sábado, 6 de agosto de 2011

INDQ11...objetivos de curto prazo para a 2a semana de agosto




INDQ11 depois de fazer mínima em 51.150 pontos, reagiu com muita força até retomar novamente o patamar dos 53 mil pontos, fechando em 53.085 pontos.

No gráfico diário fez um "martelo de alta" com forte sombra inferior, sugerindo a reversão de tendência, no curtissimo prazo e a possibilidade de um repique de alta.

A última queda produziu uma "perna de baixa" de 8.650 pontos. Portanto, considerando a possibilidade de repique, os objetivos de fibo estariam em 54.450, 55.470 e 56.490 pontos.

Resistência intradiária nos 53.300/53.500 pontos.

A superação desse patamar poderá levar ao teste do topo anterior nos 54.040 pontos.

Um rompimento desse patamar poderá levar aos objetivos de alta iniciais nos 54.450 e 54.610 pontos e acima disso até a conclusão do "triângulo de alta" formado nos 55.150 pontos/55.250 pontos (1a expansão de Fibonacci). Acima desse patamar os 55.480/55.820 pontos nas expansões de 150% e 162% de Fibonacci.

A superação desse patamar levará ao fechamento do "gap" nos 56.015 pontos e depois na expansão de 200% de fibo nos 56.930 pontos.

Suportes imediatos em 52.470 e 52.200 pontos.

Abaixo desse patamar, objetivos de queda nos 51.820 pontos, 51.150 pontos e na perda desse suporte os 50.710 pontos e os 50.050 pontos.

A queda da última semana do IBOV, numa visão de longo prazo


O IBOVESPA produziu fortes correções nesta última semana, com forte volatilidade, sintonizado com as correções dos mercados americanos, porém numa amplitude ainda maior que o mercado externo.

O IBOV corrigiu mais de 14% na 1a. semana de agosto, sendo que somente na "quinta-feira negra" do dia 04/08 corrigiu mais de 6,4% entre a máxima e a mínima intradiária.

Para procurar entender melhor o que ocorreu com o Ibovespa, sob o ponto de vista da análise técnica, vamos observar o gráfico anual do IBOVESPA para tentarmos entender o que está ocorrendo numa amplitude maior, de longo prazo.

Assim, observando o gráfico anual do IBOV, podemos destacar alguns pontos:

1o. Depois de atingir um "topo" em maio de 2008, nos 73.920 pontos, o Ibovespa ccorrigiu fortemente até encontrar suporte, em outubro desse ano, na mínima nos 29.435 pontos.

2o. Desse "fundo" retomou o movimento de alta até atingir máxima em novembro de 2010, nos 73.103 pontos, acumulando uma fantástica variação de 43.668 pontos nesse movimento ascendente.

3o. O Ibovespa fechou 2010, nos 69.300 pontos, fazendo no gráfico anual um "doji" em "cima de uma resistência" da LTB dos topos anuais.

4o. Esse "doji" poderá ser um "doji evening star" de definitiva reversão de tendência (para baixa) na confirmação de uma mínima abaixo da mínima do "candle" anterior, ou seja na perda da mínima de 2010, nos 57.633 pontos.

5o. Foi exatamente isso que ocorreu na terça-feira, quando o IBOV fechou nos 57.310 pontos.

6o. Na quarta e quinta-feiras tivemos fortissimas correções em reação à perda desse importante suporte, até encontrar suporte na mínima da semana, na sexta, em 51.152 pontos.

7o. Para quem pode acompanhar o movimento intradiário, na última sexta, certamente notou que o Ibovespa, depois de atingir esse novo fundo, nos 51.100 pontos, levou pouco mais de uma hora para retomar o patamar dos 53 mil pontos, numa fortissima reação intradiária de mais de 1900 pontos.

8o. Considerando a última "perna de alta" que levou o Ibov dos 29.435 pontos (mínima de 2008) até a máxima nos 73.103 pontos (máxima em 2010) totalizando os 43.668 pontos, podemos observar que a correção de 50% dessa "perna de alta" (51.269 pontos), ocorreu exatamente na última sexta, motivando a forte reação intraday.

9o. Observando ainda esse gráfico anual podemos destacar: região dos 56.800 pontos, por onde passa a MMóvel Exponencial de 4 períodos, (e a 1a retração de Fibonacci, nos 56.430 pontos) que agora passam a operar como resistências a um eventual "repique de alta". Acima dessa MMóvel, principal resistência nos 61 mil pontos, onde se encontra a LTB anual de curto prazo e depois nos 64 mil pontos, onde se encontra a LTA de longo prazo, que foi perdida.

10o. Caso se verifique a perda dos 51 mil pontos, os próximos suportes anuais estarão no patamar dos 47.100/47.500 pontos, por onde passa a LTA anual de curto prazo e nos 46.100 pontos (correção de 61,8% da perna de alta), região que se alcançada poderá produzir forte reação compradora.

A queda da última semana de DJI, numa visão de longo prazo


Esta semana DJI operou com alta volatilidade, de uma máxima semanal nos 12.282 pontos (na abertura dos negócios na segunda) até a mínima semanal, na última sexta, nos 11.139 pontos. Foi uma variação superior a 10% ( mais que o dobro da variação da máxima anual nos 12.780 pontos até o fechamento da semana passada, e do mes de julho, nos 12.143 pontos).

Para melhor entender graficamente essas variações numa amplitude maior, numa visão de prazo mais longo, vamos observar o gráfico anual de DJI:

1o. Observa-se que os "candles" dos últimos 2 anos se caracterizaram como "martelos de alta", sinalizando a recuperação desse índice nos anos de 2009 e 2010, depois do "crash de 2008" e que apontavam para a continuidade desse movimento no início de 2011.

2o. Depois de atingir a máxima no 1o semestre deste ano, nos 12.780 pontos, num movimento anual no interior de uma cunha ascendente (de viés baixista), DJI iniciou um processo de "correção" que por enquanto acabou encontrando suporte na mínima (neste ano), na última sexta-feira, nos 11.139 pontos, exatamente por onde passa a MMóvel Exponencial de 4 períodos, que nesse gráfico anual vem operando como suporte.

3o. DJI fez um "repique" intradiário dessa mínima até fechar nos 11.444 pontos sinalizando a possibilidade de continuidade do repique na próxima semana.

4o. O "candle" que está sendo formado neste ano de 2011 sugere uma figura de reversão de tendência que poderá se confirmar com a perda da mínima do ano anterior nos 9.615 pontos.

5o. Se considerarmos as retrações de Fibonacci para a última "perna de alta" que levou DJI da mínima de 2008 nos 6.470 pontos até a máxima em 2011 nos 12.780 pontos temos uma variação de 6.310 pontos.

6o. Uma correção na 1a retração de apenas 38,2% deveria trazer DJI até os 10.370 pontos e numa hipótese de observarmos uma retração de 50% dessa "perna de alta", DJI deverá buscar suportes nos 9.630 pontos (exatamente na mínima do ano de 2010).

7o.) Assim, analisando somente o "gráfico anual" de DJI podemos considerar que os próximos suportes (na eventualidade da perda da MME de 4 períodos nos 11.175 pontos) estarão aproximadamente, nos 10.800 pontos (LTB anteriormente superada) e nos 10.500 pontos (LTA de curto prazo).

8o) Abaixo desse patamar aumenta a possibilidade de DJI vir a testar suportes nas referidas retrações de Fibonacci nos 10.370 e 9.630 pontos.

9o) Portando muita "gordura" ainda pra queimar, que não poderá assustar o investidor, por se tratar de "correção" (ou realização de lucros) das formidáveis altas de 2009 e 2010.

Como as publicações de negócios vêem o rebaixamento dos EUA

Crítica à ineficiência do governo norte-americano para reagir à crise marca opinião de blogueiros e analistas


Congresso dos Estados Unidos

Congresso é alvo de críticas de articulistas e blogueiros

São Paulo – Confira as reações de articulistas e blogueiros de algumas das publicações mais influentes em economia e negócios ao rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor’s na sexta-feira (05/08):


Wall Street Journal
Em uma análise publicada logo após a notícia do rebaixamento, Mark Gongloff observou que, se a medida levar a um aumento nos custos de empréstimo dos Estados Unidos, o Fed poderá ser pressionado a reagir, mas lembrou que em outros casos de downgrade este não foi necessariamente o cenário que se desenhou. Ele apontou ainda que se o mercado for complacente com o rebaixamento e o governo não agir, outras agências podem seguir o mesmo caminho. Por fim, Gongloff criticou a postura da S&P, afirmando que a agência “mais uma vez manchou sua credibilidade, enfraquecendo sua mensagem ao apresentar a Casa Branca um relatório com um erro de US$ 2 trilhões e seguir com o rebaixamento mesmo assim.”

Forbes
Para John Irons, blogueiro da Forbes, o rebaixamento pode ser um bem-vindo “alerta” para que o governo americano para a urgência de agir diante da crise global. Ele destacou ainda que o que pode salvar a economia americana dos impactos da queda na nota é o fato de que o cenário na Europa é ainda pior. “Podemos ser percebidos como menos seguros que semana passada, mas ainda somos mais seguros que as alternativas”, disse.

Robert Mcteer, outro blogueiro darevista, afirmou que o rebaixamento não faz sentido, já que a agência deveria estar preocupada com a capacidade dos Estados Unidos de honrar seus débitos e não com as turbulências econômicas e políticas que se abatem sobre o país.

Economist
O blog Free Exchange, da Economist, classificou a decisão da Standard & Poor’s como momentânea. Defendendo ser improvável que as taxas de juros disparem e que os mercados se desesperem, como temem alguns, o texto avalia que poucos investidores se sentirão compelidos a vender os títulos da dívida americana apenas porque a classificação foi mudada de AAA para AA+. A conclusão é de que os politicos devem aprender mais com o rebaixamento do que os investidores. “O Congresso deve reconhecer a idiotice do seu comportamento recente e se adaptar, substituindo competição por concessão.”

Financial Times
Para John McDermott, do Financial Times, os efeitos reais do rebaixamento, para além das conseqüências óbvias, são difíceis de prever. Pesa a favor dos Estados Unidos o fato de que outras agências, como a Fitch e a Moody, mantém a avaliação AAA, ele argumenta. Mas, para o analista, os reais impactos do downgrade serão mais sentidos ao longo da semana.

S&P afirma que rebaixamento da nota americana não é punição


Chefe de economistas da agência diz que revisão não é "castigo"

Por Revista EXAME
06/08/11

Sede da Standard & Poor's em Nova York

A agência rebaixou ontem a nota americana

Paris - A redução sem precedentes da nota da dívida soberana americana não é uma sanção nem castigo, afirmou Jean-Michel Six, chefe dos economistas da agência de classificação financeira Standard & Poor's (SP).

"Não se trata de uma sanção, e menos ainda de um castigo. Nós não somos professores de uma escola. Emitimos diagnósticos que permitem comparar a qualidade do crédito. Em outras palavras, o nível de risco dos diversos instrumentos que são colocados no mercado", afirmou Six à rádio France Info.

Na sexta-feira, a S&P retirou dos Estados Unidos a prestigiosa nota "AAA", concedida pelos emissores de títulos mais confiáveis. Esta decisão não tem precedentes desde a criação da agência em 1941.

Ao ser questionado sobre a taxa da dívida americana, Six respondeu que "não vai baixar rapidamente em todos os casos particulares, já que se trata de uma dívida que supera 100% do PIB, contra 80% na França ou Alemanha".

"Não há dúvida de que é considerável. Não se faz uma proporção semelhante cair de um dia para o outro. Se trata sobretudo de aplicar uma estratégia convincente que considere certo acordo político. É o que sem dúvida faz falta atualmente no panorama político americano", completou Six.

Confira a Agenda do Investidor para a segunda semana de agosto

05 de agosto de 2011 • 22h03
Por: Equipe InfoMoney


SÃO PAULO - Dentro da agenda da segunda semana de agosto, os investidores ficarão atentos à reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), que definirá o rumo da política monetária norte-americana. Ainda nos EUA, destaque para as vendas ao varejo e ao balanço do orçamento do governo, todos dados de julho.
No cenário doméstico, a semana conta com indicadores de inflação, da indústria e do varejo.

Segunda-feira (8/8)
- Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de agosto. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A FGV publica ainda o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de julho, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
- EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.

Terça-feira (9/8)
- Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referente a primeira quadrissemana de agosto. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anuncia a Pesquisa Industrial Regional de junho, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
9h00 - O instituto ainda revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de junho.
- EUA
15h15 - O Fed decidirá o novo patamar do juro básico norte-americano, atualmente estabelecido na banda entre 0,0% e 0,25% ao ano.

Quarta-feira (10/8)
- Brasil
8h00 - A FGV divulga a primeira prévia de agosto do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
- EUA
11h00 - Sai o Wholesale Inventories de junho, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.
11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante indicador para os mercados da commodity, tendo em vista que os EUA são um dos maiores consumidores de óleo bruto do planeta.
15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de julho do Treasury Budget (orçamento governamental).

Quinta-feira (11/8)
- Brasil
9h00 - O IBGE apresenta a Pesquisa do Comércio de junho, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.
9h00 - O instituto também apresentará a Pesquisa de Emprego Industrial de junho, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.
- EUA
9h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de junho, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

Sexta-feira (12/8)
- Brasil
Não serão apresentados dados relevantes no país neste dia.
- EUA
9h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de julho, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
10h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de agosto, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
11h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês junho.

Segunda-feira (15/8)
- Brasil
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
- EUA
9h30 - O Fed de Nova York apresenta o NY Empire State Index referente ao mês de agosto. Esse índice tem como intuito medir a atividade manufatureira no estado, um dos principais do país.