quinta-feira, 19 de junho de 2008

IBOV...após 19/06...ainda em tendência de queda, acompanhando DJI...



O Ibovespa abriu em 67.090 pontos foi até a máxima do dia em 67.338 pontos, mas com os índices futuros em queda, refluiu continuadamente, até buscar suporte em 66.182 pontos (mínima do dia). Depois, com a leve reação de DJI, paulatinamente recuperou o suporte nos 66.380 pontos e avançou até 67.000 pontos, onde encontrou forte resistência, refluindo até finalizar em 66.590 pontos (queda de 0,75%).

Análise: O Ibovespa continua ainda em um canal de baixa, "aprisionado" por LTB's, onde deve encontrar fortes resistências até romper os 69 mil pontos novamente. Em seu comportamento recente, ainda se mostra alinhado com DJI. Enquanto DJI não definir sua principal tendência, o Ibovespa ficará "andando de lado". A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão. No curto prazo, ainda em tendência de queda.

Suportes em 66.000, 65.600, 65.300, 64.700 e 64.400 pontos.
Resistências em 66.850, 67.700, 68.550 e 68.900 pontos.

DJI...após 19/06...manteve-se acima dos 12 mil, mas ainda com tendência de queda.



DJI abriu em queda nos 12.022 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, refluiu até a mínima do dia em 11.978 pontos. DJI manteve-se em um "sub-canal" delimitado por 2 LTB's produzidas intraday, oscilando entre essa mínima e a máxima, até então, de 12.060 pontos.Nas últimas duas horas de pregão, com a queda do barril de petróleo e a melhora nos índices futuros reagiu rompendo a LTB nos 12.063 pontos, e rapidamente alcançou a resistência nos 12.090 pontos, rompendo-a até atingir nova resistência em 12.144 pontos (máxima do dia). A partir daí refluiu até finalizar nos 12.063 pontos (alta de 0,28%).

Análise: DJI continua se sustentando nos 12 mil pontos, mas ainda não conseguiu impulso para se manter acima dos 12.100 pontos. No pregão dessa sexta, ocorre o "vencimento quádruplo" de índices e opções de ações e de índices. Portanto teremos uma "guerra" entre comprados e vendidos. Sem uma clara tendência definida, somente a força dos índices futuros na abertura, poderá dar demonstração da tendência de DJI. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12.300 pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 12.000, 11.960(LTA), 11.880 (LTA 2 anos) e 11.800 pontos.
Resistências imediatas em 12.085, 12.120, 12.200 e 12.370 pontos.

Bolsas de NY fecham em alta com queda do petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
19.06.2008 18h08

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela volatilidade. Assim como ontem, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo do nível psicológico dos 12 mil pontos, mas recuperou terreno à tarde, depois de os preços do petróleo acelerarem sua queda em reação ao anúncio do aumento dos preços dos combustíveis na China. O petróleo negociado em Nova York cedeu 3,48% hoje, para US$ 131,93 por barril.
A maioria das ações do setor financeiro subiu, apesar de o executivo-financeiro-chefe do Citigroup advertir que haverá uma nova rodada de baixas contábeis por parte das grandes instituições financeiras. As ações do Citigroup caíram 1,13%. As da seguradora AIG, porém, subiram 4,92%, depois de analistas do banco elevarem sua previsão de lucro.
A queda dos preços do petróleo beneficiou as ações do setor de transportes, entre elas as das companhias aéreas (United Airlines disparou 23,82%) e as de logística e transporte rodoviário (Ryder Systems ganhou 5,11%); as das empresas de petróleo, porém, caíram (ExxonMobil perdeu 2,32%). No setor de tecnologia, as ações da fabricante de semicondutores Broadcom subiram 7,59%, depois de o Lehman Brothers elevar sua previsão de lucros; isso beneficiou outras ações do setor, como Intel (+2,56%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 12.063,09 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 1,33%, em 2.462,07 pontos. O S&P-500 subiu 0,38%, para 1.342,83 pontos. O NYSE Composite recuou 0,12%, para 8.988,84 pontos. As informações são da Dow Jones.

Petrobras prejudica Ibovespa, que recua 0,75%

por Claudia Violante da Agência Estado
19.06.2008 17h37

O reajuste dos preços dos combustíveis na China fez com que o petróleo tombasse hoje, arrastando consigo as ações da Petrobras. As ações da estatal recuaram mais de 3%, também por causa da saída de investidores estrangeiros da Bolsa de Valores de São Paulo, e fizeram com que o Ibovespa, principal índice, fechasse o pregão com variação negativa de 0,75%, aos 66.590,4 pontos. O nível é o menor desde o dia 29 de abril, véspera da elevação do País a grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.
O Ibovespa abriu em alta e subiu até a máxima de 67.339 pontos (+0,37%). Mas inverteu e recuou até a mínima de 66.182 pontos (-1,35%). Com o desempenho de hoje, a perda acumulada em junho aumentou para -8,27%. No ano, os ganhos estão em 4,23%. O volume totalizou R$ 5,638 bilhões.
A Bolsa ensaiou uma recuperação na abertura, mas ela caiu por terra quando um indicador econômico nos EUA fez as bolsas americanas mudarem para o sinal negativo. A atividade industrial na região coberta pela distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) da Filadélfia piorou mais que o esperado em junho e, embora outros indicadores tenham sido divulgados por lá, foi esse que teve mais força nos negócios com ações.
Contudo, os investidores não estavam dispostos a deixar o índice Dow Jones, o mais tradicional da Bolsa de Nova York, cair abaixo de 12 mil pontos, e o reajuste dos combustíveis pela China, a partir de amanhã, deu a justificativa para fazer as ordens de compras voltarem. A avaliação dos investidores é de que, com o preço caro, a demanda por petróleo vai cair. Assim, o petróleo negociado em Nova York fechou em baixa de 3,48%, aos US$ 131,93 por barril. A queda da commodity fez com que as Bolsas de Nova York subissem: o Dow Jones ganhou 0,28%, o S&P avançou 0,38% e o Nasdaq obteve elevação de 1,33%.
No caso da Petrobras, as ações sofrem também com a saída dos investidores estrangeiros do mercado doméstico, num movimento que vem se repetindo em todo o mês de junho. As ações ON recuaram 3,45% e as PNA, 3,30%.
Vale foi o contraponto do dia na maior parte do pregão. As ações PNA (com maior peso do que as ON no Ibovespa) trabalharam em terreno positivo quase o dia todo, mas acabaram recuando 0,41% no fechamento. As ON perderam 0,21%.
A mineradora negou hoje as notícias de que estaria negociando com bancos a obtenção de um pacote de financiamento para aquisições. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a companhia disse também que no momento não se encontra em negociação para compra de empresas.

IBOV..após 18/06...retornou aos 67 mil e está novamente no "canal de baixa"...


O Ibovespa abriu em 68.430 pontos (máxima do dia) e acompanhando os índices futuros, em queda, refluiu continuadamente, devolvendo todo ganho do pregão anterior, perdendo o suporte dos 68 mil e dos 67 mil pontos vindo buscar suporte em 66.917pontos (mínima do dia, - 2,2%). Depois, aguardando uma possível reação de DJI, recuperou os 67 mil pontos e acabou finalizando em 67.090 pontos (queda de 1,97%).

Análise: A forte queda, retornando ao patamar dos 67 mil pontos, fez com que surgissem novas Linhas de Tendência de Baixa (LTB's), e portanto maiores dificuldades para atingir novamente os 69 mil e os 70 mil pontos. Retornou ao "canal de baixa" anterior, com primeiro suporte forte, abaixo dos 66 mil pontos. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão. Continua ainda em tendência de queda, no curto prazo.

Suportes imediatos em 67.040, 66.380 e 65.700 pontos.
Resistências em 67.940, 68.170 e 68.700 pontos.

DJI...após 18/06...continua em seu "canal de queda", envolto na "teia de LTB's".


DJI abriu na máxima em 12.158 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, refluiu até a mínima do dia em 11.993 pontos. Nas últimas duas horas de pregão, tentou esboçar reação até atingir nova resistência em 12.084 pontos, quando novamente sofreu forte pressão vendedora, retornando aos 12.024 pontos para finalizar em seguida em 12.029 pontos (queda de 1,08%).

Análise: DJI está a duras penas tentando se manter acima da barreira psicológica dos 12.000 pontos. Para isso tem feito uma manobra de "vai-e-volta" tentando ganhar tempo, por alguma notícia salvadora, enquanto suas LTBs perdem sustentação. O problema é que essa estratégia está produzindo uma grande "teia" de um emaranhado de "LTB's" em torno de si, tornando quase impossível ultrapassá-las, a não ser com um grande "gap de alta". Pior, essa demora pode empurrá-la de vez, abaixo dos 12 mil pontos e nesse impulso poderá perder a LTA de 2 anos (nos 11.860 pontos). Novamente a força dos índices futuros na abertura, poderá dar precisão ao comportamento inicial de DJI. Porém, continua em seu "canal de queda", envolto na "teia de LTB's".

Suportes em 12.024, 11.930(LTA), 11.860 (LTA 2 anos), 11.780 e 11.700 pontos.
Resistências imediatas em 12.036, 12.073 e 12.084 pontos.

Ibovespa segue NY e encerra em baixa de 1,97%

por Claudia Violante da Agência Estado
18.06.2008 17h30


A Bovespa operou o dia todo com o sinal negativo, empurrada pela deterioração das condições da economia norte-americana. Balanços fracos, anúncio de corte nos dividendos e também o alerta de que o mercado de ações pode passar em breve por um "crash" fizeram Wall Street ceder. No final do dia, o petróleo, que vinha caindo, acabou virando e fechou com alta firme, reforçando as preocupações com a inflação pelo mundo e com a estagflação nos EUA.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou o pregão com queda de 1,97%, aos 67.090,4 pontos, o menor patamar desde o dia 11 (66.794,8 pontos). Oscilou entre a mínima de 66.917,4 pontos (-2,22%) e a máxima de 68.431 pontos (-0,01%). O resultado de hoje ampliou as perdas de junho a -7,58%. No ano, a Bolsa ainda tem ganho, de 5,02%. O volume financeiro de hoje totalizou R$ 12,183 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre Ibovespa e pelas operações dos investidores para o exercício do Ibovespa futuro.
As notícias ruins provenientes dos Estados Unidos foram as responsáveis pelo desempenho do dia. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em baixa de 1,08%. O resultado decepcionante da companhia de entregas FedEx e novas notícias ruins no setor bancário pressionaram as bolsas. Além disso, o petróleo encerrou o dia com alta de 1,99%, em US$ 136,68 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York, devido às ameaças de greve no setor petrolífero na Nigéria. O índice acionário S&P recuou 0,97% e o Nasdaq perdeu 1,14%.
A FedEx, empresa considerada um termômetro da economia, anunciou prejuízo no quarto trimestre fiscal, além de reduzir mais a projeção de resultados para o ano fiscal, para um número novamente menor do que o estimado pelos analistas, sinal de que continua a sofrer os efeitos do enfraquecimento da economia e da alta dos combustíveis.
No segmento financeiro, entre outros destaques, o banco Fifth Third anunciou corte de dividendos, mas foi o alerta feito pelo estrategista do Royal Bank of Scotland Bob Janjuah que colocou mais lenha no fogo dos temores. Este analista, o mesmo que previu a crise de crédito no ano passado, chamou a atenção dos clientes para um "crash" nos mercados globais de ações e de crédito nos próximos três meses.
Para a Bovespa, a alta do petróleo não mudou a tendência de queda da Petrobras. As ações ON recuaram 1,29% e as PN cederam 1,84%, por conta da venda por estrangeiros e da oscilação em torno do vencimento. Vale PNA conseguiu fechar no azul, em alta de 0,82%, enquanto Vale ON recuou 0,53%.
Apesar de hoje ser um dia atípico, por causa do vencimento, a queda das ações se perpetuar nos próximos dias, com alguns intervalos para recuperação a preços atrativos. Isso porque o JPMorgan rebaixou o Brasil a "underweight" (abaixo da média dos mercados mundiais) e o Merrill Lynch divulgou uma pesquisa revelando que o entusiasmo dos gerentes de fundos globais por ações dos mercados emergentes diminuiu em junho. Para eles, estes títulos estão sobrevalorizados.

Bolsa de NY fecha em baixa com temor sobre economia

por Renato Martins da Agência Estado
18.06.2008 18h42

O mercado norte-americano de ações fechou novamente em queda, após as perdas de ontem, com o índice Dow Jones chegando a operar abaixo dos 12 mil pontos pela primeira vez desde o colapso do banco Bear Stearns, em meados de março. O mercado reagiu a informes de resultados de companhias, a análises pessimistas sobre o setor financeiro, à nova alta dos preços do petróleo e a projeções de queda nas vendas de empresas como General Motors e Ford.
"Estamos começando a ver que o petróleo a mais de US$ 130 por barril está tendo impacto nos informes de resultados do segundo trimestre. Quando vemos negatividade nos setores de petróleo e finanças, isso nos dá uma prévia do que poderemos ver nas próximas semanas", comentou o gerente de carteira Daniel Morgan, da Synovis Securities. Ele observou que embora 12 mil pontos seja um nível meramente psicológico, ele está muito próximo da mínima do Dow Jones em um ano, de 11.635 pontos. "Se o mercado não se recuperar a partir desse ponto de inflexão, será muito difícil argumentar que estamos apenas em uma leve correção. Se o Dow Jones romper os 12 mil e ficar abaixo da mínima de um ano, obviamente o mercado estará navegando para águas turbulentas", acrescentou Morgan.
Os temores quanto ao setor financeiro foram alimentados pelas declarações feitas pela manhã por John Paulson, do fundo de hedge Paulson & Co., de que as baixas contábeis do setor poderão chegar a US$ 1,3 trilhão, o triplo do que foi anunciado até agora. As ações da corretora de futuros MF Global caíram 40,95%, depois de a empresa anunciar que venderá ações para levantar US$ 300 milhões, com o objetivo de pagar dívidas. As do Fifth Third Bancorp, importante banco regional de Ohio, caíram 27,26%, depois de a instituição anunciar um corte de 2/3 nos dividendos.
As ações da empresa de transportes aéreos FedEx caíram 2,05%, em reação a seu informe de resultados. As da General Motors caíram 5,88% e as da Ford recuaram 5,76%, depois de analistas do Citigroup e do Deutsche Bank dizerem que as montadoras norte-americanas deverão reduzir sua produção ainda mais no segundo semestre, porque seus pátios estão lotados de veículos não vendidos, especialmente os utilitários-esportivos (SUVs), que o consumidor está começando a rejeitar porque consomem muito combustível.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,08%, em 12.029,06 pontos. A mínima foi em 11.993,64 pontos e a máxima em 12.158,68 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 1,14%, em 2.429,71 pontos. O S&P-500 caiu 0,97%, para 1.337,81 pontos. O NYSE Composite recuou 0,82%, para 8.999,56 pontos. As informações são da Dow Jones.