 409 é a que dispõe sobre a regulamentação dos fundos de investimentos. Segundo o documento, os prospectos têm de ser claros sobre a natureza e as características dos derivativos adquiridos. Além disso, precisam conter "dados completos sobre todas as possibilidades de desempenho do fundo em resposta às alternativas de comportamento das ações de companhia aberta nas quais o fundo investe".

Previdência DI tem cenário melhor - O Estado de S.Paulo - 11/1/2010
A flexibilidade de gestão dos fundos de previdência renda fixa, que permite que a carteira seja ora pós-fixada ora prefixada, foi decisiva para garantir à aplicação um retorno acima do CDI em 2009. Mas a previdência referenciada DI, que acompanha a trajetória do juro, teve um desempenho abaixo do índice CDI. Esse cenário, no entanto, não deve se repetir neste ano. Segundo os especialistas, a previdência DI tende a ter um desempenho um pouco melhor em 2010 por conta da perspectiva de alta do juro. ''O cenário demonstra que o juro irá subir, o que terá um impacto positivo na performance da previdência DI'', diz o diretor da previdência da Mapfre, Carlos Alberto Gadia.

Última década do estrelato da renda fixa - Brasil Econômico - 11/1/2010
É só olhar para trás que o discurso de consultores de investimento faz sentido: a melhor aplicação depende de prazo. Nem sempre a vedete de hoje garantiu o retorno de ontem e muito menos é certeiro para amanhã. A estrela de 2009 foi a bolsa de valores, com retorno de 82,66%, mas quando considerado os últimos 10 anos, a aplicação perde a liderança e cai para o quarto posto. Na década, foi a Selic que garantiu a maior multiplicação de patrimônio (considerando taxa efetiva nominal), de 346,13%, seguida do CDI, que registrou retorno de 343,54%. “Com a taxa de juro no patamar do início da década, nada fica comparável. Tínhamos uma situação anormal, de Selic em nível patológico”, pondera Luiz Simões, consultor da Fipecafi. “No patamar atual, a Selic permite que se comece a comparar retornos na renda fixa e variável, senão a indução pelo histórico é de que vale a pena continuar na renda fixa.”

A hora do apito - Dinheiro - 13/1/2010
Os fundos de arbitragem, mais conhecidos como long & short, ganharam uma distinção entre os tipos de estratégia e de gestão no ano passado. A Anbima separou-os em duas categorias: neutro e direcional. Ambos continuam procurando a diferenciação de preços entre as ações de uma mesma empresa ou de companhias de um mesmo setor. A categoria neutro se aproxima de um long & short puro, pois equilibra a compra e a venda de um papel na mesma proporção. A direcional insere uma leitura macroeconômica, com apostas de alta ou de baixa dos mercados. Nos dois casos, fique de olho neles. Com apenas R$ 6,3 bilhões de patrimônio líquido, o long & short está conquistando seu espaço no mercado.

Investidor se protege com títulos e fundos - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Para atravessar os momentos tensos no mercado, o investidor pessoa física que aplica diretamente seus recursos na Bolsa sem o auxílio de um banco tem procurado se proteger com produtos conservadores como títulos públicos, fundos negociados como ações, ouro e até derivativos, segundo as corretoras. O objetivo é diversificar o portfólio de investimento e reduzir o risco de perdas com eventuais solavancos. Na renda fixa, o contínuo crescimento do Tesouro Direto ilustra essa mudança de perfil. Em novembro passado, último dado disponibilizado pelo Tesouro, o número de investidores cadastrados para operar nesse sistema alcançava a marca inédita de 172.237 pessoas. O número representa um aumento de 20,6% em 12 meses no volume de cadastrados.

Investidor prioriza ação a fundo na Bolsa - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
No ano em que a Bolsa subiu 82,7%, uma parcela importante dos pequenos investidores preferiu assumir as rédeas de suas aplicações de risco e gerir sozinho o investimento em ações, por meio de sistemas como o "home broker" -negócios realizados pela internet.
Para os fundos de ações, o resultado de 2009 foi uma captação líquida tímida, de R$ 805,4 milhões, ante R$ 5,09 bilhões de 2008 e uma das menores em toda a indústria de fundos. Os fundos de previdência, que têm patrimônio similar aos de ações, por exemplo, captaram R$ 23,34 bilhões e os multimercados, R$ 35,6 bilhões.

Indexador é definido pelo prazo - Brasil Econômico - 11/1/2010
O histórico de indexadores usados para a correção dos preços de investimentos financeiros também mostra desempenhos distintos e reforça a relevância na escolha para aplicações. No caso de debêntures e CDB, o indexador predominante é o CDI que registrou variação positiva de 343,54% na última década. No caso das debêntures, ainda há colocações a IPCA e IGP-M, cuja variação no período foi de 89,90% e 127,12%, respectivamente.

ALLL11...suportes e resistências


ALLL11 apresenta dois patamares como suportes imediatos: 17,07 e 16,30.

O rompimento do topo duplo em 18,49, projeta objetivos de alta, no médio prazo em 19,90.

A perda do suporte em 16,30 sinaliza objetivos de queda em 15,55.

IBOV...suportes e resistências na 2a semana do ano


Na primeira semana do ano, o Ibovespa abriu na mínima, nos 68.587 pontos e deu sequência ao movimento de alta da semana anterior, vindo renovar nova máxima nos 70.936 pontos e finalizou acima dos 70 mil pontos, na última sexta em 70.263 pontos, com alta de + 2,44% sobre o fechamento anterior.

O gráfico semanal continua a mostrar a predominância da pressão compradora, apoiada pelo martelo de alta de duas semanas atrás.

O fechamento acima dos 70 mil pontos parece sinalizar que o Ibovespa deverá manter suporte nesse patamar, no curto prazo, para tentar alcançar seus objetivos de alta, de curto e médio prazos, respectivamente em 72 mil e 73.920 pontos

Suportes semanais imediatos em 70.070, 69.700, 69.500, 68.600 e 68.020 (MME de 9 períodos).

Resistências imediatas em 70.800, 71.100, 72.200 e 72.500 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana do ano


Na primeira semana do ano, DJI abriu nos 10.428 pontos, fez nova máxima nos 10.604 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 10.505 pontos e daí retomou seu movimento de alta, renovando nova máxima na sexta, nos 10.619 pontos e finalizou logo após, em 10.618 pontos, alta de + 1,82% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" resultante da predominância da pressão compradora, durante a semana.

O fechamento acima do patamar dos 10.600 pontos e o rompimento do canal de congestão que havia entre os 10.200/10.500 pontos, parece sinalizar que DJI deverá buscar objetivos de alta na região dos 10700/10800 pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 10.605, 10.570, 10.505, 10.480, 10.410(MME de 9 períodos) e 10.300(MME de 13 períodos) pontos.

Resistências imediatas em 10.640, 10.650 e 10.700 pontos.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a segunda semana do ano


Situação em 31/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1330.77 1.42 1336.50 1340.13 1330.28
(Laranja)S&P GSCI 524.62 -.42 528.34 529.46 524.26
(Verde)RJ/CRB Commodity 283.38 -.25 284.47 285.74 283.21
(Azul)Rogers Intl 3274.00 -.73 3294.89 3300.80 3272.27

Situação em 08/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 -4.26 1353.29 1359.03 1350.42
S&P GSCI 543.22 .64 540.86 545.29 539.08
RJ/CRB Commodity 290.77 .24 289.90 291.38 289.90
Rogers Intl 3369.04 1.71 3357.81 3378.06 3348.44

Variação semanal 08/01 a 31/12

INDICE Fechamento (08/01) x Fechamento(31/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 1330.77 +1,87%
S&P GSCI 543.22 524.62 +0,87%
RJ/CRB Commodity 290.77 283.38 +2,61%
Rogers Intl 3369.04 3274.00 +2,90%

Análise:

Na primeira semana de 2010, os preços das commodities deram continuidade à recuperação iniciada nas semanas anteriores e finalizaram em alta de +2,06% , na média desses quatro índices.

Os preços fecharam a primeira semana de 2010, em média +36% acima dos preços praticados a um ano atrás.

O gráfico semanal do "S&P GSCI", similar aos demais índices e traçado em "laranja", mostra que os preços vem se movimentando no interior de um "canal ascendente", e se encontram próximo ao topo do canal.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu vazio", sinalizando a predominância da pressão vendedora durante as últimas 3 semanas.

É possível que nesta segunda semana de 2010, caso não consiga se manter no topo do canal ascendente, possamos verificar uma realização mais forte nos preços das "commodities".

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Wall Street fecha em alta, apesar de decepcionantes estatísticas do emprego

por AFP
08/01 - 20:36


A Bolsa de Nova York terminou em alta nesta sexta-feira, graças a um salto no fim da sessão que prevaleceu sobre os decepcionantes números do emprego nos Estados Unidos em dezembro, divulgados hoje: o Dow Jones subiu 0,11%, e o Nasdaq, 0,74%.
O Dow Jones Industrial Average avançou 11,33 pontos, a 10.618,19 unidades, enquanto o Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou 17,12 pontos, a 2.317,17 unidades.

O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 0,29% (3,29 pontos), a 1.144,98 unidades.

Em queda na abertura, os índices de Wall Street se recuperaram ao longo do pregão. O Dow Jones começou a operar no azul apenas na última meia hora de negócios, encerrando com um novo recorde desde outubro de 2008.

As muito esperadas estatísticas mensais do emprego nos Estados Unidos foram "decepcionantes, mas não tão negativas assim", estimou Peter Cardillo, da Avalon Partners. "Isso não muda o fato de que a tendência melhora; o mercado de trabalho continua seguindo no bom caminho".

As cifras desta sexta-feira revelaram que a maior economia mundial suprimiu 85.000 postos de trabalho no último mês de 2009, quando os analistas não esperavam grandes mudanças nos níveis de emprego.

Os números revisados, no entanto, mostram que os Estados Unidos criaram 4.000 novos empregos em novembro.

No mercado obrigatório, que encerrou misto, o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 3,808%, contra 3,822% na quinta-feira, enquanto o dos títulos a 30 anos subiu a 4,695%, contra 4,689% na véspera.

Bolsa cai 0,27%, mas segura a marca dos 70 mil pontos

por Agência ESTADO
08.01.2010 19h50

O saldo dos postos de trabalho no mercado norte-americano em dezembro, divulgado nesta manhã, assustou a princípio, mas foi assimilado pelo investidor, que voltou a demonstrar apetite de compra pelos papéis negociados na Bolsa brasileira. A ligeira queda de ontem foi vista mais como um respiro, depois de oito altas consecutivas, enquanto hoje o índice Bovespa passou o dia rondando a estabilidade. O Ibovespa fechou em queda de 0,27%, aos 70.262,70 pontos. Na máxima do dia, o índice tocou os 70.765,89 pontos e na mínima chegou a 70.158,14 pontos. Na primeira semana de 2010, o Ibovespa acumulou ganho de 2,44%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 6,51 bilhões (dado preliminar).

De acordo com relatório do Departamento de Trabalho dos EUA, em dezembro foram fechados 85 mil vagas, bem mais do que a perda de 10 mil postos de trabalho esperada por economistas consultados pela Dow Jones. Mas o dado de novembro foi revisado em alta para abertura de 4 mil vagas, na primeira vez que a economia americana criou empregos desde o início da recessão, em dezembro de 2007. O dado original de novembro mostrava corte de 11 mil postos de trabalho. "O número foi negativo, mas não é horroroso de todo", citou uma analista do setor.

Na Europa, a sexta-feira também foi dia de conhecer dados sobre emprego. A taxa de desemprego da zona do euro subiu a 10% em novembro, de 9,9% em outubro, atingindo o maior nível desde agosto de 1998. O resultado superou a previsão média de analistas, que era de desemprego a 9,9%. O dado de outubro foi revisado em alta, em relação aos 9,8% anunciados originalmente. Em toda a União Europeia, a taxa de desemprego subiu para 9,5%, o maior nível desde o início de registros comparáveis, em janeiro de 2000. As bolsas europeias fecharam em alta modesta.

Na Bolsa brasileira, a Vale tem sido uma das principais responsáveis por manter o índice Bovespa acima dos 70 mil pontos e já há quem aposte que alguma novidade relacionada à empresa deve estar prestes a ser conhecida, além das boas perspectivas para a siderurgia no mercado internacional, citadas nos últimos dias. Vale, ON subiu 0,98%, a R$ 53,81, e a ação preferencial avançou 0,55%, a R$ 45,55.

Já a Petrobras, outra blue chip da Bolsa brasileira, continua a sofrer a aversão provocada pela incerteza regulatória do pré-sal, aliada aos rumores de que a empresa possa comprar parte da Galp e de que estaria no cerne da divergência para a compra da Quattor pela Braskem. Petrobras ON perdeu 0,75%, a R$ 41,25, e a ação PN caiu 0,54%, para R$ 36,95.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ibovespa retoma 70 mil pontos pela 1a vez desde junho/2008

04 de Janeiro de 2010 18:39
por Paula Laier de Reuters

São Paulo (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro superou os 70 mil pontos nesta segunda-feira, pela primeira vez desde o início de junho de 2008, acompanhando a alta das bolsas de valores internacionais.

Os ganhos aconteceram em meio a um otimismo renovado sobre a retomada global, após dados sobre atividade manufatureira nos Estados Unidos, China e Europa.

A fraqueza do dólar também abriu espaço para a procura por commodities, com o petróleo sendo impulsionado ainda por tensões geopolíticas, o que reforçou o viés ascendente nos negócios.

O Ibovespa fechou em alta de 2,12 por cento, aos 70.045 pontos. O índice não superava a marca de 70 mil pontos desde o início de junho de 2008.

O volume financeiro da sessão somou 5,25 bilhões de reais.

"O dia começou animado pelos indicadores de China e Europa, mas o volume bem baixo tira um pouco do brilho", disse o estrategista de renda variável de uma importante corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Pesquisas referentes a dezembro mostraram que a atividade fabril da zona do euro cresceu no maior ritmo em 21 meses e que o setor manufatureiro chinês expandiu-se para o maior patamar desde abril de 2004.

No início da tarde, foi divulgado que o setor manufatureiro norte-americano cresceu pelo quinto mês consecutivo em dezembro, com o índice que mede essa atividade atingindo 55,9, o maior nível desde abril de 2006.

O estrategista ponderou, contudo, que há dúvidas sobre o atual patamar em que se encontra o Ibovespa.

"O mercado começa a ficar mais apertado. Se não começarmos a ver revisão de expectativa de lucro das empresas para cima, o mercado pode começar a ficar meio caro. Vamos ter que escolher muito bem os ativos e setores este ano", argumentou.

Em relatório, a equipe do BTG Pactual citou justamente a expectativa de revisões para cima nas estimativas de analistas para os ganhos das empresas como uma das justificativas para sua visão de que as ações brasileiras sustentarão os ganhos.

Já a consultoria Lopes Filho avaliou que o comportamento gráfico do Ibovespa (dolarizado) induz à expectativa de que uma preparação de baixa está em desenvolvimento, mas ponderou que até o rompimento de pontos gráficos não há justificativa para vendas em posições mais longas.

"Existe a possibilidade de que (essa preparação) seja desfeita através de novas e seguidas altas", avaliaram os analistas da consultoria em relatório.

DÓLAR E GEOPOLÍTICA IMPULSIONAM COMMODITIES

O avanço generalizado das commodities deu suporte às bolsas externas e também ao mercado local, uma vez que boa parte do Ibovespa reflete o movimento de ações de empresas ligadas a matérias-primas.

O petróleo destacou-se com alta de 2,7 por cento e acima de 81 dólares o barril, após a Rússia decidir suspender o fornecimento de petróleo às refinarias de Belarus, por fracasso na negociação sobre o preço, segundo operadores. O fornecimento foi retomado.

Petrobras terminou com alta de 1,72 por cento, a 37,32 reais. Vale subiu ainda mais, 3,13 por cento, a 43,52 reais.

As blue chips dividiram o ranking de maiores participações nos ganhos do índice com Itaú Unibanco, que avançou 4,21 por cento, a 40,12 reais.

Notícias na imprensa internacional no fim de semana informavam que a instituição estaria considerando comprar participação em bancos britânicos. Ainda na noite de domingo, o Itaú Unibanco negou as informações.

Nesta segunda-feira passou a vigorar a nova carteira teórica do Ibovespa, quem tem como novidades os papéis de LLX Logística, MRV, OGX Petróleo e PDG Realty.

Entre as estreias, destaque para a queda de 5,48 por cento da PDG, a 16,40 reais, após anúncio de que fará uma oferta pública secundária de ações estimada em 1,94 bilhão de reais.

Notícias do Mercado Financeiro

Ações americanas têm primeiro ganho em dois anos - Valor Econômico - 4/1/2010
As bolsas de valores dos EUA fecharam 2009 com o primeiro ganho anual em dois anos, graças à solidez dos papéis de tecnologia e de recursos naturais que foram ajudados por apostas de que a recuperação econômica ajudará o lucro dessas empresas.
Alguns investidores, no entanto, buscaram embolsar lucros na última sessão do ano, o que levou os índices a fecharem o pregão do dia 31 de dezembro no vermelho. O índice Dow Jones caiu 1,14%, para um fechamento preliminar de 10.428 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 1%, aos 1.115 pontos, o que representa uma alta de 60% em relação à mínima do ano registrada em março. O termômetro de tecnologia Nasdaq perdeu 0,97% no último pregão de 2009, fechando aos 2.269 pontos.O Standard & Poor's 500 encerrou 2009 com ganho de 23,5% - o maior ganho anual do indicador desde 2003. Em 2008, a crise financeira global havia retirado 38,5% do S&P 500. Já o Dow Jones encerrou o ano com valorização de 18,8%, enquanto o Nasdaq fechou 2009 com salto de 43,9%. No Brasil, no dia 30 de dezembro, a Bovespa fechou a última sessão do ano em território positivo. No fechamento da sessão, o Ibovespa, marcou alta de 0,06%, aos 68.338 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,884 bilhões. O dólar fechou a última sessão de negócios do ano estável, marcando R$ 1,741 para compra e R$ 1,743 para venda. O Risco País fechou cotado a 196 pontos (-0,50%).

Cresce poderio dos 'comprados' em dólar - Valor Econômico, Luiz Sérgio Guimarães - 4/1/2010
As forças que se enfrentam no mercado de câmbio podem ganhar este ano mais um "player" de peso: o Tesouro Nacional. O mercado não tem dúvida de que o decreto presidencial que regulamentou as captações e aplicações do FSB, baixado às vésperas do Ano Novo, deu permissão ao Tesouro para adquirir dólares diretamente do mercado para a carteira do FSB. Se for assim, as relações de força ficarão desequilibradas no câmbio em favor dos compradores de dólares. O lado dos vendedores será composto unicamente pelos exportadores e pelo capital estrangeiro (investimento direto e de portfólio). E no lado dos compradores irão se perfilar os importadores, o Banco Central e o Tesouro. Pelo poder de fogo da turma dos compradores, o dólar inicia 2010 com a tendência de alta. O BC vem sendo bem agressivo em sua política de aquisição de moeda no interbancário à vista. Pelos dados oficiais sobre o fluxo cambial de dezembro, até o dia 24, para um superávit de US$ 2,15 bilhões o BC comprou no período US$ 2,93 bilhões. Ou seja, adquiriu US$ 780 milhões a mais do que sobrou nas mesas de câmbio. Com essa operação, ampliou as posições compradas à vista dos bancos. No dia 24 estavam em US$ 2,84 bilhões. O BC poderá pisar no freio de suas intervenções de compra - de 8 de maio de 2009, dia em que voltou a comprar, até 24 de dezembro adquiriu US$ 26,92 bilhões -, se o Banco do Brasil (tradicional operador de câmbio do Tesouro) vier a competir pelos dólares excedentes? Corretores de câmbio acreditam que sim. Já na semana do Natal o BC desacelerou suas atuações. Tanto que, para um saldo positivo na balança cambial de US$ 586 milhões, enxugou US$ 250 milhões. O certo é que as operações de compra do BC e do BB terão de ser muito bem coordenadas para que não haja sobreposição capaz de distorcer preços ou estimular especulações (não se pode esquecer que nos pregões de derivativos cambiais da BM&F os principais comprados, em quase US $ 7 bilhões, são os fundos estrangeiros, por isso os beneficiários de uma onda de valorização da moeda). Ao contrário do BC, que faz leilões formais de compra de moeda, com regras estritas, as atuações do BB são informais, sem aviso e transparência. Como não se saberá se as suas compras seguem ordens do Tesouro ou de terceiros, as operações do Tesouro poderão ser consideradas secretas. Os dados do BC mostram que a oferta de dólares por parte dos exportadores tem diminuído. O fluxo só foi positivo graças aos investidores estrangeiros. O prato comercial foi negativo em US$ 1,211 bilhão. Já o fluxo financeiro foi positivo em US$ 3,362 bilhões. São ingressos atraídos pela recuperação da economia brasileira e pelo pagamento do segundo maior juro real do mundo. Mas o capital de portfólio pode diminuir se crescerem os sinais de aumento dos juros nos EUA. 2010 será um ano de mudanças nas políticas monetárias e fiscais dos países desenvolvidos.

Subir juros deve ser opção, afirma Bernanke - Folha de S.Paulo - 4/1/2010
O presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou ontem que a regulação forte é a melhor estratégia para evitar a repetição de crises, mas que os formuladores da política monetária não devem deixar de lado a opção de elevar a taxa de juros como forma de combater bolhas nos mercados. Em discurso para a "American Economic Association", Bernanke disse que devem ser empregados todos os esforços para fortalecer o sistema regulatório americano. "Entretanto, se as reformas adequadas não forem feitas ou se elas não forem suficientes para prevenir o avanço de riscos financeiros, nós devemos nos manter abertos ao uso da política monetária como ferramenta suplementar", disse.

BC prevê entrada de mais US$ 45 bi em 2010 - Valor Econômico - 4/1/2010
As projeções do Departamento Econômico do BC indicam que o Brasil receberá, em valores líquidos, US$ 45 bilhões de investimentos estrangeiros diretos em 2010. Isso significa retomar o fluxo de IED visto em 2008, que foi recorde e atingiu US$ 45,06 bilhões. Para 2009, a expectativa é de que o ano feche com entrada de US$ 25 bilhões. Em função da crise financeira internacional, a maior desde a Crise de 1929, o ingresso de IED se retraiu no início do ano. No que se refere ao período posterior a 1995, os dados do BC mostram que as privatizações feitas na segunda metade da década de 1990 contribuíram para alavancar o fluxo de investimentos diretos. Dos US$ 159,04 bilhões de ingressos líquidos registrados de 1996 a 2002 nessa modalidade, US$ 30,91 bilhões foram para aquisições de antigas estatais ou para montar empresas novas que passaram a dividir mercado com elas, em função da quebra de monopólios (caso das operadoras "espelho" na telefonia, por exemplo).

O risco Brasil no nível pré-crise - O Estado de S.Paulo - 2/1/2010
O risco Brasil, que mede o grau de interesse dos investidores em papéis de um país, situou-se abaixo dos 200 pontos em dezembro e também abaixo de níveis alcançados no primeiro semestre de 2008, antes da crise global. No último biênio, atingiu o máximo em outubro de 2008 - 688 pontos (que corresponde a juros 6,88 pontos porcentuais ao ano acima dos títulos norte-americanos de mesmo prazo) -, apresentando, a seguir, forte tendência de baixa. Outros países emergentes apresentaram queda ainda mais acentuada do risco: enquanto o risco Brasil caiu cerca de 200 pontos em relação a dezembro de 2008, o dos principais emergentes caiu quase 400 pontos, segundo levantamento da Consultoria Tendências. O que se destaca é que o risco Brasil já havia caído e, na crise, subiu abaixo da média. Hoje já é apenas 30 pontos superior ao do México, cuja classificação de risco é BBB+ (a do Brasil é BBB-).Numa fase de grande cautela dos investidores, o Brasil teve bom acesso ao mercado global, tanto em emissões soberanas como de empresas públicas e privadas, como Petrobrás, que chegou a tomar recursos por 30 anos. Gerdau e Odebrecht lançaram papéis de 10 anos e 5 anos, respectivamente.

Brasil continua a ser porto seguro - Brasil Econômico - 31/12/2009
O ativo Brasil seguirá em alta na conjuntura mundial do pós-crise, atraindo investidores que ainda querem lucrar com o diferencial de juro e as boas expectativas de rentabilidade das empresas de capital aberto. Especialistas apostam que, mesmo se a taxa Selic fosse reduzida a patamares de atratividade quase nulos, apenas uma parte dos recursos ao setor financeiro deixaria de entrar no país. Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, explica que uma queda do juro teria efeito sobre os investidores mais tradicionais, que investem em renda fixa, ou seja, títulos públicos que em grande parte têm a Selic como balizador. Mas aqueles que têm estratégia moderada ou ainda mais arrojada – que optam por aplicar em ações ou títulos corporativos – continuariam aportando em solo brasileiro com força.

Passivo externo tem mudança estrutural - Valor Econômico - 4/1/2010
O Brasil conseguiu, ao longo dos últimos 14 anos, uma expressiva mudança na composição do seu passivo externo. A parcela relativa a empréstimos e financiamentos - e, portanto, a endividamento- caiu drasticamente com a elevação de investimentos diretos e indiretos em participações societárias. Somados investimentos diretos e a compra de ações via mercado de capitais, o dinheiro investido por estrangeiros em empresas sediadas no país já respondia, em novembro deste ano, por 72% do passivo total, naquele momento de US$ 1,026 trilhão. Em dezembro de 1995, essa soma representava apenas 29% do estoque de obrigações externas do país, então de US$ 224,8 bilhões aproximadamente. Em quase uma década e meia, portanto, a participação dos investimentos em empresas no passivo internacional brasileiro mais do que dobrou.

Festa da liquidez deve continuar em 2010 - Valor Econômico - 4/1/2010
Passada a festa da alta de 82,66% do Índice Bovespa no ano passado - a maior desde os 97,3% de 2003 é hora de curar a ressaca e conferir todas as projeções para 2010. E, para os que, como os gregos, acham que o melhor remédio para a ressaca é outro porre, a boa notícia é que o ano pode começar bem para a bolsa, pois o elemento que mais ajudou o mercado no ano passado, a enorme liquidez internacional, continua firme e forte. Isso deve garantir um primeiro trimestre bom para a Bovespa e abrir espaço para uma enxurrada de ofertas públicas de ações, avalia Roseli Machado, responsável pela Fator Administração de Recursos (FAR). Ao longo do ano, porém, alguns fatores podem atrapalhar a festa da bolsa, que será bem mais modesta que a do ano passado. Roseli acredita num Ibovespa em 82 mil pontos neste ano, perto da maioria das projeções do mercado, de 80 mil pontos. Pelo número da FAR, o Ibovespa teria espaço para subir mais 19,55% em relação ao fechamento de quarta-feira, a 68.588 pontos.

Ações lideram os investimentos - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 4/1/2010
Calcada no aquecimento do consumo interno, a retomada da economia brasileira ao longo do ano conduziu o Ibovespa a uma alta de 82,66% - seu melhor desempenho desde 2003 -, deixando para trás alternativas de renda fixa, como CDI (retorno nominal de 9,84% em 2009), CDB (9,29%) e poupança (6,93%). Considerando o desempenho em dólar, o benchmark do mercado acionário brasileiro conquistou a maior valorização do mundo (144,92%). Já os investimentos atrelados ao câmbio e ouro fecharam o ano no vermelho: enquanto o dólar e euro se mostraram escolhas erradas, acumulando perdas de 25,35% e 24,23% ante o real, respectivamente, a commodity metálica encerrou 2009 com desvalorização de 3,05%. Apesar da boa performance anual das ações brasileiras, na década que se encerra o melhor investimento foram os CDI, que remuneraram 339% no período, contra 301% do Ibovespa. Já quem deixou o dinheiro durante os últimos dez anos na caderneta de poupança, amargou uma pequena perda em relação à inflação - a rentabilidade das cadernetas ficou em 126,75%, contra 127% de elevação dos preços, conforme aferido pelo IGP-M.

Corretoras mantêm sugestões de ações para o início de 2010 - Folha de S.Paulo - 4/1/2010
As corretoras participantes da seção Dicas do FolhaInvest decidiram manter suas indicações de ações para o início de 2010, ano que promete ser mais difícil para a Bolsa brasileira após a forte recuperação dos papéis no ano passado. Ações da Vale e da Petrobras, as duas empresas que lideram os negócios na Bolsa, seguem entre as indicações. Tanto as ações PN da Petrobras quanto as PNA da Vale estão ainda atrás do Ibovespa, que no ano passado subiu 82,66%.Todas as quatro corretoras -Gradual, Geração Futuro, Planner e Alpes- continuam apostando na recuperação das ações PN da Petrobras, que no ano passado subiram 65,93%.Entre as corretoras, a previsão é que os papéis da Petrobras tenham alta de 14,5% (Alpes), 19,9% (Gradual), 28,7% (Geração) e 41,2% (Planner). Das quatro participantes da seção, só a Planner não indica os papéis PNA da Vale, que tiveram alta de 81,94% em 2009. A previsão é que subam até 15,66%, segundo a Geração.Na carteira da Gradual, estão ainda as ações ON da Brookfield, Unit da SulAmérica e as PN da Marcopolo, que subiram 234,2%, 244% e 124,3%, respectivamente, em 2009. Já a Gradual aposta nos papéis ON do Banco do Brasil, PN da Randon e ON da Guararapes, que subiram 117%, 161,1% e 319,8%.Na Planner, as indicações são as ações PN da Gol (alta de 163,2% em 2009) e da Gerdau (95,9%), além dos ON da Natura (101,9%) e da Cyrela (170%). A Alpes tem na carteira as ações PNA da Usiminas (93,4%), as ON da Positivo (230,6%) e as PN das Americanas (149,2%).

Vale volta a brilhar - Valor Econômico - 4/1/2010
Vale e Petrobras. As tradicionais vedetes da bolsa de valores seguem como as principais recomendações para a Carteira Valor da virada do ano. Para este mês, contudo, as ações PNA da Vale despontam na liderança - tirando o lugar que vinha sendo mantido pela Petrobras nos últimos dois meses -, com nada menos que 7 indicações. Este é o maior número de menções já recebido pela mineradora em pelo menos dois anos. Petrobras aparece em seguida, com 4 recomendações. Entre as fornecedores de matérias-primas indicadas, está também a OGX, com 2 recomendações. A perspectiva de recuperação das economias desenvolvidas combinada com a manutenção do ritmo de expansão dos países emergentes é o que faz os analistas ampliarem suas apostas em ações de commodities. O mercado interno continua marcando presença no portfólio com papéis ligados ao consumo, setor financeiro e indústria. Afinal, tudo indica que o Brasil vai crescer pelo menos 5% este ano. No rol das sugestões das corretoras, o destaque fica por conta de Itaú Unibanco, com 3 menções. Com 2 indicações cada, completam a lista das "top 10" Banco do Brasil, BM&FBovespa, BRF, Cyrela Realty, Gol e Iochpe Maxion.

Estrangeiro leva 79% de Anhanguera - Valor Econômico - 4/1/2010
A Anhanguera Educacional publicou o aviso de encerramento de sua oferta pública de ações. A operação somou R$ 750,375 milhões em uma colocação secundária, com a venda de 33,350 milhões de units (recibos de ações), ao preço de R$ 22,50 cada. O valor corresponde a 27,2% do capital da companhia e já inclui a colocação integral do lote suplementar, de 4,350 milhões de ações previsto na oferta. Os acionistas vendedores na oferta foram José Luis Poli, Alex Carbonari, Claudia Maria Fontesi Poli, Erik Carbonari, Giulianna Carbonari Meneghello, e o Fundo de Educação para o Brasil - Fundo de Investimento em Participações (FEBR). A oferta foi coordenada pelos bancos Itaú-BBA (líder), Bank of America Merrill Lynch, Santander e Credit Suisse.

MMX lidera ganho em 2009 do Ibovespa - Folha de S.Paulo - 4/1/2010
As ações da MMX, empresa de mineração do empresário Eike Batista, lideraram em 2009 os ganhos do Ibovespa. No ano, as ações subiram 345,85% e encerraram a R$ 12,35. Apesar do desempenho, a cotação está longe dos R$ 25 do início de 2008, auge do preço do ferro. A crise prejudicou as perspectivas para as commodities e restringiu a oferta de crédito, ponto fundamental para viabilizar os projetos de Batista. Com isso, as ações da MMX despencaram 86,2% em 2008. Em 2009, a recuperação veio com a expectativa da chegada de um parceiro chinês. Batista vendeu 21,52% da MMX para a chinesa Wuhan Steel.

PDG e MRV devem compor Ibovespa - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 4/1/2010
A terceira prévia da carteira teórica do índice Ibovespa mostra como novidades o ingresso das empresas do setor de construção civil MRV e PDG Realty, além de manter as empresas LLX e OGX, do empresário Eike Batista. O peso da MRV na terceira prévia do principal índice da bolsa brasileira, composta por 63 papéis de 57 empresas e que vale para entre 4 de janeiro e 30 de abril, é de 0,671%. Já a participação da PDG é 0,667%.

Proposta de fundo para o Banco Santos avança - Valor Econômico - 4/1/2010
A CVM autorizou o sócio da Cadence Gestão de Recursos, João Adamo Júnior, a prestar serviços de administrador de carteira de valores mobiliários. A Cadence fez, a credores da massa falida do Banco Santos, uma proposta de criação de um fundo para gerir os créditos recuperados e a recuperar da instituição, que quebrou em 2004.
A autorização da CVM foi dada pelo Ato Declaratório nº 10.770, publicado na edição do dia 30 do Diário Oficial da União (DOU), e permite que Adamo, que já tem registro na autarquia como analista de valores mobiliários desde 2005, possa atuar na prestação de serviços de administração de carteiras como o fundo proposto no caso do Banco Santos.

Fundos de Investimento - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 4/1/2010
Fundos com portfólios voltados para ações de empresas com menor valor de mercado, que compõem o índice Small Caps foram os que proporcionaram a melhor rentabilidade de 2009, com valorização média das cotas de 113,6%. A seguir, vieram os setoriais da Vale. O que utiliza o FGTS cravou 80,78% de ganhos, enquanto o que faz uso de recursos próprios chegou aos 79,73%. Na quarta colocação do ranking, entre as modalidades de fundos de investimento com maior valorização no ano, vem os lastreados em ações que compõem o principal índice do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa. Estes portfólios renderam, em média, 76,75%.

Petrobras lança dois fundos para financiar fornecedores - Valor Econômico - 4/1/2010
A Petrobras inicia 2010 como cotista em dois novos fundos destinados a financiar a custo mais baixo os fornecedores da estatal, com adiantamentos às empresas que podem chegar a R$ 4 bilhões. O instrumento adotado é o FIDC que antecipa ao fornecedor os recursos a serem recebidos pelas vendas à Petrobras. O primeiro desses FIDC, comandado pelo HSBC, já começou a operar, e, nos últimos dias de 2009 a estatal lançou comunicado oferecendo cotas a grandes investidores. O segundo, com o banco Pactual, deve iniciar operações nesta semana. "Nossos fornecedores, principalmente pequenas e médias empresas, pagam juros muito elevados, que chegam a 200% do CDI", disse ao Valor o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, ao revelar o lançamento dos FIDC com o HSBC e com o Pactual. Segundo o diretor, outros seis fundos do gênero estão em análise pela estatal. Com o FIDC, as empresas fornecedoras podem obter capital de giro a um custo em torno de até 1,3% acima do CDI, segundo Barbassa.

Investidor de alta renda mira título imobiliário - Brasil Econômico - 4/1/2010
Turbulência econômica e queda da taxa de juro colocaram os títulos de renda fixa com lastro imobiliário na mira dos chamados investidores “private”, aqueles com caixa relevante para deixar rendendo no mercado financeiro. “O grande atrativo é que esses títulos são isentos de imposto de renda, por isso têm batido com facilidade o CDB, cujo IR é de 15% a 22,5%”, destaca Arturo Profili, gestor da Capitânia Asset. Por mais que o discurso seja de popularização, títulos como as Letras Hipotecárias (LH), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e CRI continuam concentrados na alta renda porque a aplicação mínima exigida ronda a casa dos milhares. No banco mineiro Intermedium, que obteve licença do Banco Central para atuar como Sociedade de Crédito Imobiliário em dezembro, as LCIs demandam investimento mínimo de R$ 300 mil.

Cresce procura por aplicação de maior risco - Folha de S.Paulo - 4/1/2010
Nos últimos anos, as aplicações dos investidores brasileiros mostram que a aceitação por maior risco aumentou. Isso é demonstrado pelo crescimento da participação dos fundos de ações e multimercados na indústria. A dúvida é saber se o aumento do perfil de risco foi consciente ou se o investidor apenas aplicou em produtos nos quais não tinha muito conhecimento. Os fundos de ações, que fecharam o ano de 2000 com participação de 8,12% do mercado, respondiam em dezembro passado por 11,53% do total. No começo de 2008, antes de a crise derrubar a Bolsa e assustar os investidores, esse percentual superou os 15% do total. No caso dos multimercados, o crescimento é ainda mais expressivo: de 14,95% em 2000, a categoria responde agora por 23,75% do total. Os dados são da Anbima. Já as aplicações em fundos de renda fixa, os mais conservadores do mercado, registraram recuo -tinham 95% do total, no começo da década de 90, e caíram para 26,7% hoje.

domingo, 3 de janeiro de 2010

IBOV...suportes e resistências na primeira semana de 2010


Na última semana de 2009, o Ibovespa abriu na mínima, nos 67.591 pontos e deu sequência ao movimento de alta da semana anterior, vindo atingir sua máxima no fechamento do último dia útil do ano em 30/12, nos 68.588 pontos, alta de 1000 pontos em relação ao fechamento da semana anterior ou + 1,48% sobre o fechamento anterior.

O gráfico semanal formou um "marubozu vazio", mostrando a predominância da pressão compradora, apoiada pelo martelo de alta da semana anterior.

Nessa primeira semana do ano, com o retorno de um maior volume de negócios, é possível que o Ibovespa volte a se movimentar "mais sintonizado" com DJI, que fechou a semana sinalizando tendência de queda para a primeira semana do ano.

O fechamento anual ocorrido um dia antes do fechamento dos mercados americanos, não refletiu a forte realização de DJI no pregão do dia 31/12 (queda de 1,77%), o que poderá influenciar a reabertura dos negócios, na segunda.

Enquanto não ocorrer uma sinalização de eventual alteração na política de juros, é maior a probabilidade de que o Ibovespa continue a se movimentar nesse "canal de congestão" entre os 64 mil e os 70 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 68.300, 68.050, 67.500, 66.760 (MME de 9 períodos), 66.500 e 66.100 pontos.

Resistências imediatas em 68.620, 69.000, 69.300, 69.785 e 70.000 pontos.

DJI...suportes e resist na primeira semana de 2010.


Na última semana do ano, DJI abriu nos 10.518 pontos, deu sequência ao movimento de recuperação da semana anterior, renovando nova máxima na terça, nos 10.580 pontos e a partir daí iniciou um movimento de realização vindo buscar sua mínima semanal no dia 31/12 em 10.423 pontos e finalizou logo após, em 10.428 pontos, uma queda de - 0,87% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio" resultante da predominância da pressão vendedora, durante o último pregão da semana.

Um fechamento abaixo do patamar dos 10.400 pontos poderá levar DJI a testar no médio prazo, objetivos de queda nos 10.200/10.100 pontos.

Nessa primeira semana do ano, que deverá contar com retorno de um maior volume de negócios, vários indicadores econômicos como taxa de desemprego, ata da última reunião do FED e nível de atividade industrial serão divulgados o que poderá trazer maior volatilidade aos mercados.

Por enquanto, é maior a possibilidade de DJI continuar a se movimentar dentro do "canal de congestão" construido, entre os 10.200 e os 10.600 pontos.

Suportes imediatos em 10.390, 10.330, 10.235, 10.180(MME de 13 períodos) e 10.120 pontos.

Resistências imediatas em 10.460, 10.520, 10.550 e 10.580 pontos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a primeira semana do ano.


Fonte: Bloomberg

Situação em 31/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1330.77 1.42 1336.50 1340.13 1330.28
(Laranja)S&P GSCI 524.62 -.42 528.34 529.46 524.26
(Verde)RJ/CRB Commodity 283.38 -.25 284.47 285.74 283.21
(Azul)Rogers Intl 3274.00 -.73 3294.89 3300.80 3272.27

Situação em 24/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1307.68 4.63 1312.79 1313.76 1303.06
S&P GSCI 515.84 3.98 513.44 516.70 510.30
RJ/CRB Commodity 280.92 1.56 279.48 281.38 279.23
Rogers Intl 3223.23 19.52 3227.91 3229.33 3200.11

Variação semanal 24/12 a 31/12

INDICE Fechamento (24/12) x Fechamento(31/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1307.68 1330.77 +1,76%
S&P GSCI 515.84 524.62 +1,70%
RJ/CRB Commodity 280.92 283.38 +0,88%
Rogers Intl 3223.23 3274.00 +1,58%

Análise:

Na última semana do ano de 2009, os preços das commodities deram continuidade à recuperação iniciada nas 2 semanas anteriores e finalizaram em alta de +1,48% , na média desses quatro índices.

Os preços fecharam 2009, em média +33% acima dos preços praticados no final de 2008.

O gráfico semanal do "RJ/CRB Commodity", que representa principalmente o comportamento das commodities metálicas e traçado em "verde", mas de comportamento similar aos demais índices, mostra que os preços vem se movimentando no interior de uma "cunha ascendente", finalizando o ano no topo dessa cunha.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio", sinalizando a predominância da pressão vendedora durante a última semana do ano, apoiado pelo martelo de alta da semana anterior.

É possível que nesse início de 2010, após ter alcançado novamente o topo do canal ascendente, ocorra alguma realização nos preços das "commodities".