terça-feira, 16 de junho de 2009

DJI...suportes e resistências para dia 17/06


Neste início da 3a. semana de junho, DJI realizou fortemente vindo buscar suporte no patamar dos 8.500 pontos, finalizando, nesta terça em 8.505 pontos. O "candle" no gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido cheio" sinalizando a continuidade da queda nesta quarta. Para reforçar essa possibilidade, os principais indicadores gráficos apontam para esta mesma tendência baixista.

Suportes imediatos em 8.500, 8.470, 8.430, 8.370 e 8.320 pontos.
Resistências imediatas em 8.580, 8.600, 8.640 e 8.720 pontos.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de junho

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney

12/06/09 19h05


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de junho, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos indicadores de inflação norte-americanos e à produção industrial dos EUA em maio.

No cenário nacional, o destaque fica para a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O documento descreve os motivos por trás do corte de 100 pontos-base promovido na taxa básica de juro brasileira, para 9,25% ao ano.

Quarta-feira (17/6)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de junho. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

Haverá também o vencimento sobre os contratos futuros do Ibovespa na BM&F Bovespa.

EUA

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de maio.

11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em junho.


Quinta-feira (18/6)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de junho. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

8h30 - O Copom revela a ata da última reunião.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - A Conference Board publica o Leading Indicators referente ao mês de maio. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

11h00 - O Fed da Filadélfia reporta o Philadelphia Fed Index de junho, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

Sexta-feira (19/6)

Brasil

Não serão apresentados indicadores relevantes neste dia.

EUA

Ocorrerá o Quadruple Witching, data em que quatro importantes vencimentos ocorrem de maneira simultânea em Wall Street: contratos futuros de índices acionários, contratos futuros de ações, opções sobre índices e opções sobre ações.

Segunda-feira (22/6)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes neste dia no país.

Bolsa de Nova York cai com incerteza sobre recuperação

por Agência ESTADO
16 de Junho de 2009 18:45

Os principais índices de ações do mercado norte-americano caíram pela segunda sessão seguida nesta terça-feira, com os investidores temperando suas esperanças de uma recuperação econômica. O movimento de venda atingiu especialmente as ações relacionadas ao consumo, tais como Best Buy.
À tarde, um relatório do Morgan Stanley no qual o banco afirma que o rali do mercado pode ter acabado contribuiu para azedar o humor dos investidores. Segundo o Morgan Stanley, o rali do mercado de ações pode ter chegado ao fim após o índice S&P 500 ter rompido a barreira dos 950 pontos na semana passada, já que as bolsas "precisam implicitamente de uma recuperação em 'V' para sustentar ganhos adicionais" e o banco "não espera uma recuperação como esta".
Mais cedo, um indicador sugeriu que o setor de moradia dos EUA pode finalmente ter encontrado seu piso enquanto as pressões inflacionárias permanecem contidas. Contudo, a produção industrial caiu em maio, contrariando as esperanças de que a diminuição dos estoques levaria a uma aceleração na atividade das fábricas.
Operadores disseram que o volume relativamente fraco da liquidação dos últimos dois dias reflete uma percepção de declínio do otimismo com relação a uma recuperação econômica. Muitos participantes ainda acreditam que uma recuperação econômica está em andamento, mas muitos antecipam que esta será uma longa caminhada. Mesmo com os economistas da Associação dos Bancos Americanos prevendo que a recessão vai terminar neste trimestre, eles alertaram que o crescimento vai permanecer reduzido.
As ações da rede de varejo de produtos eletrônicos Best Buy caíram 7,73%, depois da companhia ter mantido sua perspectiva estável apesar do lucro acima do esperado no primeiro trimestre fiscal.
Entre as blue chips, as ações do Bank of America lideraram as perdas no Dow Jones, com uma queda de 4,50%, enquanto American Express recuou 2,14% e JPMorgan fechou em baixa de 1,47%. As ações da Boeing caíram 1,39% depois dos informes de que a companhia está atuando na defensiva no Paris Air Show, buscando salvar encomendas já feitas do cancelamento.
O índice Dow Jones caiu 107,46 pontos (-1,25%) e fechou com 8.504,67 pontos, acumulando a maior perda em suas sessões seguidas desde final de março. Depois de chegar a zerar as perdas do ano por um breve momento na sexta-feira, o Dow agora volta a registrar uma desvalorização de 3,10% desde o início do ano. O Nasdaq caiu 20,20 pontos (-1,11%) e fechou com 1.796,18 pontos. O S&P-500 recuou 11,75 pontos (-1,27%) e fechou com 911,97 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa segue NY e cai 1,59%, de volta aos 51 mil pontos

por Agência ESTADO
16 de Junho de 2009 17:46

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalhou colada às Bolsas norte-americanas nesta terça-feira, acompanhando o mesmo movimento visto lá: subiu na abertura e em toda a manhã, mas ingressou no período da tarde em baixa, sinal que manteve até o final. Os indicadores dos EUA conhecidos hoje justificaram ambos os movimentos. Pela manhã, as compras foram pautadas por alguns números melhores que as previsões. À tarde, os investidores se debruçaram sobre o dado negativo da produção industrial norte-americana, mas também levaram em conta um relatório de um banco dizendo que o rali pode ter acabado nas bolsas. Os vencimentos que acontecem amanhã no Brasil ainda trouxeram um pouco mais de volatilidade aos negócios domésticos, sem, entretanto, alterarem o rumo.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em baixa de 1,59%, aos 51.205,78 pontos, menor pontuação desde os 50.816,24 pontos de 25 de maio passado. Na mínima do dia, registrou os 51.166 pontos (-1,67%) e, na máxima, os 52.494 pontos (+0,88%). No mês, acumula perdas de 3,74%, mas, no ano, sobe 36,37%. O giro financeiro totalizou R$ 4,325 bilhões. Os dados são preliminares.
Nos EUA, agradaram os dados de construções de residências iniciadas nos Estados Unidos em maio, que subiram 17,2% ante abril, bem mais do que os 7% previstos, e também o índice de preços no atacado (PPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% também de abril para maio, bem menos que o 0,6% estimado pelos economistas. Por outro lado, a produção industrial caiu 1,1%. O dado, no entanto, ficou em linha com as estimativas dos analistas e, numa primeira olhada, não fez preço sobre as ações. À tarde, entretanto, esse indicador negativo e a percepção de que ainda não dá para fixar um rumo para a economia norte-americana, visto que os índices apontam para lados contrários, acabaram pesando.
O Dow Jones terminou o pregão em queda de 1,25%, aos 8.504,67 pontos. O índice S&P 500 recuou 1,27%, aos 911,97 pontos, e o Nasdaq fechou em baixa de 1,11%, aos 1.796,18 pontos. Também pressionou as bolsas para baixo o relatório do Morgan Stanley que afirma que o rali do mercado pode ter acabado.
Segundo o Morgan Stanley, o rali do mercado de ações pode ter chegado ao fim após o índice S&P 500 ter rompido a barreira dos 950 pontos na semana passada, já que as bolsas "precisam implicitamente de uma recuperação em 'V' para sustentar ganhos adicionais" e o banco "não espera uma recuperação como esta".
No Brasil, além dos indicadores norte-americanos e a volatilidade por conta dos vencimentos de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, amanhã, também foi citado nas mesas o resultado das vendas no varejo. O IBGE informou que, em abril, as vendas caíram 0,2% ante março. O instituto também fez algumas revisões: o dado de março passou de +0,3% para -0,5% e o de fevereiro passou de +1,5% para +1,9%. "Os dados ruins lá fora, os números do varejo internos e a possibilidade de a redução do IPI não ser postergada pesaram sobre a Bovespa", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investment, Nicholas Barbarisi.
Os preços das matérias-primas (commodities), que no começo do dia contribuíram para os ganhos, mudaram de rumo e caíram, levando consigo vários papéis domésticos, como blue chips e siderúrgicas. Vale ON terminou em baixa de 1,75%, Vale PNA caiu 1,59%, Petrobras ON cedeu 2,17% e Petrobras PN recuou 2,25%. O contrato do petróleo com vencimento em julho negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) terminou em baixa de 0,21%, a US$ 70,47 o barril. Defensivo, o setor elétrico foi destaque de alta.