segunda-feira, 31 de março de 2008

Vaivém do juro

Vaivém do juro
por Danilo Fariello de Valor Online
31/03/2008

O investidor que, com medo da volatilidade, tirou o pé das alternativas mais arriscadas neste começo do ano e migrou dos fundos de ações e multimercado para a renda fixa não conseguiu fugir da turbulência. Mais de 20 fundos concentrados em papéis de renda fixa prefixados ou ligados a índices de inflação deverão encerrar abril com prejuízos, como mostra o o Índice de Mercado Andima (IMA), referencial desses papéis . Essa perda ocorre porque o mercado passou a considerar como certa uma elevação dos juros em abril. Com isso, as taxas prefixadas subiram e os papéis antigos, com taxas mais baixas, perderam valor. Até a quarta-feira, alguns fundos de renda fixa chegavam a perder 2,68% em março, segundo dados do site Fortuna.
Durante o mês, aumentou no mercado a parcela de operadores que acredita na alta da taxa de juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em meados de abril. A apreensão com o aumento disparou com a publicação do Relatório Trimestral de Inflação do BC. O texto diz que, para que a inflação continue abaixo da meta, de 4,5% neste ano, diante dos riscos que se apresentam, "cabe à autoridade monetária estar pronta para atuar de forma preventiva". Ou seja, subir os juros. A dúvida principal, portanto, é quanto a taxa Selic, hoje em 11,25% ao ano, deverá subir nos próximos meses.
O cenário de renda fixa ficou mais arriscado, ou seja, menos propício para a parcela mais conservadora dos investimentos, diz o diretor-executivo da BB DTVM, Arnaldo Vollet. "O mercado deverá oscilar mais com qualquer notícia, boa ou ruim." Segundo ele, várias incertezas foram adicionadas ao mercado, principalmente no que diz respeito à inflação. "Ninguém sabe se a alta vai acontecer ou não."
Como a rentabilidade dos fundos renda fixa e DI andavam bastante próximas, o investidor ficou com a impressão errada de que eles possuem o mesmo risco de mercado. Mas essa oscilação atual evidenciou que não, diz Marcelo Xandó, sócio da BCSul Verax Serviços Financeiros. O prêmio (taxa que os prefixados oferecem acima do juro futuro) estava cada vez menor até este mês. "Portanto, apostar nesses papéis já era arriscado."
No começo de março, a Letra do Tesouro Nacional (LTN), prefixada, com vencimento em janeiro de 2009, oferecia ao seu investidor um lucro anualizado de 11,82%. Na sexta-feira, esse mesmo título pagava 12,37%. Isso significa que o juro da Selic teria de subir para mais de 13% ao ano até janeiro para oferecer uma taxa média de 12,37% no período.
Claro que, se o cenário não engrossar de vez e o juro não subir nessa magnitude, esse papel e outros com vencimento mais curto estariam oferecendo hoje uma rentabilidade melhor em relação ao começo de março, observa David Cohen, operador de renda fixa do CR2. "Mas é claro também que essa alternativa também ficou mais arriscada." O investidor que apostar agora pode receber um juro maior, mas corre mais risco de o juro corrente subir além do que o projetado nessas taxas, alerta ele.
Assim, apostar hoje em uma taxa prefixada no curto prazo ou em um título atrelado à inflação (NTN-B, ligada ao IPCA, ou NTN-C, ligada ao IGP-M), beira a especulação. "O aplicador que se embrenhou nesse mercado já sofreu e poderá sofrer ainda mais", diz Ricardo Martins, da área de fundos de investimento da Concórdia. "A pressão inflacionária pode ser mais forte do que se acredita, o que pode levar o BC a subir ainda mais a taxa de juros."
Quem não suporta essa volatilidade no curto prazo deve agora tomar o rumo de um fundo DI ou curto prazo, comenta Vollet, da BB DTVM. Ele destaca que a captação nos fundos dessas categorias até cresceu mais do que a dos fundos de renda fixa e inflação no começo deste ano. Mas reconhece que, quem ficou no meio do caminho, entre o DI e o renda fixa, perdeu. Apesar da oscilação, Vollet diz que não houve muitos resgates nos prefixados ao longo de março.
Vollet acredita que, apesar de terem subido neste mês, os juros prefixados oferecidos pelos títulos que recheiam os fundos de renda fixa não subiram o suficiente a ponto de compensar o risco de alta maior do CDI, indicador do juro corrente e, portanto, superar o retorno dos fundos DI. Sem falar no risco, que aumento, lembra. "Para buscar um retorno acima do CDI, o gestor vai ter de correr mais riscos", diz.
Já Cohen, do CR2, acha que o mercado brasileiro reagiu com medo excessivo em março, tendo levado o juro futuro a um nível em que já valeria a pena especular. "O mercado foi muito além do que deveria", diz. "Mesmo que o BC suba os juros, de forma gradual, as taxas ainda são atraentes." Cohen acredita em uma alta na Selic de, no máximo, 1,5 ponto percentual até dezembro - que significaria o juro ficar abaixo dos 13% ao ano necessários para compensar a taxa atual pré.
Já nos títulos mais longos prefixados, há consenso de que o risco é alto demais. "Acima de 12 meses, o cenário externo começa a pesar mais na estimativa, o que torna o juro menos ponderável", comenta Cohen, do CR2.
O aplicador que optar pelo Tesouro Direto - sistema de negociação via internet de papéis federais - têm um cardápio variado de prazos e papéis prefixados e ligados a inflação. O governo oferece a possibilidade de pessoas físicas comprarem diretamente da Fazenda os títulos que recheiam os fundos. Por lá, era possível encontrar, na sexta-feira, uma LTN com rendimento de 13,45% com vencimento em 2010, uma NTN-C que renderia IGP-M mais 7,69% até 2011 e uma NTN-B, que entregaria IPCA mais 8,11% em maio de 2013.
Aplicando pelo Tesouro Direto, o investidor poderá sofrer com a mesma volatilidade que atinge os fundos se tentar vendê-lo antes do vencimento. Mas se mantiver o papel em carteira até a data do encerramento do título, não há risco de lucrar menos. O risco, nesse caso, seria de receber um retorno abaixo do juro médio do mercado até lá, ou corroído pela inflação se não for um papel atrelado a nenhum dos índices.
Para Martins, da Concórdia, para quem quiser arriscar, mais interessante seria investir em um fundo de renda fixa com gestão ativa, em que um profissional escolheria os melhores momentos para adquirir ou se livrar de cada papel e que iria renovando a carteira conforme os vencimentos. Nesse caso, porém, há o risco de o gestor errar os momentos de adquirir ou vender cada título. O investidor deve estar atento à estratégia adotada pelo gestor, no prospecto do fundo, além de verificar a taxa de administração cobrada, que pode comprometer o ganho extra.

Aperto é visto como fato consumado

Aperto é visto como fato consumado
31/3/2008
por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico

O BC fechou questão quanto à premente necessidade de, após manter a Selic congelada em 11,25% desde setembro, desfechar logo um aperto monetário capaz de reduzir a demanda e esfriar o consumo. Trata-se de um fato consumado a alta do juro básico na próxima reunião do Copom, dia 16 de abril. Se é assim - e é assim que o pregão de juros futuros da BM&F vislumbra os passos vindouros da política monetária, em linha com a descrição realista feita pelo último Relatório de Inflação -, faltando 13 dias úteis até lá, nada parece ser capaz de demover a autoridade de suas intenções altistas, nem índices de inflação abaixo do esperado, nem expectativas de IPCA aquém da meta, nem a retomada pelo câmbio de sua tendência à apreciação. Confrontado com a inevitável fatalidade, resta ao mercado tão-somente discutir a magnitude do ajuste a ser implementado.

sábado, 29 de março de 2008

PETR4...após 28/03...se não "descolar" de DJI poderá buscar os 70,60 novamente...


PETR4 sentiu o "mau humor" dos mercados americanos e "sintonizou" sua queda com DOW JONES, delineando um canal de baixa. Essa tendência só será revertida, se PETR4 romper no início desta próxima semana, a resistência dos 73,00 formada nessa recente LTB e também retomar a casa dos 74,00. Por enquanto, suportes imediatos em 72,25, 71,25 e 70,60. Resistências em 73,00; 74,00 e 74,90.

VALE 5..após 28/03...tenazmente na defesa do suporte em 50,00...


Contrariando os mercados externos e o próprio IBOVESPA, Vale 5 suportou a pressão vendedora que a levou a testar a mínima nos 49,45; mas recuperou esse suporte e em seguida o forte suporte, nos 50,00, fechando nos 50,10. Para o início da próxima semana, se continuar "descolada" de Dow Jones, poderá tentar romper a resistência nos 51,00 e buscar os 52,00. Por enquanto, resistências imediatas em 50,50, 51,00 e 51,30 e suportes imediatos nos 50,00, 49,45 e 49,15.

IBOV...após 28/03...está delineando um canal de baixa...


O IBOVESPA, se não "descolar" de DJI poderá buscar o suporte nos 59.800 novamente. Para reverter o canal de baixa que está sendo delineado, precisará romper a resistência em 61.070 na recente LTB e posteriormente os 61.500 da LTB anterior. Por enquanto suportes imediatos em 60.200, 59.800 e 58.900. Resistências imediatas em 60.830, 61.070 e 61.500.

DOW JONES...após 28/03...deve testar o suporte nos 12 mil novamente...


DOW JONES continua em seu canal de baixa, que só será revertido se romper a LTB recente nos 12.600 pontos. Por enquanto, sinaliza ficar nesse "zig-zag" entre os 12600 e 11.700. As probabilidades maiores, por enquanto, são a de buscar o fundo nos 11.640 pontos.

Petrobras descobre outro poço na Bacia de Santos

Petrobras descobre outro poço na Bacia de Santos
29.03.2008 08h30
por AE Agência Estado

A Petrobras encontrou mais um reservatório de petróleo e gás abaixo da camada de sal, em área ultraprofunda, na Bacia de Santos. Foi no bloco BM-S-8, ao sul das reservas gigantes de Tupi, considerada um megacampo de petróleo, com um volume estimado entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) recebeu a notificação no dia 6 deste mês. A empresa informou que não fez comunicado ao mercado porque ainda não foram feitos testes de produção para avaliar o potencial da jazida.Esse é o nono poço bem-sucedido na região, que vem sendo encarada como a principal província petrolífera mundial encontrada nos últimos anos. Em apenas quatro poços foram feitos testes de produção.O BM-S-8 fica no entorno de uma área com potencial de reservas, batizada pela Petrobras e seus sócios de Carioca, que se estende por quatro blocos exploratórios na porção paulista da Bacia de Santos. Analistas acreditam que essa área pode ser maior que a de Tupi. Em relatório de dezembro do ano passado, o Banco Credit Suisse estimava a existência de algo entre 7 bilhões e 24,5 bilhões de barris em Carioca.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Bovespa reflete mau humor nos EUA e fecha em baixa de 0,51%

Bovespa reflete mau humor nos EUA e fecha em baixa de 0,51%
17:45 28/03/2008 Folha Online

Novos temores sobre o desempenho da economia americana fizeram os investidores de todo o mundo se retrairem nesta sexta-feira, e o mesmo ocorreu no mercado brasileiro. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em baixa em um dia de forte volatilidade. O Ibovespa -principal indicador da Bolsa paulista- caiu 0,51%, aos 60.452 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,94 bilhões -bem abaixo da média do ano, de R$ 6 bilhões-, com cerca de 146 mil negócios realizados. O dólar comercial subiu 0,4%, vendido a R$ 1,743. Para se ter uma idéia da turbulência em que o mercado brasileiro se encontra, o Ibovespa trocou de sinal onze vezes hoje -esteve seis vezes em alta e seis em baixa. O sinal vermelho só se consolidou no meio da tarde, quando o mercado americano deu indicações de que também fecharia no negativo

Queda na confiança dos consumidores faz Wall Street fechar em baixa

Queda na confiança dos consumidores faz Wall Street fechar em baixa
28/03 - 17:39 - EFE

Nova York- As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, influenciadas pela queda da confiança dos consumidores americanos na economia durante o mês de março, o que reavivou os temores de uma recessão.

Segundo dados preliminares, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, caiu 86,38 pontos (0,7%), para 12.216.08.

Já o indicador da Nasdaq recuou 19,65 pontos (0,86%), para 2.261,18.

Por sua vez, o seletivo S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, recuou 10,59 pontos (0,8%), para 1.315,17.

PETR4...devolveu todo ganho voltando dos 75,80 aos 73,00...


PETR4 abriu em alta nos 75,24 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 75,83. A partir daí influenciada pela queda continuada de Dow Jones, retornou de forma lenta, mas continuada até os 73,00, passando antes pela mínima em 72,70. Suportes em 72,90 e 72,20. Resistências em 74,30 e 74,90.

BC avisa que irá subir Selic dia 16

BC avisa que irá subir Selic dia 16
28/3/2008
por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
Se não bastasse a clareza do seu Relatório Trimestral de Inflação, a entrevista dada pelo diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, para divulgá-lo não deixou a menor dúvida de que o Copom irá cumprir já na próxima reunião (16 de abril) as ameaças de elevar a taxa Selic. Os contratos curtos negociados no mercado futuro de juros da BM&F dispararam e passaram a precificar virtualidade de 100% de alta de 0,25 ponto na taxa. O destino da Selic está selado: ela avançará de 11,25% para 11,50% em abril. E , segundo o DI, há enorme chance (chance para os comprados em taxa, risco para os vendidos) de o ritmo de alta acelerar-se para 0,50 ponto no Copom seguinte, dia 4 de junho. A taxa para julho subiu 0,06 ponto, para 11,45%. O CDI para outubro avançou 0,07 ponto, a 11,91%, mesma aceleração do CDI previsto para a virada do ano, agora em 12,30%. Mas os DIs mais longos caíram. Enquanto a taxa para janeiro de 2010 permaneceu estável em 13,25%. o CDI estimado para janeiro de 2011 recuou 0,01 ponto, para 13,41%, e o previsto para janeiro de 2012 tombou 0,11 ponto, para 13,37%. Essa modulação - alta para os contratos curtos e baixa para os longos - reflete a percepção de que o aperto monetário a ser iniciado em abril será, embora leve, vitorioso e, por isso, de curta duração. Logo a ameaça inflacionária será debelada e a taxa poderá se flexibilizar. Esse foi o entendimento do recado contido na seguinte frase de Mesquita: "O BC que espera a inflação divergir muito em relação à meta para agir, tem que atuar de forma mais intensa e por mais tempo, o que tende a ser danoso para a atividade econômica".

VALE 5...após 27/03...na contramão do Ibovespa...manteve-se nos 50,00...


Mostrando força compradora desde o início do pregão, VALE5 mostrou que possui fortes fundamentos para se manter acima dos 50,00. Após atingir a máxima nos 51,00 logo na abertura, retrocedeu influenciada pelas quedas dos mercados americanos até a mínima nos 49,83. A partir daí retomou a alta e manteve-se acima dos 50,00 atingindo no intraday máxima de 50,80, porém ainda por força de DJI retrocedeu, mas fechou ainda em cima dos 50,00. Suportes em 49,85 e 49,70. Resistências em 50,80, 51,30 e 52,00

Economia americana depende da reação dos bancos

Economia americana depende da reação dos bancos
28.03.2008 04h58
por Clarissa Mangueira da Agência Estado

A trajetória da economia americana dependerá em parte do tamanho e da natureza dos problemas enfrentados pelas instituições financeiras e como será a resposta dessas instituições, disse ontem o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, em seminário promovido pelo Banco para Compensações Internacionais (BIS) em Seul, na Coréia do Sul.


Rosengren, membro não-votante do Comitê Federal de Mercado Aberto este ano, disse que a maneira com que os bancos estão lidando com a administração de seus empréstimos pode impactar significantemente a economia. O crédito apertado tem o potencial de impedir a recuperação das companhias do setor imobiliário residencial, investimentos em negócios e o consumo.


O presidente do Fed de Boston ressaltou, no entanto, que, no atual estágio, é muito cedo para dizer em que grau os problemas com a disponibilidade de crédito irão acabar restringindo o consumo.


"A trajetória econômica se alterará dependendo do tamanho e da natureza dos problemas nas instituições financeiras, da distribuição desses problemas, e da reação da administração desses bancos a esses problemas", afirmou o banqueiro. As informações são da Dow Jones

DOW JONES...após 27/03...prossegue no canal de baixa


Dow Jones abriu em ligeira alta nos 12.421 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 12.476 pontos, porém ainda muito longe de romper a resistência na LTA, nos 12620 pontos, para reverter a tendência baixista que vem sendo sinalizada por indicadores como IFR, MACD e Estocástico, dentre outros. A partir dai, iniciou a queda já anunciada atingindo a mínima nos 12.293 pontos. Fechou nos 12.302 (- 1%). A tendência de queda ainda é latente e os próximos suportes estão em 12.290, 12.100 e 11.740 pontos. Resistências em 12.300, 12.620 e 12.750 pontos.

quinta-feira, 27 de março de 2008

IBOV...após 27/03...seguiu Dow Jones na queda...


O Ibovespa abriu nos 61.418 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 62.200 pontos. A partir daí, seguindo o mau humor dos mercados americanos retrocedeu até buscar a mínima nos 60.678, fechando em cima do suporte nos 60.760 pontos. Suportes imediatos em 60.760; 60.640 e 59.820 pontos. Resistências em 61.150; 62.200 e 63 mil pontos.

As raízes da crise financeira da América

As raízes da crise financeira da América
Valor Econômico - 27/3/2008

As tentativas desesperadas do Fed de evitar que a economia da América vá a pique são notáveis por pelo menos dois motivos. Primeiro, até poucos meses atrás, a crença generalizada era de que os EUA conseguiriam evitar a recessão. Agora a recessão parece certa. Segundo, as ações do Fed não parecem ser eficazes. Apesar de as taxas de juros terem sido reduzidas drasticamente e de o Fed ter despejado liquidez sobre bancos com dificuldades de caixa, a crise está se aprofundando. Em grande medida, na verdade a crise dos EUA foi produzida pelo Fed, ajudada pelos pensamentos ilusórios do governo Bush. Um dos principais culpados é ninguém menos do que Alan Greenspan, que deixou o atual presidente do Fed, Ben Bernanke, numa situação terrível. Bernanke, porém, foi um diretor do Fed na gestão de Greenspan e ele, da mesma forma, fracassou em diagnosticar corretamente os problemas crescentes embutidos nas suas políticas.

Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês

Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês
27.03.2008 07h43

Por Teresa Navarro da Agência Estado

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de capital externo de R$ 165,161 milhões no pregão de segunda-feira passada, dia 24. Com isso, o saldo negativo acumulado no mês caiu para R$ 4,01 bilhões. No ano, o saldo de capital externo na Bovespa está negativo em R$ 7,876 bilhões.
No pregão da última segunda-feira, o índice Bovespa fechou em alta de 1,40% a 59.812 pontos. O volume total de negócios no dia foi de R$ 4,836 bilhões.

Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos

Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos
por Vera Saavedra Durão de Valor Online
27/03/2008

As razões que levaram a interrupção das negociações entre Vale do Rio Doce e Xstrata não foram motivadas pelo preço. Segundo o Valor apurou, apesar da crise do mercado financeiro global, a Vale dispunha de US$ 71 bilhões em dinheiro para comprar a mineradora anglo-suíça. Deste total, US$ 50 bilhões garantidos desde janeiro por um grupo de oito bancos de primeira linha e mais um volume adicional de US$ 21 bilhões ofertado por outras nove instituições financeiras. "A Vale tinha uma montanha de dinheiro à sua disposição. O que travou o acordo foi a gula da Glencore" , disse uma fonte próxima das negociações.
A Vale agora vai focar no crescimento orgânico e buscar novas aquisições de empresas produtoras de cobre, carvão e alumínio, como admitiu na terça-feira Roger Agnelli, presidente da companhia. Para a Merrill Lynch, que divulgou ontem relatório sobre o futuro da Vale pós-Xstrata, a mineradora brasileira quer aumentar sua exposição ao ciclo positivo de commodities e continua olhando outras possibilidades de compra no setor. Alguns alvos, segundo o banco, são a FreeportMcMoran Cooper & Gold, empresa americana de cobre, com valor de mercado na faixa de US$ 38,6 bilhões e a Norsk Hydro, norueguesa de alumínio, avaliada em US$ 16,3 bilhões.
A Alcoa, segunda maior empresa de alumínio do mundo, depois da Rio Tinto Alcan, também estaria lista da brasileira. Com preço de mercado de US$ 29,2 bilhões, a Alcoa é apontada como a "pole position" da nova e provável onda de aquisições da Vale. Entretanto, como observam especialistas do setor, caso compre a Alcoa, certamente terá que se desfazer de sua área de embalagens, visto como um segmento pouco atraente e de pouco interesse para a Vale.
A Freeport, que em 2006 comprou a Phelps Dodge, criando a maior mineradora de cobre negociada em bolsa de valores, pode ser muito atraente para a Vale, que quer expandir sua participação no mercado de cobre. Era justamente o cobre que a atraía na Xstrata, quarta maior produtora mundial do metal. A Freeport opera a mina de Grasberg na Indonésia, considerada a maior de cobre e ouro do mundo em reservas. Além disso, após comprar a Phelps Dodge tornou-se dona de minas nas Américas do Norte e do Sul e na África.
A norueguesa Norsk Hydro é sócia da Vale em projetos de alumina e bauxita no Brasil. E está construindo uma megarefinaria de alumínio no Oriente Médio, além de fundições na Noruega, onde o preço da energia é muito competitivo. Isso levou a Vale a adquirir há alguns anos atrás uma usina de ferro-ligas naquele país.
A Merrill Lynch espera que a Vale gere US$ 140 bilhões em fluxo de caixa operacional nos próximos cinco anos, incluindo a implementação de seu portfólio de investimentos orgânicos de US$ 59 bilhões e novas aquisições. Grande parte disso viria com o aumento de sua exposição ao minério de ferro, cuja produção poderá chegar em 2012 a 450 milhões de toneladas. Para o banco, o minério de ferro deverá subir 20% em 2009 e 10% em 2010.
Ontem, em reação ao fim das negociações com a Vale, as ações da Xstrata tiveram queda de 5,22% na Bolsa de Londres. Os papéis ON da Vale subiram 4,36% na Bovespa, a R$ 59,51 e os PNAs, 4,56%, em R$ 49,75. Seu valor de mercado fechou o dia em US$ 170,6 bilhões e o da Xstrata em US$ 69,11 bilhões.
Embora as duas companhias sintam que uma grande oportunidade foi perdida, a Vale e a Xstrata quiseram insistentemente projetar a mensagem de que a vida continua, e que a fusão não era crucial para nenhuma das duas companhias. Um analista no setor disse que a Xstrata logo retomará a busca de outros negócios.
O grupo anglo-suíço cresceu rapidamente mediante aquisições durante os últimos cinco anos, e todos os olhos estarão focados na Xstrata após o fim das conversações com a Vale. Executivos do setor bancário disseram que Mick Davis, executivo-chefe da Xstrata, continua interessado em "negócios transformacionais". Mas ele minimizou as expectativas de que a Xstrata anunciaria novo negócio logo em seguida ao fim das negociações com a Vale. É provável um período de calmaria, enquanto examina novas oportunidades.
Anteriormente, eles disse ter interesse em entrar no ramo dos minérios de platina e de ferro, para diversificar o atual portfólio de seu grupo - cobre, carvão, níquel, zinco e ferro-cromo. Analistas especulavam ontem sobre as possíveis compras da Impala ou da Lonmin, a segunda e a terceira maiores produtoras de mundiais platina.

PETR4...após 26/03...rompendo a casa dos 75,00 ...


PETR4, influenciada pela forte abertura em alta da VALE5, também abriu em alta nos 74,20. Pressionada por grande volume de vendas veio à minima do dia em 72,66, ainda na primeira hora de pregão. Retomou aos poucos a casa dos 73,00 e dos 74,00, recuperou o suporte intraday nos 74,20 e rompeu a casa dos 75,00 atingindo a máxima intraday nos 75,53. A partir daí sintonizada com Dow Jones, iniciou uma rápida realização de lucros, fechando pouco abaixo dos 75,00 em 74,75. Indicadores no intraday sinalizavam para uma possilidade da continuidade da alta. Resistências próximas em 75,60, 76,00 e 77,30.
Suportes imediatos em 74,20; 72,90 e 72,70.

VALE5...após 26/03...forte alta nos 50,00...


VALE 5 abriu com grande "gap de alta", nos 51,30. Porém um grande volume de vendas a levou primeiramente até a casa dos 50,00, onde resistiu até o momento da abertura dos mercados americanos. Com a abertura em queda de Dow Jones, foi pressionada até o suporte nos 49,20, onde atingiu a mínima em 49,15. A partir daí, retomou inicialmente o suporte intraday dos 49,70 e quase ao final do pregão retomou o suporte dos 50,00, atingindo a máxima nos 50,25. Cedendo à realização de lucros que se observou no leilão de fechamento, encerrou nos 49,75.Indicadores no fechamento intraday ainda apontavam para uma tendência de alta. Resistências em 50,00; 50,25; 51,30 e 52,00. Suportes imediatos em 49,70 (suporte da recente LTA), 49,15; 48,00 e 47,40.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mineradora americana pode ser o novo alvo da Vale, diz Goldman Sachs

Mineradora americana pode ser o novo alvo da Vale, diz Goldman Sachs
26.03.2008 20h15
Mercado acredita que, após fracassar na compra da Xstrata, mineradora brasileira passe a procurar uma aquisição de até US$ 50 bi
Revista EXAME

Um dia após a Vale anunciar que encerrou as negociações para a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, o mercado já começou a especular qual será o próximo alvo da mineradora brasileira. Com o forte apetite da China por commodities e a valorização das ações das empresas, a tendência é que a consolidação do setor não pare apesar dos recentes fracassos da Vale e também da gigante BHP – que tentou comprar a Rio Tinto sem sucesso.
Segundo relatório divulgado pelo banco Goldman Sachs, o próximo alvo da Vale deve ser a mineradora americana Freeport-McMoran Copper & Gold, a segunda maior fabricante de cobre do mundo. Para o Goldman Sachs, a empresa brasileira desistiu da Xstrata, mas não de aumentar sua presença em mercados como de carvão, cobre e níquel para incrementar sua estratégia de ser a principal fornecedora dos metais necessários para a industrialização de Brasil, China, Rússia e Índia.
A Freeport tem sede em Phoenix (Arizona) e produz cobre, ouro, prata e cobalto. A empresa atua em quatro continentes e suas principais minas estão nos Estados Unidos, Peru, Chile, Congo e Indonésia. Em 2006, a Freeport comprou por quase 26 bilhões de dólares a também americana Phelps Dodge, uma das principais produtoras de cobre do mundo.
Procurada, a assessoria de imprensa da Freeport nos Estados Unidos informou que não tem como política comentar rumores de mercado. Suas ações, no entanto, fecharam em alta de 5,44% nesta quarta-feira na Bolsa de Nova York, o que mostra que a Goldman Sachs não é o único a acreditar em uma oferta da Vale. Segundo o Deutsche Bank, a mineradora brasileira deve procurar algum ativo de até 50 bilhões de dólares – a Freeport vale 37,3 bilhões de dólares. Uma aquisição menor que os cerca de 90 bilhões de dólares exigidos para levar a Xstrata seria mais fácil de financiar em um momento de turbulência nos mercados. Com isso, a Vale correria menos risco de perder o grau de investimento das agências de classificação de risco.
O próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta terça-feira que a Xstrata não era a única oportunidade de compra no mercado. Ele negou, entretanto, que a empresa já esteja em alguma outra negociação e afirmou que a prioridade é o cumprimento do plano de investimentos de 59 bilhões de dólares nos próximos anos.
Na própria nota que divulgou ao mercado, no entanto, a Vale alimenta essa expectativa de que a compra da Xstrata no futuro não pode ser descartada, apesar de encerradas as negociações neste momento. Pela legislação britânica, entretanto, uma nova oferta só poderá ser apresentada dentro de seis meses a não ser que a conselho de administração da mineradora anglo-suíça recue e aceite a proposta já apresentada pela Vale ou então uma terceira empresa tente comprá-la. O mercado considera essa possibilidade pequena

IBOV...após 26/03...contrariando DJI fechou com ligeira alta...


O IBOVESPA alavancado principalmente pela forte alta de VALE, já na abertura do pregão, atingiu a máxima do dia nos 61.850 pontos. Sentindo que os mercados futuros já apontavam para siginificativa queda, iniciou também uma realização e logo após a abertura dos trabalhos de Dow jones, havia cedido até a mínima do dia nos 60.760 pontos. A partir daí iniciou um lento processo de recuperação, principalmente em cima da forte alta puxada por algumas "blue chips" como VALE, BOVESPA HOLDING e PETRO, vindo a atingir 61.650 pontos. Com a realização principalmente de PETRO devolveu parte da alta fechando nos 61.415 pontos. Indicadores no fechamento do pregão, no intraday, ainda sinalizavam uma tendência de alta. Suportes imediatos em 61.130; 60.760 e 60.640 pontos. Resistências em 61.650; 61850 e 62.370 pontos

DJI...após 26/03...mergulhando no "zig zag" do canal de baixa...


Dow Jones abriu na máxima do dia, nos 12531 pontos e a partir daí iniciou uma realização, atingindo a mínima nos 12.377 pontos. Tentou esboçar uma recuperação intraday, mas não conseguiu superar a resistência perdida nos 12.460 pontos. Fechou em queda de 0,88%, nos 12.422 pontos.Os indicadores no intraday corroboram a tendência de queda, que só se reverterá caso supere a resistência nos 12.620 pontos na LTB recentemente formada. Resistências em 12.570, 12.620 e 12.750 pontos. Suportes imediatos 12.360 e 12.100 pontos.

Vale teria levantado US$ 71 bi para comprar a Xstr

Vale teria levantado US$ 71 bi para comprar a Xstrata
26.03.2008 15h20
por Mônica Ciarelli da Agência Estado

A mineradora brasileira Vale conseguiu levantar no mercado financeiro US$ 71 bilhões para a compra da Xstrata, quase a totalidade do valor de venda da empresa anglo-suíça, estimado entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões. A afirmação é de uma fonte próxima às negociações. Desde janeiro, a Vale tinha garantido com um grupo de oito bancos um empréstimo de US$ 50 bilhões para a operação. Mas, nas últimas semanas, outros nove bancos ofereceram à companhia brasileira um reforço adicional de US$ 21 bilhões para financiar a compra da quinta maior mineradora mundial.
Segundo a fonte, o volume adicional deu respaldo à estrutura financeira da operação. O grande problema, segundo a fonte, não foi o valor do negócios, mas os interesses comerciais da Glencore, principal acionista da Xstrata.
Ontem, o próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que o "preço não foi o problema". E revelou que os executivos da Xstrata e da Glencore não gostavam de ceder. Agnelli explicou que o grande entrave às negociações foi a exigência da Glencore em manter direitos sobre a comercialização de minérios, cláusula que a Vale não aceitava.

PETR4...após 25/03...alta vigorosa até os 74,00..


Petr4 abriu nos 71,50, rapidamente retrocedeu até a mínima nos 70,60, mas a partir daí e na contra-mão de Dow Jones que operava em queda, iniciou uma alta continuada para romper primeiramente a resistência em 71,90, depois rompeu 73,00, e na continuidade da alta veio atingir a máxima do dia em 74,00 (alta de 5,7%), duas horas antes de terminar o pregão. Fechou nos 73,70 (+5,2%).Suportes imediatos em 73,30; 72,10 e 71,70 (sobre a LTA recente). Resistências imediatas em 74,00 e 75,60.

VALE5...após 25/03...rompeu os 47,00...com força.


VALE5 abriu nos 47,00 retrocedeu rapidamente até a mínima de 46,80, mas rapidamente retomou os 47,00 até atingir sua máxima nos 48,00. A partir daí, retrocedeu até fechar em 47,58, próxima ao suporte em 47,40. Próximas resistências em 48,00 e 49,20. Suportes imediatos em 47,40; 46,70(sobre a recente LTA) e 46,00.

IBOV...após 25/03...embalada por Vale e Petro, retomou os 61 mil...


O Ibovespa operou 'desconectado' dos mercados americanos embalada principalmente pelo desempenho de Petro (alta de 5,2%) e Vale (alta de 3,1%). Abriu praticamente nos 60 mil, rapidamente conseguiu novamente romper a casa dps 61 mil, atingindo na máxima os 61.620 e depois retrocedeu para fechar nos 61.200. Suportes imediatos em 61.040, 60.600 e 60.200 (sobre a LTA recente)e 59.800. Resistências imediatas em 61.620, 62.360 e 63.000.

DOW JONES...após 25/03...ainda "congestionada" nos 12.500...pode retomar o canal de baixa...


DOW JONES abriu nos 12547 retrocedeu até a mínima nos 12449, retomou os 12500, atingindo a máxima nos 12570, mas retrocedeu para fechar praticamente no mesmo valor de abertura, produzindo um "doji" de indefinição nos 12532.Esse "zig zag" de indefinição parece predestinado a retomar o canal de baixa novamente, se não houver o rompimento da LTB recente, em torno dos 12.650 pontos. Para tal DJI precisa romper as resistências recentes nos 12.570, 12.620 e depois 12.685. Suportes imediatos em 12.460, 12.360 e 12.100.

terça-feira, 25 de março de 2008

Diretor da Petrobras diz desconhecer nova descoberta

Diretor da Petrobras diz desconhecer nova descoberta
25.03.2008 19h41

por Kelly Lima da Agência Estado

O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negou nesta noite que haja qualquer descoberta de grande porte da estatal no Norte ou Nordeste do País, ao contrário de rumores que circularam hoje pelo mercado. "Desconheço esta informação", disse o diretor, referindo-se ao rumor de que a empresa descobriu um novo megacampo no Estado do Maranhão. Costa participou de solenidade no Palácio Guanabara, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
De acordo com fontes do mercado, as informações de que as novas reservas descobertas pela Petrobras estariam localizadas no Maranhão "não passam de especulações, já que a empresa sequer começou a perfurar na região".
Durante todo o dia de hoje, as ações da Petrobras dispararam com os rumores de que haveria o anúncio de uma descoberta que poderia ser até mesmo do porte de Tupi, área localizada na Bacia de Santos, e que possui indícios de volume recuperável de óleo e gás entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris.

PETR4...após 24/03...depois de atingir 71,80...com forte pressão vendedora, retornou à casa dos 70,00...


PETR 4 animada pelos mercados futuros abriu em alta nos 70,00, porém temerosa com a abertura em queda do mercado do petróleo em Nova York, veio buscar a mínima intraday nos 69,35, mas "sintonizada" com o bom humor de Dow Jones e do próprio Ibovespa, rapidamente recuperou os 70,00, depois os 71,00, vindo a atingir a máxima intraday nos 71,82, na metade do pregão. A partir daí, "alinhada" com Dow Jones, sucumbiu à forte pressão vendedora, devolvendo todo ganho após a abertura, retornando novamente à casa dos 70,00.Ao final do pregão, mesmo com essa alta de 1%, os indicadores intraday sinalizavam para uma possível reversão dessa tendência. Suportes imediatos em 70,00; 69,40 e 68,30. Resistências em 71,90 e 72,70.

segunda-feira, 24 de março de 2008

VALE 5...após 24/03...recuperou o suporte dos 46,00...


Impulsionada pelo bom humor dos mercados futuros, VALE5 abriu em alta, acima da resistência dos 44,50 pontos e já na segunda hora de pregão rompia a forte resistência dos 46,00 pontos (alta de mais de 4,0%)e acima dos 46 se manteve, até atingir a máxima intraday nos 46,85 "sintonizada" com os mercados americanos, já no final da primeira metade do pregão. A partir daí "contaminada" pela realização intraday que se verificou em todos os mercados, sucumbiu parcialmente à força vendedora, porém fechou ainda acima desse suporte, nos 46,13. Suportes imediatos em 45,90; 45,45 e 44,50 (sobre a recente LTA). Resistências em 46,85; 47,10; 47,70 e 48,60.

IBOVESPA..após 24/03...depois de superar os 61 mil pontos...devolveu pelo nítido equilíbrio de forças...


Acompanhando os mercados futuros e "sintonizada" com Dow Jones, o Ibovespa abriu em alta nos 59 mil pontos e já na primeira hora de pregão recuperava o importante suporte dos 60 mil pontos.Até a primeira metade do pregão acompanhando o bom "humor" dos mercados americanos rompeu os 61 mil pontos atingindo a máxima intraday nos 61.080 pontos. A partir daí, em "sintonia fina" com Dow Jones devolveu mais da metade do ganho conseguido, retornando à casa dos 60 mil pontos e fechando praticamente em cima dessa resistência nos 59.810 pontos. Resistências nos 60 mil, 60.200, 61.080 e 61.500 pontos (sobre a LTB recente). Suportes imediatos em 59.700, 58.900 (sobre a recente LTA) e 58.120 pontos.

DOW JONES...após 24/03...apesar da alta verificada...visível equilíbrio de forças...


Impulsionada pela melhora das ações do setor financeiro e pela leve recuperação do mercado imobiliário, Dow Jones abriu o pregão em forte alta, rompendo a casa dos 12.500 pontos e já na primeira hora de pregão conseguiu também romper a resistência dos 12.580 pontos. Após atingir a máxima intraday nos 12620 pontos, já na 2a metade do pregão, com predomínio da força vendedora, perdeu o importante suporte dos 12570 pontos e finalizou próximo aos 12550 pontos. Suportes imediatos em 12.495 e 12.360(suporte na LTA) e 12.200 pontos. Resistências em 12.570, 12.620 e 12.750 pontos.

Vale: produção de minério será 50% maior em 2012

Vale: produção de minério será 50% maior em 2012
24.03.2008 11h59

Por Adriana Chiarini da Agência Estado

O diretor-executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, disse hoje que na visão da companhia, mesmo com a crise financeira internacional, considerada de curto prazo, "o mundo vai continuar fundamentalmente benigno". O executivo afirmou que em 2012 a produção da empresa de minério de ferro será 50% maior que em 2007 e as produções de cobre e nível serão dobradas no mesmo período.
Barbosa listou alguns desafios para a oferta de metais e minérios, entre os quais a demora na liberação de licenças ambientais e ressaltou que esta não é uma dificuldade exclusiva do Brasil. "O resultado concreto é a ameaça de inflação global", afirmou.
Ele comentou que a China ainda não atingiu a metade do padrão de consumo de metais que os Estados Unidos e a Inglaterra tinham nos anos 70. "Se a Índia acelerar seu crescimento teremos um problema gravíssimo de oferta", disse. O executivo vê fundamentos para a continuidade do aumento do consumo de minérios e metais.

Barbosa apresentou palestra no seminário "Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2008", no Rio.

Minério de ferro faz novo bilionário em MG, 'Seu Zé Nogueira'

Minério faz novo bilionário em MG, 'Seu Zé Nogueira'
24.03.2008 08h33



Por Agência Estado

O empresário mineiro José Mendes Nogueira, de 82 anos, já pode ser considerado o mais novo membro do seletíssimo clube de bilionários brasileiros. “Seu Zé Nogueira”, como é conhecido na pacata Itaúna - cidade de 76 mil habitantes, a 82 quilômetros de Belo Horizonte -, se tornou quase que da noite para o dia um dos homens mais ricos do País e alcançou a condição para entrar para a lista dos homens mais ricos do mundo, feita pela revista Forbes.

A surpreendente ascensão de “Seu Zé Nogueira” é reflexo da enorme - e aparentemente inesgotável - demanda internacional pelo minério de ferro. Iniciada há seis anos, a corrida pelo minério atraiu as maiores mineradoras e siderúrgicas do mundo para o interior de Minas Gerais. Minas antes vistas como negócios modestos - e até desprezados - transformaram empresários relativamente pouco ambiciosos em milionários e, em alguns casos, bilionários.

Fundada há quatro décadas por “Seu Zé Nogueira”, a J. Mendes foi vendida recentemente para a Usiminas por US$ 925 milhões - em dinheiro e à vista. Mas o preço final poderá chegar a US$ 1,9 bilhão caso se comprove o total das reservas, estimado em 1,4 bilhão de toneladas de minério. José Nogueira tem direito a 80%, sendo o restante distribuído entre os cinco filhos. O valor da J.Mendes se multiplicou nos últimos anos em razão dos recordes alcançados no preço do minério, o que tornou viável a exploração de matéria-prima com menor concentração de ferro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PETR4...após 20/03...martelo no gráfico diário pode indicar reversão...


PETR4 oscilou entre a mínima de 67,50 e 69,80, fechando próxima à resistência de 69,50, formando no gráfico diário, um "martelo" indicador de uma possível reversão. Essa possibilidade poderá se concretizar a partir do rompimento da resistência em 70,70 anulando assim a LTB contruida no intraday recentemente. Suportes 68,30, 67,50 e 67,00. Resistências imediatas em 69,50; 69,80 e 70,70.

VALE5...após 20/03...indefinição podendo reverter para alta...


Após oscilar entre a mínima de 43,40 e a máxima de 45,00, VALE5 fechou praticamente estável, formando no gráfico diário um "doji" de indefinição. Resistências imediatas em 44,50, 45 e 45,50. Suportes em 44,00, 43,40 e 42,50. Para reversão de tendêncica precisa romper inicialmente 45,00 na LTB formada recentemente.

quinta-feira, 20 de março de 2008

IBOVESPA...após 20/03...recuperou o fibo de 38,2% ao recuperar os 58.200 pontos..


O IBOVESPA operou descolado de Dow Jones, vindo a buscar no início dos negócios a mínima do dia nos 57.824 pontos.Durante a maior parte do pregão operou em território negativo, mesmo enquanto DJI já exibia alta acima de 1%. Na primeira metade do pregão recuperou o importante fibo de 38,2% nos 58.200 pontos. Somente quando Dow Jones começou a exibir uma recuperação maior com alta superior 2%, nas últimas horas de pregão, o Ibovespa veio a buscar a máxima intraday nos 59.170 pontos. Fechou praticamente estável nos 58.987 pontos. Suportes imediatos em 58.850 e 58.200 pontos e resistências imediatas em 59.170 e 59.500 pontos.

DOW JONES...após 20/03...formou um "candle" de indefinição no gráfico diário...


DOW JONES estava se movimentando nesses últimos dois meses, dentro de um "retângulo" de fundo nos 12 mil pontos e topo nos 12.750 pontos. Recentemente construiu novo fundo nos 11.750 pontos, mas não conseguiu retomar o topo anterior nos 12.750 pontos, parecendo estar formando um "novo retângulo" de topo nos 12.500 e fundo nos 11.750 pontos. A recuperação realizada intraday, praticamente anulando a queda do dia anterior, gerou um "candle" de indefinição, confirmando a tendência de "laterização" de DJI, que poderá ser a tônica desta próxima semana. Suportes imediatos em 12.250, 12.090 e 11.970 pontos.Resistências imediatas no máximo intraday em 12.380 e 12.500.

Opinião: Entendendo a crise americana

Como distinguir as grandes crises mundiais das pequenas
por Marcos Elias
20/03/2008

A atual crise americana é pequena. É uma crise de crédito, e não de liquidez, e que custará algo entre US$ 500 bilhões e US$ 1 trilhão. Não são números grandes para a economia americana que, voluntariamente, decide gastar algo parecido no Iraque.
E o que é uma crise grande? Uma bem grande funcionaria mais ou menos assim: hoje, como lá a maré não está para peixe, a família compensa a inflação de commodities com uma deflação nos preços de alguns serviços. É simples de entender. John abastece (sozinho) o tanque de seu Plymouth Belvedere 5.0 V8 e gasta US$ 80,00. Coça a cabeça e pensa: "A a gasolina aumentou de US$ 2,00 para US$ 3,00 o galão". Volta para casa e diz para Mary que não jantarão no Wendy's mais naquela noite porque gastou sua cota diária com a gasolina. Na verdade, William, o franqueado da Wendy's tem sentido seu restaurante esvaziar e já há algumas semanas pediu ao franqueador que bolasse combos mais baratos.
A inflação do preço do petróleo tem induzido uma deflação nos preços dos hambúrgueres. Além disso, a China ainda funciona como uma espécie de "Volta Redonda" ou de "Cubatão" dos americanos. Produzem e exportam muito, controlando os preços dos produtos nos EUA e refinanciando com os ganhos da exportação seus déficits magníficos. Essa "racionalidade" na economia familiar americana só não funciona no Natal e no Dia de Ação de Graças: aí, John não quer nem saber, e gasta tendo ou não dinheiro. É como se Deus avalizasse seu comportamento...
Mas chega um dia, digamos, daqui a cinco anos (porque somos otimistas), a economia americana volta a se aquecer. E o coitado do William, que passou por maus bocados, não quer nem saber: aumenta os preços. Volta o poder de barganha da indústria de consumo e com ela a inflação. Mas o planeta Terra não são apenas os EUA (embora eles consumam e sujem como se fossem): somos 7 bilhões de pessoas hoje (não daqui a cinco anos). Então, os chineses também querem consumir: beber água de vez em quando, ganhar mais de US$ 100,00 por mês, etc. Ressaltemos que hoje a China e Índia apresentam padrões de consumo per capita "africanos".
Com o aquecimento interno do consumo, vem a inflação na China. O petróleo (como já exploramos mais de 50% das reservas existentes no planeta) não cai mais de preço. O carvão virou ouro. A Vale a maior companhia do mundo. A Antártida vira um imenso campo de peladas. O mundo entra em convulsão. O que estará em disputa? Alimentos e água. Quem será o salvador do planeta do Armagedom? O Brasil. E isso não será porque ressuscitaremos nosso herói nacional, Macunaíma, o "herói sem nenhum caráter". Será porque temos terra fértil, muita água, clima bom e mão-de-obra desqualificada. Esse quarteto nos consagrará como líderes mundiais. E todos estes fatores deverão vir juntos. Porque, por exemplo, água não é um problema se faltar, o preço aumenta, e dessalinizaremos os oceanos.
Todos quererão comer em 2013. Hoje, poucos comem. Um boi precisa beber muita água durante sua vida: quando pesa 500 quilos, terá consumido 20 mil litros de água. Me ajudem nessa conta: em alguns países, cobre-se o boi com cobertor térmico, mas aqui não precisamos disso. E quem já visitou um frigorífico sabe que é muito intensivo de mão-de-obra, e não há como automatizar esse processo. Cada boi é diferente de outro e todas as partes são aproveitadas. Então, em uma linha frigorífica pequena, alinham-se 100 homens e mulheres, ombro encostado no ombro, a descascar o boi que passa. Então, o alimento - não estou me referindo aos alimentos prontos para comer: não imagino que a linha Miss Daisy poderá acabar com a fome mundial -, será disputadíssimo e o Brasil o grande provedor.
Exportar carne é exportar água concentrada. E, nessa linha de raciocínio, pergunto-me se não será uma Friboi a nossa próxima Vale. Produzimos carne hoje ao menor custo do mundo (US$ 2,5/kg) e, por questões meramente políticas, somos grandes exportadores de carne para o Egito, Bulgária, Irã, etc. Há alguma coisa errada nisso. O maior rebanho do planeta, 200 milhões de cabeças, tem como grande cliente o Egito? Vale lembrar que há quem diga que temos 160 milhões apenas porque temos matado muita vaca por conta do preço ruim.
Então, teremos a próxima grande crise mundial quando a capitalização de mercado de Friboi for parecida com a da Vale!

PETR4...após 19/03...pode realizar ainda mais...


PETR4 abriu nos 74,90 e rapidamente atingiu a máxima do dia em 75,62. A partir daí influenciada pelo mau humor dos mercados futuros de petróleo em Nova York (queda de quase 5% no dia) veio ladeira abaixo, numa queda constante, praticamente sem oferecer resistência típica de um processo de realização de lucros, e derrubou todos os suportes criados nos últimos pregões, vindo a fechar na mínima do dia, no suporte de 69,50 (queda de mais de 7%, uma das maiores em um único dia). Promete também muita volatilidade no dia de hoje. Suportes imediatos em 69,50 e 67,00. Resistências imediatas em 70,90 e 71,90.

VALE5...após 19/03... pode ainda realizar mais...


VALE 5 abriu em queda e com grande volume de continuadas vendas, perdeu todos os suportes gerados nas últimas semanas. Reflexo da acentuada queda nos mercados futuros de comodities em Nova York, acabou fechando na mínima do dia nos 44,23 com queda de mais de 7%, uma das maiores ocorridas em um único dia. Promete apresentar grande volatilidade durante o pregão de hoje. Suportes imediatos: 44,20; 43,40 e 42,50 (forte suporte). Resistências em 45,00, 46,00 (forte resistência) e 47,70.

IBOVESPA...após 19/03...perdeu o suporte dos 60 mil...


O IBOVESPA abriu com ligeira alta atingindo na máxima do dia em 62.372. Porém inflenciado pelas perdas de suas principais "blue chips" VALE e PETRO, perdeu o forte suporte dos 60 mil pontos, vindo atingir na mínima do dia 58.805 e fechando praticamente em cima do suporte de 58.820 pontos (queda de 5%). Promete muita volatilidade no pregão de hoje. Fortes suportes em 58.200 (fibo de 38,2%) e 57.890 pontos. Resistências em 60 mil e 61.400 pontos.

DOW JONES...após 19/03...não conseguiu romper a LTB no canal de baixa...


Dow Jones mesmo se mantendo acima dos 12 mil pontos não conseguiu romper os 12.450 pontos na LTB quando poderia sinalizar alguma reversão. Agora tem um forte obstáculo nessa resistência que está fortemente delineando o canal de baixa. Resistência intermediária nos 12.250 pontos. Suportes em 11980 e 11750, que se perdido sinalizará queda maior para patamares em torno de 11 mil/11.250 pontos.

Petrobras arremata 22 blocos no Golfo do México

Petrobras arremata 22 blocos no Golfo do México
19.03.2008 21h09

por Nicola Pamplona da Agência Estado

A Petrobras arrematou hoje 22 blocos exploratórios no Golfo do México, em leilão promovido pelo Minerals Management Service (MMS), o órgão regulador do setor de petróleo nos Estados Unidos. A companhia ficou com 100% de participação em 11 áreas. No restante, entrou em parceria com a americana Devon. A estatal brasileira investiu US$ 178,9 milhões no leilão, chamado Lease Sale 206, no qual deu prosseguimento à estratégia de apostar nas águas profundas e ultraprofundas da região.

Após a confirmação dos resultados do leilão, a Petrobras terá 221 blocos exploratórios no Golfo do México, informou, em nota a companhia. "A participação no Lease Sale 206 está alinhada às demandas do Plano Estratégico da Petrobras, que prevê um crescimento internacional com investimentos em áreas prioritárias, entre as quais o setor americano do Golfo do México", diz o texto. O leilão contou com a participação de 78 empresas.

A empresa tem quatro importantes descobertas na região, batizadas de Cascade, Chinook, Saint Malo e Stones. Os dois primeiros devem entrar em operação já em 2010, inaugurando, no Golfo do México, o uso de navios-plataforma, tecnologia amplamente utilizada pela empresa no Brasil. A estatal prevê investimentos de US$ 4,9 bilhões nos Estados Unidos até 2012, destinados aos segmentos de exploração e produção e refino.

terça-feira, 18 de março de 2008

PETR4...dificuldades em retomar a casa dos 76,00...


PETR4 abriu com "gap" de alta nos 75,00 indo atingir rapidamente a máxima do dia nos 75,55. Na segunda metade do pregão aguardando a decisão do FED, passou a devolver todo ganho, com muita volatilidade até atingir a mínima do dia (em território levemente negativo) nos 73,80. A partir daí iniciou a recuperação fechando praticamente em cima dos 75,00, em 74,95. Indicadores do gráfico intraday, sinalizavam ainda alguma indefinição para a retomada da tendência de alta, o que irá se configurar se retomar novamente os 76,00. Resistências em 75,60; 76,80 e 78,80. Suportes imediatos em 74,60 e 73,80.

DOW JONES...após 18/03...forte tendência de alta para se manter nos 12 mil pontos...


DOW JONES abriu na mínima do dia, nos 11.980 pontos, e a partir daí passou a operar sempre em território positivo, fechando na máxima do dia, nos 12.392 pontos, bem próximo do forte suporte nos 12.580 pontos. Para romper a LTB recentemente formada e sinalizar a possibilidade de reversão dessa tendência de baixa, deverá superar o obstáculo dos 12.580 pontos e buscar a próxima resistência nos 12.750 pontos. Suportes imediatos em 12.250 e 11.980 pontos.

Inflação no atacado nos EUA foi de 0,3% em fevereiro

Inflação no atacado nos EUA foi de 0,3% em fevereiro
18.03.2008 09h36



Por Patricia Lara da Agência Estado

A inflação no atacado foi de 0,3% em fevereiro nos Estados Unidos, de acordo os dados divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho dos EUA. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% no mês passado, confirmando as expectativas. Economistas previam alta de 0,3%.

O núcleo do índice, que exclui a variação de preços de alimentos e energia, subiu 0,5% no mês passado, e ficou acima das previsões. A previsão para o núcleo era de alta de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

Brasil lidera acúmulo de reservas entre emergentes

Brasil lidera acúmulo de reservas entre emergentes
18.03.2008 08h39


Por Fernando Nakagawa da Agência Estado

Em 2007, ano de recorde no comércio exterior e ingresso histórico de Investimento Estrangeiro Direto (IED), o Brasil acumulou muito mais dólares que qualquer outro país emergente no mundo. No ano, as reservas brasileiras saltaram 110,77% - o equivalente a US$ 94,7 bilhões - taxa de crescimento duas vezes maior que a registrada na Rússia e na China. Essa estratégia, defendida amplamente pelo Banco Central (BC), aumenta a proteção do País em situações como a atual, em que investidores procuram mercados considerados mais seguros.

Levantamento feito com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e bancos centrais dos países emergentes mostra que o Brasil desbancou a Rússia e foi o país emergente que apresentou o maior crescimento proporcional das reservas em 2007. Esse ranking foi liderado entre 2003 e 2006 pela Rússia. Na época, a disparada do preço do petróleo engordou o saldo comercial russo. A sobra de parte desses recursos foi canalizada pelo BC daquele país para as reservas.

Foi exatamente essa receita, a comercial, que o Brasil usou em 2007. “O Brasil foi beneficiado por uma conjunção como há muito tempo não víamos. Na balança, a disparada das commodities (mercadorias e matérias-primas) aumentou fortemente o saldo. No investimento, o Brasil voltou a atrair empresas interessadas principalmente no mercado interno”, diz o professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Fabio Kanczuk. “O BC soube aproveitar a liquidez internacional e o resultado das contas externas. Foi um período muito positivo que teve inclusive uma avalanche de lançamento de ações na bolsa”, reforça o economista-chefe da corretora Lopéz Leon, Flávio Serrano.

Com tantos novos dólares, o BC adquiriu US$ 78,6 bilhões em mercado no ano passado. Essas compras ocorreram quase diariamente. É como se o BC tivesse adquirido integralmente todos os dólares que ingressaram no Brasil pela balança comercial, que teve superávit de US$ 40 bilhões, e pelo investimento direto, que trouxe US$ 34,5 bilhões. Somado, esse ingresso foi de US$ 74,5 bilhões.

As reservas, porém, cresceram mais: US$ 94,7 bilhões. A diferença é explicada pela remuneração e valorização dos títulos que a compõem, geralmente papéis da dívida americana. A estratégia do BC de acumular reservas foi alvo de duras críticas nos últimos anos, porque a operação envolve custos para o Tesouro Nacional. A crise imobiliária nos EUA, no entanto, enfraqueceu o discurso contrário, que criticava principalmente o alto custo de manutenção dos dólares.

Para economistas, risco do Brasil ainda não é dramático

Para economistas, risco do Brasil ainda não é dramático
18.03.2008 08h32

Por Agência Estado

Ainda não será desta vez. Para a maior parte dos analistas, mesmo com o agravamento da crise bancária nos Estados Unidos, com a literal pulverização do banco de investimentos Bear Stearns, a economia brasileira continua razoavelmente resguardada de um contágio mais violento. Por outro lado, é inegável que os ricos aumentaram, mesmo que não sejam dramáticos. “O real desvalorizou-se 4% e há mais volatilidade nas bolsas brasileiras e nos títulos de renda fixa de longo prazo, mas isso não parece ser algo que possa afetar a velocidade da criação de empregos e do investimento na economia brasileira”, diz Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú.

Ele observa que o indicador fundamental para o Brasil, que é o preço das commodities (matérias-primas), continua favorável, sem sinais de que ele vai despencar. “Se essa recessão for restrita aos Estados Unidos, dificilmente terá um impacto muito grande nas commodities”, prevê Málaga. O economista ressalva que, se a recessão americana durar vários trimestres e prolongar-se 2009 adentro, haverá de fato uma redução mais substancial das exportações asiáticas para os Estados Unidos, que poderia afetar o desempenho daqueles países. Ainda assim, continua Málaga, há o efeito compensador dos mercados internos da Ásia, que vêm trilhando um saudável ritmo de crescimento.

Roberto Padovani, estrategista para a América Latina do WestLB, acha que o agravamento da crise bancária americana “reabre a questão do descolamento da economia brasileira”. Ele explica que, há uma semana, ainda via um quadro de recessão suave nos Estados Unidos, manutenção do crescimento chinês e o Brasil razoavelmente livre de contágio, beneficiado pela expansão asiática e também pela política econômica sólida que em praticado. Com a quebra de um banco americano, porém, ele acha que os dados foram embaralhados de novo: “É um fato novo e importante porque lança dúvidas sobre os demais bancos”. Para Padovani, uma crise desse tipo reduz a importância dos indicadores econômicos correntes da economia americana, que não estão tão ruins. O problema, ele explica, é que,“diante da possibilidade de contração de crédito pela frente, os números do comércio em janeiro e fevereiro não são tão importantes”. Ainda assim, pelo fato de a economia brasileira ser razoavelmente fechada, Padovani não vê “nada dramático” pela frente.

segunda-feira, 17 de março de 2008

PETR4...perdeu o forte suporte nos 76,00...


PETR4 abriu com forte "gap" de queda, nos 74,10,depois reagiu atingindo a máxima do dia nos 75,00. Não suportando a forte pressão vendedora retornou aos 74,00, perdeu o forte suporte nos 73,40, vindo buscar a mínima do dia nos 72,60. Com a melhora dos indicadores externos recuperou o suporte dos 73,40, fechando nos 73,80. Suportes imediatos em 73,40 e 72,60. Resistências imediatas em 74,10, 75,00 e 76,00.

VALE5...após 17/03...suportes e resistências...


VALE 5 abriu com grande "gap" de queda, nos 47,00 desceu próximo ao suporte dos 46,00, retomou os 47,00 atingindo a máxima do dia nos 47,85 mas sucumbiu à forte pressão vendedora, retornou à minima do dia nos 46,08 e mesmo com a retomada dos 12 mil pontos de DJI não conseguiu melhorar o humor do mercado fechando com grande queda (-4,19%) nos 46,50.Resistências imediatas em 47,10; 47,80 (na LTB) e 48,60. Suportes imediatos em 46,40 e 46,00.

IBOVESPA...após 17/03...fechou em cima do suporte nos 60 mil pontos...


Acompanhando a forte tendência baixista dos mercados futuros, o IBOVESPA abriu em território negativo e rapidamente alcançou a mínima do dia nos 59.340 pontos. Daí acompanhou a volatilidade de Dow Jones, primeiramente recuperando os 60 mil e atingindo a máxima intraday nos 60.700 pontos. Depois, face à pressão vendedora retornou à minima do dia novamente, mas próximo ao final do pregão, quando Dow Jones começou a operar em território positivo retomou o forte suporte dos 60 mil fechando praticamente em cima desse suporte nos 60.011 pontos. Ao final do pregão os indicadores gráficos no intraday, apontavam para uma ligeira recuperação da tendência de alta. Resistências imediatas em 60.700, 61.000 (para desfazer a LTB recente), 61,5 mil e 62 mil pontos. Suportes em 59.800, 59.350 (mínima do dia) e 58.200 (fibo de 38,2%).

DOW JONES...após 17/03...com muita volatilidade, fechou positivo...


DOW JONES abriu na mínima do dia nos 11.750 pontos, mas aos poucos e com grande volatilidade, operou em território positivo vindo a atingir os 12.075 pontos, praticamente em cima da LTB recentemnte formada, mas acabou fechando abaixo dos 12 mil, nos 11.972 pontos. Indicadores do intraday apontavam para uma ligeira recuperação da tendência de alta. Resistências imediatas em 12.050; 12.080 (sobre a LTB) e 12.200 pontos. Suportes imediatos nos 11.940, 11.860 e 11.770 pontos.

Petróleo cai 4% em reação à turbulência financeira

Petróleo cai 4% em reação à turbulência financeira
17.03.2008 17h17



Por Renato Martins da Agência Estado

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) e na Bolsa Intercontinental (ICE, de Londres). Operadores disseram que o mercado reagiu às quedas fortes das Bolsas que se seguiram ao anúncio da compra do banco de investimentos Bear Stearns pelo JPMorgan Chase por um preço considerado irrisório. A aquisição, ao lado da redução da taxa de redesconto (crédito emergencial para bancos) pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), em pleno domingo, colocou em destaque a seriedade dos problemas enfrentados pelos mercados financeiros.

"As pessoas estão liquidando posições porque precisam do dinheiro para outras coisas. Às vezes elas simplesmente caem fora de todos os mercados", comentou o presidente da Excel Futures, Mark Waggoner.

Na Nymex, os futuros de petróleo abriram em alta, alcançando rapidamente a marca US$ 111,80 por barril, novo preço máximo histórico, mas logo passaram a cair. Os contratos futuros de gasolina foram particularmente afetados pelo movimento de venda e caíram 6,89% (contratos com vencimento em abril), na maior queda de todos os tempos. "O mercado operou em mão única, para cima, por muito tempo, e isso não tinha como durar para sempre. Em algum momento, tínhamos que passar por uma correção", disse o analista Tom Bentz, do BNP Paribas.

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto com vencimento em abril fecharam a US$ 105,68 por barril, em queda de US$ 4,53, ou 4,11%; a mínima foi em US$ 103,60 e a máxima (no sistema eletrônico) em US$ 111,80. Na ICE, os contratos do petróleo Brent para maio fecharam a US$ 101,75 por barril, em queda de US$ 4,45, ou 4,19%, com mínima em US$ 99,50 e máxima em US$ 107,97. As informações são da Dow Jones.

Crise é a pior desde a 2ª Guerra Mundial, afirma Alan Greenspan

Crise é a pior desde a 2ª Guerra Mundial, afirma Alan Greenspan
17.03.2008 16h56

Para o ex-presidente do Banco Central americano, ainda não é possível prever em quanto tempo a economia vai se estabilizar


EXAME On line

A atual crise financeira dos Estados Unidos pode ser vista como a mais dura desde o fim da 2ª Guerra Mundial e só deve ser resolvida quando os preços das casas se estabilizarem e, com eles, o valor de mercado dos seguros ligados a hipotecas. A previsão é do ex-presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Alan Greenspan.
Em artigo publicado nesta segunda-feira (17/03) no jornal britânico Financial Times, Greenspan afirma que ainda é impossível saber quantos meses demorará para que a situação se estabilize, mas diz que desde já é possível extrair como conclusão o fato de que os modelos econômicos de que dispomos são insuficientes para determinar os rumos da economia, diante do volume e da complexidade das variáveis existentes.
“Nunca seremos capazes de prever as descontinuidades do mercado financeiro. Elas são necessariamente uma surpresa”, analisa.
Ele alerta ser possível definir a evolução do mercado como uma alternância de fases de euforia com momentos de retração, correspondentes a apenas um sétimo do tempo, na última metade do século XX, mas responsáveis por afetar profundamente os investimentos. Uma boa administração de riscos deve levar em conta essa alternância e buscar perceber rapidamente quando a mudança vai ocorrer.
No entanto, como os modelos matemáticos e analíticos freqüentemente dão errado, afirma Greenspan, a solução para que a crise não contamine todo o sistema é manter saudáveis os próprios fundamentos do mercado.
"É crucial que qualquer reforma no sistema e na sua regulação nunca inibam as garantias mais confiáveis e efetivas que temos contra o colapso do sistema econômico cumulativo: flexibilidade de mercado e competição aberta", aponta.
Ironicamente, Greenspan tem recebido críticas de uma parcela dos analistas por supostamente ser um dos principais responsáveis por alimentar a bolha imobiliária, ao reduzir continuamente as taxas de juros, como forma de manter a aceleração econômica mesmo em fases menos favoráveis. Para os críticos, Greenspan tentou evitar justamente um das leis de auto-regulação do mercado

Mantega: tudo indica que crise é de grandes proporções

Mantega: tudo indica que crise é de grandes proporções
17.03.2008 16h27


Por Adriana Fernandes e Renata Veríssimo da Agência Estado

Na visão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, tudo indica que a crise externa é de grandes proporções. "A cada dia ela parece um pouco maior. Alguns já começam a falar numa crise parecida com a de 1929", disse, em nova entrevista, na portaria do Ministério da Fazenda. O ministro voltou a afirmar que o Brasil está sólido, é um porto seguro e pode passar pela crise com a menor conseqüência possível.

Mantega admitiu que poderá haver saída de capital externo por meio de instituições financeiras que precisam cobrir "buracos" lá fora, mas reforçou que não há repercussões no investimento, consumo e atividade econômica no Brasil em decorrência da crise. "As conseqüências são esses movimentos no mercado de renda variável", afirmou.

O ministro destacou que a economia brasileira tem rápida capacidade de recuperação. Ele avaliou ainda que o Brasil continua merecendo a confiança dos investidores e lembrou que o jornal inglês The Guardian publicou reportagem afirmando que o Brasil é um porto seguro. "Estamos no porto seguro. É claro que algumas conseqüências acontecem aqui no Brasil, mas nós poderemos passar por essa crise com as menores conseqüências possíveis", avaliou.

Mantega destacou ainda que a confirmação da expectativa de uma redução do juro básico norte-americano de 0,75 ponto porcentual a 1 ponto deverá provocar uma calmaria no mercado. O Fed decide amanhã o rumo do juro básico dos Estados Unidos, atualmente em 3% ao ano.

Segundo analistas, Fed é culpado pela quebra do Carlyle

Segundo analistas, Fed é culpado pela quebra do Carlyle

por Peter Coy, BusinessWeek, em Valor Online
17/03/2008
Será que os esforços do Federal Reserve (Fed o banco central americano) para sustentar o sistema bancário não tiveram a conseqüência não intencional de tirar do negócio alguns fundos de hedge carregados de títulos de dívida? A dúvida surgiu na semana passada depois que a Carlyle Capital - um fundo que em seu pico já teve US$ 22 bilhões em ativos - anunciou que credores estavam exercendo as garantias porque ele não conseguiu atender chamadas de margem, ou de garantias adicionais.
O anúncio da Carlyle Capital foi feito apenas dois dias depois de o Fed permitir 20 grandes bancos comerciais e de investimento tomarem até US$ 200 bilhões em títulos do Tesouro dos Estados Unidos, em troca de garantias de melhor qualidade. Uma fonte ligada à Carlyle Capital endossou a idéia de que a medida do Fed pode ter contribuído indiretamente para sua queda, respondendo à pergunta da "BusinessWeek", que "é possível que a decisão do Fed tenha encorajado alguns credores".
Como poderia o Fed ter contribuído não intencionalmente para os problemas da Carlyle? A tese é de que a medida do Fed tornou os ativos da Carlyle Capital mais lucrativos para seus grandes credores. Desse modo, esses credores passaram a ter um incentivo para deixar a Carlyle Capital cair e confiscar seus ativos. Robert Peston, editor de negócios da BBC, adiantou a idéia em 13 de março em seu blog, e a idéia ganhou força e passou a circular por outros blogs.
A medida tomada pelo Fed em 11 de março permite aos 20 dealers primários do banco central americano tomar Treasuries emprestados, contra os tipos de ativos que a Carlyle Capital possui. Em outras palavras, qualquer dealer primário que puder colocar as mãos nos ativos da Carlyle, pode usá-los para obter os altamente desejados Treasuries do Fed. Como a Carlyle Capital não é m dealer primário, ela não pode fazer esse tipo de negócio.
Em resumo, por causa da decisão do Fed, os ativos da Carlyle Capital passaram a valer muito mais nas mãos de seus credores do que da própria Carlyle. Portanto, esses credores tinham um interesse financeiro em deixar o fundo "quebrar" e abocanhar seus ativos.Se for verdade, então, muitos outros fundos de hedge que detêm garantias atraentes - e vêm esperando tolerância de seus credores - poderão ter muito mais dificuldades para fechar um acordo.
Peston, da BBC, escreveu: "Os fundos de hedge que tomaram empréstimos dos bancos contra a segurança dos títulos de dívida lastreados em hipotecas, podem estar prestes a ver seus ativos sugados para o sistema bancário e seus negócios desaparecerem. Este é um processo conhecido como desalavancagem da economia financeira global, mais uma manifestação do estouro da bolha da dívida".
Procurado em 13 de março, o porta-voz do Fed David Skidmore disse que não tinha ouvido falar antes dessa tese. Os credores da Carlyle Capital procurados pela "BusinessWeek" entre quinta e sexta-feira - Merrill Lynch, Crédit Suisse, Citigroup e Deutsche Bank -, não fizeram comentários sobre o possível interesse nos títulos do fundo.

Crise no mercado global está maior, diz diretor-gerente do FMI

Crise no mercado global está maior, diz diretor-gerente do FMI
17/03 às 09:26
Reuters

PARIS - O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou nesta segunda-feira que a crise no mercado financeiro global está piorando e que o risco de contágio está aumentando. Em entrevista coletiva em Paris, ele elogiou as medidas emergenciais tomadas pelo Federal Reserve no domingo.
Strauss-Kahn afirmou ainda que o Banco Central Europeu e o Fed estavam administrando bem as turbulências relativas à liquidez do mercado de crédito, e que a situação nos mercados monetários, mesmo que tensa, não exigia intervenção dos bancos centrais, em sua visão.
O iuan e o iene parecem fracos, o euro está super-valorizado que o dólar está em algum ponto entre eles, pontuou Strauss-Kahn, em conferência de imprensa com o presidente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurria.
O Fundo Monetário Internacional deve reduzir suas previsões de crescimento econômico nas próximas semanas, incluindo para os Estados Unidos, acrescentou.
Gurria afirmou que mais dinheiro público pode ser necessário para solucionar o problema e que mais afrouxamentos na política monetária são necessários, principalmente nos Estados Unidos.

Investidores migram para as commodities

Investidores migram para as commodities
17.03.2008 08h16

Por AEAgência Estado

Os problemas desencadeados pela crise do setor imobiliário americano têm provocado uma corrida em direção às matérias-primas (commodities) e turbinado os preços no mercado mundial. Nos últimos meses, diante dos crescentes indícios de recessão nos Estados Unidos, muitos investidores preferiram se desfazer de ações de empresas e de títulos de dívida para se refugiar em ativos mais seguros, que ofereçam boa rentabilidade, como é o caso de várias commodities.


Exemplo disso é que o número de contratos nas mãos de fundos de investimentos tem crescido diariamente. Até o dia 11 de março, dados da Commodity Future Trading Commission, dos Estados Unidos mostravam que esses investidores detinham 30 mil contratos de trigo, na Chicago Board of Trade (Bolsa de Chicago); 291 mil contratos de milho; e 104 mil, de soja. Os números são bastante altos comparados ao volume tradicional, afirmam especialistas. "De repente todas as commodities viraram ativos financeiros cobiçados pelos investidores", destaca a economista da MB Associados, Tereza Fernandez.
Desde janeiro, o preço do cacau subiu mais de 40%; o café, 38%; gás natural, 34%; trigo, 29%; e alumínio 28%. Só na semana passada, o petróleo teve alta de quase 5% e o ouro, de 3%. "Podemos perceber que esse comportamento esquizofrênico teve início com a posição mais firme do Fed (Federal Reserve, banco central americano) de cortar as taxas de juros para evitar uma recessão mais forte no País", observa o economista da RC Consultores, Fábio Silveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 15 de março de 2008

VALE 5...próxima de realizar um O-C-O-I!..


VALE 5 contrariando mais uma vez a tendência baixista de DOW JONES e do IBOVESPA fechou com pequena alta, porém novamente acima dos 48,00. Se romper o recente topo nos 52,50 poderá dar início à reversão de tendência, através da clássica figura conhecida como Ombro-Cabeça-Ombro-Invertida (OCOI). Próximas resistências em 49,40 e 51,00. Suportes imediatos em 46,70 e 46,00.

IBOVESPA...Triângulo de baixa em formação...suporte nos 60 mil...


O IBOVESPA está formando um triângulo de baixa com suporte nos 60.000 que se perdido tenderá a buscar num primeiro momento os 58.200 pontos e caso se perca esse suporte poderá "pivotar" para um novo patamar de negociações entre os 44/45 mil pontos como fundo e o novo teto nos 58/60 mil pontos.Suporte intermediário nos 60.700 pontos e resistências em 63 mil e 64 mil pontos.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Bear Stearns reforça temor com crédito e impõe perdas de 2% a Wall Street

Bear Stearns reforça temor com crédito e impõe perdas de 2% a Wall Street

Por Equipe InfoMoney
14/03/08 - 18h26
InfoMoney


SÃO PAULO - As principais bolsas norte-americanas fecharam com fortes perdas nesta sexta-feira (14). O pregão caótico do Bear Stearns, que enfrenta problemas de liquidez, intensificou a preocupação sobre os impactos da crise do mercado de crédito. Os papéis do banco caíram 47,37%.

Notícias envolvendo as dificuldades da instituição empurraram os índices para baixo durante a maior parte do pregão. O CEO Alan Schwartz declarou: "Nossa liquidez se deteriorou significativamente nas últimas 24 horas".

A Standard & Poor's reduziu em três níveis a nota do Bear Stearns, que recorreu ao JP Morgan e ao Federal Reserve de Nova York para viabilizar um financiamento emergencial e aliviar o problema de liquidez.

No Dow Jones, 29 das 30 principais blue chips terminaram no vermelho. Destaque para as perdas de Citigroup (-6,12%), Chevron (-1,95%) e Exxon Mobil (-1,31%). A exceção ficou com a alta de 2,76% da Boeing depois que o Morgan Stanley elevou a recomendação aos papéis da aérea para acima da média.

Inflação
Na abertura, os índices registraram ganhos, após o CPI, índice de preços ao consumidor, surpreender o mercado e ficar abaixo do esperado na medição de fevereiro.

Bolsas dos EUA em queda
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em baixa de 2,26% a 2.212 pontos, acumulando no ano forte baixa de 16,58%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em desvalorização de 2,08%, atingindo 1.288 pontos e caindo 12,27% no ano.

Por fim, o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou queda de 1,60%, chegando a 11.951 pontos e acumulando no ano forte baixa de 9,90%.

PETR4...após 13/00...contrariando o IBOV fechou em queda...


PETR4 abriu com grande "gap" de queda nos 78,00, vindo a buscar a mínima no intraday, nos 76,60. Graduamente retomou primeiramente os 77,20 e praticamente no final do pregão após "estacionar" bom tempo nos 77,75, retomou a alta impulsionada por DJI, rompendo a casa dos 78, indo atingir a máxima nos 78,50.Suportes imediatos em 77,75 e 77,25. Resistências imediatas em 78,80 e 79,10.

VALE5...após 13/03...recuperou novamente os 48,00...


VALE 5 abriu com "gap" de queda nos 47,30, vindo a buscar a mínima do dia em 46,72, mas impulsionada pela recuperação de DJI, primeiramente recuperou o suporte nos 47,20 e após consolidar esse suporte, retomou os 48,00 vindo atingir a máxima intraday nos 48,80 e depois fechando nos 48,50. Suportes imediatos em 48,10, 47,80, 47,20 e 46,70. Resistências imediatas em 48,80 e 49,30.