terça-feira, 17 de junho de 2008

Ibov...após 17/06...em busca novamente dos 70 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta em 67.284 pontos e impulsionado pelos mercados futuros, em forte alta, na primeira meia hora de pregão, rompeu os 68 mil pontos vindo testar a resistência nos 68.500 pontos. Depois, refluiu até o patamar dos 68 mil pontos, aguardando a abertura de DJI. Apesar de DJI não conseguir manter-se em território positivo, a abertura acima dos 68 mil pontos, removeu as resistências das LTB's, não restando outra alternativa para o IBOV subir continuadamente até encontrar resistência nos 69.028 pontos (máxima do dia). A partir daí, com a piora de DJI (queda de 0,80%) refluiu até encontrar suporte em 68.430 pontos e em seguida finalizar em 68.437 pontos( alta de 1,71%).

Análise: Ao romper a resistência nos 68 mil pontos, o IBOV ficou sem obstáculos até os 69 mil pontos. Como fechou pouco abaixo dos 68.500 pontos, deverá tentar romper novamente as resistências nas LTB's remanescentes em 68.500 e 68.800 pontos para retomar os 69 mil pontos e testar sua próxima resistência nos 70 mil pontos. Em situação oposta, caso perca novamente os 68 mil pontos, poderá vir buscar novamente os suportes em 67.500 e 67.280 pontos. Na ruptura dos 68 mil pontos, o IBOV desmanchou o "triângulo de baixa" que se formava na LTB anterior. Os indicadores do gráfico de "30 minutos" se apresentam com tendência de queda, enquanto o gráfico diário de modo divergente, se apresenta com tendência de alta em seus principais indicadores. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do próximo pregão.

Suportes em 68.430, 68.000 e 67.280 pontos.
Resistências em 68.500, 68.800 e 70.000 pontos.

DJI...após 17/06...perdeu suporte nos 12200, mas pode recuperar!...


DJI abriu nos 12.269 pontos e influenciado pelos índices futuros ainda em alta alcançou a máxima do dia em 12.322 pontos. Com a piora dos mercados futuros, refluiu de forma continuada, perdendo o patamar dos 12.300 pontos, vindo tentar suporte nos 12.200 pontos. Nas últimas duas horas de pregão, perdeu os 12.200, refluiu novamente até a mínima do dia em 12.150 pontos, para finalizar em seguida em 12.160 pontos (queda de 0,89%).

Análise: DJI não conseguiu se manter acima dos 12.300 pontos e ainda perdeu os 12.200 pontos.Inflação de 1,3%, acima das expectativas, anúncios de prejuízos além do esperado do setor financeiro, mostrando que a crise ainda está longe de acabar, "azedaram o humor" do mercado. Porém, essa manobra de "vai-e-vem" está fazendo com que DJI ganhe tempo, enquanto suas LTBs perdem sustentação. Agora poderá testar novamente essas LTBs, primeiramente nos 12.270 pontos e depois nos 12.300 pontos. Caso consiga superá-las poderá testar a resistência nos 12.430 pontos que se rompida poderá levar DJI novamente ao patamar dos 12.600 pontos. Na situação inversa, se perder os suportes em 12.150 e 12.080, poderá refluir para testar o suporte em 11.930 pontos na LTA. A queda maior nas últimas horas de pregão deixou os indicadores gráficos, no gráfico de "30 minutos", "sobrevendidos" e no gráfico diário, indicadores como o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento ainda sinalizam tendência de alta . Novamente será necessário observar a força dos índices futuros antes da abertura, para verificar com melhor precisão, a tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.150, 12.080 e 11.930(LTA)pontos.
Resistências em 12.270, 12.300 e 12.430 pontos.

Vale ajuda Ibovespa a fechar em alta de 1,71%

por Claudia Violante da Agência Estado
17.06.2008 17h26

Vale e o setor siderúrgico roubaram a cena hoje na Bolsa de Valores de São Paulo. Embalada pelo anúncio de um novo reajuste do aço e pela perspectiva de elevação da nota de crédito (rating) da Vale, a Bovespa trabalhou o dia todo em alta, também por causa da pressão dos investidores "comprados" (que apostam na valorização das ações) para o vencimento do índice futuro, amanhã. O Ibovespa, principal índice, descolou-se das bolsas americanas, que caíram o dia todo. No final, contudo, as quedas nos pregões em Nova York reduziram os ganhos da Bovespa.
O Ibovespa oscilou entre a mínima de 67.284 pontos (estabilidade) e a máxima de 69.029 pontos (+2,59%) e acabou fechando em +1,71%, aos 68.437,5 pontos. Com a recuperação de hoje, as perdas acumuladas em junho foram reduzidas a -5,72%. No ano, a Bolsa sobe 7,12%. O volume financeiro totalizou R$ 6,035 bilhões.
O setor siderúrgico subiu com a notícia de que os preços de aço sofrerão um novo aumento no mês que vem, de cerca de 15%. Será o terceiro do ano - os anteriores foram de 12% em março e 15% em maio. Com o novo aumento, os preços do produto ficarão quase 50% acima dos valores cobrados no fim do ano passado. Com a notícia, o setor disparou na Bovespa, também se recuperando das quedas registradas nas últimas sessões. Metalúrgica Gerdau PN teve a maior alta da sessão, de 6,98%. Gerdau PN avançou 4,92%, CSN ON subiu 2,82% e Usiminas PNA ganhou 5,08%.
A notícia também favoreceu os papéis da Vale, que ainda subiram com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de colocar o rating de crédito de longo prazo da mineradora em observação com perspectiva positiva. Os preços dos metais também avançaram no mercado externo e serviram de pano de fundo à recuperação de hoje. No mês, os papéis da Vale ainda acumulam perdas superiores a 10%. Vale ON subiu hoje 2,96% e Vale PNA avançou 3,21%.
Petrobras também conseguiu sustentar elevação até o final e avançou 0,98% as ações ON e 0,41% as PN, embora o petróleo tenha recuado no mercado internacional. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro com entrega do petróleo em julho recuou 0,45%, para US$ 134,01 por barril. Este declínio da commodity, entretanto, não impediu que as bolsas norte-americanas fechassem no vermelho.
O índice de ações Dow Jones caiu 0,89%, o S&P cedeu 0,68% e o Nasdaq recuou 0,69%. Os índices foram influenciados pela salgada inflação no atacado divulgada pela manhã. O índice de preços ao produtor subiu 1,4% em maio, mais que o 1% esperado por analistas. As ações do setor bancário ajudaram a justificar as perdas nas Bolsas de Nova York, já que fecharam em baixa por conta do Goldman Sachs. O banco anunciou lucro maior do que as previsões no trimestre, mas admitiu que as instituições financeiras precisarão levantar US$ 65 bilhões em capital extra para recomposição de perdas com crédito.
Para os próximos dias, os dados de inflação seguem no horizonte, aqui e lá fora, já que os pontos de pressão se mantêm, entre eles a alta dos preços das matérias-primas (commodities) em geral.

Bolsa de NY fecha em queda após alerta sobre bancos

por Renato Martins da Agência Estado
17.06.2008 18h39

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de os analistas do banco Goldman Sachs advertirem que as instituições financeiras precisarão levantar até US$ 65 bilhões em capital para cobrir perdas; o fato de a produção industrial dos EUA em maio ter ficado abaixo das previsões também contribuiu para a queda, assim como o índice de preços ao produtor (PPI), que superou as previsões.
O mercado abriu em alta, em reação ao informe de resultados do próprio Goldman Sachs, cujo lucro superou as previsões. Mais tarde, "o Goldman Sachs fez chover sobre a festa de todo mundo, ao lembrar o mercado de que as instituições financeiras estão enfrentando problemas sérios e ainda não apresentaram ao mercado planos sérios que convençam os investidores de que passarão a gerar lucros. É difícil para o mercado subir quando 20% das empresas listadas no S&P-500 estão debaixo d'água", comentou um operador.
Além do alerta dos analistas do Goldman Sachs, a Friedman Billings Ramsey advertiu que a inadimplência do consumidor provavelmente vai se alastrar para a área dos empréstimos a empresas, o que prejudicaria os bancos regionais; recentemente, a agência de classificação de risco Fitch Ratings relatou que as taxas de default sobre hipotecas de imóveis comerciais cresceram em maio.
As ações do Goldman Sachs caíram 1,46% e as do Morgan Stanley, que divulga resultados nesta quarta-feira, perderam 4,02%. Outro destaque negativo no setor foi Zions Bancorp, com queda de 10,20%, depois de a instituição dizer que as dificuldades relacionadas ao aperto no crédito deverão se estender até 2009. Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. As ações do AIG caíram 5,09%, as da American Express recuaram 4,30%, as do Bank of America perderam 3,56%, as do Citigroup caíram 1,78% e as do JPMorgan Chase fecharam em queda de 2,25%. As ações da indústria de cerveja Anheuser-Busch subiram 1,11%, em reação ao informe de que executivos da belga-brasileira InBev se reuniram com congressistas norte-americanos na tentativa de convencê-los de que a planejada aquisição da empresa norte-americana não vai levar a uma perda de empregos no Estado do Missouri (onde a Anheuser-Busch está sediada).
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,89%, em 12.160,30 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 0,69%, em 2.457,73 pontos. O S&P-500 caiu 0,68%, para 1.350,93 pontos. O NYSE Composite recuou 0,15%, para 9.074,41 pontos. As informações são da Dow Jones.

DJI...após 16/06...andando de lado, mas próximo de uma definição....


DJI abriu nos 12.306 pontos, mas influenciado pelos índices futuros em queda refluiu até a mínima do dia em 12.212 pontos. A partir daí, mas de forma lenta e continuada, retomou o patamar dos 12.300 pontos, encontrando resistência em 12.319 pontos (máxima do dia). Nas últimas duas horas de pregão refluiu novamente até os 12.260 pontos, para finalizar em 12.269 pontos (queda de 0,31%).

Análise: DJI apresenta relativa volatilidade não conseguindo romper a LTB recente, porém se sustentando ainda, acima dos 12.200 pontos. Ainda deverá testar novamente a LTB, agora nos 12.370 pontos. Caso consiga rompê-la, poderá buscar novamente o patamar dos 12.600 pontos. Em caso contrário, deverá refluir e buscar novo patamar de negociações, abaixo dos 12 mil pontos, provavelmente testando o suporte em 11.930 pontos na LTA. O fechamento em valor muito próximo da abertura deixou os indicadores gráficos, sem uma tendência bem definida. A força dos índices futuros antes da abertura irá sinalizar com melhor precisão, a tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.140, 11.970 e 11.930(LTA)pontos.
Resistências em 12.370, 12.500 e 12.600 pontos.

IBOV...após 16/06..."andando de lado", para definir nova tendência...


O Ibovespa abriu em 67.205 pontos e na primeira meia hora de pregão veio testar suporte em 66.430 pontos (mínima do dia). Depois, impulsionado pelos mercados futuros, recuperou o patamar dos 67 mil pontos, indo buscar sua máxima em 67.617 pontos, onde esperou um desempenho mais favorável de DJI para tentar recuperar os 68 mil pontos. Com DJI não conseguindo romper o topo alcançado, o IBOV retrocedeu até buscar suporte nos 67.100 pontos. A partir daí, esboçou pequena reação para finalizar praticamente estável, em 67.284 pontos ( alta de 0,12%).

Análise: O IBOV está praticamente "andando de lado" sem ímpeto para romper a resistência nos 68 mil pontos, mas ao mesmo tempo se mantendo no patamar dos 67 mil pontos. Se não encontrar forças para romper os 68 mil pontos, provavelmente irá buscar um patamar de negociações abaixo dos 67 mil pontos. Nessa hipótese, poderá testar o suporte em 65.500 pontos, na LTA. Desde que perdeu o topo próximo aos 74 mil pontos, o IBOV vem descrevendo uma sequência de "triângulos de baixa", o que novamente poderá ocorrer. A análise gráfica apresenta divergências de tendência em alguns de seus principais indicadores. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão, poderá sinalizar a direção do pregão.

Suportes em 66.450, 65.950, 65.500 (LTA) e 63.900 pontos (fibo38%).
Resistências em 68.000, 69.300 e 70.000 pontos.