segunda-feira, 2 de março de 2020

IBOV...após 28/02....perspectivas para o início de março

O Ibovespa abriu a semana pós carnaval fazendo sua máxima semanal nos 113.646 pontos, na quarta-feira e em seguida iniciou uma fortíssima realização, por conta das quedas acumuladas nos mercados americanos, nos dias em que o Ibovespa se manteve fechado. Apenas nesse pregão, caiu mais de 8 mil pontos, um recorde desses últimos anos.

Na quinta, ainda deu continuidade ao movimento de queda, encontrando suporte no patamar dos 103 mil pontos, mas na sexta, tornou a cair com força até fazer sua mínima semanal e mensal, nos 99.950 pontos. Queda acumulada de 13,7% nesses três pregões. A partir daí, fez um repique de alta para finalizar o pregão e a semana nos 104.172 pontos.  

Queda semanal de - 8,36%.

O Ibovespa fez no gráfico diário em 1o. plano,  um "martelo de alta", enquanto no semanal, em 2o. plano, fez um "piercing de queda" , também no gráfico mensal, em terceiro plano.

Observamos que o Ibovespa encontrou suporte no fundo do mês de outubro/2019, também coincidente com uma LTA de longo prazo. Assim, é muito provável que dê continuidade ao repique de alta, com objetivos iniciais nas médias móveis de 09 períodos, do gráfico diário, no patamar dos 109 mil pontos (108.800 pontos é a retração de 50%) e se superar tal obstáculo poderá buscar a MMóvel de 21 períodos, atualmente nos 112/113 mil pontos, sendo que a retração de 62% dessa queda está nos 111 mil pontos e acima disso os 113.500 pontos, na retração de 76% da perna de queda recente. Se finalizar um pregão acima desse patamar é possível que retorne ao patamar dos 117 mil pontos.

Por outro lado, se der continuidade ao movimento de queda, tem suportes imediatos nos 103 mil pontos e abaixo disso nos 102.600 pontos, na LTA mensal. Uma perda desse patamar pode sinalizar novo teste dos 100 mil pontos. Eventual perda sinaliza objetivos de queda nos 98 mil pontos (MMóvel de 21 períodos do gráfico mensal) e abaixo disso nos 95.800/96 mil pontos, fundo mensal de agosto/2019.