sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bolsas de NY fecham em alta com salto no final do dia

por Agência ESTADO
21 de Novembro de 2008 20:46

O mercado norte-americano de ações fechou em forte alta, com o índice Dow Jones dando um salto de quase 500 pontos na última hora do pregão. Os participantes do mercado reagiram a informes de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, escolheu Timothy Geithner, presidente do Federal Reserve Bank (Fed, banco central dos EUA) de Nova York e vice-presidente do Comitê de Mercado Aberto do Fed, para ser o próximo secretário do Tesouro.
O índice Dow Jones fechou em alta de 494,13 pontos (6,54%), em 8.046,42 pontos. A mínima foi em 7.449,38 pontos e a máxima, em 8.071,75 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 68,23 pontos (5,18%), em 1.384,35 pontos (máxima do dia), com mínima em 1.295,48 pontos. O S&P-500 subiu 47,59 pontos (6,32%), para fechar em 800,03 pontos, com mínima em 741,02 pontos e máxima em 801,20 pontos. O NYSE Composite subiu 308,58 pontos (6,63%), para 4.959,79 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou queda de 5,31%, o Nasdaq, perda de 8,74%, e o S&P-500, baixa de 8,39%.
Também circularam informes de que Lawrence Summers, que foi secretário do Tesouro no governo de Bill Clinton, será um conselheiro de alto nível na Casa Branca de Obama e que o governador do Novo México, Bill Richardson, será o secretário do Comércio. O nome de Geithner para o Tesouro, porém, foi o que fez o mercado reagir.

As Bolsas abriram em alta, em meio a rumores de que o Citigroup estaria estudando uma fusão ou mesmo a busca de um comprador, mas perderam impulso ainda pela manhã, depois de o CEO do Citigroup, Vikram Pandit, dizer que não há planos para vender a corretora Smith Barney. O mercado acelerou sua alta no fim do dia, em reação aos informes sobre as supostas nomeações de Obama, que poderão ser anunciadas oficialmente na segunda-feira, segundo algumas fontes.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 28 ações fecharam em alta. As exceções foram Citigroup (em queda de 19,86%) e JPMorgan Chase (baixa de 2,82%). As ações do Citigroup acumulam uma queda de 60% na semana e uma perda de 72% desde o começo de novembro. Entre as ações que mais subiram estavam as do setor de petróleo (ExxonMobil subiu 10,66% e Chevron teve alta de 9,46%) e algumas das que mais haviam caído recentemente, como Alcoa (alta de 23,21%), Microsoft (valorização de 12,26%) e Disney (alta de 12,76%).
Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell caíram 5,20% e as da rede de lojas de roupas GAP subiram 27,23%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa "tira atraso" de Wall St e fecha em queda de 6,5%

Por Daniela Machado
21 de Novembro de 2008 18:45

SÃO PAULO (Reuters) - O tombo de Wall Street nos últimos dois pregões, apesar da tentativa de recuperação nesta sexta-feira, levou a Bolsa de Valores de São Paulo a cair mais de 6 por cento.
O Ibovespa fechou em queda de 6,45 por cento, a 31.250 pontos. O giro financeiro na bolsa foi de 3,71 bilhões de reais.
"É um ajuste ao que aconteceu lá fora (nos Estados Unidos) ontem e quarta-feira", resumiu Américo Reisner, operador da Corretora Fator.
A Bovespa fechou antes do pior momento de Wall Street na quarta-feira e não operou na quinta-feira devido ao feriado do Dia da Consciência Negra. Somente nesses dois pregões, o índice Dow Jones acumulou queda de mais de 10 por cento e o Standard & Poor's 500 chegou a fechar no menor nível desde 1997.
Nesta sessão, as bolsas de valores norte-americanas mostraram volatilidade, ganhando força assim que a Bovespa fechou --por notícias de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, teria indicado o presidente do Federal Reserve de Nova York, Timothy Geithner, como secretário do Tesouro.
A menos de meia hora do fechamento, o Dow avançava 5,3 por cento.
As ações de maior peso no Ibovespa foram também destaque de queda. Petrobras encerrou em baixa de 8,7 por cento, a 16,89 reais, enquanto Vale caiu 7,8 por cento, para 20,75 reais.
"Petrobras e Vale vão continuar sofrendo enquanto não tiver uma luz indicando que a economia mundial está entrando em estabilidade", afirmou Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora, lembrando que essas ações sofrem com a menor demanda por commodities em um mundo em desaceleração.
Ações de bancos também caíram neste pregão. Bradesco perdeu 9,65 por cento, a 19,39 reais, e Itaú cedeu 8 por cento, para 20,76 reais.

BB E NOSSA CAIXA

Os papéis do Banco do Brasil sofreram como o mercado em geral e, em particular, por conta da oferta pela Nossa Caixa. Na véspera, o BB anunciou a aquisição do banco paulista por 5,39 bilhões de reais em dinheiro, divididos em 18 prestações. A oferta é de 70,63 reais por ação.
Segundo o gerente da Planner, o mercado vê como penalização o fato de o negócio ter sido fechado em dinheiro, e não em troca de ações. "E há também aqueles que acham 70,63 reais um preço caro", disse mais cedo.
As ações do BB caíram 14,3 por cento, para 11,41 reais.
Na ponta contrária, Nossa Caixa foi um dos destaques de alta, ao subir 22,8 por cento, para 63,00 reais. Com isso, a cotação se aproximou mais dos 70,63 reais oferecidos aos minoritários do banco paulista.
A expectativa é de que a oferta a esses acionistas ocorra no primeiro semestre de 2009, se não houver atrasos na aprovação da operação pela Assembléia Legislativa de São Paulo.

INDZ08...após 19/11...suportes e resistências


Suportes imediatos: 34.000, 33.700, 32.900, 31.900 e 30.900
Resistências imediatas: 34.450, 35.200 e 36.300.

IBOV...após 19/11...objetivos novamente nos 30/31 mil pontos...


O Ibovespa foi buscar sua máxima nos 34.785 pontos ( +2,02%), na primeira metade do pregão, em sintonia com DJI, e daí retomou seu processo de realização para dar prosseguimento ao triângulo de queda formado no pregão anterior. Após atingir a mínima em 33.275 pontos (- 2,4%) esboçou reação sinalizando a possibilidade de recuperação dos 34 mil pontos. Na última meia-hora de pregão, com a incapacidade de reação de DJI, refluiu novamente para finalizar em 33.404 pontos (-2,02%). A formação do triângulo de queda observada no gráfico diário, projeta objetivos imediatos em 31.100 e 30.600 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes imediatos: 32.600, 31.100 e 30.500 pontos.
Resistências imediatas: 33.500, 33.800 e 34.750 pontos.

DJI...após 20/11...suportes e resistências


Após esboçar reação positiva na primeira metade do pregão, até atingir a máxima nos 8.187 pontos (+2,38%), refluiu novamente face à forte pressão vendedora, vindo buscar sua mínima na última meia-hora de pregão, em 7.507 pontos ( -5,96%) e a finalizar em 7.552 pontos (-5,56%). DJI está reconstruindo seu canal de baixa, provavelmente em um intervalo abaixo dos 8.000/8.200 pontos e possível suporte nos 7.000/7.200 pontos. Apesar dos indicadores estarem relativamente sobrevendidos, sinalizando possivel reversão, a principal tendência ainda é de queda, sinalizada pelos principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos".

Suportes imediatos: 7.430 e 7.200 pontos.
Resistências imediatas: 7.900 e 8.200 pontos.