quarta-feira, 9 de junho de 2010

IBOV e INDM10...objetivos de curto prazo


VALE5...após 09/06...suportes e resistências


Formou um "martelo invertido cheio" decorrente da forte pressão vendedora no final do pregão;

Abaixo dos 40,42; objetivos de queda em 39,67; 39,61; 39,40; 39,15; 38,70 e 38,20.

Acima dos 41,04, resistências em 41,30; 41,50 e 41,84.

INDM10...após 09/06...suportes e resistências


Abaixo dos 60.870 pontos objetivos de queda nos 60.350/60.100/59.900 e 59.730 ("gap") pontos.

Acima dos 61.630 pontos resistências em 62.460 e 62.960 pontos.

IBOV...após 09/06...suportes e resistências


Formou um martelo invertido cheio resultante da forte pressão vendedora no final do pregão.

Abaixo dos suportes nos 61 mil pontos objetivos de queda nos 60.400/60.200 e 59.800 pontos.

Acima dos 61.800 pontos (MME 13 períodos), resistências nos 62.000 e 62.500 pontos.

Análise: devagar com o andor que o santo (ainda) é de barro


Decisão do Banco Central mostra preocupação com gargalos que o Brasil poderia ter resolvido, mas deixou passar

por André Lahóz, de Revista EXAME

09/06/2010 21:10

São Paulo - É no mínimo curioso o momento atual da economia brasileira. Enquanto o público em geral se delicia com as notícias de que o país cresce no ritmo mais acelerado dos últimos 15 anos - ou será dos últimos 25? -, as autoridades econômicas insistem que as coisas não estão tão boas assim. Afinal, dizem, já estamos em plena desaceleração. Não seria normal o contrário - o governo faturar os resultados mais que exuberantes da economia?


Sim e não. Claro que a equipe econômica adoraria tecer loas ao momento do país, mas aí estaria jogando a favor dos que clamam por aumentos mais incisivos na taxa de juro. Foi exatamente esse o pano de fundo da reunião do Conselho de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que elevou os juros básicos da economia em 0,75 ponto percentual. Já ultrapassamos a nossa velocidade máxima de segurança na economia? Podemos mesmo crescer a uma taxa anual entre 6% e 7%? Aparentemente, o Copom está alinhado com a imensa maioria dos analistas, que veem risco real de superaquecimento econômico.

Não se trata de uma discussão simples. Parece não haver mais dúvidas de que estamos andando rápido demais. Mas saber exatamente quanto podemos crescer sem gerar inflação ou desequilíbrio externo é mais difícil do que parece. Firulas estatísticas à parte, é virtualmente impossível, apesar de toda a sofisticação dos modelos matemáticos, calcular quanto uma economia - que é a resultante da interação de milhões de produtores, trabalhadores, consumidores e governantes - pode produzir a cada ano. Mas isso não simplifica em nada a vida de quem precisa definir os rumos da nação. Ainda que não saibamos exatamente qual o nosso limite de velocidade, o fato é que ele existe. A partir de certo ponto, as economias realmente entram em superaquecimento.

Na falta de uma resposta mais sofisticada, o que temos mesmo são as opiniões de quem ganha para decifrar a economia do país. Em sua maioria, os economistas parecem concordar que não dá, hoje, para crescer de forma sustentada acima de 4,5%. Não é um número ruim - até recentemente, a barreira do crescimento sustentado não era superior a 3% ao ano. Graças à arrumação da casa ocorrida nos últimos 15 anos e à manutenção de boas políticas macroeconômicas, conseguimos de fato elevar a nossa capacidade de crescimento.

O maior risco, agora, é forçarmos a barra. O país parece encantado com os bons ventos da economia. O consumo não para de crescer, o desemprego está em queda, as empresas computam recordes de vendas. A tentação de acelerar um pouquinho mais, especialmente num ano eleitoral, é enorme. Mas, hoje, isso não seria recomendável. Infelizmente, não fizemos por merecer. É verdade que mantivemos as conquistas obtidas na economia, mas perdemos o ímpeto reformista. Nada de novo foi agregado para permitir um novo salto. Foi esta a mensagem do Copom: devagar com o andor que o santo (ainda) é de barro.

Sem surpresas, Copom eleva juros em 0,75 ponto percentual

Analistas já esperavam alta da taxa Selic, que passou de 9,5% para 10,25% ao ano

por Luís Artur Nogueira, de EXAME.com

09/06/2010 19:57

Prédio do Banco Central
Banco Central eleva os juros para conter a inflação

São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou, na noite desta quarta-feira (9), a taxa básica de juros de 9,5% para 10,25% ao ano. A decisão dos oito diretores foi unânime e já era esperada pela maioria dos analistas.

Foi a segunda elevação da taxa Selic neste ano, que volta ao patamar de abril do ano passado. Na reunião anterior, há menos de dois meses, o Copom também aumentou os juros em 0,75 ponto percentual, dando início a mais um ciclo de aperto monetário no governo Lula (veja infográfico abaixo).

Economistas calculam que o efeito dos juros na economia real tenha uma defasagem de seis a nove meses. Portanto, o foco principal é reverter as expectativas inflacionárias do ano que vem.

Após o término da reunião, o Banco Central emitiu o seguinte comunicado, quase idêntico ao da reunião passada:

"Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,25% a.a., sem viés."

A ata do Copom, que traz detalhes sobre os motivos que levaram os diretores a optar pela elevação, será divulgada na quinta-feira que vem (17). O documento é analisado com lupa pelos economistas, que buscam pistas sobre os próximos do Banco Central. A próxima reunião será realizada nos dias 20 e 21 de julho.

Fonte: Banco Central Elaboração: EXAME.com

IBOV...após 08/06...objetivos de curto prazo

VALE5...após 08/06...objetivos de curtissimo prazo

DJI...após 08/06...suportes e resistências


DJI continua ainda alternando resultados positivos e negativos, em um movimento aparentemente "lateralizado", porém ultimamente fazendo fundos abaixo dos anteriores, caracterizando uma tendência de queda.

Abaixo do fundo recente na região dos 9.700 pontos sinaliza buscar, no médio prazo, objetivos de queda nos 9.500 pontos.

Eventual retomada do patamar dos 10.250 pontos, poderá ensejar um movimento de recuperação com possibilidade de reversão da atual tendência baixista.