segunda-feira, 22 de junho de 2009

IBOV...suportes e resistências para 23/06...


O Ibovespa abriu na máxima do dia em 51.367 pontos, refluiu em forte baixa até os 49.410 pontos, finalizando logo após nos 49.495 pontos, queda de 3,66%. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" mostrando a predominância da pressão vendedora, desde o início do pregão. Apesar da sinalização da continuidade dessa correção é provável a ocorrência de alguma reação compradora, visto que os principais osciladores já se encontram em região sobrevendida.

Suportes imediatos em 49.200, 49.010, 48.850 e 48.400 pontos.
Resistências imediatas em 49.700, 50.265, 50.650, 51.100, 51.430 e 51.650 pontos.

DJI...após a forte realização, a tendência ainda é de queda....


DJI abriu na máxima em 8.539 pontos, refluiu até a mínima nos 8.335 pontos e finalizou logo após nos 8.339 pontos, registrando queda de 2,35% no dia. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" mostrando a forte predominância da pressão vendedora, durante todo pregão. Às vésperas da reunião do FOMC que irá decidir pela manutenção ou não da atual política de juros, a tendência de DJI ainda é de queda, apesar de vários indicadores já se encontrarem em região de sobrevenda, sugerindo uma possibilidade de retomada da alta.

Suportes imediatos em 8.317, 8.300, 8.290 e 8.250 pontos.
Resistências imediatas em 8.370, 8.410, 8.500 e 8.560 pontos.

Bolsas de Nova York têm maior queda desde 20 de abril

por Agência ESTADO
22 de Junho de 2009 19:34


Os principais índices do mercado de ações norte-americano encerraram em queda, registrando as perdas mais acentuadas dos últimos dois meses em meio ao declínio dos papéis de bancos e empresas ligadas ao setor de matérias-primas devido às perspectivas pessimistas do Banco Mundial para a economia.
O índice Dow Jones caiu 200,72 pontos, ou 2,4%, para 8339,01 pontos, acumulando o quinto avanço negativo das últimas seis sessões. O S&P 500 recuou 28,19 pontos, ou 3,1%, para 893,04 pontos. O Nasdaq perdeu 61,28 pontos, ou 3,4%, para 1.766,19 pontos. Todos os índices sofreram as quedas mais acentuadas desde 20 de abril, tanto em termos porcentuais quanto em pontos.
"As pessoas observaram, cheias de esperança, o mercado subir 40% em relação à mínima registrada em março, mas agora estão percebendo que as coisas não serão tão fáceis quanto pensavam", disse John Roque, diretor-gerente do WJB Capital Group. "Há muitas tendências contrárias, mas o mais importante é que ainda estamos em um mercado baixista."
Entre as empresas ligadas ao fornecimento de matérias-primas (commodities), as ações da Alcoa caíram 8,9%, as da United States Steel recuaram 9,2% e as da Freeport-McMoran Copper & Gold perderam 11%. Os preços das commodities caíram por receios sobre a demanda após o Banco Mundial estimar que a economia global encolherá 2,9% neste ano.
Os ADRs da Anglo American contrariaram a tendência de queda do setor de commodities e subiram quase 1%. A mineradora classificou como "inaceitável" uma proposta de fusão feita pela Xstrata. O Bank of America caiu 9,7% e registrou a queda mais acentuada entre os componentes do índice Dow Jones. JPMorgan caiu 6,09% e Goldman Sachs recuou 4,28%.
As instituições financeiras foram pressionadas pela previsão do Banco Mundial e por um comunicado da Standard & Poor's afirmando que a reforma regulatória nos EUA pode gerar problemas de competitividade para os grandes bancos norte-americanos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 3,66% no dia e volta ao nível de 15 de maio

por Agência ESTADO
22 de Junho de 2009 17:53

Um relatório do Banco Mundial com previsões negativas para a economia global serviu de mote para os investidores da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ampliarem a realização de lucros predominante na última semana. Num processo global de aversão a risco, os investidores se desfizeram de commodities e emergentes e procuraram ativos como o dólar. Assim, o principal índice à vista do mercado acionário doméstico (Ibovespa) fechou abaixo de 50 mil pontos pela primeira vez em junho, para a menor pontuação em mais de um mês.
O Ibovespa recuou 3,66%, maior queda porcentual desde 2 de março (-5,10%). Terminou em 49.494,80 pontos, menor nível desde os 49.007,21 pontos de 15 de maio deste ano. As perdas foram ainda maiores durante a sessão, quando chegou a marcar 49.411 pontos (-3,82%). Mesmo na máxima do dia, não chegou a subir: 51.367 pontos (-0,01%). No mês, a Bovespa acumula perdas de 6,96% e, no ano, sobe 31,81%. O giro financeiro totalizou R$ 4,625 bilhões. Os dados são preliminares.
O sinal predominante em todos os pregões hoje foi o de baixa. Os investidores encontraram no documento do Banco Mundial uma justificativa concreta para jogarem seus temores sobre a recuperação da economia global. A instituição reviu sua previsão, já negativa, feita em março sobre o PIB mundial para um ainda pior: agora, ao invés da queda de 1,7% este ano, a entidade estima recuo de 2,9%. Se confirmado, o número será o primeiro negativo desde a Segunda Guerra Mundial. Para o Brasil, a previsão foi de -1,1% em 2009, enquanto o governo brasileiro estima crescimento de pelo menos 1%.
Diante dessa nova perspectiva, os investidores aproveitaram para embolsar uma boa parte dos ganhos que obtiveram com a compra de ações no mercado doméstico este ano. Além da saída de estrangeiros da Bovespa, a queda de preço de commodities (matérias-primas) e a oferta de ações da VisaNet ajudaram a explicar o tombo do índice. Segundo os especialistas, pelo porte da operação da VisaNet, estaria havendo realocação de portfólio. "A oferta da VisaNet é muito grande e não está havendo espaço para entrada de muito dinheiro novo. Certamente os investidores estão realocando seus investimentos, vendendo ações como blue chips", exemplificou o economista da WinTrade José Góes.
Para Góes, a queda de hoje foi apenas um movimento de realização, já que a Bovespa havia sido puxada por um otimismo exagerado. "Mas não acho que a Bolsa entrará numa tendência baixista, abaixo de 47 mil pontos. Neste intervalo, começa a haver chamada de compras, porque muita gente acabou ficando de fora da tendência altista e deve querer aproveitar", comentou.
Além do relatório do Banco Mundial, as ordens de vendas foram endossadas hoje pela cautela às vésperas da reunião do banco central americano, que anuncia na quarta-feira sua decisão de juros. O Dow Jones caiu 2,35%, para 8.339,01 pontos. O S&P 500 perdeu 3,06%, para 893,04 pontos. O Nasdaq recuou 3,35%, para 1766,19 pontos.
Por causa das incertezas sobre a recuperação da economia, o petróleo fechou em baixa, diante de uma perspectiva de demanda menor. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para julho terminou a US$ 66,93 o barril, com variação negativa de 3,77%. No Brasil, Petrobras também teve perda forte, de 4,12% na ação ordinária (ON) e 3,41% na ação preferencial (PN).
Vale, a outra blue chip, exibiu perdas maiores, de 5,42% na ON e de 4,83% na PNA (preferencial da classe A). Hoje, a notícia no setor minerador foi a decisão da Anglo American de negar a proposta de fusão feita pela Xstrata. Para a mineradora, tratava-se de algo "inaceitável".
Duratex PN liderou a alta do Ibovespa hoje, ao subir 7,27%. Os papéis subiram na esteira da notícia de que ela e a Satipel vão se associar, dando origem à maior indústria de painéis de madeira industrializada do Hemisfério Sul. Satipel ON disparou 35,36%.