por Gustavo Nicoletta de Agência ESTADO
03 de Setembro de 2009 19:05
Nova York - Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, puxados pelo avanço dos papéis do segmento financeiro e do setor industrial, embora na semana os índices ainda acumulem queda e o tom dos investidores seja de cautela antes da divulgação do relatório sobre o emprego nos EUA - o "payroll" -, na sexta-feira. Analistas preveem que os dados mostrarão um corte de 233 mil vagas de emprego em agosto, ante corte de 247 mil vagas em julho.
Após quatro dias consecutivos de queda, o Dow Jones subiu 63,94 pontos, ou 0,69%, para 9.344,61 pontos, impulsionado pelo avanço de componentes como Caterpillar (+3,52%), General Electric (+1,89%), JPMorgan (+3,06%) e Bank of America (+3,50%).
O S&P 500 ganhou 8,49 pontos, ou 0,85%, para 1.003,24 pontos, enquanto o Nasdaq fechou em alta de 16,13 pontos, ou 0,82%, a 1.983,20 pontos.
Os indicadores econômicos divulgados mais cedo deram margem tanto a interpretações positivas quanto negativas sobre a saúde da economia.
O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 4 mil, após ajustes sazonais, na semana até 29 de agosto. O número, embora relativamente positivo, veio levemente mais fraco do que a queda de 5 mil esperada por economistas.
Além disso, o índice de atividade do setor de serviços dos EUA medido pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu de 46,4 em julho para 48,4 em agosto. A melhora superou a previsão de analistas, que esperavam uma leitura de 48, mas o fato de o número ter permanecido abaixo de 50 sugere que o setor ainda passa por um período de contração.
Também contribuíram para alimentar a incerteza dados divergentes sobre as vendas das varejistas norte-americanas em agosto. Em termos gerais, as vendas caíram no conceito mesmas lojas - unidades abertas há um ano ou mais -, mas algumas grandes redes, como Target, Gap e Khol's, registraram um desempenho mais forte que o estimado.
De acordo com Bill Stone, estrategista-chefe de investimentos da PNC Wealth Management, o mercado será conduzido nas próximas semanas por uma série de indicadores. "Há muitos receios quanto à sustentabilidade da recuperação, então vamos ser conduzidos pelos dados sobre o desemprego e os gastos dos consumidores", afirmou Stone. "Estamos à mercê dos indicadores até a próxima temporada de balanços." As informações são da Dow Jones.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
À espera de dados nos EUA, Bolsa ganha 0,58% no dia
por Claudia Violante de Agência ESTADO
03 de Setembro de 2009 18:01
São Paulo - À espera do relatório do mercado de trabalho norte-americano, amanhã, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão sem sal. O principal índice à vista (Ibovespa) trabalhou colado às Bolsas norte-americanas, ampliando as perdas no final da sessão. Vale e siderúrgicas puxaram os ganhos que, no final, ainda tiveram uma ajuda da Petrobras, que virou para cima na ação preferencial (PN), a mais líquida.
O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 0,58%, aos 55.707,17 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.339 pontos (-0,08%) e, na máxima, os 55.888 pontos (+0,91%). No mês, acumula baixa de 1,38% e, no ano, alta de 48,35%. O giro financeiro totalizou R$ 4,514 bilhões. Os dados são preliminares.
Os investidores até tinham um bom motivo para impulsionar uma alta: as bolsas chinesas deram um salto hoje, com os comentários de que Pequim dará suporte ao mercado acionário após as fortes vendas verificadas no mês passado, e as declarações do órgão regulador de que poderá diminuir o ritmo do lançamento de ofertas iniciais de ações (IPOs). O índice Xangai Composto ganhou 4,8% e o índice Shenzhen Composto subiu 5,5%.
Outra boa justificativa veio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que afirmou que a economia global está emergindo de sua pior depressão desde a Segunda Guerra Mundial mais rapidamente do que a entidade havia previsto há três meses. A OCDE prevê agora que o PIB do G-7 irá contrair-se 3,7% este ano; a previsão anterior era de queda de 4,1%.
Tais notícias até incentivaram uma abertura em alta nas Bolsas norte-americanas, ainda sustentadas pelos indicadores mistos conhecidos hoje. Os índices até operaram em baixa em alguns momentos do dia, mas os investidores resolveram guardar o fôlego para amanhã, quando saem os dados do "payroll" (relatório de vagas de trabalho), para o qual a previsão é de corte de 233 mil postos de trabalho nos Estados Unidos no mês de agosto.
Hoje, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada caíram 4 mil, abaixo da previsão dos economistas de um recuo de 5 mil. Já o índice de atividade do setor não-industrial (serviços) dos EUA subiu de 46,4 em julho para 48,4 em agosto, acima da previsão de 48, mas abaixo dos 50, que é quando o dado passa a indicar expansão da atividade.
Outro indicador da atividade nos EUA veio do varejo, onde várias redes anunciaram queda nas vendas em agosto no conceito mesmas lojas - unidades abertas há um ano ou mais. No entanto, algumas grandes lojas, como Target, Gap e Khol's, superaram as expectativas dos analistas. Em todo o setor, as vendas caíram pelo 12º mês seguido.
O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,69%, aos 9.344,61 pontos, o S&P 500 avançou 0,85%, aos 1.003,24 pontos, e o Nasdaq registrou ganhos de 0,82%, aos 1.983,20 pontos. O avanço das ações de instituições financeiras ajudou a amenizar o impacto dos dados sobre os índices. JPMorgan (+3,06%), Bank of America (+3,50%) e American Express (+1,60%).
No Brasil, as ações da Vale e das siderúrgicas deram suporte aos ganhos do índice Bovespa. Vale ON subiu 1,31% e Vale PNA, 1,09%, acompanhando a alta dos metais no exterior. A mineradora anunciou hoje que irá retomar gradativamente as operações na Mina de Água Limpa, em Minas Gerais. Gerdau PN subiu 1,74%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,70%, CSN ON, 1,03%, Usiminas PNA, 0,63%.
Petrobras ON caiu 0,24%, mas a ação PN subiu 0,12%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro recuou 0,13%, para US$ 67,96 o barril.
Redecard ON registrou variação de +0,12%. As ações foram adicionadas ao índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que divulgou hoje sua 11ª versão.
Na avaliação do operador da TOV Decio Pecequilo, a tendência para o Ibovespa é de alta, apesar de o indicador ter passado por uma breve realização de lucros nas cinco sessões anteriores. A seu ver, a expectativa com o "payroll" nos EUA emperrou a semana, mas esse movimento deve ser aliviado na próxima semana, com a volta dos investidores das férias no Hemisfério Norte e passado o feriado, na segunda-feira, no Brasil e nos EUA.
03 de Setembro de 2009 18:01
São Paulo - À espera do relatório do mercado de trabalho norte-americano, amanhã, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão sem sal. O principal índice à vista (Ibovespa) trabalhou colado às Bolsas norte-americanas, ampliando as perdas no final da sessão. Vale e siderúrgicas puxaram os ganhos que, no final, ainda tiveram uma ajuda da Petrobras, que virou para cima na ação preferencial (PN), a mais líquida.
O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 0,58%, aos 55.707,17 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.339 pontos (-0,08%) e, na máxima, os 55.888 pontos (+0,91%). No mês, acumula baixa de 1,38% e, no ano, alta de 48,35%. O giro financeiro totalizou R$ 4,514 bilhões. Os dados são preliminares.
Os investidores até tinham um bom motivo para impulsionar uma alta: as bolsas chinesas deram um salto hoje, com os comentários de que Pequim dará suporte ao mercado acionário após as fortes vendas verificadas no mês passado, e as declarações do órgão regulador de que poderá diminuir o ritmo do lançamento de ofertas iniciais de ações (IPOs). O índice Xangai Composto ganhou 4,8% e o índice Shenzhen Composto subiu 5,5%.
Outra boa justificativa veio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que afirmou que a economia global está emergindo de sua pior depressão desde a Segunda Guerra Mundial mais rapidamente do que a entidade havia previsto há três meses. A OCDE prevê agora que o PIB do G-7 irá contrair-se 3,7% este ano; a previsão anterior era de queda de 4,1%.
Tais notícias até incentivaram uma abertura em alta nas Bolsas norte-americanas, ainda sustentadas pelos indicadores mistos conhecidos hoje. Os índices até operaram em baixa em alguns momentos do dia, mas os investidores resolveram guardar o fôlego para amanhã, quando saem os dados do "payroll" (relatório de vagas de trabalho), para o qual a previsão é de corte de 233 mil postos de trabalho nos Estados Unidos no mês de agosto.
Hoje, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada caíram 4 mil, abaixo da previsão dos economistas de um recuo de 5 mil. Já o índice de atividade do setor não-industrial (serviços) dos EUA subiu de 46,4 em julho para 48,4 em agosto, acima da previsão de 48, mas abaixo dos 50, que é quando o dado passa a indicar expansão da atividade.
Outro indicador da atividade nos EUA veio do varejo, onde várias redes anunciaram queda nas vendas em agosto no conceito mesmas lojas - unidades abertas há um ano ou mais. No entanto, algumas grandes lojas, como Target, Gap e Khol's, superaram as expectativas dos analistas. Em todo o setor, as vendas caíram pelo 12º mês seguido.
O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,69%, aos 9.344,61 pontos, o S&P 500 avançou 0,85%, aos 1.003,24 pontos, e o Nasdaq registrou ganhos de 0,82%, aos 1.983,20 pontos. O avanço das ações de instituições financeiras ajudou a amenizar o impacto dos dados sobre os índices. JPMorgan (+3,06%), Bank of America (+3,50%) e American Express (+1,60%).
No Brasil, as ações da Vale e das siderúrgicas deram suporte aos ganhos do índice Bovespa. Vale ON subiu 1,31% e Vale PNA, 1,09%, acompanhando a alta dos metais no exterior. A mineradora anunciou hoje que irá retomar gradativamente as operações na Mina de Água Limpa, em Minas Gerais. Gerdau PN subiu 1,74%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,70%, CSN ON, 1,03%, Usiminas PNA, 0,63%.
Petrobras ON caiu 0,24%, mas a ação PN subiu 0,12%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro recuou 0,13%, para US$ 67,96 o barril.
Redecard ON registrou variação de +0,12%. As ações foram adicionadas ao índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que divulgou hoje sua 11ª versão.
Na avaliação do operador da TOV Decio Pecequilo, a tendência para o Ibovespa é de alta, apesar de o indicador ter passado por uma breve realização de lucros nas cinco sessões anteriores. A seu ver, a expectativa com o "payroll" nos EUA emperrou a semana, mas esse movimento deve ser aliviado na próxima semana, com a volta dos investidores das férias no Hemisfério Norte e passado o feriado, na segunda-feira, no Brasil e nos EUA.
Restante da agenda do investidor para a primeira semana de setembro
por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
28/08/09 19h00
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de setembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, ao desempenho do mercado de trabalho norte-americano em agosto.
No cenário nacional, a ênfase fica para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária atualizará a taxa básica de juro do País, com expectativa de manutenção.
Quinta-feira (3/9)
Brasil
9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Industrial Regional de julho, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria.
EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h00 - Confira o ISM Services de agosto, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.
Europa
O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.
Sexta-feira (4/9)
Brasil
Não serão divulgados índices relevantes no País.
EUA
9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de agosto, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
Segunda-feira (7/9)
Será comemorado no Brasil o Dia da Independência, enquanto nos EUA haverá o feriado do Dia do Trabalho, e, consequentemente, não haverá negócios em Wall Street e na BM&F Bovespa neste dia.
28/08/09 19h00
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de setembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, ao desempenho do mercado de trabalho norte-americano em agosto.
No cenário nacional, a ênfase fica para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária atualizará a taxa básica de juro do País, com expectativa de manutenção.
Quinta-feira (3/9)
Brasil
9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Industrial Regional de julho, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria.
EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h00 - Confira o ISM Services de agosto, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.
Europa
O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.
Sexta-feira (4/9)
Brasil
Não serão divulgados índices relevantes no País.
EUA
9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de agosto, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
Segunda-feira (7/9)
Será comemorado no Brasil o Dia da Independência, enquanto nos EUA haverá o feriado do Dia do Trabalho, e, consequentemente, não haverá negócios em Wall Street e na BM&F Bovespa neste dia.
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