sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dow Jones renova máxima do ano com ações de consumo

por Agencia ESTADO
18 de Setembro de 2009 19:52

O índice Dow Jones renovou a máxima do ano, impulsionado pelas ações do setor de consumo, com os investidores pesando o otimismo econômico com o nervosismo sobre o ritmo do movimento de alta em meio a volatilidade do "quadruple witching", vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações individuais e de opções.
Na semana, os três índices registraram um saudável ganho: Dow Jones +2,24%, Nasdaq +2,50% e S&P-500 +2,45%.

Diferentes setores se revezaram na liderança do movimento de alta das últimas duas semanas, nesta sexta-feira, foi a vez das ações de consumo. As ações da Procter & Gamble subiram 3,22%, depois do Citigroup ter elevado sua recomendação para a companhia de "manter" para "comprar".

Ainda entre as componentes do Dow, Home Depot +1,11%, Chevron +0,93%, Hewlett-Packard +0,96%, Pfizer +1,16%, Coca-Cola +0,64% e AT&T +2,58%.

Entre as notícias corporativas, a Palm anunciou na noite de quinta-feira que as vendas de seu smartphone dispararam 134% para 823 mil unidades no último trimestre fiscal, graças as vendas de seu modelo Pre. Contudo, a companhia ainda registrou um prejuízo no trimestre, marcando o nono declínio seguido. As ações da Palm fecharam em baixa de 2,98%.

Os investidores observaram que parte dos recentes ganhos se originaram de um movimento dos investidores de uma classe de ativos tradicionalmente segura para as ações. Contudo, neste ponto, o cenário econômico básico não mudou muito nas últimas duas semanas, o que é um pouco problemático.

O índice Dow Jones subiu 36,28 pontos (0,37%) e fechou com 9.820,20 pontos - melhor nível desde 6 de outubro. O Nasdaq avançou 6,11 pontos (0,29%) e fechou com 2.132,86 pontos. O S&P-500 subiu 2,81 pontos (0,26%) e fechou com 1.068,30 pontos. As informações são da Dow Jones.

Mercado sobe por otimismo com grandes companhias

por Caroline Valetkevitch de REUTERS
18 de Setembro de 2009 18:15


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela valorização das ações da Procter & Gamble e de grandes construtoras após comentários positivos de corretoras.

O mercado também repercutiu apostas de investidores de que a recuperação econômica será forte o suficiente para sustentar os lucros corporativos.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,37 por cento, para 9.820 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,29 por cento, para 2.132 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,26 por cento, para 1.068 pontos.

Na semana, o Dow Jones acumulou ganhos de 2,24 por cento, o S&P 500 subiu 2,45 por cento, enquanto o Nasdaq avançou 2,50 por cento. Esta foi a segunda semana consecutiva em que o mercado registra ganhos.

O Dow Jones atingiu a máxima em 11 meses e teve a melhor semana em dois meses, depois que o Citigroup avaliou que a Procter & Gamble deve ganhar participação de mercado por meio de uma política de preços mais agressiva.

Os papéis da Procter & Gamble subiram 3,2 por cento. O índice S&P voltado ao segmento de consumo ganhou 1,1 por cento, um dos melhores desempenhos dos setores do S&P 500.

"Esse é um tipo de otimismo cauteloso", disse o estrategista de mercado Fred Dickson, da D.A. Davidson, em Lake Oswego, Oregon.

O S&P 500 tem agora alta de 58 por cento desde que atingiu a mínima de fechamento em 12 anos, no início de março, em parte por conta da divulgação de fortes lucros relativos ao segundo trimestre e do otimismo de que a recuperação da economia está ganhando força.

As construtoras Toll Brothers e KB Home tiveram sua recomendação elevada pela J.P. Morgan Securities, que afirmou que o setor imobiliário seguirá se recuperando ao longo dos próximos 24 meses.

Dickson disse que o vencimento quádruplo de contratos futuros e opções foi mais brando, embora em muitos momentos cause mais volatilidade.

Bolsa avança 0,78% e acumula ganho de 4% na semana

por Agência ESTADO
18 de Setembro de 2009 17:57

Depois de um breve intervalo ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar em alta, totalizando quatro, em cinco sessões da semana, no azul. Nem mesmo a agenda esvaziada e o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira conseguiram empurrar o índice para uma realização de lucros. Ela até aconteceu, mas apenas por um breve momento no início do pregão desta sexta-feira.

O índice Bovespa, assim, terminou o dia com elevação de 0,78%, aos 60.703,01 pontos, acumulando, na semana, ganho de 4%. Em setembro, a alta atinge 7,46% e, em 2009, 61,66%. Na mínima do dia, registrou 60.158 pontos (-0,13%) e, na máxima, 60.710 pontos (+0,79%). O giro financeiro totalizou R$ 5,725 bilhões. Os dados são preliminares.

A avaliação corrente no mercado é que, embora, no caso da Bovespa, o índice esteja 'esticado', os investidores se mantêm na ponta compradora para não ficar de fora de uma nova 'puxada'. Nos últimos dias, uma das justificativas a pressionar as ordens de compras seria a expectativa com a elevação do Brasil a grau de investimento pela Moody's, a última dentre as três grandes agências de classificação de risco que ainda não elevou sua nota.

Foi por causa desse dinheiro que a Bovespa deu um salto para os 60 mil pontos nesta semana e pode continuar a subir nos próximos dias. Na avaliação do analista técnico da Icap Brasil, Didi Aguiar, se o índice Bovespa ultrapassar os 61,5 mil pontos, chegará muito facilmente aos 66 mil. Esse patamar pode ser atingido ainda em setembro ou outubro deste ano, acredita ele, conforme e-mail encaminhado à imprensa.

Segundo um operador de uma corretora no Rio, a agenda da próxima semana, no entanto, pode 'empatar' os negócios, já que não são previstos indicadores muito fortes. Mas a proximidade do final do mês joga a favor ao gerar atratividade e movimentação dos gestores para a famosa 'corrida de final de mês' para melhorar o desempenho das carteiras. O destaque da semana que vem do lado externo é a reunião do Fomc, embora ainda não se preveja mudança na taxa de juros nos Estados Unidos.

Hoje, o Dow Jones terminou a sessão em alta de 0,37%, aos 9.820,20 pontos. O S&P 500 pontos subiu 0,26%, aos 1.068,30 pontos, e o Nasdaq avançou 0,29%, aos 2.132,86 pontos.

Apesar da queda das commodities, as blue chips e os papéis das siderúrgicas fecharam predominantemente em alta. Petrobras ON subiu 0,10% e Petrobras, PN, 1,02%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que a meta de gasto com investimento em cinco anos da Petrobras. ficará acima dos US$ 174 bilhões anunciados originalmente por causa da inflação dos custos de equipamentos e serviços. Ele também informou que o processo de capitalização da empresa deve estar totalmente finalizado no primeiro semestre de 2010. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro caiu 0,59%, a US$ 72,04 o barril.

Vale ON terminou em +0,60%, Vale PNA, +1,29%, Gerdau PN, +0,71%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,37%, Usiminas PNA, +0,51%, CSN ON, +1,82%.

O setor elétrico foi destaque hoje na Bovespa, depois que a Andrade Gutierrez fechou acordo com a Southern Electric Brasil (SEB) - holding formada pela norte-americana AES e o Opportunity - para a compra da participação na Cemig por US$ 25 milhões. A SEB possui 32,96% das ações ON e 14,41% do capital total da estatal mineira. Cemig, PN caiu 0,62%. A ON subiu 0,79%.

CCR ON recuou 1,84%. A empresa protocolou na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias. A operação é estimada em cerca de R$ 1 bilhão e o processo será submetido ao procedimento simplificado previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).