quinta-feira, 6 de maio de 2010

INDM10...após 06/05...suportes e resistências


Após a forte movimentação intraday movida pelo "colapso das operações" nos mercados americanos, o INDM10 chegou a "mergulhar" até os 61.000 pontos.

Reagiu com bastante força e volatilidade até retomar o patamar dos 64 mil pontos, para depois finalizar em 63.900 pontos.

IBOV...após 06/05...suportes e resistências


Após a "quinta negra" quando os mercados mundiais seguiram a "fantástica" queda de DJI em quase 10% entre as 14 e 15 horas, "mergulhando" até os 9.872 pontos praticamente coincidindo com o fundo de 22/02/10 para em seguida recuperar e finalizar em 10520 pontos (queda de 3,19%).

O Ibovespa de modo análogo chegou a cair 6% quando atingiu a mínima nos 60.774 pontos, para depois recuperar, finalizando em 63.414 pontos em queda de 2,31%.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo" sinalizando a possibilidade de continuidade da alta, no próximo pregão com provável reversão de tendência, no curto prazo.

Resistências imediatas em 63.620; 64.650 e 65.530 pontos.

Suportes imediatos em 62.070; 61.340 e 60.770 pontos.

DJI e IBOV... Teoria de Elliot no gráfico semanal



Após a "quinta-feira negra" de 06/05/2010 um clássico exemplo da Teoria das Ondas de Elliot.

Observando o gráfico semanal, a forte correção desta semana estaria concluindo a onda a de retração após os 5 movimentos preconizados por Elliot.

Se o exemplo estiver correto é bem possível que iniciemos uma nova onda de expansão (b) que possivelmente poderá se extender até as resitências nas médias móveis de 13 períodos

O Ibovespa de modo análogo teria concluído a retração (a) e poderia iniciar no próximo pregão o próximo movimento de expansão (b), provavelmente até os 67.700/68 mil pontos.

Pânico em NY lembra mistério da "segunda-feira negra" de 1987



Na "black monday", índice Dow Jones caiu impressionantes 22,6%; bolsas investigam queda desta quinta-feira


por Gustavo Kahil de EXAME.com

06/05/2010 19:38


São Paulo - O pânico visto pelo mercado financeiro mundial nesta quinta-feira (6) fez com que alguns analistas lembrassem da queda desenfreada das bolsas vista na famosa "segunda-feira negra", ocorrida em 19 de outubro de 1987. Naquele dia, o índice Dow Jones, o principal da bolsa de Nova York, registrou a sua maior queda, impressionantes 22,6%.

No pregão de hoje em instantes, os índices de ações em todo o mundo passaram despencar. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, o principal da bolsa de Nova York, chegou a cair quase 10%, maior baixa vista desde aquele ano. “Isso parece com 1987”, disse o famoso gestor e comentarista dos mercados financeiros, Jim Cramer, em um programa da rede americana CNBC (Assista o vídeo).

Cramer faz referência à queda de 25% das ações da Procter & Gamble. Em minutos, os papéis caíram mais de 23%. "Em 1987 houve uma derrocada e as ações pularam de 50 dólares para 12 dólares", afirmou. Assim como o visto naquele dia, a queda de hoje é um mistério. A própria CNBC levantou a possibilidade de um erro humano.

O comportamento bizarro das ações gerou especulações de que o sistema eletrônico de negociação da Bolsa de Nova York teria entrado numa espécie de colapso. De acordo com a rede de TV, o operador queria vender alguns "milhões" de ações no meio da tarde desta quinta-feira, mas apertou, por engano, a tecla que ordena a venda de "bilhões" de ações.

Até hoje 1987 ainda gera polêmica. Duas hipóteses são citadas para explicar o movimento. A primeira é o mercado futuro. Os contratos futuros no índice S&P 500 eram praticamente novos e, conforme as ações caíam naquele dia, alguns investidores vendiam os contratos, levando a um tombo ainda maior dos papéis. A outra explicação seria a de um erro em programas de computador. A queda, entretanto, também foi verificada em mercados que não tinham os programas.

Um porta-voz da NYSE disse hoje que a bolsa está investigando um "número de negócios errôneos". A Nasdaq informou que vai cancelar todas as operações executadas entre 14h40 e 15h00 (horário local) desta quinta-feira, com variação de alta ou de baixa superior a 60 por cento em relação aos preços das 14h40.

Após despencar 6%, Bolsa se recupera e cai 2,31%

Dólar chega a subir mais de 5%, mas fecha em alta de 2,95%, a R$ 1,85

por iG Economia
06/05/2010 17:36



A Bolsa brasileira fechou em baixa de 2,31% nesta quinta-feira, aos 63.414 pontos, menor níel desde 8 de fevereiro. Durante a tarde, a queda chegou a 6,38% no índice de referência da Bovespa, o Ibovespa, que foi a 60.774 pontos, menor valor desde a mínima de 3 de novembro do ano passado. Incertezas em relação a economias da Europa influenciaram os investidores, que agiram por precaução e reposicionaram seu capital para ativos considerados mais seguros. O dólar, que é um deles, fechou em alta de 2,95%, a R$ 1,85. A moeda norte-americana chegou a valer R$ 1,89, maior nível em dois meses, mas desacelerou no final dos negócios.

Nos Estados Unidos, as bolsas de valores tiveram uma queda livre por volta das 15h30, chegando a cair mais de 9% em poucos instantes nesta tarde de quarta-feira. O índice Dow Jones, principal índice da Bolda de Nova York (Nyse), chegou a atingir queda de 9,12%. A Nasdaq recuou 7,2%. Depois de atingir essas baixas, os índices voltaram a se recuperar, mas ainda assim mostrando queda superior a 4%. Às 16h30, a Nyse recuava 4,4%. A Nasdaq, 4,6%. Foi a maior queda num único dia desde a "crash" da Bolsa de Nova York em 1987, segundo a Bloomberg. Há rumores de que uma falha técnica possa ter derrubado Wall Street, mas as bolsas norte-americanas não confirmaram.

O economista Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco WestLB, vê três eventos responsáveis pelo rápido mergulho do mercado nos pregões de hoje. Segundo ele, o mais importante é a Europa, onde há o temor de calote por parte da Grécia e, em menor grau, em Portugal, Itália e Espanha, torne-se uma crise sistêmica e se alastre pelo continente. Associado a esse temor, na hipótese de um calote, a expectativa de “falta” de crescimento na região. “Lembre-se que a Zona do Euro é o segundo país do mundo.”

O segundo evento, na opinião de Padovani, é que investidores reavaliaram os preços dos ativos e decidiram vender. “As Bolsas americanas vêm subindo desde março de 2009. Houve alguma realização de lucro em julho do ano passado, outra em fevereiro, mas o mercado está em trajetória de alta”, diz. De acordo com o estrategista-chefe do WestLB, essa alta do mercado acionário norte-america foi puxada pela constatação de que a crise financeira internacional não desembocou em uma recessão ou em uma depressão global. “Com isso, os ganhos foram expressivos nesse mais de um ano. É natural que os investidores reavaliem os preços dos ativos” e vendam suas posições.

O terceiro fator, afirma Padovani, é mais técnico. Quando há grandes movimentos no mercado, muitos investidores decidem vender seus papéis, num movimento conhecido como “stop loss” – ou limitar as perdas, numa tradução livre. “Isso ocorre de tempos em tempos e provoca quedas grandes”, acrescenta. “E por razões técnicas, os mercados exageram nos quesitos.” De qualquer maneira, a preocupação dos agentes do mercado com um crescimento mundial menor é que está por trás das quedas.

Moody's faz alerta a bancos de Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e R.Unido

por EFE e Ig Economia
06/05/2010 08:46



Londres, 6 mai (EFE).- Moody's advertiu hoje do perigo de que o rebaixamento da classificação de risco dos bancos gregos pela fragilidade da dívida soberana daquele país contagie entidades financeiras de Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e o Reino Unido. A advertência está no comentário especial do Moody's Investors Service divulgado hoje com o título "Risco de contágio soberano. Primeira Parte: Avaliando o impacto nos sistemas bancários do sul da Europa, Irlanda e o Reino Unido". Moody's assinalou que os sistemas bancários de cada um destes países enfrentam desafios diferentes, mas alertou que "o risco de contágio poderia diluir estas diferenças e colocar ameaças comuns e muito reais para todos eles". O comentário especial insiste sobre o risco para aqueles sistemas nos quais o contágio é gerado principalmente por meio das preocupações nos mercados sobre o perfil de sua dívida soberana, mas nos quais, previamente a esta pressão, o sistema não tinha sofrido tanto o golpe das hipotecas lixo. Este é o caso concreto dos bancos da Grécia, Portugal e, em certa medida, Itália, assinalou a agência. "Apesar de enfrentar uma situação fundamentalmente diferente em comparação com a Grécia, Portugal está agora sob apuração especial dos investidores, o que resultou na decisão de revisar a classificação, para um possível rebaixamento, de todos os bancos portugueses", se indicou no comentário. A chave para determinar se este risco de contágio se confirmará, argumentou Moody's, "será a visão que tenha o mercado sobre o êxito do pacote de ajuda para a Grécia recentemente estipulada pelo Fundo Monetário Internacional e a União Europeia". No caso da Itália, se destacou que "o sistema bancário tinha sido relativamente sólido até agora", mas que nas atuais circunstâncias "poderia ver-se diante de uma situação de contágio se aumenta a pressão do mercado sobre sua dívida soberana". O comentário especial explorou a situação daqueles sistemas financeiros que se debilitaram a partir de dentro, "pelo geral devido ao excessivo aumento da concessão de empréstimos, principalmente Espanha e Irlanda, e em menor medida o Reino Unido". "O contágio poderia estender-se potencialmente aos sistemas bancários onde o valor da dívida soberana sofreu o impacto dos eventos no sistema bancário", acrescentou. Este relatório de Moody's é o primeiro de uma série de dois documentos, baseados na pesquisa que seus analistas fizeram em abril passado entre investidores de várias capitais europeias

IBOV e INDM10...após 05/05...objetivos de curto prazo


INDM10...após 05/05...suportes e resistências

IBOV...após 05/05...suportes e resistências


Depois de "mergulhar" até alcançar suporte nos 63.533 pontos, o Ibovespa refluiu para "zerar novamente" e obter máxima intraday nos 65.611 pontos.

Desse teto, refluiu novamente, com forte volatilidade, finalizando em 65.914 pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição.

Caso não perca o suporte dos 63.500 pontos poderemos ter um "doji morning star", de reversão de tendência.

Por outro lado a perda "intraday" dos 64 mil pontos, sugere objetivos de queda nos 63 mil e 61 mil pontos, no curto e médio prazos.

Retomada da alta, no curto prazo, somente com fechamento acima dos 67 mil pontos, novamente.