quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DJI...após 20/08...indefinido com indicadores pela continuidade da alta...


DJI abriu em 11.346 pontos e ainda com os índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.291 pontos. A partir daí, esboçou forte reação até atingir a máxima em 11.454 pontos (+0,93%). Refluiu desse ponto até encontrar novo suporte em 11.326 pontos. Reagiu, subindo novamente até os 11.422 pontos e finalizando logo após em 11.417 pontos (+ 0,61%).

Análise: DJI estancou a sequência das duas quedas anteriores, recuperando o patamar dos 11.400 pontos. Abaixo de 11.400 pontos, seus objetivos de queda estarão em 11.360, 11.320 e 11.260 pontos. Acima dos 11.415 pontos encontrará resistência nos 11.454, 11.480, 11.520 e 11.600 pontos. Dos principais indicadores do gráfico diário, o IFR e o oscilador de momentos já apontam para a continuidade da alta, o mesmo sucedendo com os indicadores do gráfico de "30 minutos". Os índices futuros americanos poderão confirmar (ou não) a tendência de alta, antes da abertura.

Abaixo de 11.360 suportes em : 11.270, 11.200, 11.150 e 11.120 pontos.
Acima de 11.360 resistências em: 11.380, 11.450 e 11.620 pontos.

IBOV...após 20/08...forte alta sugere a continuidade dessa tendência...


O Ibovespa abriu em 53.640 pontos, na mínima do dia e empurrado pelos índices futuros em forte alta, rapidamente retomou o patamar dos 54 mil pontos até encontrar resistência em 54.923 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte em 54530 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou o processo de recuperação, de modo firme e continuado até encontrar nova resistência, na máxima, em 55.545 pontos (+3,56%). FEchou, em seguida, em 55.377 pontos (+3,24%).

Análise: Como houvera sinalizado, o Ibovespa executou forte alta recuperando parte das perdas dos pregões anteriores, impulsionado principalmente por Vale, Petro e Siderúrgicas. O "candle" no gráfico diário é do tipo "marubozu" vazado, mostrando forte predomínio de força compradora, durante todo pregão. Para assegurar a continuidade da alta, o Ibovespa deverá romper as principais resistências nos topos da LTB's primária, secundária e terciária. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos", estão sinalizando tendência de alta. Os índices futuros do Ibovespa, antes da abertura, poderão confirmar (ou não) a tendência de alta.

Abaixo de 55.320 suportes imediatos em: 54.920, 54.780, 54.100 e 53.500 pontos.
Acima de 53.320 pontos resistências em: 56.185, 57.100, 57.600 e 58.330 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta com HP e dados de petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
20.08.2008 18h15

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de os preços do petróleo terem subido por dois dias consecutivos, o que não acontecia há cinco semanas, e das preocupações quanto ao futuro das agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac. O crescimento forte dos estoques de petróleo dos EUA na semana passada e o informe de resultados da Hewlett-Packard foram os principais fatores para a alta das ações. O dia foi de forte volatilidade para as ações do setor financeiro; algumas ações do setor recuperaram terreno, enquanto as da Fannie Mae e as da Freddie Mac voltaram a sofrer quedas fortes.
O destaque positivo entre as componentes do índice Dow Jones foram as ações da Hewlett-Packard; elas subiram 5,65%, em reação ao informe de resultados da empresa no segundo trimestre. No setor financeiro, as ações da Fannie Mae caíram 26,79% e as da Freddie Mac perderam 22,06% (para fechar no nível mais baixo desde novembro de 1990). Outros destaques do setor foram Lehman Brothers (+5,05%), Merrill Lynch (+2,48%), Bank of America (+4,31%) e JPMorgan Chase (+3,99%). A alta dos preços do petróleo beneficiou ações como ExxonMobil (+1,10%), Chevron (+2,07%) e Devon Energy (+6,47%). No setor de mineração, as ações da Freeport McMoran subiram 7,54%, após elevação de recomendação pelos analistas do Morgan Stanley.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,61%, em 11.417,43 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,20%, em 2.389,08 pontos. O S&P-500 subiu 0,62%, para 1.274,54 pontos. O NYSE Composite avançou 0,78%, para 8.276,91 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 3,24%, a maior desde julho

20.08.2008 17h28
por Claudia Violante da Agência Estado

As notícias vindas da China permitiram à Bovespa um pregão de recuperação. O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, trabalhou o dia todo em alta, puxado principalmente por Vale, siderúrgicas e Petrobras, embora os ganhos tenham ocorrido de forma generalizada.
No final do dia, o Ibovespa registrava alta de 3,24%, a maior variação desde os 3,37% do dia 30 de julho. Em pontos, a Bovespa situou-se em 55.377,2 pontos. Com tal desempenho, as perdas de agosto foram reduzidas a -6,94% e, as de 2008, a -13,32%. O índice oscilou hoje entre a mínima de 53.641 pontos (estabilidade) e a máxima de 55.545 pontos (+3,55%). O giro totalizou R$ 4,724 bilhões.
As ordens de compras foram motivadas pela expectativa de que a China anunciará um pacote para estimular o consumo doméstico. O vice-primeiro-ministro do país, Li Keqiang, teria dito isso e também o economista do JPMorgan Frank Gong teria citado esta possibilidade em um relatório enviado a clientes. O pacote, segundo Gong, seria entre 200 bilhões de yuans (cerca de R$ 46 bilhões) a 400 bilhões de yuans, incluindo corte de impostos e medidas para estabilizar os mercados de capital e sustentar o mercado imobiliário.
Com os rumores, as bolsas da China dispararam - o índice Xangai Composto teve alta de 7,6%, no seu maior ganho porcentual diário desde 24 de abril, e o Shenzhen Composto ganhou 7,2% -, influenciando os demais mercados.
Se confirmado, o pacote vai estimular principalmente o segmento de commodities (matérias-primas), e isso puxou as ações das mineradoras e siderúrgicas pelo mundo. As ações desse segmento favoreceram a alta das bolsas de valores na Europa e conduziram os ganhos no Brasil. Vale ON disparou 5,50% e PNA, 6,97%. Gerdau PN teve elevação de 5,05%, Metalúrgica Gerdau PN, 6,49%, Usiminas PNA, 6,59%, e CSN ON, 5,37%.Ainda no setor, vale registro para a aquisição, pela siderúrgica ArcelorMittal, de 100% da London Mining América do Sul ou London Mining Brasil, pertencente à mineradora britânica London Mining, por aproximadamente US$ 764 milhões.
Petrobras também foi destaque de alta, ao avançar 4,90% as ações ON e 4,84% as PN. Além da alta do petróleo, os investidores teriam reagido com compras às notícias de que a empresa não faria oposição à criação de uma nova estatal do petróleo para gerir a área do pré-sal, desde que tenha garantido o direito de exploração dos nove campos já descobertos e que essas áreas sejam unificadas.
Nos Estados Unidos, a alta do petróleo não impediu as bolsas de subirem. O petróleo negociado em Nova York avançou 0,39%, para US$ 114,98 por barril. O índice acionário Dow Jones avançou 0,61%, o S&P teve variação positiva de 0,62% e o Nasdaq teve elevação de 0,20%.
Os índices, lá, oscilaram entre positivo e negativo, diante dos temores de que as agências de hipotecas Freddie Mac e Fannie Mae possam ter que receber um socorro financeiro do governo. Os papéis de cada uma derreteram mais de 25%. Para contrabalançar a notícia ruim, o resultado trimestral da Hewlett-Packard, maior do que o esperado, agradou. Apesar da recuperação de hoje, os analistas reforçam que a crise ainda não acabou e a volatilidade continua.