terça-feira, 23 de junho de 2009

IBOV...após 23/06...suportes e resistências


O Ibovespa abriu em 49.496 pontos, refluiu até a mínima nos 49.130 pontos, foi buscar a máxima em 49.902 pontos e finalizou em 49.813 pontos, alta de +0,64%. O "candle" do gráfico diário é um pequeno "martelo de alta" que associado ao "candle" do dia anterior, construiu um provável "harami de alta", um dos padrões de reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região sobrevendida, sinalizando a continuidade da alta.

Suportes imediatos em 49.130, 49.010 e 48.800 pontos.
Resistências imediatas em 50.000, 50.510, 50.900, 51.270, 51.660 e 52.100 pontos.

DJI...após 23/06...suportes e resistências


DJI abriu em 8.340 pontos, foi buscar a máxima em 8.370 pontos, refluiu até a mínima nos 8.287 pontos e finalizou nos 8.323 pontos, registrando leve queda de - 0,19% no dia. O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição que poderá se transformar em um "doji morning star", sinalizando a reversão de tendência, caso a mínima em 8.287 pontos seja respeitada nos próximos pregões. O comunicado da reunião do FOMC para manter ou estabelecer uma nova política monetária, deverá ocorrer nesta quarta após as 15:15 horas e poderá definir uma tendência para DJI. Os principais indicadores se encontram em região de sobrevenda, sugerindo a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 8.287, 8.250 e 8.227 pontos.
Resistências imediatas em 8.370, 8.430, 8.470 e 8.497 pontos.

Bolsa de NY fecha em baixa antes da reunião do Fed

por Agência ESTADO
23 de Junho de 2009 19:41

Os principais índices de ações do mercado norte-americano oscilaram dentro de margens apertadas, ao redor dos níveis de fechamento de ontem, com a o sentimento de cautela prevalecendo entre os investidores diante de indicadores decepcionantes e na véspera do anúncio da decisão sobre política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Depois de alternar pequenas altas e baixas ao longo do dia, o Dow Jones fechou em território negativo pela terceira sessão seguida, pressionado pela queda das ações da gigante Boeing. O Nasdaq também registrou uma ligeira queda, enquanto S&P-500 fechou em leve alta.

As ações começaram o dia em leve baixa, frustrados pelo crescimento um pouco abaixo do esperado de venda de imóveis residenciais usados nos EUA. Na segunda-feira, o mercado foi fortemente pressionado pelas renovadas preocupações com relação à duração da recessão e parte dessa cautela aparentemente persistiu hoje. "O número do mercado de moradia não foi tão inspirador", disse Bruce Bittles, estrategista-chefe de investimentos da Robert W. Baird. "O sentimento ficou cauteloso depois da dura queda da semana passada e de segunda-feira. Tipicamente, depois de um declínio muito bom as altas subsequentes são difíceis de começar."

Entre as blue chips, destaque para a queda de 6,46% da Boeing depois que a companhia adiou novamente o voo inaugural do seu 787 Dreamliner, dizendo que uma área do avião precisava ser reforçada. As ações dos bancos ajudaram a limitar as perdas do Dow Jones: JPMorgan subiu 2,13% e Bank o America avançou 2,43%, com ambos se recuperando após a liquidação de segunda-feira.

Por outro lado, as ações do Fifth Third Bancorp fecharam em baixa de 0,30%, enquanto KeyCorp recuou 4,18%, depois que a Fitch cortou os ratings emissor default de ambos os bancos em uma escala como parte de sua revisão dos bancos americanos. A agência de rating disse que espera que o Fifth Third vai enfrentar custos elevados de crédito nos próximos trimestres e pressão sobre sua rentabilidade principal.

Fora do setor financeiro, as ações da FedEx subiram 1,40% depois que o JPMorgan elevou sua recomendação para a companhia de "neutra" para "overweight", dizendo que a ação já precificou a atual pressão que enfrenta e que as expectativas de Wall Street para a companhia agora são realistas. As ações da Motorola avançaram 3,98%, com o Bank of America/Merrill Lynch elevando a recomendação para a companhia de "neutra" para "comprar".

O índice Dow Jones caiu 16,10 pontos (-0,19%) e fechou com 8.322,91 pontos. O índice Nasdaq recuou 1,27 ponto (-0,07%) e fechou com 1.764,92 pontos. O S&P-500 subiu 2,06 pontos (0,23%) e fechou com 895,10 pontos. As informações são da Dow Jones.

Em sessão volátil, Ibovespa fecha em alta de 0,64%

por Claudia Violante de Agência ESTADO
23 de Junho de 2009 17:41

São Paulo - As perdas exageradas da segunda-feira foram substituídas por um pregão de muita volatilidade na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), sobretudo no período da manhã. À tarde, a alta das commodities metálicas e do petróleo, ignorada na primeira parte do dia, acabou se refletindo nas blue chips. Petrobras e Vale, mais as siderúrgicas, que subiram com bem mais força, garantiram alta ao índice Bovespa, mas insuficiente para recolocá-la de volta na casa dos 50 mil pontos.

O principal índice à vista da Bolsa brasileira terminou com ganho de 0,64%, aos 49.813,58 pontos. Na mínima do dia, registrou 49.130 pontos (-0,74%) e, na máxima, os 49.902 pontos (+0,82%). No mês, a perda acumulada é de 6,36%, mas no ano o ganho chega a 32,66%. O giro financeiro totalizou R$ 6,988 bilhões, dos quais R$ 2,564 bilhões da Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações ordinárias da Brasil Telecom Participações e da Brasil Telecom operadora. Os dados são preliminares.

Hoje, apesar dos indicadores ligeiramente mais fracos do que as projeções no exterior, o mercado também não mostrou muito entusiasmo em Wall Street. As Bolsas de Nova York fecharam sem direção definida, não muito longe da estabilidade. Os investidores aguardam a reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do banco central americano amanhã, quando sairá a decisão de política monetária. É fato que ninguém espera que o Fed vá mudar a taxa de juros, que hoje orbita ao redor de zero, nem que altere o programa de compras de títulos do Tesouro dos EUA. Mas a expectativa perene é de que a autoridade monetária dê sinais do que pretende fazer no seu comunicado. À espera do encontro do Fomc, o Dow Jones terminou em queda de 0,19%, aos 8.322,91 pontos. S&P avançou 0,23%, aos 895,10 pontos, e Nasdaq teve baixa de 0,07%, aos 1.764,92 pontos. Bancos e petrolíferas subiram, mas a Boeing teve forte queda depois que anunciou o novo adiamento do voo de estreia do avião 787 Dreamliner.

Dentre os indicadores que pautaram os negócios nesta sessão, as vendas de imóveis usados nos EUA subiram 2,4% em maio, no segundo mês consecutivo de alta. O resultado, no entanto, foi inferior ao estimado pelos analistas (+2,6%). Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve Bank de Richmond subiu de 4 em maio para 6 em junho, ao passo que o índice de embarques caiu de 9 para 2. Um número acima de zero indica expansão da atividade.

No Brasil, as siderúrgicas foram destaques de elevação: Gerdau PN subiu 3,88%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,98%, Usiminas PNA, 2,11%, CSN ON, 2,64%. Por outro lado, o setor financeiro foi destaque de queda, por causa, segundo operadores, da decisão judicial que poderia elevar o pagamento, entre 80% e 90%, do PIS e da Cofins atualmente recolhidos pelos bancos, na esteira da possível reclassificação da receita operacional bruta dessas instituições. Bradesco PN perdeu 2,46% e Itaú Unibanco PN, 2,07%. Banco do Brasil, no entanto, fechou em elevação, após a notícia de que a instituição suspendeu as negociações para compra do controle do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes). BB ON fechou em alta de 0,10% e Banestes ON perdeu 24,78%.

Depois de alguma incerteza, as blue chips acompanharam a alta dos metais e do petróleo e fecharam em elevação. Petrobras ON teve ganho de 1,36% e PN, de 1,75%, Vale ON de 0,81% e PNA, de 0,87%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto terminou com avanço de 2,58%, para US$ 69,24 o barril. A reação nos preços ocorreu após o presidente da Opep, Jose Maria Botelho de Vasconcelos, declarar que gostaria de ver os preços a US$ 80 por barril.