quinta-feira, 3 de julho de 2008

IBOV...após 03/07...em busca do teste dos 58 mil pontos....


O Ibovespa abriu em 61.093 pontos, recuperou parte da perdas do dia anterior até atingir 61.600 pontos (máxima do dia). Convencido de que ainda não havia atingido o piso necessário, o mercado exerceu forte pressão vendedora, empurrando o Ibovespa abaixo dos 60 mil pontos até buscar suporte na mínima do dia, em 59.242 pontos. Finalizou logo depois, em 59.273 pontos (-3,00%).

Análise: O Ibovespa operou descolado de DJI, realizando ajustes para testar o suporte nos 58 mil pontos. Está prestes a concluir o desenho desse "triângulo de baixa", devendo definir novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua a tendência de queda nos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos". Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa (sem os mercados americanos), deverão dar a tônica da principal tendência.

Suportes em 58.500 e 57.500 pontos.
Resistências em 61.050 e 61.700 pontos.

DJI...após 3/07...continua em "triângulo de baixa", com objetivo abaixo dos 11 mil pontos.


DJI abriu nos 11.216 pontos veio até a mínima do dia em 11.158 e a partir daí reagiu, retomando novamente o patamar dos 11.300, vindo alcançar a máxima em 11.337 pontos. Depois refluiu novamente, finalizando em 11.288 pontos (alta de 0,65%).

Análise: Em dia de meio-expediente, DJI "andou de lado novamente" entre os 11.150 e os 11.300, fechando em leve alta. Véspera de feriado nacional (4 de julho), deixou para a próxima semana (recheada de importantes índices econômicos) a definição: ou retoma o patamar de negociações nos 11.500 pontos ou retrocede para negociar, abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário mostra ainda o "triângulo de baixa" com próximo objetivo em 11.000 pontos. A tendência de médio prazo continua sendo de queda, ainda que a leve alta melhorou os indicadores de curto prazo. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.230, 11.100 e 11.000 pontos.
Resistências imediatas em 11.230, 11.310 e 11.430 pontos.

Bolsa fecha em baixa de 3% com saída de estrangeiros

por Paula Laier da Agência Estado
03.07.2008 17h34


A ausência de operações no mercado financeiro norte-americano amanhã motivou vendas defensivas de estrangeiros na Bovespa hoje, derrubando o principal índice da Bolsa paulista ao menor patamar deste 20 de março (58.987,3 pontos). O Ibovespa encerrou hoje em queda de 3,00%, aos 59.273,4 pontos - tendo variado da mínima de 59.243 pontos (-3,05%) à máxima de 61.601 pontos (+0,81%). O volume financeiro somou R$ 5,004 bilhões. Com o resultado de hoje, o índice contabiliza um declínio de 8,83% no mês e de 7,22% no ano.
A Bolsa paulista chegou a oscilar em terreno positivo no início dos negócios, mas ainda na parte da manhã já passou para o território negativo - onde permaneceu ao longo do dia, descolada de seus pares norte-americanos. Indicadores de emprego e do setor de serviços mostrando uma economia ainda mais fraca nos EUA não chegaram a afetar o humor dos investidores em Wall Street. Desta vez, os participantes daquele mercado preferiram a leitura de que com o ritmo de atividade debilitado diminuem as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevar o juro naquele país.
O mercado de trabalho norte-americano cortou em 62 mil o número de vagas em junho. A previsão dos economistas era redução de 55 mil. O dado de maio foi revisado em baixa, para redução de 62 mil vagas, de corte de 49 mil divulgado anteriormente. Além disso, O índice ISM do setor de serviços caiu a 48,2 em junho, de 51,7 em maio, e veio abaixo dos 50,5 esperados por analistas.
Nesse contexto, o índice acionário Dow Jones fechou em alta de 0,65% e o S&P-500 aumentou 0,11%. O Nasdaq foi a exceção e terminou em baixa de 0,27%.
As bolsas nos EUA encerraram as operações mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã naquele país, pelo Dia da Independência. E esse foi o grande argumento no mercado brasileiro para uma venda forte de papéis. Diante do quadro ainda bastante turbulento e cheio de incertezas no ambiente internacional, ninguém quer passar um fim de semana prolongado posicionado.
Por se tratar de vendas de estrangeiros, as ações da Petrobras e da Vale não escaparam nesta sessão. Nem o novo recorde do petróleo foi capaz de impedir o declínio de Petrobras ON (-3,98%) e Petrobras PN (-3,25%). Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou a US$ 145,29, em alta de 1,20%. As ações da Vale recuaram 2,38% as ON e 1,59% as PNA.
Novos dados de fluxo de estrangeiro da Bolsa referendam a percepção de saída desses agentes do mercado acionário brasileiro. A Bovespa fechou o mês de junho com a saída de R$ 7,415 bilhões em capital externo, resultado de compras de R$ 45,557 bilhões e vendas de R$ 52,972 bilhões. Em 2008, o saldo negativo chega a R$ 6,656 bilhões.
No Ibovespa, as maiores baixas foram registradas por Gol PN, com declínio de 8,53%, Gerdau Metalúrgica PN, com queda de 6,50%, e TAM PN, com decréscimo de 5,96%. No outro extremo, entre as poucas elevações: Telemar Norte Leste PNA subiu 2,24%, Transmissão Paulista PN aumentou 0,79% e JBS ON ganhou 0,62%.

Incerteza persiste e Wall Street fecha semana com perda

por Renato Martins da Agência Estado
03.07.2008 | 16h27

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em alta e o Nasdaq em queda. As Bolsas norte-americanas fecharam mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã (Dia da Independência). Durante o pregão, o S&P-500 chegou a cair a 1.252,01 pontos, nível mais baixo em mais de um ano; caso fechasse nesse nível, o S&P também entraria em "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma queda de 20% em relação ao pico recente), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,51%, o Nasdaq, uma baixa de 3,03% e o S&P-500, uma baixa de 1,21%.
Para os participantes do mercado, a dúvida, agora, é saber até que ponto as ações vão cair antes de iniciar uma recuperação consistente. Os indicadores divulgados pela manhã não aliviaram as preocupações quanto à perspectiva da economia. A taxa de desemprego ficou em 5,5% em junho, mesmo nível do mês anterior; o índice de atividade dos gerentes de compras referente ao setor de serviços continuou a mostrar contração e o número de pedidos de auxílio-desemprego deu um salto inesperado na semana passada (+16 mil, para 404 mil).
As ações da General Motors, que haviam caído 15,1% ontem, para o nível mais baixo desde setembro de 1954, subiram 1,40%. Entre as ações que mais subiram estavam nomes dos setores industrial e de commodities que haviam sofrido quedas fortes ontem, como Alcoa (+2,09%) e United Technologies (+2,26%). No setor de tecnologia, as ações da indústria de semicondutores NVidia caíram 30,73%, o que pressionou o índice Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nas vendas.
A temporada de informes de resultados financeiros do segundo trimestre começa na próxima semana, estando prevista a divulgação dos balanços de Alcoa (terça-feira), Chevron e UnionBanCal (quinta) e General Electric (sexta).
O índice Dow Jones fechou hoje em alta de 73,03 pontos (0,65%), em 11.288,54 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 6,08 pontos (0,27%), em 2.245,38 pontos. O S&P-500 subiu 1,38 ponto (0,11%), para 1.262,90 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 02/07..."triângulo de baixa" pode levar aos 58 mil pontos...


O Ibovespa abriu em 63.396 pontos e empurrado pelos índices futuros foi até 63.944 pontos (máxima do dia).A partir daí, refluiu em forte queda, perdendo inicialmente os suportes em 62.900 pontos e 62.500 pontos. Ao perder 62.500, tentou ainda buscar suportes em 62 mil e 61.500 pontos. A forte pressão vendedora contudo, levou o Ibovespa a buscar a mínima do dia, em 61.027 pontos, finalizando logo depois em 61.106 pontos (-3,51%).

Análise: Nesses últimos dois pregões, o Ibovespa saiu do patamar dos 65 mil pontos para buscar o patamar de 61 mil pontos, em queda acumulada de mais de 6%. Além de perder a LTA de 2 anos,deve dar sequência ao "triângulo de baixa", com próximo objetivo em 58 mil pontos. Tendência de queda apontada pelos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos". Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, deverão dar a tônica da principal tendência.

Suportes em 60.050, 59.300 e 58.700 pontos.
Resistências em 61.840, 62.700 e 63.000 pontos.