terça-feira, 21 de outubro de 2008

Bovespa segue perdas em NY e fecha em baixa

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 18:50

A terça-feira foi uma típica sessão de realização de lucros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com os investidores encontrando suporte nas baixas em Nova York para embolsar parte dos lucros da véspera, quando o Ibovespa subiu mais de 8%.
Após as 16 horas (de Brasília), a diminuição das perdas em Wall Street permitiu a recuperação dos negócios domésticos, levando o Ibovespa, inclusive a operar em alta, amparado ainda na reversão da queda nas ações da Petrobras e na aceleração da alta dos papéis da Vale. Porém, os ganhos não se sustentaram até o fechamento dos negócios. A volta de Petrobras para o vermelho e a nova ampliação das baixas nos Estados Unidos levaram o Ibovespa à queda.
No encerramento, o índice e registrou declínio de 1,01%, a 39.043,39 pontos. Na mínima, o Ibovespa bateu 38.083 pontos, em baixa de 3,44%, e, na máxima, o indicador subiu 1,37% a 39.980 pontos. O volume financeiro somou R$ 4,382 bilhões. No mês, o índice acumula perda de 21,19% e no ano, de 38,39%.
"As notícias têm reforçado a determinação dos governos e dos bancos centrais em injetar recursos nos bancos e no mercado", afirmou um experiente profissional do mercado financeiro, destacando hoje o pacote de ajuda aos fundos mútuos de mercado monetário nos Estados Unidos. "E isso é positivo", afirmou. "Mas o mercado segue com tom negativo por conta da expectativa de recessão. E os indicadores macroeconômicos não têm vindo nada bons", completou p profissional. O plano a que ele se refere é a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de financiar até US$ 540 bilhões em compras de dívida de curto prazo dos fundos mútuos de mercado monetário.
Em Wall Street, o noticiário corporativo ofuscou a melhora nos mercados de crédito no exterior e manteve os índices acionários pressionados em território negativo na maior parte do dia. A gigante industrial DuPont e as empresas de tecnologia Texas Instruments e Sun Microsystems divulgaram alerta de resultado, enquanto as taxas de empréstimo entre os bancos seguiram registrando declínio, uma indicação de que o dinheiro começa a fluir no mercado de crédito. À tarde, as Bolsas americanas reduziram a queda, coincidindo com a divulgação do montante de US$ 540 bilhões de ajuda aos investidores do mercado monetário.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou em queda de 2,50%, o S&P-500 recuou 3,08% e o Nasdaq 100 cedeu 4,14%. "E a Bovespa está sem tendência, colada nas Bolsas dos Estados Unidos. Se lá melhora, aqui melhora e vice-versa", resumiu o diretor de uma corretora em São Paulo.
Ainda do exterior, a queda nos preços do petróleo corroborou o declínio do Ibovespa, em razão do efeito sobre as ações da Petrobras - apesar de os papéis mostrarem um ensaio de melhora à tarde. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI para novembro, que venceu hoje, terminou em queda de 4,53%, a US$ 70,89 o barril.

Ações

Na Bovespa, as ações preferenciais (PN) da Petrobras recuaram 1,54% e as ordinárias (ON) caíram 0,98%.
As ações da Vale, por sua vez, sustentaram os ganhos até o fim. Os papéis da mineradora encontraram suporte na expectativa positiva em torno dos resultados da Vale, que serão divulgados na quinta-feira (dia 23), após o fechamento do mercado doméstico, e em rumores, negados pela empresa, de que a companhia teria feito nova oferta de compra da anglo-suíça Xstrata. As ações PN classe A (PNA) da Vale encerraram o dia em alta de 1,15% e as ações ON subiram 1,02%.
As ações do setor da construção civil seguiram entre as maiores altas do Ibovespa, ainda sob efeito da sinalização de que governo brasileiro poderá ajudar as empresas da área em meio aos efeitos da crise financeira internacional, que tende a reduzir a oferta de crédito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo está elaborando um sistema para viabilizar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões para financiamento ao setor. As ações ON da Rossi Residencial subiram 11,94% e liderou os gahos no índice, seguida pelos papéis ON da JBS, com avanço de 10,39%, e Gafisa ON, com alta de 7,41%.
As maiores quedas do índice foram registradas pelos units da ALL, em baixa de 11,79%, BM&FBovespa ON (-5,91%) e Tim Participações PN (-5,87%).

Bolsa de NY cai com balanços e temor de recessão

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 19:19

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com os principais índices devolvendo mais da metade dos ganhos de ontem. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas e voltou a mostrar preocupação com a perspectiva de uma recessão global.
O índice Dow Jones fechou em queda de 231,77 pontos, ou 2,50%, em 9.033,66 pontos. A mínima foi em 9.004,27 pontos e a máxima em 9.284,55 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 73,35 pontos, ou 4,14%, em 1.696,68 pontos. O S&P-500 caiu 30,35 pontos, ou 3,08%, para fechar em 955,05 pontos. O NYSE Composite caiu 236,26 pontos, ou 3,76%, para 6.051,34 pontos.
Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do terceiro trimestre, os destaques foram American Express (+8,38%), Texas Instruments (-10,84%), DuPont (-7,99%), 3M (+4,40%), Caterpillar (-5,06%), US Bancorp (-2,96%) e National City Corp. (+2,40%). As ações do setor de tecnologia, agora vistas como um termômetro das expectativas quanto ao desempenho da economia global, caíram (Hewlett-Packard perdeu 7,22%, Intel recuou 4,93% e Microsoft, 5,50%). Entre as ações de empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Apple (-7,06%) e Yahoo! (-6,14%). As informações são da Dow Jones.

VALE5...após 20/10...tendência de alta continua...


VALE 5 está também construindo um canal de alta a partir da reação, ocorrida nos últimos dois pregões anteriores, quando assegurou o suporte dos 22 e dos 24 reais. A forte alta de 12,70 % em dia de exercício de opções, pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar que esses suportes deverão ser mantidos também para o próximo exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando o forte predomínio da força compradora durante todo pregão, alavancada por ordens de compras de ações pela Tesouraria da própria VALE, de conformidade com a deliberação aprovada pela diretoria, na semana passada. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 25,50 e 23,20
Resistências imediatas em 27,80; 28,00; 28,50 e 29,10

PETR4 ...após 20/10...tendência de alta persiste...


Petr4 está tentando construir um canal de alta a partir da reação, nos pregões anteriores, no suporte dos 22 reais. A alta de 11% em dia de exercício de opções, procurou demonstrar ao mercado que aquele suporte será provavelmente mantido no exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando predomínio da força compradora durante todo pregão. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 24,70; 23,50 e 22,40
Resistências imediatas em 25,50; 26,20; 26,70; 27,30 e 29,00

IBOV...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


O Ibovespa abriu na mínima em 36.401 pontos e impulsionado pelos índices futuros em forte alta, retomou os 37 e os 38 mil pontos, ainda na primeira metade do pregão, em dia de vencimento de opções. Em sintonia com o desempenho de DJI, ainda nessa primeira parte do pregão, refluiu até encontrar suporte nos 37.200 pontos, dando a impressão de que poderia realizar. Com a recuperação de DJI, retomou o impulso anterior de alta, retomando também o patamar dos 39 mil pontos, até atingir a máxima, próximo ao fechamento em 39.453 pontos (+ 8,39%). Fechou logo após em 39.441 pontos (+ 8,38%).

Análise: Em dia de vencimento de opções, com forte pressão compradora, o Ibovespa conseguiu retomar os 39 mil pontos, aproveitando a forte recuperação de DJI. O "candle" produzido no gráfico diário é um "marubozu vazio" mostrando a predominância da força compradora do início até o final do pregão, conduzidos principalmente por Petro e VALE, além do setor siderúrgico, com altas de até dois dígitos. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" passaram a sinalizar a continuidade da alta. Essa tendência poderá ser ou não confirmada pelo comportamento dos índices futuros do Ibovespa, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 38.650, 37.850, 37.100 e 36.300 pontos.

Resistências imediatas em 39.700, 40.600, 42.900 e 43.300 pontos.

DJI...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


DJI abriu na mínima em 8.852 pontos e com os índices futuros em alta, retomou o patamar dos 9.000 pontos, até encontrar resistência em 9.103 pontos. A partir daí refluiu até encontrar suporte nos 8.900 pontos. Na segunda metade do pregão retomou com força a alta, rompendo novamente os 9.103 pontos até encontrar nova resistência na máxima em 9.266 pontos (+4,67%) fechando logo após em 9.265 pontos (+4,66%).

Análise: Em dia em que prevaleceram notícias corporativas favoráveis e o anúncio pelo presidente Bernanke do FED de que um novo pacote de ajuda financeira, estaria sendo gestado, animou os mercados, fazendo com que DJI recuperasse os 9 mil pontos.
O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "marubozu vazio", mostrando a forte predominância da pressão compradora, durante quase todo o pregão. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de alta.
O desempenho dos índices futuros, antes da abertura, poderá confimar qual a tendência preponderante, na abertura dos pregões.

Resistências em 9.310, 9.380, 9.440 e 9.780 pontos.
Suportes em 9.120, 8.950 e 8.420 pontos.