Bolsas de Nova York fecham no azul apesar de alerta do Fed sobre inflação
por Valor Online
25/06/2008 17:57
SÃO PAULO - Os índices acionários em Wall Street, que passaram o começo do pregão em alta, sustentaram o movimento positivo após o Federal Reserve confirmar as expectativas e manter inalterada em 2% a taxa de juro nos Estados Unidos.
Ainda que a autoridade monetária tenha reforçado as preocupações com o movimento inflacionário no país, prevaleceu a atuação dos agentes na ponta da compra até o final da sessão. A valorização de ações do setor de tecnologia tiveram destaque na jornada.
O Dow Jones Industrial arrefeceu o ritmo de alta na fase final do pregão mas encerrou com alta de 0,04% aos 11.811 pontos. O Standard & Poor´s 500 terminou com valorização de 0,58%, aos 1.321 pontos. O eletrônico Nasdaq fechou aos 2.401 pontos, com alta de 1,39%.
Mais do que os riscos inflacionários, os investidores mantiveram o otimismo com o fato de o Fed avaliar que os riscos para o crescimento da economia americana estão menores. Além disso, mesmo com a inflação alta, os analistas não viram sinalização de que haja planos para elevar o juro básico do país.
Na ponta positiva destacaram-se as ações da Apple, que subiram 2,39%, para US$ 177,39 e as da GE, que fecharam com ganho de 1,45%, para US$ 27,99. As ações da varejista Wal-Mart subiram 1,40%, para US$ 58,12.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Fed: riscos de alta para a inflação dos EUA aumentaram
por Suzi Katzumata e Renato Martins da Agência Estado
25.06.2008 | 15h33
A decisão de manter a taxa básica de juros americana em 2% ao ano, tomada nesta tarde pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), obteve um placar de 9 votos a 1. Foi decidida também a manutenção da taxa de redesconto, uma linha de crédito emergencial do Fed para bancos, em 2,25% ao ano. Apenas o dirigente da regional do Fed de Dallas, Richard Fisher, votou contra a manutenção do juro. Ele preferia uma elevação da taxa para combater a inflação no país.
As autoridades monetárias não ofereceram indicações de um iminente aumento nas taxas, sugerindo que o cenário mais provável é um status quo desconfortável para muitos meses, enquanto o Fed enfrenta uma economia em dificuldade, combinada com uma pressão de preços em alta. "Os riscos de alta para a inflação e as expectativas de inflação aumentaram", afirmou o Fed em comunicado. O próximo encontro do BC americano está marcado para 5 de agosto.
Comunicado
"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje manter sua meta para a taxa dos Federal Funds em 2%.
"Informações recentes indicam que a atividade econômica em geral continua a se expandir, refletindo, em parte, o fato de os gastos do consumidor estarem se firmando. Contudo, os mercados de mão-de-obra se enfraqueceram mais e os mercados financeiros permanecem sob um estresse considerável. As condições apertadas do crédito, a contração em andamento no setor de moradia e a elevação dos preços da energia provavelmente pesarão no crescimento econômico nos próximos trimestres.
"O Comitê espera que a inflação se modere mais tarde neste ano e no próximo ano. Contudo, à luz das elevações contínuas nos preços da energia e de algumas outras commodities (matérias-primas) e o estado elevado de alguns indicadores de expectativas sobre a inflação, a incerteza quanto à perspectiva da inflação continua alta.
"O afrouxamento substancial da política monetária até agora, combinado com as medidas em andamento para fomentar a liquidez do mercado, deve ajudar a promover um crescimento moderado ao longo do tempo. Embora os riscos de redução do crescimento persistam, eles parecem ter diminuído bastante, e os riscos de alta da inflação e das expectativas quanto à inflação cresceram. O Comitê continuará a monitorar os acontecimentos econômicos e financeiros e vai agir à medida que seja necessário para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade dos preços.
"Votaram a favor da decisão de política monetária do Fomc: Ben S. Bernanke, presidente; Timothy F. Geithner, vice-presidente; Donald L. Kohn; Randall S. Kroszner; Frederic S. Mishkin; Sandra Pianalto; Charles I. Plosser; Gary H. Stern; e Kevin M. Warsh. Votando contra esteve Richard W. Fisher, que preferia uma elevação da meta da taxa dos Federal Funds nesta reunião." As informações são da Dow Jones.
25.06.2008 | 15h33
A decisão de manter a taxa básica de juros americana em 2% ao ano, tomada nesta tarde pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), obteve um placar de 9 votos a 1. Foi decidida também a manutenção da taxa de redesconto, uma linha de crédito emergencial do Fed para bancos, em 2,25% ao ano. Apenas o dirigente da regional do Fed de Dallas, Richard Fisher, votou contra a manutenção do juro. Ele preferia uma elevação da taxa para combater a inflação no país.
As autoridades monetárias não ofereceram indicações de um iminente aumento nas taxas, sugerindo que o cenário mais provável é um status quo desconfortável para muitos meses, enquanto o Fed enfrenta uma economia em dificuldade, combinada com uma pressão de preços em alta. "Os riscos de alta para a inflação e as expectativas de inflação aumentaram", afirmou o Fed em comunicado. O próximo encontro do BC americano está marcado para 5 de agosto.
Comunicado
"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje manter sua meta para a taxa dos Federal Funds em 2%.
"Informações recentes indicam que a atividade econômica em geral continua a se expandir, refletindo, em parte, o fato de os gastos do consumidor estarem se firmando. Contudo, os mercados de mão-de-obra se enfraqueceram mais e os mercados financeiros permanecem sob um estresse considerável. As condições apertadas do crédito, a contração em andamento no setor de moradia e a elevação dos preços da energia provavelmente pesarão no crescimento econômico nos próximos trimestres.
"O Comitê espera que a inflação se modere mais tarde neste ano e no próximo ano. Contudo, à luz das elevações contínuas nos preços da energia e de algumas outras commodities (matérias-primas) e o estado elevado de alguns indicadores de expectativas sobre a inflação, a incerteza quanto à perspectiva da inflação continua alta.
"O afrouxamento substancial da política monetária até agora, combinado com as medidas em andamento para fomentar a liquidez do mercado, deve ajudar a promover um crescimento moderado ao longo do tempo. Embora os riscos de redução do crescimento persistam, eles parecem ter diminuído bastante, e os riscos de alta da inflação e das expectativas quanto à inflação cresceram. O Comitê continuará a monitorar os acontecimentos econômicos e financeiros e vai agir à medida que seja necessário para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade dos preços.
"Votaram a favor da decisão de política monetária do Fomc: Ben S. Bernanke, presidente; Timothy F. Geithner, vice-presidente; Donald L. Kohn; Randall S. Kroszner; Frederic S. Mishkin; Sandra Pianalto; Charles I. Plosser; Gary H. Stern; e Kevin M. Warsh. Votando contra esteve Richard W. Fisher, que preferia uma elevação da meta da taxa dos Federal Funds nesta reunião." As informações são da Dow Jones.
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