sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com realização de lucros

por Agência ESTADO
11 de Setembro de 2009 19:57

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em leve baixa, pressionados por uma realização de lucro depois de terem renovado as máximas do ano ontem. Também pesou sobre o mercado a queda dos preços do petróleo e de outras commodities. No acumulado da semana, no entanto, os índices ficaram no azul: o Dow Jones subiu 1,74%, o Nasdaq avançou 3,08% e o S&P-500 registrou um ganho de 2,59%.

Depois dos sólidos ganhos acumulados nesta semana, as ações financeiras caíram, com os operadores buscando reduzir parte daquelas posições antes do final de semana. As ações do Bank of America caíram 1,45%, as do JPMorgan fecharam em baixa de 1,21% e as do American Express recuaram 0,67%.

As ações da Chevron e da ExxonMobil caíram 0,98% e 0,95%, respectivamente, em virtude da queda de 3,68% nos preços do petróleo nesta sexta-feira, para abaixo de US$ 70 por barril no mercado futuro de Nova York.

As ações receberam algum suporte no meio do dia das previsões positivas de lucro da FedEx para o seu balanço do primeiro trimestre fiscal, encerrado em 31 de agosto. As ações da FedEx fecharam em alta de 6,41%. O balanço da companhia é esperado para a próxima quinta-feira.

A melhora do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, para 70,2 em setembro de 65,7 no final de agosto, também foi bem recebida pelo mercado, mas os ganhos foram frágeis na esteira de um avanço de cinco sessões seguidas.

As ações da Best Buy caíram 3,14% depois que a Oppenheimer disse que prevê um resultado desapontador das vendas do segundo trimestre da varejista, que divulga seu balanço na terça-feira. A Oppenheimer rebaixou sua recomendação para a Best Buy de "outperform" para "perform".

O índice Dow Jones caiu 22,07 pontos (-0,23%) e fechou com 9.605,41 pontos. O Nasdaq caiu 3,12 pontos (-0,15%) e fechou com 2.080,90 pontos. O S&P-500 recuou 1,41 ponto (-0,14%) e fechou com 1.042,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai após 5 altas seguidas; na semana, subiu 3%

por Agência ESTADO
11 de Setembro de 2009 17:53

Depois de ter subido 5,68% em cinco sessões consecutivas, a Bolsa de Valores de São Paulo passou hoje por uma realização de lucros. Mas ela foi tão fraca que o principal índice do mercado doméstico, o Ibovespa, se manteve irredutível no patamar de 58 mil pontos reconquistado ontem. Uma safra de bons indicadores ao redor do mundo favorecia a manutenção das compras de ações, mas a indefinição sobre qual o rumo que o mercado seguirá e os ganhos recentes puxaram as ordens de vendas.

O Ibovespa terminou a sexta-feira com baixa de 0,29%, aos 58.366,38 pontos, diminuindo os ganhos da semana para 3,02%. Em setembro, acumula elevação de 3,33% e, no ano, de 55,44%. Na mínima do dia, hoje, registrou 58.145 pontos (-0,67%) e, na máxima, 58.834 pontos (+0,51%). O giro financeiro totalizou R$ 4,057 bilhões, o menor do mês até agora. Os dados são preliminares.

As bolsas asiáticas e europeias fecharam em alta, influenciadas pelos indicadores positivos conhecidos principalmente na China. O governo de Pequim anunciou produção industrial e empréstimos mais fortes do que o esperado em agosto, reforçando o sinal positivo dado pelas declarações do premiê Wen Jiabao de que irá manter a política econômica.

Já nos EUA, os dados do sentimento ao consumidor da Universidade de Michigan e de estoques no atacado foram bons, mas os investidores não deram muita atenção, já que os cinco dias de ganhos pressionaram por um ajuste nas carteiras. A opção foi pela cautela depois que as Bolsas registraram os maiores níveis em quase um ano.

O Dow Jones recuou 0,23% no dia, aos 9.605,41 pontos, acumulando alta de 1,74% na semana. O S&P 500 caiu 0,14%, aos 1.042,73 pontos (alta de 2,59% na semana) e o Nasdaq perdeu 0,15%, aos 2.080,90 pontos (ganho de 3,07% na semana).

No Brasil, a realização de lucros teve grande influência das blue chips e alguns papéis do setor siderúrgico. A queda das commodities metálicas e do petróleo impulsionou as vendas destes papéis. "Os dados da China foram bons, mas ontem à tarde o mercado já tinha adiantado uma parte deles", comentou o analista da SLW Pedro Galdi.

Segundo ele, o volume comedido da sessão mostra que os investidores estão à espera da definição de um rumo para a Bolsa. Embora seja majoritária a avaliação de que é preciso uma correção dos ativos, o mercado de ações local tem encontrado dificuldades de ir adiante principalmente por causa dos indicadores favoráveis.

Além dos números da China e EUA, hoje o mercado doméstico também foi brindado com um número favorável do PIB brasileiro no segundo trimestre - alta de 1,9% ante o primeiro trimestre, encerrando a recessão técnica. O dado superou a mediana das previsões do mercado, de 1,8%.

Vale ON terminou em baixa de 1,16% e Vale PNA, de 0,73%. Petrobras ON caiu 1,05% e Petrobras, PN, 0,60%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para outubro recuou 3,68%, para US$ 69,29 o barril. No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 0,74% e CSN ON, 0,52%. Metalúrgica Gerdau, PN recuou 0,55% e Usiminas PNA, 0,88%.

Na próxima semana, a agenda será relativamente tranquila, sem grandes indicadores com força para mexer nos negócios. Assim, a tendência deve ser conduzida pelo noticiário diário