segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Notícias do Mercado

Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010

Otimismo sustenta alta das ações em Wall Street - Valor Econômico - 11/1/2010
O mercado de ações americano fechou em alta na sexta-feira após passar o dia no vermelho, uma vez que investidores concluíram que os fracos dados sobre o mercado de trabalho de dezembro não iriam interromper a recuperação econômica contínua.O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,11%, para 10.618 pontos. O Nasdaq subiu 0,74%, para 2.317 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve valorização de 0,29%, para 1.144 pontos. No acumulado da semana, o índice Dow teve alta de 1,8%, enquanto Nasdaq subiu 2% e S&P, 2,7%. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,27%, aos 70.262,70 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,51 bilhões. O dólar caiu 0,86%, a R$ 1,73 no balcão, e apurou baixa de 0,75% na semana. O Risco País fechou novamente aos 191 pontos.

Agenda cheia tenta desanuviar 'payroll' - Valor Econômico, Luiz Sérgio Guimarães - 11/1/2010

O desalento trazido pelo indicador de emprego nos EUA dificilmente será plenamente desfeito pelos novos dados que serão divulgados esta semana. Eles são muitos, mas de menor relevância comparativamente ao "payroll". Ao eliminar mais 85 mil postos de trabalho em dezembro, quando os analistas previam o fim da chacina desencadeada pela crise - mais de 7,2 milhões de americanos perderam formalmente seus empregos desde que Wall Street não conseguiu mais pedalar os colaterais securitizados do subprime, a mina de ouro que subitamente se transformou em lixo tóxico -, a economia dá razão ao cauteloso Federal Reserve. Este não vê no horizonte a necessidade de elevação dos juros. O Fed considera maiores os riscos de perda de fôlego da atividade do que de aceleração da inflação. "Esta percepção foi reafirmada pelo frustrante relatório do mercado de trabalho", diz a consultoria LCA. Felipe Wajskop França, economista do banco ABC Brasil, agrega: "A lenta recuperação da economia americana fará com que a geração de vagas de trabalho não seja suficiente para reduzir o desemprego de forma acelerada, e, portanto, os juros devem ficar baixos por um longo período". Para o mundo financeiro, o "payroll" sinaliza juros perto de zero, enfraquecimento do dólar e aumento do risco de investimentos em ações, commodities, bônus e moedas de emergentes. A agenda americana é pródiga em eventos, mas se não houver pronunciamento ou análise dos incorrigíveis gurus do mercado sobre uma recuperação que ninguém está vendo, os fatos, por mais positivos que sejam, não devem sustentar sozinhos o discurso da retomada. Nos EUA, os destaques começam amanhã, segundo levantamento do Banco Fator, com a divulgação da balança comercial relativa a novembro. Prossegue na quarta, com o resultado fiscal nominal do governo federal de dezembro e a publicação pelo Fed do seu Livro Bege. Na quinta, uma vasta coleção de indicadores: índice de preços de importações e vendas no varejo de dezembro, os dados semanais de seguro desemprego, e os estoques das empresas de novembro. A safra não será menos farta na sexta: o índice de preços ao consumidor de dezembro, o índice Empire Manufacturing de janeiro, a produção industrial de dezembro e a prévia do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan de janeiro.

BCs temem nova bolha de crédito e condenam excesso de otimismo - Folha de S.Paulo - 11/1/2010

Mal passou o pior da crise e os presidentes dos principais bancos centrais já mostram preocupação com o otimismo exagerado do mercado e o risco de uma bolha de crédito, como a que causou o colapso de 2008. Outra vez, o perigo vem dos EUA. E do excesso de dólares. Trancados na sede do BIS, na Basileia, em uma maratona de reuniões no fim de semana, os banqueiros concluíram que embora a recuperação esteja correndo melhor do que o esperado, o sistema continua frágil. "A situação em geral está melhor do que poderíamos pensar há algum tempo. Os bancos conseguem levantar capital, aumentaram a lucratividade bem como sua liquidez", ponderou Mario Draghi, do BC italiano. "Ao mesmo tempo, há uma fragilidade substancial."

Moody's eleva nota do governo turco - O Estado de S.Paulo, - 9/1/2010
A agência de classificação de risco Moody"s elevou o rating do governo da Turquia de Ba3 para Ba2 alegando a crescente confiança na capacidade de absorção de choques do país. "Embora o PIB turco tenha se contraído muito acentuadamente, até mais do que em sua crise financeira de 2001, a resiliência das finanças públicas em relação às crises anteriores tem sido notável", disse Sarah Carlson, analista para o país.

Emergentes iniciam o ano captando US$ 2,2 bilhões - Valor Econômico - 11/1/2010

Os emergentes continuam no foco dos gestores globais, que já enviaram US$ 2,2 bilhões para os fundos com exposições a esses mercados na semana encerrada dia 6 de janeiro. Por aqui, esse apetite já é evidenciado pelo desempenho da Bovespa que retomou a linha dos 70 mil pontos perdida em junho de 2008. Quem estimula essa puxada do Índice Bovespa é o investidor estrangeiro, que em apenas três dias já registrava saldo líquido de R$ 878 milhões nos negócios com ações brasileiras. A consultoria EPFR Global - que acompanha fundos com patrimônio total de US$ 12 trilhões ao redor do mundo - também captou esse interesse pelo Brasil, o que ajudou as carteiras voltadas para a América Latina a fecharem a semana com saldo positivo. Na visão da consultoria, ao investir no Brasil, os agentes procuram exposição às commodities.

"Fundo soberano não terá limites para comprar dólar e conter câmbio" - Valor Econômico - 11/1/2010
O Fundo Soberano do Brasil não terá limites para compra de dólares no mercado e será usado pelo governo como mais um instrumento para conter a volatilidade do câmbio, afirmou à Reuters o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Atualmente, o fundo conta com patrimônio de R$ 16,3 bilhões, mas Augustin deixou claro que esse não é um teto para as aquisições. O Tesouro poderá fazer novas emissões de dívida, de modo a garantir recursos extras para as compras de dólar pelo fundo. "A gente pode emitir títulos e comprar moeda estrangeira", disse Augustin na sexta-feira, acrescentando que "não há limite para isso".

Superávit comercial é revisto para US$ 25,3 bi - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior alterou o valor das exportações brasileiras em dezembro de 2009, de US$ 13,720 bilhões para US$ 14,463 bilhões. A mudança, segundo nota divulgada pelo ministério, ocorreu em razão da inclusão de operações de venda de energia elétrica, no valor de US$ 758 milhões, além da exclusão de outros US$ 15 milhões referentes a ajustes nos demais produtos.
Com essa mudança no valor exportado em dezembro, o saldo comercial naquele mês também foi alterado e subiu para um superávit de US$ 2,178 bilhão - o valor anunciado antes era de US$ 1,435 bilhão. As exportações totais de 2009 passaram, dessa forma, de US$ 152,252 bilhões para US$ 152,995 bilhões. O ministério informou ainda que houve um ligeiro ajuste no valor total das importações em 2009, que passaram de US$ 127,637 bilhões para US$ 127,647 bilhões. Com essas mudanças, o superávit da balança comercial no ano passado subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Esse saldo corrigido de 2009 é 1,6% superior ao de 2008 (US$ 24,957 bilhões). Em relação às exportações, mesmo com o aumento de US$ 758 milhões, no ano, a média diária exportada ainda é 21,8% inferior ao verificado em 2008, permanecendo como a maior queda nas exportações de toda a série histórica, iniciada em 1950.

Governo descarta manobra fiscal em 2010 - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Depois de cumprir a meta de superávit primário das contas do setor público, em 2009, tendo de recorrer ao abatimento de uma parte das despesas com investimentos prioritários, o governo vai perseguir em 2010 a meta "cheia" de 3,3% do PIB, sem usar o mesmo mecanismo. "É possível abater, mas não vamos. Em 2010, não tem isso", afirma o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O compromisso com a meta de 3,3%, diz ele, parte do presidente Lula.

Ciclo de crescimento reforça ações locais - Valor Econômico - 11/1/2010
Desde o ano passado, com o pior da crise internacional tendo ficado pra trás e um processo de recuperação da economia brasileira mais forte do que em outros países, as ações voltadas ao mercado interno e mais ligadas aos ciclos econômicos passaram a ser as queridinhas tanto dos analistas quanto dos investidores. Não é à toa que várias delas tiveram desempenhos invejáveis ao longo do ano passado enquanto os papéis de commodities subiram de forma bem mais modesta. A dúvida agora na cabeça dos investidores é se, mesmo com o Brasil crescendo bem nos próximos anos, essas ações já não subiram demais e, portanto, devem começar a perder fôlego. Para o estrategista do banco Santander, Marcelo Audi, a resposta é não. Muito pelo contrário. Em um extenso relatório que será apresentado amanhã, em Cancún, num evento que reúne os 200 maiores clientes investidores de ações do banco no mundo todo e 150 empresas latino-americanas de capital aberto, Audi mostra os principais argumentos para os papéis do mercado interno continuarem como os mais recomendados. O principal motivo é o fato de o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos ser muito mais sustentável e menos volátil do que entre 2004 e 2008. Audi lembra que, nesse período, o desempenho do PIB brasileiro foi extremamente errático: crescia 1,5%, alguns trimestres depois crescia 6% e depois voltava para 1%, 2%. A partir de agora, pelas suas projeções, o PIB deve passar a crescer entre 5% e 6% de forma consistente pelos próximos anos. Entre as recomendações do Santander estão Lojas Americanas, CCR, ALL, Localiza, Iochpe-Maxion, Randon, MRV, Cyrela, Magnesita, Cielo, Itaú Unibanco e Amil. A Vale é a única empresa de commodities que faz parte desse grupo.

Construtoras e 2 empresas de Eike chegam ao Ibovespa - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 11/1/2010
O primeiro pregão de 2010 viu a estreia de quatro companhias no Ibovespa. Premiadas não só pela rentabilidade no ano passado, como pelo aumento substancial no volume de negócios, OGX ON, LLX ON, MRV Engenharia ON e PDG Realty ON ingressaram no índice cercadas de expectativas. O Ibovespa agora conta com 63 ações.Setor que registrou fortes perdas em 2008, a construção civil, impulsionada pela recuperação do crédito e pelos estímulos do governo federal, fechou 2009 como um dos motores da retomada da Bovespa, processo que deve ter continuidade em2010, favorecendo PDG e MRV. O ano também promete para os papéis atrelados ao petróleo. Analistas prevêem que a alta da commodity deve se manter nos próximos meses, cenário que favorece a OGX, do empresário Eike Batista. O setor de logística, área de atuação da LLX, também controlada por Eike, deverá receber muitos investimentos nos próximos anos, puxados pela vinda das Olimpíadas e Copa para o Brasil.

Grupo de transporte Julio Simões pede registro de companhia aberta - Valor Econômico - 11/1/2010
O grupo de transporte e logística Julio Simões, de Mogi das Cruzes (SP), pediu registro de companhia aberta na CVM. A intenção, porém, não é captar recursos imediatamente, explicou a empresa por meio da assessoria de imprensa. "Há vários anos o grupo vem aprofundando-se em governança corporativa, sendo o registro na CVM um movimento que o deixa em condições ideais para tomar as melhores decisões frente ao plano estratégico e à conjuntura econômica do mercado", informou em nota.

Previ acerta troca de ON por PN na Randon - Valor Econômico - 11/1/2010
Os controladores da empresa do setor de veículos comerciais Randon e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e principal minoritário da companhia, chegaram a um consenso para que a fundação possa finalmente trocar as ações ONs que possui por PNs. O objetivo do fundo é garantir liquidez para suas participações. As negociações ocorrem desde o começo do ano passado, mas se intensificaram no último trimestre. A fatia de ON detida pela Previ é equivalente a 10,1% do capital votante. Além dessa participação, o fundo tem 8,1% das PNs. Após a conversão, terá cerca de 12,5% das PNs da Randon, que representam 8,3% do total do negócio. A participação da Previ, ao fim do processo, somará pouco mais de R$ 210 milhões. O valor de mercado da Randon estava em R$ 2,5 bilhões na sexta-feira.

Panatlântica sobe mais de 148.000% e atrai CSN - Valor Econômico - 11/1/2010
As ações da Panatlântica não são fáceis de encontrar no mercado. A CSN, um dos fornecedores de matéria-prima da empresa de Gravataí (RS), foi negociar diretamente com os donos. Na semana passada, comprou 9,4% do capital total. Procurada, a CSN não quis comentar os motivos da aquisição. É um sócio de peso, que evidentemente tem planos além de esperar pelos dividendos anuais da processadora de aços planos.

Recompra da Cyrela - Valor Econômico - 11/1/2010
Em um programa de troca de dívidas, a Cyrela adquiriu 43.761 das 49.950 debêntures da segunda emissão, que tinha repactuações programadas para janeiro de 2010 e de 2011. Emitidas em 2008, essas debêntures somavam R$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, a incorporadora fechou uma linha de crédito de R$ 300 milhões com o Banco do Brasil.

Dufry suíça vai a Bovespa depois de incorporação - Valor Econômico - 11/1/2010
A controladora da Dufry South America (DSA), a suíça Dufry AG (DAG), decidiu unificar as companhias para aprimorar a estrutura financeira e administrativa e também melhorar a governança do negócio, que já sofreu questionamento de acionistas minoritários. A controladora suíça vai incorporar a DSA, negociada na BM&FBovespa desde 2006 por meio de recibos de ações brasileiros (BDRs), já que tem sede no paraíso fiscal de Bermudas. Com isso, a DAG será listada na bolsa paulista e não mais a DSA. Sai uma companhia de R$ 2,3 bilhões do mercado e entra uma de R$ 3,2 bilhões. As empresas são operadoras de "free shops".A operação proposta é uma combinação de troca de ações e distribuição do caixa da DSA por meio do pagamento de dividendos. Porém, essa distribuição de proventos só ocorrerá se a incorporação for aprovada. "Esperamos que dessa forma a operação seja bem recebida pelo mercado", diz Xavier Rossinyol, diretor financeiro da DAG. Na operação, a DSA foi avaliada em R$ 35,52 por ação ou BDR, equivalente a R$ 2,3 bilhões - prêmio de 0,34% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 35,40) e de 3,1% sobre a média dos negócios nos últimos 60 pregões.

Odebrecht e Petrobrás transferem ações - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Enquanto finalizam os acertos finais para a incorporação da petroquímica Quattor, as duas principais acionistas da Braskem, Petrobrás e Odebrecht, se adiantaram e transferiram suas ações ONs na companhia para SPEs que poderão vir a se juntar e transformar-se na grande petroquímica nacional. A Petrobrás informou ontem ao mercado que a Petroquisa aportou numa nova SPE, a WBW, 59.014.254 ações ordinárias de emissão da Braskem. O montante representa 31% das ações ONs da companhia detidas pela Petroquisa. A Odebrecht havia feito o mesmo na última segunda-feira, mas a operação não foi informada ao mercado, já que a construtora não tem ações em bolsa.

Ações da Parmalat fecham em alta de 95% com rumor de venda - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
As ações da Parmalat Brasil dispararam ontem na Bolsa de Valores, com as especulações sobre o destino das operações da empresa, em processo de recuperação judicial. As ações ON da companhia chegaram a subir 154,7% durante o pregão, e fecharam com alta de 95%, cotadas a R$ 17,98. Os recibos de ações (BDR) da Laep, controladora da Parmalat Brasil, também tiveram alta expressiva ontem, fechando com alta de 31,37%.

Ação da OHL passa a fazer parte de sugestões da Planner - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Uma nova ação passou a fazer parte das sugestões da corretora Planner para a semana. No lugar do papel Natura ON entrou a ação OHL ON.

Em ofício, CVM diz que prospectos têm de ser mais claros sobre derivativos - Valor Econômico - 11/1/2010
A CVM divulgou ofício-circular na sexta-feira reforçando as regras de transparência e cobrança de taxas de administração pelos fundos de ações que mantêm posições de derivativos na carteira. O ofício, de número 2/2009, destaca a obrigação dos administradores com a clareza e simplicidade, compatível com o público-alvo, das informações que devem constar dos prospectos de fundos, conforme os artigos 30, 39, e 40, II e IX da Instrução 409. A 409 é a que dispõe sobre a regulamentação dos fundos de investimentos. Segundo o documento, os prospectos têm de ser claros sobre a natureza e as características dos derivativos adquiridos. Além disso, precisam conter "dados completos sobre todas as possibilidades de desempenho do fundo em resposta às alternativas de comportamento das ações de companhia aberta nas quais o fundo investe".

Previdência DI tem cenário melhor - O Estado de S.Paulo - 11/1/2010
A flexibilidade de gestão dos fundos de previdência renda fixa, que permite que a carteira seja ora pós-fixada ora prefixada, foi decisiva para garantir à aplicação um retorno acima do CDI em 2009. Mas a previdência referenciada DI, que acompanha a trajetória do juro, teve um desempenho abaixo do índice CDI. Esse cenário, no entanto, não deve se repetir neste ano. Segundo os especialistas, a previdência DI tende a ter um desempenho um pouco melhor em 2010 por conta da perspectiva de alta do juro. ''O cenário demonstra que o juro irá subir, o que terá um impacto positivo na performance da previdência DI'', diz o diretor da previdência da Mapfre, Carlos Alberto Gadia.

Última década do estrelato da renda fixa - Brasil Econômico - 11/1/2010
É só olhar para trás que o discurso de consultores de investimento faz sentido: a melhor aplicação depende de prazo. Nem sempre a vedete de hoje garantiu o retorno de ontem e muito menos é certeiro para amanhã. A estrela de 2009 foi a bolsa de valores, com retorno de 82,66%, mas quando considerado os últimos 10 anos, a aplicação perde a liderança e cai para o quarto posto. Na década, foi a Selic que garantiu a maior multiplicação de patrimônio (considerando taxa efetiva nominal), de 346,13%, seguida do CDI, que registrou retorno de 343,54%. “Com a taxa de juro no patamar do início da década, nada fica comparável. Tínhamos uma situação anormal, de Selic em nível patológico”, pondera Luiz Simões, consultor da Fipecafi. “No patamar atual, a Selic permite que se comece a comparar retornos na renda fixa e variável, senão a indução pelo histórico é de que vale a pena continuar na renda fixa.”

A hora do apito - Dinheiro - 13/1/2010
Os fundos de arbitragem, mais conhecidos como long & short, ganharam uma distinção entre os tipos de estratégia e de gestão no ano passado. A Anbima separou-os em duas categorias: neutro e direcional. Ambos continuam procurando a diferenciação de preços entre as ações de uma mesma empresa ou de companhias de um mesmo setor. A categoria neutro se aproxima de um long & short puro, pois equilibra a compra e a venda de um papel na mesma proporção. A direcional insere uma leitura macroeconômica, com apostas de alta ou de baixa dos mercados. Nos dois casos, fique de olho neles. Com apenas R$ 6,3 bilhões de patrimônio líquido, o long & short está conquistando seu espaço no mercado.

Investidor se protege com títulos e fundos - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Para atravessar os momentos tensos no mercado, o investidor pessoa física que aplica diretamente seus recursos na Bolsa sem o auxílio de um banco tem procurado se proteger com produtos conservadores como títulos públicos, fundos negociados como ações, ouro e até derivativos, segundo as corretoras. O objetivo é diversificar o portfólio de investimento e reduzir o risco de perdas com eventuais solavancos. Na renda fixa, o contínuo crescimento do Tesouro Direto ilustra essa mudança de perfil. Em novembro passado, último dado disponibilizado pelo Tesouro, o número de investidores cadastrados para operar nesse sistema alcançava a marca inédita de 172.237 pessoas. O número representa um aumento de 20,6% em 12 meses no volume de cadastrados.

Investidor prioriza ação a fundo na Bolsa - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
No ano em que a Bolsa subiu 82,7%, uma parcela importante dos pequenos investidores preferiu assumir as rédeas de suas aplicações de risco e gerir sozinho o investimento em ações, por meio de sistemas como o "home broker" -negócios realizados pela internet.
Para os fundos de ações, o resultado de 2009 foi uma captação líquida tímida, de R$ 805,4 milhões, ante R$ 5,09 bilhões de 2008 e uma das menores em toda a indústria de fundos. Os fundos de previdência, que têm patrimônio similar aos de ações, por exemplo, captaram R$ 23,34 bilhões e os multimercados, R$ 35,6 bilhões.

Indexador é definido pelo prazo - Brasil Econômico - 11/1/2010
O histórico de indexadores usados para a correção dos preços de investimentos financeiros também mostra desempenhos distintos e reforça a relevância na escolha para aplicações. No caso de debêntures e CDB, o indexador predominante é o CDI que registrou variação positiva de 343,54% na última década. No caso das debêntures, ainda há colocações a IPCA e IGP-M, cuja variação no período foi de 89,90% e 127,12%, respectivamente.

ALLL11...suportes e resistências


ALLL11 apresenta dois patamares como suportes imediatos: 17,07 e 16,30.

O rompimento do topo duplo em 18,49, projeta objetivos de alta, no médio prazo em 19,90.

A perda do suporte em 16,30 sinaliza objetivos de queda em 15,55.

IBOV...suportes e resistências na 2a semana do ano


Na primeira semana do ano, o Ibovespa abriu na mínima, nos 68.587 pontos e deu sequência ao movimento de alta da semana anterior, vindo renovar nova máxima nos 70.936 pontos e finalizou acima dos 70 mil pontos, na última sexta em 70.263 pontos, com alta de + 2,44% sobre o fechamento anterior.

O gráfico semanal continua a mostrar a predominância da pressão compradora, apoiada pelo martelo de alta de duas semanas atrás.

O fechamento acima dos 70 mil pontos parece sinalizar que o Ibovespa deverá manter suporte nesse patamar, no curto prazo, para tentar alcançar seus objetivos de alta, de curto e médio prazos, respectivamente em 72 mil e 73.920 pontos

Suportes semanais imediatos em 70.070, 69.700, 69.500, 68.600 e 68.020 (MME de 9 períodos).

Resistências imediatas em 70.800, 71.100, 72.200 e 72.500 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana do ano


Na primeira semana do ano, DJI abriu nos 10.428 pontos, fez nova máxima nos 10.604 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 10.505 pontos e daí retomou seu movimento de alta, renovando nova máxima na sexta, nos 10.619 pontos e finalizou logo após, em 10.618 pontos, alta de + 1,82% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" resultante da predominância da pressão compradora, durante a semana.

O fechamento acima do patamar dos 10.600 pontos e o rompimento do canal de congestão que havia entre os 10.200/10.500 pontos, parece sinalizar que DJI deverá buscar objetivos de alta na região dos 10700/10800 pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 10.605, 10.570, 10.505, 10.480, 10.410(MME de 9 períodos) e 10.300(MME de 13 períodos) pontos.

Resistências imediatas em 10.640, 10.650 e 10.700 pontos.