sexta-feira, 25 de abril de 2008

PETR4...após 24/04...forte volatilidade, com tendência de queda...


PETR4 abriu em 84,90 e na primeira meia hora de pregão atingiu a máxima em 85,28.Com a queda de DJI na abertura dos mercados americanos, realizou fortemente, vindo buscar a mínima em 82,60. Com a melhora paulatina de DJI, iniciou também recuperação, e com predomínio da força compradora, atingiu topo intraday em 85,00. Na última hora de pregão, com a realização nos mercados americanos, mostrou predomínio da força vendedora e refluiu para fechar em 83,20. Os indicadores de tendência sinalizam a continuidade da queda, que só será revertida na retomada da resistência em 85,00. Suportes imediatos em 82,50, 81,70 (sobre a LTA) e 81,00 (fibo 38%). Resistências imediatas em 84,50, 85,00, 86,30 e 87,00

VALE 5...após 24/04...indicadores apontam para queda!..


Vale5 abriu em 52,50 e rapidamente atingiu a máxima em 52,97. Com a queda de DJI no início do pregão americano, refluiu até a mínima nos 51,20. A partir dai, conseguiu alguma recuperação com a melhora do humor dos mercados extersos, atingindo a resistência dos 52,00. Na última hora de pregão em sintonia com a realização de DJI, veio novamente buscar a mínima no fechamento em 51,20. Após a divulgação dos resultados com lucro 55% menor em relação ao anterior, ao término do pregão normal, verificou-se nova realização no "After Market" fechando no suporte em 50,53. Todos os indicadores de tendência apontam para a continuidade da queda. Suportes em 50,50, 49,70 (fibo 62%), 49,00, 48,50 (fibo 50%) e 47,30 (fibo 38%)

Copom indica que ritmo de aperto monetário será forte, porém curto

por Alex Ribeiro de Valor Online
25/04/2008


A ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, consolidou entre os analistas econômicos do mercado financeiro a percepção de que o ritmo de aperto monetário iniciado na semana passada será forte, porém curto. O documento informa que a projeção oficial de inflação do BC para 2009 já ultrapassou a meta fixada para o ano, de 4,5%, e alerta que cresceu a probabilidade de um reajuste dos preços dos combustíveis neste ano, o que contribuiria ainda mais para a aceleração da inflação.
A ata também explica que dois objetivos nortearam sua decisão de subir na semana passada a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual (pp.), de 11,25% para 11,75% ao ano: 1) "contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta"; 2) "evitar que pressões originalmente isoladas sobre índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo de inflação".
Para reduzir os riscos de a inflação superar as metas, o Copom iniciou na semana passada um ciclo de aperto monetário, num ritmo mais intenso do que o 0,25 pp. esperado pelo mercado. Logo após a reunião, o BC divulgou um comunicado em que afirmava que, naquele momento, estava realizando "parte relevante" do movimento na taxa de juros que pretende levar a cabo nos próximos meses. O comunicado foi interpretado pelos analistas do mercado como um sinal de que a alta de juros seria intensa, mas breve. Mas não há consenso sobre o tamanho e duração exata do aperto monetário - as projeções variam entre 1 pp. e 2 pp.
Na ata divulgada ontem, o BC reproduz as mesmas palavras usadas no comunicado. "A rigor, a ata não diz nada além do que o mercado já sabia, e por isso mesmo ajuda a consolidar a percepção de que o aperto monetário será forte e curto", afirma Roberto Padovani, do WestLB.
A ata traz algumas indicações do porquê o BC, que vinha sinalizando subir os juros desde janeiro, resolveu agir justamente agora. Uma delas é o fato de a projeção oficial de inflação para 2009 superar o centro da meta. No relatório de inflação de março, divulgado há quatro semanas, o BC informou que projetava uma inflação de 4,6% para 2008, mas dizia que a inflação projetada para 2009 estava em 4,4%, portanto abaixo da meta, de 4,5%. Na ata divulgada ontem, o BC não diz exatamente o percentual projetado pera 2009, mas informa que já supera o centro da meta. Segundo o BC, a projeção oficial de inflação para 2008 "elevou-se significativamente".
Newton Rosa, da SulAmerica Investimentos, atribui a alta nas projeções do BC à deterioração nas expectativas inflacionárias. A inflação projetada pelo mercado para 2009 subiu de 4,3% para 4,4% desde a divulgação do relatório de inflação de março. "O recado é que o cenário não é tão favorável como meses atrás", afirma Rosa. "Mas não seria correto interpretar essa projeção acima da meta como um sinal de que as coisas saíram do controle. O BC está agindo preventivamente e conseguirá controlar a inflação com uma alta relativamente pequena na taxa de juros."
Padovani atribui a deterioração das projeções do BC à alta da inflação corrente. A contaminação, segundo ele, ocorre por dois canais. Um deles é a deterioração das expectativas de inflação. Outro é pela inércia inflacionária. "Se a alta da inflação corrente fosse simplesmente transitória, ela não deveria contaminar horizontes tão longos de projeção, como 2009", afirma Padovani. "A piora das projeções de inflação para 2009 é um sinal de que a alta recente de inflação tem também efeitos permanentes."
Chamou a atenção dos analistas econômicos também um trecho da ata em que o BC diz que cresceram as chances de um reajuste nos preços dos combustíveis. "No mercado financeiro, ganhava força a visão de que, com a alta recente do petróleo, será inevitável um reajuste dos combustíveis neste ano", afirma Padovani. "A ata, de certa forma, corrobora essa visão do mercado."

Vale: câmbio e queda do preço do níquel afetaram lucro

24.04.2008 19h21
por Mônica Ciarelli da Agência Estado

A queda nos preços do níquel e do alumínio e a desvalorização cambial foram os principais responsáveis pela retração de 55,8% no lucro líquido da Vale no primeiro trimestre do ano frente ao mesmo período de 2007. Em seu balanço financeiro, a companhia explica que a valorização do real frente ao dólar gerou uma perda de R$ 622 milhões no período. A variação cambial contribuiu para que o resultado financeiro ficasse negativo em R$ 2,056 bilhões, contra um resultado negativo de apenas R$ 208 milhões apurado no mesmo período do ano passado.
A empresa informou ainda que a forte volatilidade nos preços dos metais nos primeiros três meses de 2008 resultou em perdas nas operações com derivativos destinadas à proteção do fluxo de caixa, sendo R$ 223 milhões para o alumínio, R$ 202 milhões para o cobre, R$ 61 milhões para o níquel e R$ 27 milhões para a platina.
Já as participações minoritárias da companhia contribuíram no primeiro trimestre para diminuir o lucro em R$ 36 milhões, enquanto as contribuições recebidas pelas joint ventures (parcerias) para produção de carvão na China contribuíram com R$ 37 milhões.

Dólar

A Vale informou que a valorização do real frente ao dólar no primeiro trimestre contribuiu para reduzir em R$ 1,840 bilhão o faturamento da mineradora no primeiro trimestre. A receita bruta da companhia totalizou R$ 14,549 bilhões, uma queda de 12,5% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Já a variação nos preços dos metais gerou um impacto negativo de R$ 793 milhões. O maior volume de produtos vendidos, no entanto, compensou em parte as perdas. O crescimento das vendas contribuiu para aumentar a receita em R$ 553 milhões no período.

Países

A China permaneceu como o principal destino das vendas da mineradora, com participação na receita de 16,7%, seguida do Brasil, com 16,2%, Japão, 10,5%, Estados Unidos, 10,5%, Alemanha, 6,5%, e Canadá, 5%.