sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

IBOV...após 30/12...perspectivas para 2012




O IBOV se movimentou durante boa parte de 2011 no interior de um triângulo simétrico, como pode ser melhor visualizado no gráfico trimestral (em 2o. plano), formando nesse gráfico um "piercing de alta", graças à forte movimentação altista ocorrida no mês de outubro.

O gráfico anual do Ibovespa (em 3o. plano) mostra a formação de um "martelo cheio" formado depois do Ibov tentar sem sucesso romper as resistências no patamar dos 72/73 mil pontos (fazendo máxima anual em 71.920 pontos) e depois refluir por três trimestres sucessivos até encontrar suporte na mínima do ano em agosto, em 47.793 pontos. Desse fundo, refluiu até finalizar o ano em 56.754 pontos, com queda acumulada de -18,1%.

O gráfico mensal (visualizado em 1o. plano) mostra a formação de um "doji" de indefinição, formado depois do Ibovespa não conseguir se manter acima do patamar dos 59.500/60 mil pontos. Nesse gráfico também podemos visualizar a existência de um "amplo canal de queda", com o Ibovespa fechando praticamente no ponto intermediário desse canal.

As principais Médias Móveis mostradas nos dois primeiros gráficos (mensal e trimestral) estão acima desses fechamentos e no gráfico mensal, começam a apontar para baixo, sinalizando uma maior probabilidade de iniciarmos 2012 em tendência de queda, apesar da "lateralidade" verificada nesses últimos meses.

Eventual superação do patamar dos 61 mil pontos poderá sinalizar nova tentativa de retorno ao topo do canal nos 65 mil pontos.

Por outro lado, a perda dos fortes suportes nos 55 mil/54.500 pontos, poderá indicar novo teste do fundo de 2011 nos 47.800 pontos, cuja perda poderá trazer o Ibovespa aos 38.500/40 mil pontos, novamente.