quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Bolsa de NY sobe com alívio dos temores sobre o Citi

por Agência ESTADO
15 de Janeiro de 2009 20:20

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de grande volatilidade. O índice Dow Jones chegou a cair 205 pontos e a operar abaixo dos 8 mil pontos, o que não acontecia desde 21 de novembro. Investidores disseram que estavam esperando que o Dow Jones e o S&P-500 caíssem para níveis técnicos de suporte para voltar a comprar. O operador Roger Volz, da Hampton Securities, afirmou que estava na hora de se esgotar o movimento de vendas dos seis pregões anteriores, e que o noticiário da tarde sobre Bank of America e Citigroup deu impulso à recuperação. O informe de que a bancada do Partido Democrata na Câmara está apresentando um plano de estímulo à economia de US$ 825 bilhões, sendo US$ 550 bilhões em gastos públicos e US$ 275 bilhões em cortes de impostos, foi bem recebido pelo mercado.
O índice Dow Jones fechou em alta de 12,35 pontos, ou 0,15%, em 8.212,49 pontos. A mínima foi em 7.995,13 pontos e a máxima em 8.286,16 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,20 pontos, ou 1,49%, em 1.511,84 pontos. O S&P-500 subiu 1,12 ponto, ou 0,13%, em 843,74 pontos. O NYSE Composite subiu 19,07 pontos, ou 0,36%, para 5.347,75 pontos.
As ações do Bank of America chegaram a cair 28% pela manhã, mas recuperaram terreno e fecharam em queda de 28,43%, em reação a informes de que o banco estaria para receber mais US$ 15 bilhões em ajuda financeira do governo, além dos US$ 25 bilhões já repassados pelo Departamento do Tesouro, e poderia receber também garantias de pelo menos US$ 100 bilhões para facilitar a absorção do Merrill Lynch e da Countrywide Financial. As do Citigroup chegaram a cair 26% pela manhã, em meio a especulações de que ele estaria negociando sua própria estatização, mas reduziram as perdas e fecharam em queda de 15,45%, depois de o grupo negar os rumores. As ações do JPMorgan Chase caíram 6,06%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre.
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, depois de seu presidente, Steve Jobs, anunciar que vai tirar licença médica. As da Intel, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 1,61%. As ações da Motorola subiram 7,52%, depois de a empresa anunciar que fará mais 4 mil demissões (além das 3 mil anunciadas no mês passado). Algumas das ações que mais haviam caído recentemente subiram, entre elas Alcoa (+3,77%), Home Depot (+4,11%) e DuPont (+3,22%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa melhora com NY e encerra em alta de 3,08%

por Agência ESTADO
15 de Janeiro de 2009 19:15

O mercado acionário foi do inferno ao céu nesta quinta-feira, com uma volatilidade tão elevada que o índice variou 6 pontos porcentuais entre mínima e máxima. Nos piores momentos do dia, os temores com a desaceleração global, a economia norte-americana e a fragilidade do segmento financeiro levaram os investidores a venderem papéis. Ásia e Europa fecharam em baixa por conta disso.
Mas, no meio da tarde, as bolsas melhoraram com a expectativa de que o Senado norte-americano aprovasse, depois do fechamento das bolsas, autorização para o uso da segunda tranche da Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês), de US$ 350 bilhões para uma nova rodada de ajuda aos bancos . Também favoreceu a notícia, da Fox Business, de fontes, de que o Bank of America (BofA) vai receber US$ 15 bilhões em recursos da segunda tranche do mesmo Tarp, dinheiro que vai usar para acabar de pagar a compra do Merrill Lynch.
No finalzinho da tarde, a CNBC, sobre o mesmo assunto, informou que o governo dos EUA está discutindo uma garantia para ajudar o BofA absorver o Merrill Lynch, que incluiria dinheiro adicional do Tarp, num total entre US$ 100 bilhões e US$ 200 bilhões e seria similar a uma ajuda concedida pelo governo para o Citigroup.
Com isso, a Bovespa fechou em alta de 3,08%, aos 39.151,08 pontos. Na mínima, atingiu 36.806 pontos (-3,10%) e, na máxima, 39.197 pontos (+3,20%). No mês, acumula ganhos de 4,26%. O giro financeiro totalizou R$ 4,055 bilhões. Houve um atraso no leilão de fechamento e o after market, período noturno de negócios, teve pré-abertura às 19h05.
As notícias sobre os recursos do Tarp, verdadeiras ou não, motivaram os investidores, que já tinham se desfeito dos papéis ao longo da sessão, a irem às compras. As bolsas norte-americanas subiram. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,15%; o S&P, de 0,13%; e o Nasdaq, de 1,49%.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou em baixa de 5,04%, a US$ 35,40 por barril, mas longe das mínimas da sessão puxadas pelas notícias que reforçam o enfraquecimento da demanda global.
Na Bovespa, Petrobras PN teve o maior giro individual do pregão, com R$ 780 milhões. Fechou em alta de 3,29%, enquanto a ON avançou 3,43%. Vale ON teve ganhos de 2,61% e PNA, de 2,72%. Gerdau PN subiu 5%; Metalúrgica Gerdau PN, 4,59%; Usiminas PNA, 3,60%; CSN ON, 4,34%; Bradesco PN, 3,05%; Itaú PN, 1,81%; Unibanco Unit, 2,21%; BB ON, 6,31%.
As ações do BicBanco merecem registro, depois das notícias, desmentidas pela instituição, de que o Bradesco estaria negociando sua aquisição. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, o BicBanco informou que "não existem negociações, propostas ou fatos quaisquer que configurem possíveis desdobramentos envolvendo a alienação da totalidade ou de parcela do capital do Banco por parte dos seus Controladores". Mesmo assim, as ações ON fecharam em forte alta, de 22,65%.

IBOV...após 14/01...suportes e resistências


A atual tendência, ainda de baixa, poderá levar o Ibovespa aos objetivos de queda em 37.000 e 36.525 pontos. Reversão desta tendência, somente com fechamento acima dos 40.300 pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 37.800, 37.650, 37.500, 37.180, 37.000, 36.500 e 36 mil pontos.

As resistências imediatas estão em 38.500, 38.900, 39.000, 39.500 e 40.000 pontos.

DJI...após 14/01...suportes e resistências


Suportes imediatos em 8.150, 8.140 e 8.000 pontos.
Resistências imediatas em 8.350, 8.364 e 8.400 pontos.