terça-feira, 31 de março de 2009

Dow Jones fecha março em alta após 6 meses de baixa

por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 19:08

O mercado de ações norte-americano fechou em alta no último pregão do primeiro trimestre, no qual o índice Dow Jones registrou o primeiro ganho mensal após seis meses de declínio. Contudo, todos os principais índices encerraram o trimestre em baixa.
O Dow Jones subiu hoje 86,90 pontos, ou 1,16%, e fechou a 7.608,92 pontos, impulsionado pelos ganhos das ações de bancos e da Microsoft, que subiu 5,09%. No mês, o Dow subiu 7,73%, registrando a maior alta mensal desde outubro de 2002 - que foi o início do último mercado com tendência de alta ("bull market"). Contudo, no trimestre, o Dow Jones acumulou uma queda de 13,30%, marcando seis trimestres seguidos de perda, a pior série desde o segundo trimestre de 1970. O Dow também teve seu pior primeiro trimestre desde 1939.
O S&P-500 avançou neste pregão 10,34 pontos, ou 1,31%, e fechou em 797,87 pontos e fechou o mês com um ganho de 8,54% - maior alta desde março de 2002. Contudo, no trimestre, o índice registrou uma desvalorização de 11,67%. O Nasdaq avançou 26,79 pontos, ou 1,78%, e fechou em 1.528,59 pontos. No mês, o índice disparou 10,94%, o que ajudou a reduzir as perdas no ano para 3,07%.
Os ganhos de hoje foram atribuídos a compras de fundos mútuos em busca das ações de melhor desempenho neste início do ano. Os gerentes de carteira frequentemente buscam embelezar suas carteiras ("window dressing") ou comprar ações que fizeram comunicados de final de trimestre positivos. "Muitas pessoas estavam assustadas para fazer qualquer coisa no início do trimestre e, então, elas olharam para suas carteiras e pensaram, 'espere, o mercado subiu'", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments.
A IBM subiu 2,51% e acumulou um ganho de 15% desde o início do ano - a maior alta entre as componentes do índice Dow Jones no primeiro trimestre. A Intel, que ficou em segundo lugar no ranking das maiores alta do Dow Jones, avançou 2,11%, com um ganho de 2,7% no primeiro trimestre. Em terceiro lugar aparece a Home Depot, que subiu 0,77% e acumulou uma alta de 2,4% no trimestre.
A oferta da IBM pela Sun Microsystems, que foi a ação de melhor desempenho no Nasdaq no trimestre, refletiu a confiança de que a demanda por software, servidores e outros produtos de tecnologia vai em breve se estabilizar, disseram analistas. O Nasdaq abrange ações de tecnologia e consumo, muitas das quais menores do que seus concorrentes nos índices mais amplos, e o vigor deste mercado é um sinal de aumento no apetite por risco.O NYSE Composite subiu 79,93 pontos, ou 1,63%, e fechou em 4.978,98 pontos. No trimestre, o índice acumulou uma perda de 13,52%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa tem em março melhor mês desde abril de 2008

por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 17:47

O noticiário morno permitiu às bolsas devolverem uma parte das perdas da véspera. No caso da Bovespa, a valorização de hoje, embora modesta, colaborou para que o mês tivesse o melhor desempenho desde abril de 2008. Conduzido por Vale e siderúrgicas, o Ibovespa subiu acompanhando o comportamento das bolsas norte-americanas, onde os investidores ignoraram os indicadores divulgados hoje e se concentraram em melhorar o desempenho de suas carteiras.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos. Com tal desempenho, encerrou março com elevação de 7,18%, o maior ganho desde abril de 2008, quando havia subido 11,3%. No primeiro trimestre deste ano, a Bovespa acumula variação positiva de 8,99%. Hoje, o índice oscilou dos 40.661 pontos (+0,02%) até a máxima de 41.610 pontos (+2,35%). O giro financeiro totalizou R$ 4,176 bilhões.
Segundo operadores, a calma do noticiário desta terça-feira permitiu que os investidores corrigissem parte da queda de ontem, aqui (o Ibovespa perdeu 2,99%) e no exterior (o Dow Jones recuou 3,27%). Foram divulgados nos Estados Unidos alguns indicadores, como o de confiança do consumidor medido pela Conference Board (que subiu de 25,3 em fevereiro para 26,0 em março), mas sem impacto nos papéis.
Amparado nos ganhos de instituições financeiras e papéis de tecnologia, o índice Dow Jones fechou hoje em alta de 1,16%. O S&P avançou 1,31% e o Nasdaq terminou com elevação de 1,78%. Os dados são preliminares. As bolsas europeias também fecharam a terça-feira com altas, com os bancos repetindo a liderança. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 4,34%.
No Brasil, as ações da Vale estiveram à frente dos ganhos, com a ajuda do avanço dos metais no mercado externo. Os papéis ON subiram 1,87% e os PNA, 0,34%. O setor siderúrgico, também muito castigado ontem, hoje subiu em bloco, beneficiado pelas medidas anunciadas pelo governo, voltadas para construção civil e setor automotivo. Gerdau PN avançou 2,87%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,36%, Usiminas PNA, 4,80% e CSN ON avançou 2,66%.
Petrobras terminou em baixa, na contramão do petróleo no mercado externo, e impediu ganhos maiores para a Bovespa. A ação ON recuou 1,12% e a PN, 0,80%. No ano, os papéis acumulam ganhos de, respectivamente, 28,70% e 25%.
No setor bancário, apenas Itaú PN fechou em baixa (-0,70%). Hoje foi a estreia das ações do Itaú Unibanco Banco Múltiplo, e as units do Unibanco deixaram de existir na Bovespa, dando lugar às ações de Itaú Unibanco Banco Múltiplo, sob os códigos ITAU3 e ITAU4.

segunda-feira, 30 de março de 2009

IBOV...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, o IBOVESPA deu continuidade à realização iniciada na sexta, ao acompanhar a forte realização de DJI. Após buscar a mínima do dia nos 40.351 pontos (- 3,72%), o Ibovespa conseguiu finalizar 300 pontos acima, nos 40.653 pontos (-2,99%). A perda definitiva do importante suporte nos 41.130 pontos (topo duplo da penúltima semana) pode levar o Ibovespa a buscar objetivos de queda nos 39.600 pontos. A eventual recuperação desse patamar, reacenderá a possibilidade da retomada dos objetivos de alta nos 43 mil/44 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibililidade de reversão da tendência baixista. Os indicadores do gráfico diário também se encontram relativamente "aliviados", o que possibilita uma recuperação.

Suportes imediatos em 40.580, 40.370, 40.070, 39.710 e 39.600 pontos.
Resistências imediatas em 41.050, 41.130, 41.220, 41.500, 42.000 e 42.380 pontos.

DJI...após 30/03...suportes e resistências


DJI iniciou a semana dando sequência à realização de lucros iniciada na sexta-feira. Desta vez recuou com maior intensidade, fechando em 7.522 pontos (-3,27%), depois de ter encontrado suporte na mínima em 7.438 pontos (-4,31%). A recuperação dos 7.500 pontos foi outra "batalha", vencida após 7 recuperações intraday, desse suporte. Agora com o "alívio" de muitos indicadores, é possível que DJI retome novamente sua tendência de alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade da reversão de tendência.

Suportes imediatos em 7.470, 7.420, 7.370 e 7.300 pontos.
Resistências imediatas em 7.650, 7.800, 7.890, 7.930 e 8.100 pontos.

Petróleo...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), refluiram fortemente com a queda dos mercados acionários americanos, devolvendo todo ganho da semana passada, ao retornar ao patamar dos US$ 48,00/barril, fechando em US$ 48,41 ( -7,58%). Essa queda trouxe novamente a cotação do petróleo, ao fundo do canal de alta. Muito provavelmente, poderemos ter nesta terça-feira a recuperação dos preços do petróleo. Ocorrendo a recuperação dos US$ 50,00/barril, teremos novamente objetivos de alta nos US$53,50/US$54,00/barril. Abaixo dos 48,00/barril teremos a perda da LTA, iniciada em fevereiro.

Suportes imediatos: 48,00 e 46,00 (perda da LTA do canal de alta).
Resistências imediatas: 49,60; 50,20; 50,60, 51,00, 51,70 e 52,10.

Bolsa de NY cai com bancos e temor de falência da GM

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Março de 2009 18:55


Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pressionado pelo fantasma de uma falência para a General Motors e pelos temores de que grandes bancos, como o Citigroup e o Bank of America, possam não passar pelos "testes de estresse".
O índice Dow Jones caiu 254,16 pontos, ou 3,27%, e fechou em 7.522,02 pontos, reduzindo os ganhos acumulados no mês para 6,50%. O S&P-500 recuou 28,41 pontos, ou 3,48%, e fechou em 787,53 pontos, com um ganho de 7,1% no mês. O Nasdaq caiu 43,40 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.501,80 pontos. O NYSE Composite recuou 197,59 pontos, ou 3,88%, e fechou em 4.899,05 pontos.
"Alguma confiança havia voltado ao mercado recentemente", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments, referindo-se à alta das últimas três semanas. "Agora, é uma mercado 50-50, metade negativo, metade positivo", acrescentou. "Os lucros são muito importantes e são mais importantes agora do que as companhias", disse o analista, acrescentando que se as empresas disserem que a situação não está melhorando, que na verdade ficou um pouco pior, a mínima do Dow Jones de março - em 6.547 pontos - poderá cair.
Joseph Battipaglia, estrategista de ações da Stifel Nicolaus, disse que os resultados dos "testes de estresse" foram um fator hoje e provavelmente vão mostrar que os bancos estão muito pouco capitalizados. "Por enquanto, os bancos estão achando que vão ganhar seu bilhete de saída deste problema", mas o enfraquecimento do mercado de trabalho está atingindo a habilidade do consumidor de pagar seus empréstimos e seu apetite por mais dívida, limitando a rentabilidade dos bancos, disse Battipaglia. Ele também espera que os empréstimos corporativos e de imóveis comerciais gerem mais problemas aos bancos.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 17,85%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 11,83%. As ações do JPMorgan registraram uma queda de 9,31%. No domingo, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os bancos ainda podem precisar de mais ajuda do governo. O Citi e o BofA estão entre os bancos que estão passando pelos "testes de estresse" do Tesouro.
As ações da General Motors caíram 25,41%, pressionadas pelas notícias sobre a renúncia forçada de seu executivo-chefe Rick Wagoner pelo governo. Além disso, o Wall Street Journal disse que a administração do presidente Barack Obama estaria considerando que uma concordata seria a melhor opção para estabilizar a GM e também a Chrysler. Isso levaria basicamente à divisão das companhias em uma parte "boa" e outra "ruim", segundo o jornal.
No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 9,29%, as da fabricante de alumínio Alcoa recuaram 14,23% e as da gigante do setor de petróleo Chevron fecharam em baixa de 3,05%. Das componentes do Dow Jones, apenas IBM (+0,39%) e Johnson & Johnson (+0,34%) sustentaram um leve ganho. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue mau humor externo e recua 2,99%

por Agência ESTADO
30 de Março de 2009 17:38

A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos , o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também sugeriu que uma concordata "cirúrgica" pode ser a única saída para as duas companhias. A outra é a Chrysler, para quem o governo dos EUA deu prazo de 30 dias para apresentar uma solução, no caso, uma aliança com a italiana Fiat. Esse tempo nem deve ser usado, já que a empresa já teria fechado esse acordo, segundo reportagem do Wall Street Journal. A aliança global teria sido acertada com a ajuda do Departamento do Tesouro dos EUA.
Além das montadoras, também os bancos foram destaques negativos hoje, depois que Geithner, no final de semana, ter dito que alguns bancos precisarão receber muita assistência. À tal declaração, somou-se o pessimismo que se seguiu ao comunicado sobre o encontro do G-20 obtido pelo jornal britânico Financial Times. O documento sinaliza que a reunião não deve trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise.
Na Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas hoje, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de hoje, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009.
CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou hoje a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.

domingo, 29 de março de 2009

IBOV...após 27/03...suportes e resistências


Após a forte euforia na segunda-feira, com o Ibovespa em alta de 6%; no restante da semana, o Ibovespa encontrou dificuldades em se manter acima da forte resistência nos 42.500/42.600 pontos, finalizando com queda de 1,60% nesta última sexta feira. Enquanto não conseguir fechar novamente acima deste patamar, é possível que essa realização possa se prolongar até o final do mês. Por outro lado, tem conseguido manter o suporte nos 41 mil pontos, o que reforça a possibilidade da retomada dos objetivos nos 43 mil/44 mil pontos. A reversão da tendência de alta poderá ocorrer com a perda do suporte nos 40 mil pontos. Os indicadores do gráfico diário continuam ainda fortemente "sobrecomprados", possibilitando a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 41.700, 41.350, 41.130, 40.500 e 40.000 pontos.
Resistências imediatas em 42.000, 42.200, 42.500 e 42.830 pontos.

DJI...após 27/03...suportes e resistências


Após os fortes ganhos iniciados com a forte alta de 6% na segunda, impulsionando DJI na quinta-feira, acima do patamar dos 7.900 pontos; nesta sexta-feira, DJI enfim realizou lucros, ao finalizar com queda de 1,87% . Mesmo tendo "aliviado" alguns indicadores, é possível que DJI devolva, antes do final deste mês, parte dos ganhos auferidos na semana, quando vários osciladores do gráfico diário ainda sinalizam pela continuidade da queda.

Suportes imediatos em 7.730, 7.640 e 7.550 pontos.
Resistências imediatas em 7.820, 7.880, 7.950, 8.020 e 8.130 pontos.

PETRÓLEO....após 27/03...suportes e resistências


Os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), após uma semana de forte alta, alcançando a máxima na quinta-feira, nos U$ 54,66/barril; realizou fortemente na sexta, com a mínima nos U$ 51,64, finalizando em queda de 3,61%, em US$ 52,38/barril. O gráfico diário formou um candle tipo "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda. Os principais osciladores gráficos, relativamente "sobrecomprados", também sinalizam essa possibilidade.

Suportes imediatos:51,80; 50,60; 50,00; 48,80 e 47,20.
Resistências imediatas: 52,80; 53,90; 54,60 e 55,20

sábado, 28 de março de 2009

Commodities...perspectivas para o início de abril/09



Fonte: Bloomberg

Situação em 27/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 932.07 -17.18 939.56 940.28 929.58
(Laranja)S&P GSCI 368.58 -10.58 377.82 378.76 366.07

(Verde)RJ/CRB Commodity 222.26 -5.42 227.20 227.68 222.26
(Azul)Rogers Intl 2523.60 -60.81 2582.62 2582.62 2508.67


Situação em 20/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 3.84 934.59 945.44 934.12
(Laranja)S&P GSCI 372.17 1.31 370.63 374.84 367.17
(Verde)RJ/CRB Commodity 226.08 .78 225.13 226.69 224.43
(Azul)Rogers Intl 2546.58 9.38 2541.17 2558.60 2519.49

Variação semanal 20/03 a 27/03

INDICE Fechamento (20/03) Fechamento(27/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 932.07 -0,97%
S&P GSCI 372.17 368.58 -0,96%
RJ/CRB Commodity 226.08 222.26 -1,69%
Rogers Intl 2546.58 2523.60 -0,90%

Análise:
Nesta última semana de março, após buscarem máxima no meio da semana, provocada principalmente pelo petróleo que superou o patamar dos US$54,00/barril, as commodities efetuaram uma forte realização de lucros, fechando nesta sexta em pequena queda semanal em torno de -1% , em relação ao fechamento da semana anterior, quando se observou alta ao redor dos 8%. Os preços das commodities ainda se mantem defasados em cerca de 45%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a retomada da LTA anterior e a possibilidade de reconstrução do "canal de alta" nos preços das principais commodities. É possível que cessada essa "realização de lucros", as commodities retomem com força, esse processo de recuperação de preços.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Bolsa de NY recua com bancos e temor sobre economia

por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 19:33

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa ao final de três semanas em alta - que levaram os principais índices a subir mais de 20% desde as mínimas registradas no dia 9 de março -, pressionado pelas renovadas preocupações com a saúde da economia. Operadores disseram que o movimento de baixa acelerou após os comentários dos executivos-chefes do JPMorgan Chase e do Bank of America alertando que o desempenho dos bancos em março estava mais fraco comparado com os meses anteriores. Isso esfriou as esperanças de que o pior da crise tenha ficado para trás no setor bancário.
O índice Dow Jones caiu hoje 148,38 pontos, ou 1,87%, e fechou em 7.776,18 pontos. O Nasdaq recuou 41,80 pontos, ou 2,63%, e fechou em 1.545,20 pontos, voltando a ficar negativo no ano. O S&P-500 caiu 16,92 pontos, ou 2,03%, e fechou em 815,94 pontos, enquanto o NYSE Composite caiu 133,89 pontos, ou 2,56% e fechou em 5.096,64 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 6,84%. O desempenho em três semanas foi o melhor desde setembro de 1982. O Nasdaq registrou uma alta de 6,03% na semana, enquanto o S&P-500 teve uma valorização de 6,17%.
As ações do JPMorgan Chase caíram hoje 5,84% depois de seu executivo-chefe, Jamie Dimon, dizer que março está sendo um mês com ambiente de negócios "mais duro" do que janeiro e fevereiro, um sentimento que foi compartilhado pelo executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis. Dimon também alertou que uma deterioração adicional dos imóveis comerciais e outros ativos era inevitável durante esta recessão. As ações do Bank of America fecharam em baixa de 3,17%.
As ações do Citigroup caíram 6,76%, enquanto as do Goldman Sachs recuaram 3,49% e as do Morgan Stanley fecharam em baixa de 5,07%. No início do mês, alguns bancos afirmaram que os negócios tinham melhorado nos dois primeiros meses do ano, gerando um otimismo no setor. Contudo, os investidores já ouviram declarações semelhantes serem desmentidas nos balanços trimestrais.
"Considerando a mais recente história, temos muito mais bancos que são culpados até que provem ser inocentes", disse Alan Villalon, analista sênior de pesquisa do First American Funds. Os preços das ações de muitos bancos dobraram ou triplicaram de valor desde as mínimas registradas no início do mês, continuou o analista, e os operadores estão esperando para ver se existe um fundamento.
Os operadores também aguardam com ansiedade os resultados dos testes de estresse dos principais bancos, que são esperados em abril. Qualquer sinal de como o governo está avaliando a solvência dos bancos dará aos investidores muito mais subsídio para suas decisões.
Fora do setor financeiro, destaque para a alta de 6,16% das ações da General Motors, que acumulam um ganho de 13% até agora este ano, impulsionadas pelas expectativas de que a administração do presidente Barack Obama dará um alívio à montadora, apoiando uma reestruturação sem recorrer ao tribunal de falências. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai hoje, mas fecha 3ª semana seguida em alta

por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 17:39


São Paulo - Com ganhos de 6,27% na semana até ontem, a Bovespa engatou um natural movimento de realização de lucros, favorecido pela queda das matérias-primas no mercado externo e também pela correção para baixo das bolsas norte-americanas. Apesar do recuo de hoje, a Bovespa avançou desde a última segunda-feira, terminando no azul pela terceira semana seguida.
O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,60%, aos 41.907,29 pontos. Oscilou da mínima de 41.586 pontos (-2,36%) à máxima de 42.589 pontos (estabilidade). Na semana, acumulou elevação de 4,57% e, no mês, de 9,75%. No ano, a alta é de 11,60%. O giro financeiro totalizou R$ 3,095 bilhões.
Vale e Petrobras conduziram as vendas de hoje, justamente por serem os papéis mais líquidos e ligados a commodities (matérias-primas). Petrobras ON recuou 2,96% e PN, 2,54%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 3,61% e terminou cotado a US$ 52,38 o barril.
Vale ON terminou com variação negativa de 2,54% e PNA, de 1,80%. A empresa disse, por meio de sua assessoria, desconhecer a informação divulgada pela Associação Chinesa de Ferro e Aço de que as mineradoras fecharam acordo com siderúrgicas chinesas para vender, temporariamente, minério de ferro com um desconto de 40% sobre os preços dos contratos 2008/2009. Ainda no setor minerador, voltaram os rumores de que a BHP Billiton poderá retomar a tentativa de se unir à Rio Tinto.
Nos EUA, os principais índices também recuaram hoje (e subiram mais de 6% na semana, segundo dados preliminares). Além da realização de lucros, pesaram por lá os temores em relação ao setor financeiro após as declarações dos executivos-chefes do JPMorgan e do Bank of America a respeito de um potencial mau desempenho dos bancos em março.
Ainda na esfera bancária, o presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se hoje com os dirigentes das principais instituições financeiras do país para pedir apoio ao pacote para retirar ativos tóxicos dos balanços dos bancos. Eles manifestaram confiança em sua capacidade de trabalhar com a Casa Branca para superar a crise dos mercados financeiros e disseram apoiar a proposta.
Duas empresas que divulgaram balanços hoje lideraram as perdas do Ibovespa: Embraer ON (-8,50%) e Aracruz PNB (-7,27%). A Aracruz informou prejuízo de R$ 2,981 bilhões no quarto trimestre de 2008, o primeiro resultado negativo para um quarto trimestre em 10 anos. Já a Embraer registrou nos últimos três meses de 2008 prejuízo líquido de R$ 40,6 milhões, ante lucro de R$ 399,7 milhões no mesmo período de 2007. No ano passado, o lucro caiu 63,8%, para R$ 428,8 milhões. Em US Gaap, a empresa apurou lucro líquido de US$ 111,7 milhões no quarto trimestre e de US$ 388,7 milhões no acumulado de 2008, resultados abaixo das estimativas de analistas.
Eletropaulo, que também divulgou balanço, teve melhor desempenho, ao subir 2,89% na ação PNB. Foi a segunda maior alta do Ibovespa. A empresa anunciou ontem lucro líquido de R$ 529,4 milhões no 4º trimestre, alta de 5.501,8% ante o apurado no mesmo intervalo de 2007 e mais do que o dobro do esperado por analistas.

quarta-feira, 25 de março de 2009

NY fecha em alta com recuperação de ações financeiras

por Agência ESTADO
25 de Março de 2009 18:52

O mercado de ações norte-americano fechou em alta modesta, graças a uma recuperação nos minutos finais dos papéis financeiros, tais como JPMorgan, e de construtoras, como a Toll Brothers, em meio a sinais adicionais de estabilização do mercado de moradia.
No meio da sessão, as ações foram para o território negativo depois da fraca demanda em um leilão de T-Notes de 5 anos e da fracassada venda de 1,75 bilhão de libras esterlinas em bônus de 40 anos, a 4,25%, pelo Tesouro britânico. A proporção ofertas feitas/ofertas aceitas (bid-to-cover), um indicador de demanda, do leilão de gilts ficou em apenas 0,93, bem abaixo de 2,03 do leilão anterior, realizado em 4 de fevereiro. Esta foi a primeira vez que um leilão convencional de gilts fracassa desde 1995. A fraca demanda nesses dois leilões sugere que os investidores estão recusando aqueles títulos de dívida soberana.
Os leilões de bônus governamentais sugere um custo dos esforços de estímulo econômico. O temor é uma "incapacidade dos governos de controlar as taxas de juro, que é a próxima consequência involuntária da forte emissão de moeda e está vindo mais cedo do que o esperado", disse Lorenzo Di Mattia, gerente de fundo hedge da Sibilla Global Fund. "Isso significa que as pessoas não compram bônus governamentais. Como resultado, eles têm de fazer isto a taxas mais altas", acrescentou.
Mas no final da sessão, as ações financeiras recuperaram o vigor e lideraram a virada do mercado, com destaque para a alta de 8,41%. As ações do Bank of America avançaram 6,65% e Well Fargo fechou em alta de 5,94%. As ações do Citigroup caíram 1,99%, mas fecharam bem acima das mínimas do dia.
As ações da líder do setor de construção de casas, a Toll Brothers, fecharam em alta de 3,18% impulsionadas pela inesperada alta de 4,7% nas vendas de imóveis novos em fevereiro, contra uma estimativa de queda de 2,9% dos analistas.
O índice Dow Jones subiu 89,84 pontos (1,17%) e fechou em 7.749,81 pontos. O S&P-500 avançou 7,76 pontos (0,96%) e fechou em 813,88 pontos. O Nasdaq subiu 12,43 pontos (0,82%) e fechou em 1.528,95 pontos. As informações são da Dow Jones.

Siderúrgicas ajudam a garantir alta de 0,78% ao Ibovespa

por Agência ESTADO
25 de Março de 2009 17:51

O setor da construção civil e de imóveis foi o destaque da sessão nesta quarta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e nas Bolsas americanas. Nos Estados Unidos, o dado de vendas de imóveis novos apresentou surpreendente alta em fevereiro, dando gás às compras de ações. No Brasil, o governo federal anunciou finalmente o pacote da habitação, impulsionando sobretudo setores correlacionados à construção civil, como siderúrgicas, já que os papéis das construtoras, na maioria, trocaram a euforia inicial por ceticismo.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão em alta de 0,78%, aos 41.799,30 pontos. Na mínima, atingiu os 41.114 pontos (-0,87%) e, na máxima, os 42.623 pontos (+2,77%). No mês, acumula ganho de 9,47% e, no ano, de 11,32%. O giro financeiro totalizou R$ 4,693 bilhões hoje.
Nos EUA, o índice Dow Jones terminou com variação positiva de 1,17%, aos 7.749,81 pontos. O S&P avançou 0,95%, aos 813,88 pontos, e o Nasdaq, 0,82%, a 1.528,95 pontos. O que acabou garantindo os ganhos no final, depois de uma breve realização de lucros no meio da tarde, foram as mesmas razões que puxaram a alta na abertura: dois índices que surpreenderam positivamente.
As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 3,4% em fevereiro em comparação a janeiro (ante queda de 2% prevista). E as vendas de imóveis novos avançaram 4,7% em fevereiro ante janeiro, a primeira alta em 7 meses e contradizendo previsão de baixa de 2,9%.
No Brasil, a construção civil também foi o destaque da sessão, com o anúncio do plano habitacional "Minha casa, minha vida", com o objetivo de construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos. Serão disponibilizados R$ 34 bilhões, dos quais R$ 16 bilhões terão subsídios da União e R$ 10 bilhões, subsídios dos recursos do FGTS.
As empresas do setor da construção civil reagiram, de cara, favoravelmente ao anúncio, embora já tenham se movimentado em torno disso nos últimos meses. Mas, no final, acabaram trocando as ordens de compras pelo ceticismo em relação ao programa, o que levou a maioria dos papéis do setor a cair.
Gafisa ON recuou 1,60%, Rossi Residencial ON, 1,94% e Cyrela ON, 0,12%. Fora do índice, MRV ON ganhou 1,06%, Klabin Segall PN perdeu 0,35%, PDG Realty ON caiu 1,05%, Rodobens ON subiu 1,33%, Tenda ON fechou em alta de 0,56% e Tecnisa ON teve queda de 3,85%. Conforme analistas ouvidos pela Agência Estado, o pacote da habitação vai beneficiar principalmente as empresas cujo foco de produção já se encaixa na fatia de renda de três a dez salários mínimos, entre elas Tenda, Rodobens Negócios Imobiliários, MRV Engenharia e PDG Realty.
As ações das siderúrgicas foram mais beneficiadas pelas notícias da construção, em especial Gerdau, que vende aços longos para esse setor. Além do pacote doméstico, também as vendas de imóveis nos EUA levaram às ordens de compras das ações. Gerdau PN acabou em alta de 5,11%, Metalúrgica Gerdau, de 4,35%, Usiminas PNA, de 2,96%, e CSN ON, de 0,78%.
As blue chips exibiram fechamento morno. Vale ON subiu apenas 0,28% e Vale PNA, 0,91%. Em relatório de hoje, a área de pesquisa do banco americano Morgan Stanley disse que sua previsão para este ano é a de queda de 30% nos preços do minério de ferro, cujas negociações devem se estender até maio ou junho. Os preços dos metais não tiveram fechamento uniforme hoje no mercado internacional.
Petrobras ON avançou 0,47% e Petrobras PN, 0,26%. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, voltou a falar sobre ajuste de preços dos combustíveis no mercado interno. Ele esclareceu declarações da véspera dizendo que elas não significam que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina, mas apenas que é preciso haver estabilidade nos preços internacionais para promover tal reajuste. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio recuou 2,24%, a US$ 52,77 o barril.

DJI...após 24/03...suportes e resistências


Após os forte ganhos de 6% na segunda, com o detalhamento do pacote econômico de "remoção" dos "ativos tóxicos" dos balanços dos bancos, DJI devolveu 1,5% desses ganhos, por realização de lucros. Os dois últimos "candles" do gráfico diário deram formação a um possível "harami de baixa", sinalizando a reversão de tendência, que poderá será confirmada com novo fechamento em baixa, nesta quarta. Por outro lado, DJI estava operando em cima da parte superior das "bandas de bollinger", o que sugere dificuldades na retomada da alta, nesse patamar.

Suportes imediatos em 7.630, 7.550, 7.500, 6.670 e 7.460 pontos.
Resistências imediatas em 7.690, 7.770, 7.820 e 7.870 pontos.

IBOV...após 24/03...suportes e resistências


Após a forte euforia dos mercados com a possibilidade de "remoção" dos ativos podres dos balanços do sistema financeiro americano, na segunda-feira, com o Ibovespa em alta de 6%; nesta terça, o mercado realizou com queda de 2,27%, devolvendo parte desses ganhos. Os "candles" dos últimos dois pregões, do gráfico diário deram formação a um "harami de baixa", que poderá se confirmado, com a continuidade da realização iniciada no pregão de ontem. Os indicadores do gráfico diário continuam fortemente "sobrecomprados", sinalizando a possibilidade da continuidade dessa tendência de queda.

Suportes imediatos em 40.900, 40.660, 40.434 e 40.070 pontos.
Resistências imediatas em 41.500, 41.840, 42.450 e 42.950 pontos.

terça-feira, 24 de março de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com setor financeiro

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
24 de Março de 2009 19:06

Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa, com uma liquidação no final da sessão dos papéis financeiros refletindo uma cautela dos operadores com relação à eficácia do mais recente plano do Departamento do Tesouro. As ações de tecnologia também foram alvo de realização de lucro, depois dos acentuados ganhos de segunda-feira.
O índice Dow Jones caiu 115,65 pontos, ou 1,49%, e fechou em 7.660,21 pontos. O Nasdaq recuou 39,25 pontos, ou 2,52%, e fechou em 1.516,52 pontos. O S&P-500 caiu 16,67 pontos, ou 2,03%, e fechou em 806,25 pontos. O NYSE Composite recuou 121,53 pontos, ou 2,34%, e fechou em 5.064,33 pontos.
As ações começaram o dia fracas, com os investidores acompanhando com atenção a audiência em Washington sobre o socorro do governo federal à seguradora AIG. O mercado chegou a reduzir as perdas no início da tarde, mas apenas para escorregar novamente perto do fechamento.
"Ontem foi um dia de euforia e hoje as pessoas estavam mais racionais e olhando atrás e além do plano", disse Kevin D. Mahn, diretor-gerente da Hennion & Walsh para o CNNMoney.com. Ele disse que, no longo prazo, as perspectivas para uma recuperação no mercado de ações são boas. Mas, no curto prazo, a volatilidade não vai desaparecer.
Entre os bancos com exposição aos ativos hipotecários e outros ativos para os quais o Tesouro está tentando criar um mercado, as ações do Bank of America lideraram as perdas, com uma queda de 8,33%. As ações do JPMorgan caíram 9,15%, enquanto as do Citigroup recuaram 3,51%.
No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 3,35%, as Microsoft recuaram 2,18% e as da HP fecharam em baixa de 1,70%.
As companhias aéreas também caíram depois que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que prevê uma perda de US$ 4,7 bilhões para o setor em 2009, quase o dobro da projeção inicial. A Iata espera que a desaceleração do comércio global leve à uma queda maior do que a registrada em consequência dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. As ações da Southwest Airlines caíram 2%. As informações são da Dow Jones e do site do Nasdaq.

Ibovespa fecha em baixa de 2,27% com bancos e Vale

por Agência ESTADO
24 de Março de 2009 17:51

Depois das fortes altas de ontem, o caminho natural a ser seguido pelo mercado acionário era o de uma correção no preço dos ativos. E como o noticiário e a agenda permitiram, foi isso o que aconteceu. Na Bovespa, a baixa foi um pouco mais forte do que nos Estados Unidos, onde o índice Dow Jones ensaiou até mesmo uma recuperação à tarde. Bancos, que ontem estiveram entre os maiores ganhos, acompanhando o setor nos EUA, hoje também seguiram à frente nas vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, terminou a sessão na mínima do dia, em queda de 2,27%, aos 41.475,83 pontos. Na máxima, atingiu os 42.439 pontos (estabilidade). No mês, acumula ganhos de 8,62% e, no ano, de 10,45%. O giro financeiro totalizou R$ 4,141 bilhões.
A Bovespa trabalhou de novo colada às bolsas norte-americanas, que, embora ainda estejam festejando o plano para retirar ativos tóxicos das carteiras dos bancos, hoje devolveram parte das fortes altas de ontem. Por enquanto, os investidores ainda estão crentes no sucesso da operação, que pode atingir US$ 1 trilhão.
Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 1,49%, o S&P, de 2,02%, e o Nasdaq, de 2,41%. Os dados são preliminares. As declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, durante audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara para examinar a supervisão da intervenção do governo federal na seguradora AIG não fizeram preço nos ativos.
A queda dos metais levou as ações da Vale a recuarem. Os papéis ainda foram pressionados pela notícia de que o chefe da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Sam Walsh, confirmou que os preços dos contratos vão cair neste ano. Ele, no entanto, afirmou que os preços no mercado à vista não confirmam uma redução de 50%. Em Cingapura, durante conferência, o diretor de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, disse que a indústria de mineração mundial irá utilizar cada vez mais os fundos soberanos como fonte de capital. Vale ON recuou 3,63% e PNA, 3,42%.
As siderúrgicas também terminaram no vermelho, com CSN ON em destaque (-2,26%). Os investidores estão esperando um resultado operacional mais fraco no balanço do quarto trimestre que a empresa vai divulgar. Gerdau PN caiu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,75% e Usiminas PNA perdeu 1,24%.
Petrobras ON recuou 2,10% e PN, 1,65%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, deu declarações sobre os preços da gasolina. Em audiência pública no Senado, disse que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias e que a atual tendência para os preços internacionais do produto é de alta e não de baixa. Porém, mais tarde, a jornalistas, ele admitiu que os preços vão, sim, sofrer uma correção, mas evitou falar em prazos. "Há previsão de reajuste. Quando, eu não sei. Vai depender da estabilidade do mercado internacional", disse. Na sexta-feira, o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, sugeriu que a esperada redução nos preços dos combustíveis poderia acontecer em abril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou o dia em alta de 0,33%, a US$ 53,98.
Os bancos, que ontem exibiram altas expressivas, tiveram queda forte, com o Unibanco Unit, a maior alta do setor ontem, hoje na liderança das perdas. Este papel recuou 5,03%. Itaú PN caiu 3,59%, Bradesco PN, 2,12%, e BB ON, 2,68%.

IBOV...após 23/03...suportes e resistências


Após sinalizar que poderia reverter parte dos ganhos da semana anterior, o IBOVESPA acompanhou a euforia dos mercados americanos com a possibilidade de "remoção" dos ativos podres dos balanços do sistema financeiro americano. Apesar de não ficar ainda muito claro "quanto e como" o Tesouro americano irá pagar essa "conta", os mercados reagiram com muita força lá e aqui, atingindo altas superiores a 6%. O Ibov rompeu o patamar dos 41.850 pontos até retomar os 42 mil pontos, atingindo a máxima nos 42.509 pontos (+6,1%). Depois, refluiu para finalizar em 42.438 pontos (+5,89%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "marubozu vazio", mostrando a força da pressão compradora. Por outro lado, os indicadores do gráfico diário ficaram fortemente sobrecomprados, sinalizando uma forte possibilidade de realização na abertura do pregão.

Suportes imediatos em 41.838, 41.750, 41.545, 41.170 e 40.850 pontos.
Resistências imediatas em 42.475, 42.820 e 43.440 pontos.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Bolsa de NY encerra com a maior alta desde outubro

por Agência ESTADO
23 de Março de 2009 18:33

O mercado de ações norte-americano teve a maior alta desde outubro nesta segunda-feira, impulsionado pelo novo plano da administração do presidente Barack Obama para livrar os balanços dos bancos dos ativos podres e um dado melhor que o esperado de vendas de imóveis residenciais usados - que gerou esperanças de que a economia possa estar se estabilizando. As ações de bancos - como o Bank of America - e de companhias sensíveis aos ciclos econômicos - como a Alcoa - lideraram os ganhos do Dow Jones.
O índice Dow Jones subiu 497,48 pontos, ou 6,84%, e fechou em 7.775,86 pontos. Esta foi a maior alta em porcentual desde 28 de outubro e o índice ainda fechou no melhor nível desde 13 de fevereiro. O Nasdaq subiu 98,50 pontos, ou 6,76%, e fechou em 1.555,77 pontos - maior alta porcentual desde 10 de março. O NYSE Composite avançou 54,38 pontos, ou 7,08%, e fechou em 822,92 pontos.
O S&P-500 avançou 54,38 pontos, ou 7,08%, e fechou em 822,92 pontos - nível mais alto desde 13 de fevereiro e maior alta desde 28 de outubro. O S&P-500 agora acumula uma alta de 22% sobre a mínima em 12 anos e meio registrada em 9 de março, com 677 pontos, o que representa tecnicamente um mercado com tendência de alta. No entanto, o S&P-500 já registrou um ganho similar entre 20 de novembro e 6 de janeiro, que depois foi apagado.
Para alguns analistas, o plano do Tesouro ataca o coração dos problemas para o sistema financeiro: os temores com relação a solvência dos bancos por causa dos balanços abarrotados de ativos que ninguém quer comprar. Ao criar um mercado para aqueles ativos, o plano pode ajudar os bancos a liberar mais capital para empréstimo. Em combinação com outros programas do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Tesouro, o plano pode "estimular" o sistema financeiro, a economia e, certamente, o mercado de ações.
Um analista observou que a reação positiva do mercado de ações reflete ainda a leitura de que o plano favorece o investidor privado, que tem apenas de responder por cerca de 7% do total de qualquer transação.
Contudo, outros analistas foram menos confiantes. "O plano é uma recauchutagem do que já vimos antes e ainda não resolve a questão de como avaliar os ativos podres", disse Stephen Leeb, presidente da Leeb Capital Management, para o CNNMoney.com.
As ações do Bank of America - que possui pesada exposição em bônus hipotecários "tóxicos" e outros ativos após a aquisição do Merrill Lynch - dispararam 26,01% e lideraram os ganhos no Dow Jones. As ações do JPMorgan avançaram 24,67%, enquanto as do Citigroup fecharam em alta de 19,47%.
Fora do setor financeiro, as ações da Alcoa subiram 13,15%. A alta do petróleo deu suporte às ações de energia: Chevron ganhou 6,86% e ExxonMobil, 6,72%. No setor industrial, Caterpillar avançou 9,46% e Boeing fechou em alta de 9,06%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa tem 2ª maior alta do ano com plano de Geithner

por Agência ESTADO
23 de Março de 2009 17:51

Os investidores gostaram do detalhamento do plano do Tesouro dos EUA para limpar ativos tóxicos do mercado e foram às compras. As bolsas de valores subiram em todo o globo, sendo que a Bolsa brasileira voltou ao nível do início do mês passado, com poucas ações do índice Bovespa (Ibovespa) em baixa. Embora ainda precisem sentir na prática como isso vai funcionar, os investidores resolveram dar um voto de confiança ao plano.
O Ibovespa avançou 5,89% hoje, maior alta porcentual desde 2 de janeiro deste ano (7,17%). Fechou nos 42.438,55 pontos, o mais alto patamar desde os 42.755,50 pontos do dia 6 de fevereiro. Durante a sessão, oscilou dos 40.077 pontos (estabilidade) na mínima até os 42.509 pontos (6,07%) na máxima. Com o desempenho desta segunda-feira, passou a acumular alta de 11,15% no mês e de 13,02% no ano. O giro financeiro somou R$ 4,771 bilhões.
O plano de Geithner prevê a limpeza de US$ 500 bilhões de ativos lastreados por hipotecas problemáticas e outros de risco, montante que pode subir até US$ 1 trilhão. Chamada de Programa de Investimento Público-Privado, a proposta prevê que Tesouro dos EUA, Federal Reserve (Fed, banco central americano) e Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC) trabalhem em conjunto com investidores privados para tentar reiniciar o mercado para esses ativos problemáticos. Para incentivar o setor privado a participar do programa, o FDIC dará garantia à maior parte do financiamento para a compra dos ativos.
Patrick Corrêa, analista da Máxima, disse não saber até quando esse entusiasmo de hoje vai durar, já que, segundo ele, esse pacote reforça o já elevado montante de recursos injetado no sistema, ampliando os riscos de inflação. "Isso sem considerar que alguém vai pagar a conta", destacou ao reforçar que a inflação é o maior risco assim que o dinheiro desempoçar.
Mas, por enquanto, os investidores estão é interessados em ver a roda voltar a girar e, por isso, gostaram do que viram hoje. Nos Estados Unidos, os papéis do setor financeiro estiveram entre as maiores altas do dia, já que são essas as instituições primordialmente beneficiadas pelo plano do Tesouro. O Dow Jones acabou a sessão com ganho de 6,84%, a maior desde 28 de outubro de 2008, aos 7.775,86 pontos, o S&P, de 7,08%, aos 822,92 pontos, e o Nasdaq, de 6,76%, na máxima, aos 1.555,77 pontos.
As ações do Bank of America fecharam com ganho de 26,01%, do Citigroup, de 19,47% e do JPMorgan, de 24,67%. Entre as seguradoras, a American International Group (AIG) avançou 17,46%. A Amex avançou 18,76%.
O otimismo atravessou o Atlântico e as bolsas europeias também fecharam no azul. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 subiu 2,86%; em Frankfurt, o índice Xetra-DAX avançou 2,65%; na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 2,81%.

No Brasil, embora a alta tenha sido generalizada, os bancos também estiveram entre as maiores valorizações do dia. Unibanco Unit foi a segunda maior alta da sessão, com +12,16%. Itaú PN avançou 9,63%, Bradesco PN, 7,39%, e BB ON, 7,10%. As blue chips Petrobras e Vale não ficaram para trás, impulsionadas ainda pela entrada de estrangeiros. Petrobras ON subiu 7,30% e PN, 6,05%. Na Nymex, o contrato do petróleo para maio fechou com variação positiva de 3,32%, aos US$ 53,80.
Vale ON fechou com +6,28% e PNA, com +4,80%. Nesse caso, a alta das commodities metálicas ainda contribuiu. As siderúrgicas, também no azul, foram influenciadas pela notícia de que a China anunciou um plano de estímulo de três anos para o setor de automóveis com o objetivo de alcançar um crescimento anual de 10% nas vendas domésticas até 2011. O plano implicará na consolidação de parte das fábricas do país, além do incentivo para a produção de carros movidos a energia elétrica. CSN ON teve ganho de 7,22%, Usiminas PNA, de 6,13%, Gerdau PN de 5,54% e Metalúrgica Gerdau PN, de 5,48%.
Perdigão ON fechou com 4,68% e Sadia ON, com 2,80% e PN, com 5,05%. Fonte ouvida pela Agência Estado informou que o valor da transação é o único detalhe que impede a compra da Sadia pela Perdigão.

sábado, 21 de março de 2009

IBOV...suportes e resistências nesta 4a semana de março


Na semana passada, o Ibovespa atingiu seu objetivo de alta nos 41.100 pontos, após recuperar-se da queda ocorrida no início do pregão, na terça-feira, quando encontrou sua mínima nos 38.100 pontos, retomou novamente os 38.800 pontos, onde ocorrera um fundo duplo, vindo alcançar a máxima semanal na quinta-feira, nos 41.137 pontos. Na sexta-feira tentou se manter ainda nesse patamar, mas com a perda de força de DJI, refluiu até fechar nos 40.076 pontos. O "candle" semanal se assemelha a um "piercing vazio", sinalizando uma indefinição, após estas duas semanas de forte recuperação. Podemos observar no gráfico semanal que o Ibovespa pode ter atingido o topo do canal de baixa, nos 41.100 pontos, de onde poderá refluir novamente. Caso consiga manter-se acima dos 39 mil pontos e recupere novamente o patamar dos 41 mil pontos, o Ibovespa se manterá no recente "sub-canal de alta", com objetivos nesta semana, nos 41.800/42.400 pontos. Analisando-se o gráfico diário, nesta sexta-feira ocorreu novamente um segundo "martelo invertido" que poderia estar confirmando um "Shooting Star" (estrela que atira para o céu) e possivelmente uma reversão de tendência, após o topo nos 41.100 pontos.

Suportes semanais em 39.750, 38.800, 38.370, 37.700, 35.700 e 34.400 pontos.
Resistências em 40.750, 41.100, 41.800 e 42.440 pontos.

Commodities...projeções para a 4a. semana de março


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/03
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 3.84 934.59 945.44 934.12
(Laranja)S&P GSCI 372.17 1.31 370.63 374.84 367.17
(Verde)RJ/CRB Commodity 226.08 .78 225.13 226.69 224.43
(Azul)Rogers Intl 2546.58 9.38 2541.17 2558.60 2519.49

Situação em 13/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 874.20 .63 884.40 886.82 870.21
S&P GSCI 342.83 -2.20 343.73 350.76 340.39
RJ/CRB Commodity 211.08 -.73 212.16 213.69 211.08
Rogers Intl 2366.04 -8.95 2366.21 2410.91 2350.39

Variação semanal 20/03 a 13/03

INDICE Fechamento (20/03) Fechamento(13/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 874.20 +7,66%
S&P GSCI 372.17 342.83 +8,56%
RJ/CRB Commodity 226.08 211.08 +7,10%
Rogers Intl 2546.58 2366.04 +7,63%

Análise:
Nesta terceira semana de março, as commodities deram continuidade ao processo de recuperação de preços, iniciada na semana anterior. Os principais índices fecharam nesta sexta em forte alta com média de +7,74% , acima da semana anterior. Os preços das commodities ainda mantem defasagem em cerca de 45%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a existência de outro "canal de baixa" nos preços das principais commodities. O "candle" do gráfico diário formou um "doji" de indefinição no topo desse canal, sugerindo até uma possibilidade de reversão de tendência, depois desta sequência recente de altas. que deixou vários indicadores relativamente "esticados".

sexta-feira, 20 de março de 2009

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de março


Nesta última semana, DJI deu sequência ao ralli de alta, iniciado na semana anterior, até atingir novo topo, nos 7.571 pontos, exatamente em cima da LTB de médio prazo. A partir daí refluiu até finalizar nesta sexta em 7.278 pontos, pouco acima da abertura da semana nos 7.225 pontos, produzindo um "doji" no gráfico semanal, com aspecto de um "martelo invertido". Essa indefinição de tendência poderá significar apenas uma correção de preços após a sequência de 6 pregões em alta, caso DJI consiga romper novamente os 7.500 pontos. Se no início desta semana, ocorrer uma correção que leve DJI abaixo dos 7.060 pontos, haverá possivelmente a confirmação do "doji evening star", revertendo a tendência altista.

Suportes semanais imediatos em 7.240, 7.060, 6.900, 6.670 e 6.500 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.580 e 7.800 pontos.

Petróleo...projeções para a 4a. semana de março


O gráfico semanal dos preços dos contratos com vencimento em abril do óleo cru leve (CLJ09) mostra que o petróleo atingiu novo pico de preços, alcançando a resistência de US 52,25/barril junto à LTB dessa commoditie. Esses contratos fecharam a semana em US$ 51,06; um mês após terem atingido um fundo nos US$ 39,00/barril. O gráfico semanal mostra que nestas tres últimas semanas vem sendo construído um novo "sub-canal de alta" com resistência projetada para esta 4a. semana, nos US$ 51,85/barril, cujo rompimento poderá levar ao patamar dos US 54,00/barril. A não ruptura dessa resistência poderá trazer os preços novamente ao fundo do canal de baixa, com objetivos imediatos em US$48,70; US$45,30 e US$40,00/barril. O gráfico semanal mostra ainda que a maioria dos osciladores já operam na região "sobrecomprada" do gráfico, sinalizando a possibilidade da reversão da tendência altista.

Shanghai...SSE 180...projeções para 4a semana de março


O Índice SSE 180 que representa o comportamento dos principais ativos da Bolsa de Shangai vem se movimentando em um canal ascendente, desde outubro/08, tendo atingido seu último ápice na primeira quinzena de fevereiro. Nesta terceira semana de março desenvolveu forte alta até encontrar resistência na LTB de longo prazo, nos 5.290 pontos, vindo a fechar nesta sexta, em 5.251 pontos. A ruptura da resistência da LTB nos 5.255 pontos, nesta 4a semana de março, poderá sinalizar a retomada do canal original de alta, com próximos objetivos nos 5.500/5.600 pontos. Por outro lado, a perda do suporte nos 4.860 pontos poderá sinalizar ao mercado o retorno ao fundo do canal nos 4.600/4.700 pontos. Os principais indicadores se encontram relativamente sobrecomprados e o "candle" formado semelhante a um "marubozu vazio" pode estar sinalizando o esgotamento do movimento altista recente.

Bolsa de NY encerra o dia em queda com setor bancário

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 19:16

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pelo segundo dia seguido, mas o saldo da semana foi positivo pela segunda semana consecutiva. As perdas de hoje foram resultado da combinação de comentários racionais da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, e avaliações dos operadores dos últimos movimentos táticos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
O índice Dow Jones caiu 122,42 pontos, ou 1,65%, e fechou em 7.278,38 pontos. O Nasdaq recuou 26,21 pontos, ou 1,77%, e fechou em 1.457,27 pontos. O S&P-500 caiu 15,50 pontos, ou 1,98%, e fechou em 768,54 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 105,09 pontos, ou 2,13%, e fechou em 4.832,13 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 0,75%; o Nasdaq, uma alta de 1,80%; e o S&P-500, uma valorização de 3,63%.
Operadores observaram que hoje foi dia de vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações e opções, o que pode ter exacerbado os movimentos dos preços.
Apesar do Fed e do Departamento do Tesouro terem lançado programas de centenas de bilhões de dólares para injetar liquidez nos mercados de crédito e sistema financeiro, muitos bancos continuam em dificuldade. Eles continuam carregados de ativos hipotecários e outros ativos que ninguém quer comprar e provavelmente enfrentam mais problemas em recuperar empréstimos concedidos a empresas e consumidores em um ambiente de aprofundamento da recessão.
As ações do setor financeiro lideraram as perdas: Bank of America (-10,68%), JPMorgan (-7,21%), Morgan Stanley (-3,80%) e Goldman Sachs (-1,99%). As ações do Citigroup fecharam em alta de 0,77%, para US$ 2,62, e acumularam uma alta de 47% na semana. Hoje, o Citi anunciou que seu o diretor financeiro, Gary Crittenden, vai comandar sua companhia holding de negócios não essenciais.
Em um discurso, Sheila Bair reiterou suas expectativas de US$ 65 bilhões em perdas para o fundo do FDIC por causa das expectativas de falências de bancos nos próximos cinco anos. "Isso nos levou a cair", disse Costel Goga, estrategista-chefe da JonesTrading. "As pessoas estão começando a sentir que (os bancos) não estão fora de risco e podem ser forçados a diluir mais capital, como seu grande rival nos EUA, o Citi está fazendo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Petrobras zera ganhos e Bolsa fecha em baixa de 0,93%

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 18:02

Num pregão volátil, a Bovespa perdeu o sinal positivo nos minutos finais, com Petrobras arrefecendo a força exibida mais cedo. Mas foram as ações da estatal do petróleo as estrelas do pregão, com giro de R$ 1,061 bilhão, 30,35% do total negociado. Os papéis operaram na contramão do petróleo praticamente o dia todo, com a compra de investidores estrangeiros. Devolveram nos minutos finais, depois que a estatal sinalizou que deve cortar o preço da gasolina em abril. Vale e bancos jogaram no time contrário, assim como Nova York, que fechou em baixa pela segunda sessão seguida, em dia de agenda fraca.
A Bovespa terminou o dia em queda de 0,93%, aos 40.076,41 pontos. Oscilou dos 40.076 pontos (-0,93%) na mínima aos 41.053 pontos (+1,48%) na máxima. Apesar da queda de hoje, acumulou ganhos de 2,72% na semana. No mês, a alta é de 4,96% e, no ano, de 6,73%. O giro financeiro totalizou R$ 3,495 bilhões.
Depois de um dia todo no azul, uma instituição estrangeira entrou pesado na venda de Petrobras, derrubando as ações PN da estatal (-0,51%) e levando as ON para a estabilidade. Uma das razões pode ser o anúncio feito pela empresa de que está repondo perdas com preços no passado e que os reajustes nos combustíveis serão feitos quando terminar a reposição, o que pode acontecer em abril. Isso é um sinalizador de que a estatal vai, enfim, cortar os preços da gasolina, aproximando-os aos do mercado externo.
Antes, a estatal operava na contramão do petróleo - na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril fechou em baixa de 1,07%, a US$ 51,06 - e apesar da greve de cinco dias prevista para iniciar na próxima segunda-feira. A Petrobras também anunciou hoje ter estabelecido recorde mundial de produção de petróleo para reservatórios carbonáticos em relação à lâmina d'água com a entrada em produção do poço 7-MLL-54HP, no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.
Além do empurrão final de Petrobras, o Ibovespa foi influenciado pela Vale, que trabalhou em baixa o dia todo. Os papéis ainda oscilam ao sabor da maré vinda da Ásia, hoje com o reforço dos metais básicos em baixa. Pairam sobre a empresa as incertezas em torno da retomada da demanda chinesa e também sobre as negociações para o preço do minério nos contratos 2009-2010. Hoje, a BHP Billiton anunciou acordo com as siderúrgicas japonesas para reduzir em cerca de 60% os preços do carvão de coque para o ano de contrato 2009-2010. Embora isso possa ser um indício do que espera a Vale nas negociações neste ano, o que se ouviu no mercado hoje é que boa parte da redução dos preços dos contratos já está embutida nos preços - daí a queda dos papéis em várias sessões - e o efeito teria sido limitado. Mas como as incertezas sobre a demanda na China ainda continuam, os papéis ainda oscilam em baixa. Vale ON recuou 1,42% e PNA, 0,73%.
Outra briga de forças do pregão aconteceu hoje entre dois setores com peso considerável. Bancos caíram, enquanto siderúrgicas fecharam majoritariamente em alta: exceção para CSN ON, que recuou 0,88%. Os bancos, lembram operadores, acompanharam o desempenho do setor nos EUA, responsável pela queda dos índices acionários. O Dow Jones terminou em baixa de 1,65%. O setor financeiro foi influenciado pela declaração da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, que reiterou que a falência de bancos nos próximos cinco anos deve provocar perdas de US$ 65 bilhões para os fundos da instituição.

IBOV...após 19/03...suportes e resistências


Após atingir seu objetivo do gráfico semanal nos 41.100 pontos, ao fazer nova máxima em 41.137 pontos, o Ibovespa em sintonia com DJI, refluiu até atingir a mínima nos 40.146 pontos. Com a recuperação parcial de DJI, fechou nos 40.453 pontos ( +0,78%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "martelo invertido", sinalizando possivelmente o final dessa sequência recente de altas, após atingir o topo nos 41.100 pontos. Essa reversão para uma tendência de baixa está também sendo sinalizada pelos principais osciladores gráficos, que se encontram em região bastante "sobrecomprada", sugerindo possível realização intraday.

Suportes imediatos em 40.120, 39.900, 39.730, 39.600 e 39.200 pontos.
Resistências imediatas em 40.435, 40.700, 41.050 e 41.137 pontos.

DJI...após 19/03...suportes e resistências


Depois de atingir a máxima nos 7.548 pontos, DJI refluiu até a mínima nos 7.369 pontos e fechou em 7.400 pontos (-1,15%). Mais uma vez o gráfico diário respeitou a média móvel de 45 períodos (shift 5), ao enfrentar essa resistência nos 7.550 pontos. O fechamento nos 7.400 pontos, após uma sequência de seis pregões seguidos em alta, construiu um "harami de baixa" sinalizando a reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando a possibilidade de continuidade da realização.

Suportes imediatos em 7.360, 7.275, 7.170 e 7.070 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.512 e 7.580 pontos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com fraqueza dos bancos

19 de Março de 2009 18:55

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO

Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa nesta quinta-feira, com os bancos - como o Citigroup - devolvendo parte dos ganhos da semana, enquanto os operadores digerem os últimos lances do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). As ações também esbarraram nos preços mais altos do petróleo e do ouro, um dólar mais fraco e mais leituras negativas sobre a economia.
O índice Dow Jones caiu 85,78 pontos, ou 1,15%, e fechou em 7.400,80 pontos. O Nasdaq recuou 7,74 pontos, ou 0,52%, e fechou em 1.483,48 pontos. O S&P-500 caiu 10,31 pontos, ou 1,30%, e fechou em 784,04 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 38,08 pontos, ou 0,77%, e fechou em 4.937,22 pontos.
A alta dos preços do petróleo, inspirada pelo mais recente movimento do Fed, deu impulso às ações de companhias de perfuração, como Devon Energy, mas prejudicou empresas de transportes, como a AMR .
Essas reações díspares ilustram a corda bamba na qual o Fed está caminhando. Os esforços da autoridade monetária para tentar estimular o crescimento econômico através do aumento da quantidade de dinheiro em circulação podem levar a um aumento repentino dos preços, que teria o efeito oposto.
As ações caíram porque "energia, alimentos e outras commodities (produtos básicos) ficaram mais caras para as empresas que as usam em sua produção", disse Frank Beck, executivo-chefe de investimento da Capital Financial Group em Austin, Texas. "Isso, combinado com os recentes ganhos, deu aos investidores de curto prazo uma coceira no dedo do gatilho", disse.
As ações do Citigroup caíram 15,58% para US$ 2,60, depois de atingir a máxima de US$ 3,89 durante a sessão - mais que o triplo de sua mínima histórica registrada há menos de duas semanas. As ações da seguradora AIG subiram 17%, enquanto o Congresso aprovava leis para permitir a taxação dos bônus recebidos pelos executivos em até 90%. O valor das ações da AIG mais do que triplicou em menos de uma semana.
Entre as ações afetadas pela alta do petróleo para acima de US$ 51,00 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York, as ações da companhia de exploração e produção Devon Energy subiram 3,12%, enquanto as da gigante Chevron fecharam em alta de 0,81%. Por outro lado, as ações da AMR caíram 10,20%.
O nível recorde de trabalhadores americanos que continuam a receber o auxílio-desemprego e alguns balanços corporativos serviu para relembrar aos participantes do mercado a extensão da desaceleração econômica. As informações são da Dow Jones.

Bolsa ganha quase 5% em três pregões seguidos de alta

por Agência ESTADO
19 de Março de 2009 17:38

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou mais um pregão de alta hoje, ainda em reação ao anúncio de ontem do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Mas hoje os ganhos não foram influenciados pelos índices acionários nos EUA, que engataram uma realização de lucros. Foram os efeitos das medidas sobre os preços das matérias-primas (commodities) que levaram os papéis desse segmento a subirem e garantirem a terceira alta seguida ao índice Bovespa (Ibovespa).
O Ibovespa avançou 0,78%, aos 40.453,43 pontos. Em três dias seguidos de alta, acumulou ganhos de 4,78%. No mês, a elevação do Ibovespa atinge 5,95% e, no ano, 7,73%. Durante a sessão, o índice atingiu a mínima de 40.146 pontos (+0,01%) e a máxima de 41.137 pontos (+2,48%). O giro financeiro totalizou R$ 4,737 bilhões. Os dados são preliminares.
Duas justificativas explicam essa puxada nos preços das commodities hoje em razão do anúncio do Fed: ao anunciar a compra de até US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), o banco central americano está mexendo na curva longa de juros e barateando as taxas. Isso atrai os consumidores de volta ao mercado, reaquecendo a economia e, consequentemente, elevando a demanda por matérias-primas; em segundo lugar, para comprar os títulos, o Fed precisa emitir dinheiro, o que eleva o risco de inflação e deprecia o dólar, fatores altistas para commodities. Há que se lembrar ainda que o anúncio do Fed pegou o mercado de commodities fechado ontem e uma reação só ocorreu hoje - e para cima.
Essa elevação das commodities trouxe de volta investidores estrangeiros para o mercado doméstico de ações, concentrado em papéis dessa natureza. A mineradora Vale, que ontem ainda titubeou por causa das notícias da Ásia, hoje exibiu recuperação em suas ações. As siderúrgicas novamente avançaram. Vale ON fechou em alta de 2,12% e PNA, de 1,26%. Usiminas, que ontem foi a que menos avançou dentre os papéis do setor, esteve hoje à frente, com ganhos de 6,38% na ação PNA, a maior alta do Ibovespa, e de 6,08% na ON, a segunda maior valorização. Gerdau PN, +0,35%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,13%, e CSN ON, +1,64%.
Petrobras seguiu a disparada do petróleo e também teve um fechamento firme, acima de 3%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em abril avançou 7,21%, para US$ 51,61 o barril, acima do importante suporte de US$ 50. Petrobras ON subiu 3,77% na Bolsa brasileira e Petrobras PN, 3,36%.
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada hoje pela manhã, sinalizou que os cortes na taxa básica de juros (Selic) devem continuar, o que é positivo para a Bolsa por atrair investidores interessados em rentabilidade maior do que a paga na renda fixa e também porque beneficia as contas das empresas, melhorando os números dos balanços.
Mas juro menor impacta as receitas dos bancos e esse segmento caiu, também por causa da realização dos papéis do setor em Wall Street. O índice Dow Jones terminou em baixa de 1,15%, aos 7.400,48 pontos, o S&P 500 perdeu 1,30%, aos 784,04 pontos, e o Nasdaq, 0,52%, a 1.483,48 pontos.

INDJ09...após 18/03...suportes e resistências


Desta vez a forte recuperação intraday, no final do pregão fez com que o INDJ09 rompesse a resistência nos 40.450 pontos, indo formar novo topo nos 40.900 pontos, neutralizando a tendência baixista sinalizada no pregão anterior. Finalizou em tendência de alta, nos 40.600 pontos, após respeitar o suporte nos 40.200 pontos. Como os principais indicadores se encontram em região de "sobrecompra" é possível alguma realização intraday, no início do pregão para "afrouxar" esses osciladores, bastante "esticados". A perda dos 40.200 pontos poderá levar o índice a testar a linha de suporte nos 39.400 pontos, cuja perda poderá levá-lo a testar suporte em 38.850/38.650 pontos. Rompimento do topo nos 40.900 pontos poderá lever o índice a testar resistência nos 41.600 pontos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

IBOV...após 18/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou novamente um "candle" semelhante a um "martelo vazio", sinalizador de possível continuidade de alta. Conseguiu ao final do pregão, romper o "topo duplo" formado nos pregões anteriores nos 39.710 pontos, desfazendo a sinalização da tendência baixista. Retomou novamente os 40 mil pontos e fechou nesse patamar, nos 40.142 pontos. Seu próximo objetivo nos 41.100 pontos, poderá ser alcançado brevemente. Os principais indicadores ainda se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo novamente possibilidade de realização, na abertura dos pregões. A perda do suporte nos 38.800 pontos novamente, sinalizará retorno ao cenário de queda anterior.

Suportes imediatos em 39.710, 39.200, 39.000 e 38.600 pontos.
Resistências imediatas em 40.300, 40.430, 40.570 e 40.710 pontos.

DJI...após 18/03...suportes e resistências


Depois de buscar suporte na mínima em 7.257 pontos, DJI recuperou gradativamente o patamar dos 7.300 para quase ao final do pregão romper definitivamente os 7.400 pontos, desfazendo a caracterização de "topo duplo" nesse patamar, indo buscar os 7.500 pontos, ao conquistar a máxima nos 7.571 pontos. No fechamento refluiu até os 7.486 pontos (+1,23%) conquistando o feito de 6 pregões sucessivos, em alta. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "piercing vazio", sem caracterizar uma clara definição de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário ainda se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando novamente forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 7.350, 7.250, 7.170, 7.110, 7.070 e 6.470 pontos.
Resistências imediatas em 7.580, 7.650 e 7.750 pontos.

Bolsa de NY termina o dia com ganho após plano do Fed

por Agência ESTADO
18 de Março de 2009 19:10

O mercado de ações norte-americano registrou o sexto fechamento em alta das últimas sete sessões, impulsionado pelo anúncio de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) vai comprar até US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) de longo prazo. O índice Dow Jones subiu 90,88 pontos, ou 1,23%, e fechou em 7.486,58 pontos. O Nasdaq avançou 29,11 pontos, ou 1,99%, e fechou em 1.491,22 pontos. O S&P-500 subiu 16,23 pontos, ou 2,09%, e fechou em 794,35 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 107,16 pontos, ou 2,20%, para 4.975,30 pontos.
A decisão do Fed de reduzir as taxas de juro através da compra de Treasuries de longo prazo e de mais ativos lastreados em hipotecas para ajudar as instituições financeiras, tais como a seguradora AIG e o Bank of America, deu impulso aos índices de ações.
Ao final do seu encontro de política monetária, o Fed disse que vai comprar até US$ 300 bilhões em Treasuries de longo prazo e elevou o tamanho dos programas já existentes - que têm como objetivo reduzir as taxas hipotecárias - em mais US$ 750 bilhões. O compromisso de comprar Treasuries e mais títulos de dívida relacionados com hipotecas deve significar taxas de juro mais baixas para uma variedade de empréstimos para empresas e consumidores.
Ao comprar Treasuries, o Fed efetivamente aumenta a quantidade de dinheiro no sistema de uma forma similar a um corte na taxa de juro. Isso provavelmente significará outro declínio nas taxas hipotecárias e juros mais favoráveis para os bancos. Os bancos agora serão capazes de tomar empréstimos a custo mais baixo, deixando mais espaço para lucro. "Basicamente era a melhor coisa" depois do corte no juro, disse Dan Cook, analista sênior de mercado do IG Markets. Contudo, no longo prazo, esta dívida será difícil de manter depois de um tempo, disse Cook, acrescentando que não ouviu nada até agora sobre um plano de saída.
As ações do Citigroup lideraram os ganhos no Dow Jones, com uma alta de 22,71% para US$ 3,08, mais do que triplo em valor desde seu menor preço histórico, registrado no início do mês. Contudo, as ações do Citi ainda acumulam uma queda de quase 90% no período de 12 meses. Outras ações bancárias também fecharam em alta: Bank of America (+22,33%), JPMorgan (+7,84%), Goldman Sachs (+6,32%) e Morgan Stanley (+1,60%). As ações da AIG - sob intervenção do governo federal - dispararam 44%.
No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems dispararam 78,77%, depois de o Wall Street Journal ter informado que a IBM poderá pagar entre US$ 10 e US$ 11 por ação pela fabricante de software e servidores. As informações são da Dow Jones.

Anúncio do Fed faz Bovespa encerrar em alta de 1,60%

por Agência ESTADO
18 de Março de 2009 17:36

A Bovespa voltou ao patamar de 40 mil pontos, fechando no maior nível em um mês, graças ao Federal Reserve (Fed). O banco central norte-americano anunciou hoje um programa para compra de títulos do Tesouro dos EUA num montante de até US$ 300 bilhões com o objetivo de ajudar a melhorar as condições nos mercados de crédito privado. A decisão fez com que a Bolsa de Nova York virasse para cima e puxasse a bolsa brasileira.
O Ibovespa, principal índice de ações do mercado doméstico, terminou a sessão com ganhos de 1,60%, aos 40.142,29 pontos - maior nível desde o último dia 16 de fevereiro (41.841,32 pontos). Na mínima do dia, atingiu os 38.850 pontos (-1,67%) e, na máxima, os 40.551 pontos (+2,63%). No mês, acumula ganhos de 5,13% e, no ano, de 6,90%. O giro financeiro totalizou R$ 4,581 bilhões.
Além da compra de títulos, o Fed também informou que vai aumentar seu balanço patrimonial através da compra de um adicional de até US$ 750 bilhões em ativos lastreados em hipotecas de agências e aumentar a compra de dívida de agência este ano em até US$ 100 bilhões, para um total de até US$ 200 bilhões. Na decisão sobre os juros, o BC dos EUA não surpreendeu: a taxa básica continuará oscilando numa faixa de 0% a 0,25% ao ano, enquanto a taxa de redesconto - juro que cobra em seus empréstimos diretos aos bancos - seguirá em 0,50% ao ano.
A reação ao anúncio foi rápida: o índice nova-iorquino Dow Jones, que era o único que ainda caía nos EUA, virou e passou a subir. Fechou em alta de 1,23%, enquanto o S&P avançou 2,09%. Nasdaq, que teve alta de 1,99%, foi o dia todo beneficiado pelos rumores de que a IBM tem interesse em comprar a Sun Microsystems.
"Hoje é um dia histórico. O mercado esperava uma ação mais séria do Federal Reserve e ela veio hoje", justificou o superintendente do Banif, Raffi Dokuzian. O gestor de recursos da Um Investimentos Hersz Fermann explicou que a ação do Fed é muito importante porque corta as taxas de juros de longo prazo, as mais estáveis.
Embora a Bovespa tenha voltado aos 40 mil pontos, seu desempenho foi contido pelas ações da Vale, que recuaram na esteira de notícias vindas da Ásia. Vale ON caiu 0,99% e PNA, 0,33%. O Banco Mundial revisou para baixo hoje sua previsão para o crescimento da China de 7,5% para 6,5% em 2009. Também não agradou a notícia de que a produção de aço bruto japonesa caiu 44,2% em fevereiro ante mesmo mês do ano passado, a maior queda em 60 anos. Em relação a janeiro, a produção caiu 14,2% em fevereiro.
As ações das siderúrgicas domésticas, no entanto, saíram do negativo para o positivo com o fluxo de compra pós-Fed. Usiminas foi a menor alta do grupo, já que a empresa revisou para baixo sua expectativa de produção de aço bruto em 2009 e também avisou que as vendas no primeiro trimestre foram piores do que as dos últimos três meses de 2008.
Petrobras terminou em alta de 1,16% na ação ON e 1,14% na PN, embora o petróleo tenha caído no exterior. O contrato para abril negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 2,07%, US$ 48,14 o barril, puxado pelo aumento acima do esperado nos estoques do petróleo nos EUA.

INDJ 09....após 17/03...objetivos da tendência de queda


Apesar da forte recuperação intraday, o INDJ09 não conseguiu romper a resistência nos 40.130 e 40.450 pontos dos topos anteriores que formaram nova LTB. O gráfico de "30 min" formou um "martelo duplo" sinalizando eventual reversão de tendência, desde que o Índice não consiga romper a máxima desse topo duplo, nos 39.950 pontos. Por outro lado, caso ocorra a perda da linha de suporte nos 39.400 pontos, o índice poderá buscar suporte em 38.850/38.650 pontos e na perda destes suportes a busca do objetivo de queda (formada em triângulo de queda anterior), nos 38.150 pontos. Eventual rompimento do topo anterior levará o índice novamente aos 40.450 pontos.

IBOV...após 17/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "candle" semelhante a um "martelo vazio", sinalizador de possível continuidade de alta. Porém, no gráfico intraday podemos observar que antes de fechar na máxima nos 39.510 pontos veio buscar novo fundo em 38.080 pontos abaixo do fundo do pregão anterior na região dos 38.500 pontos. Mesmo com a máxima no fechamento não conseguiu romper o topo duplo formado no pregão anterior nos 39.710 pontos. Assim persiste a tendência de baixa, no curto prazo, ao sinalizar a possibilidade de formação de um pivô de queda. Os principais indicadores também se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo uma forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 39.340, 38.760, 38.650, 38.400, 37.900, 37.700 e 37.600 pontos.
Resistências imediatas em 39.710, 40.000, 40.200 e 40.600 pontos.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de março

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
13/03/09 18h48


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de março, os investidores estarão atentos, sobretudo, à reunião de política monetária do Federal Reserve e aos números da inflação nos EUA.

No cenário nacional, o destaque fica para a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O documento descreve os motivos por trás do corte de 150 pontos-base promovido na taxa básica de juro brasileira.


Quarta-feira (18/3)


Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de fevereiro.

9h30 - O governo norte-americano divulga o saldo em conta corrente referente ao quarto trimestre, que é a diferença entre exportações e importações, somada ao saldo do balanço de serviços.

12h00 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h15 - O Fed decide o rumo da taxa básica de juro do país.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião. O documento revelará os motivos para o corte de 50 pontos-base na taxa básica de juro britânica.

Japão

7h00 - Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão.


Quinta-feira (19/3)

Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de março, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

11h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de fevereiro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.


Segunda-feira (23/3)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de março. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de fevereiro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

DJI...após 17/03...suportes e resistências


Apesar da recuperação de toda realização da véspera, DJI formou um "topo duplo" próximo aos 7.400 pontos que se não for rompido novamente, poderá caracterizar reversão de tendência, com objetivo de teste no suporte dos 7.170 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário também se encontram ainda em região de "sobrecompra" sinalizando forte possibilidade de nova realização.

Suportes imediatos em 7.300, 7.170, 7.000, 6.870, 6.820 e 6.700 pontos.
Resistências imediatas em 7.400 e 7.500 pontos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Bolsa de Nova York encerra no melhor nível em um mês

por Agência ESTADO
17 de Março de 2009 19:01

Um inesperado vigor no mercado de moradia ajudou o JPMorgan e outros bancos a darem continuidade à recente recuperação nesta terça-feira e, junto com uma alta das ações de tecnologia e consumo - tais como a Apple -, levaram os índices para os melhores níveis em cerca de um mês.
O índice Dow Jones subiu 178,73 pontos, ou 2,48%, e fechou em 7.395,70 pontos - nível mais alto desde 19 de fevereiro. O Nasdaq avançou 58,09 pontos, ou 4,14%, e fechou em 1.462,11 pontos - menor fechamento desde 18 de fevereiro. O S&P-500 avançou 24,23 pontos, ou 3,21%, e fechou em 778,12 pontos - melhor nível desde 19 de fevereiro -, enquanto o NYSE Composite subiu 139,23 pontos, ou 2,94%, e fechou em 4.868,14 pontos.
O aumento de 22,2% nas construções residenciais iniciadas em fevereiro e sinais de alguma inflação ao produtor reduziram as preocupações sobre o pior dos cenários, de uma depressão deflacionária.
"Estruturalmente", a alta parece saudável, disse Ryan Detrick, estrategista sênior técnico da Schaeffer's Investment Research. A forma com que o mercado tem se movimentado em alta com regularidade na última semana e meia é usualmente um sinal de um rali sustentado. Contudo, Detrick continua cético sobre as avaliações de que o mercado de ações tenha alcançado o "fundo do poço". Ele antecipa um longo processo antes do mercado virar para cima de forma consistente.
As ações do JPMorgan Chase lideraram os ganhos entre as componentes do índice Dow Jones, com uma alta de 8,88%, enquanto as do Citigroup subiram 7,73%, para US$ 2,51 - seu nível mais alto desde 25 de fevereiro. Ainda no setor financeiro, Morgan Stanley fechou em alta de 3,34% e Goldman Sachs subiu 5,42%.
No setor de tecnologia, destaque para a alta de Cisco Systems (+4,47%), Intel (+4,56%), Dell (+4,94%), Microsoft (+4,00%) e Yahoo! (+5,82%). As ações da Apple fecharam em alta de 4,44% depois de a fabricante dos computadores iMac e tocadores de música iPod ter lançado um novo software para o iPhone.
As ações da Alcoa despencaram 8,66% depois de a companhia ter anunciado na noite de segunda-feira um corte nos dividendos e redução nos gastos em 2010. Por outro lado, as ações da Caterpillar subiram 1,55% depois da companhia ter anunciado a demissão de mais 2.400 funcionários em cinco fábricas. As informações são da Dow Jones.