sexta-feira, 29 de maio de 2009

Bolsa de Nova York acumula três meses de ganhos

por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:42

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os principais índices acelerando os ganhos na última hora do pregão. Operadores compraram as ações que melhor desempenho vinham tendo no mês, de modo a ter esses nomes nas carteiras dos clientes no encerramento do mês. Com isso, o índice Dow Jones registrou seu terceiro mês consecutivo de altas e acumula nesses três meses o maior ganho porcentual desde o período de setembro a novembro de 1998.
Outro fator para a alta desta sexta foram as novas altas dos preços do petróleo, dos metais e de outras commodities, que puxaram para cima as ações desses setores, em meio a uma diminuição do pessimismo em relação à economia.
Para o estrategista Stuart Schweitzer, do JP Morgan Private Bank, "veja os trilhões de dólares que nos trouxeram aqui; seria chocante se não tivéssemos algum crescimento para mostrar. A probabilidade de precisarmos de mais um pacote de estímulo ainda é bastante alta nas mentes dos investidores dos mercados de bônus e de câmbio. Mas não está provado que grandes déficits governamentais podem resolver problemas estruturais". Ele acrescentou que na próxima semana o mercado estará atento aos anúncios de leilões de títulos do Tesouro.
Entre as componentes do índice Dow Jones, os destaques foram ações como Coca-Cola (+4,82%), Pfizer (+3,40%) e Merck (+3,03%). As ações da General Motors caíram 33,04% e fecharam a US$ 0,75, na primeira vez na história que baixaram de US$ 1,00, apesar de a empresa ter obtido concessões importantes da central sindical UAW, dos metalúrgicos. É quase consensual no mercado a expectativa de que a GM peça concordata nos próximos dias. Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell subiram 0,78% e as da rede de joalherias Tiffany's avançaram 0,85%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 96,53 pontos (1,15%), em 8.500,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,54 pontos (1,29%), em 1.774,33 pontos. O S&P-500 subiu 12,31 pontos (1,36%), para fechar em 919,14 pontos. Na semana, o Dow acumula uma alta de 2,69%, o Nasdaq, um avanço de 4,87% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. No mês de maio, o Dow subiu 4,07%, o Nasdaq avançou 3,32% e o S&P-500 ganhou 5,31%. Nos primeiros cinco meses de 2009, o Dow acumula uma queda de 3,15%, o Nasdaq, um ganho de 12,51% e o S&P-500, uma alta de 1,76%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 39,3% em três meses seguidos de ganhos

por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:06

Os indícios de que a economia global estaria se estabilizando e o fluxo intenso de investidores estrangeiros levaram a Bolsa brasileira a encerrar seu terceiro mês consecutivo de ganhos - o quarto no ano. Neste trimestre azul, o principal índice do mercado acionário registrou ganhos de 39,32%, acumulando elevação de 41,67% em 2009 - a Bovespa caiu apenas em fevereiro, 2,84%. Hoje, a indefinição em Wall Street e uma realização de lucros fizeram o índice operar a maior parte do dia em baixa, mas a recuperação em Nova York nos últimos minutos e a redistribuição, pelo Morgan Stanley, dos pesos do índice MSCI fizeram a Bolsa brasileira virar nos ajustes finais.
O índice Bovespa (Ibovespa) registrou alta de 0,30%, aos 53.197,73 pontos, maior nível desde 3 de setembro do ano passado (53.527,00 pontos). Na semana, acumulou alta de 5,20% e, em maio, 12,49%. Na mínima do dia, hoje, registrou os 52.432 pontos (-1,15%) e, na máxima, os 53.806 pontos (+1,44%). O volume financeiro disparou no final da sessão e registrou o melhor desempenho de 2009, de R$ 8,191 bilhões.
A Bovespa abriu a sessão em alta, dando continuidade ao movimento da véspera, que a conduziu ao maior patamar de fechamento desde 19 de setembro do ano passado. Vários indicadores na Ásia, Europa, EUA e Brasil justificavam tal comportamento. Mas alguns investidores estavam procurando algum pretexto para embolsar parte dos lucros. E ele veio em outros números, também dos Estados Unidos.
Do lado negativo, entram na conta a queda inesperada do índice de atividade industrial na região de Chicago, sinalizando contração mais severa da economia, e a primeira revisão do PIB do primeiro trimestre dos EUA (queda de 5,7%, ante 5,5% estimados), embora a primeira estimativa tenha sido ainda mais severa (recuo de 6,1%).
Esses números mais fracos não foram suficientes para marcar uma tendência bem definida às Bolsas norte-americanas, que oscilaram muito entre altas e baixas durante a sessão e, no final, o sinal positivo predominou. O Dow Jones terminou em elevação de 1,15%, aos 8.500,33 pontos, o S&P, de 1,36%, aos 919,14 pontos, e o Nasdaq, de 1,29%, aos 1.774,33 pontos. A favor das ações, a recuperação melhor do que a esperada do índice de sentimento do consumidor de Michigan, nos EUA.
Na Bolsa brasileira, a realização de lucros foi apagada depois das 17 horas, no leilão de fechamento, com o aumento dos ganhos nas bolsas norte-americanas, várias vendas diretas e ajustes de carteiras, em razão da notícia do rearranjo do MSCI. "E tem o fato de ser fechamento de mês para puxar o volume", comentou um operador.
Antes disso, um outro profissional do mercado de renda variável havia comentado que a realização de lucros mais cedo também poderia ser justificada pelo câmbio. "Muito investidor estrangeiro entrou no mercado acionário quando o dólar estava mais caro, ao redor de R$ 2,10. Ou seja, ele vendeu a moeda a este preço para comprar ação. Hoje, o dólar finalmente rompeu os R$ 2 (fechou a R$ 1,97). E esse investidor pode ter aproveitado para recomprar a moeda, embolsando parte dos ganhos com ações", explicou.
Um terceiro profissional de um grande banco doméstico comentou que a tendência para a próxima semana é de alta, refletindo indicadores que serão divulgados no domingo na China e para os quais ele espera bons resultados.
A alta do petróleo no exterior hoje serviu apenas para impedir um tombo maior às ações da Petrobras, que fecharam com variação negativa bem inferior à vista nos papéis da Vale. Petrobras ON perdeu 0,78% e Petrobras PN, 0,58%. O contrato do petróleo para julho terminou em alta de 1,89% na Nymex, a US$ 66,31 o barril.
Vale ON, -1,96%, e Vale PNA, -1,22%. A mineradora confirmou hoje que demitirá entre 250 e 300 funcionários a partir de junho, entre trabalhadores aposentados que ainda estão na ativa e empregados próximos à aposentadoria.

Cabala...73.800...53.800...29 de maio!

Há exatamente um ano atrás em 29/05 o Ibovespa veio buscar sua máxima em 73.790 pontos...e depois, caiu cinco meses seguidos...
Hoje um ano depois...
Será?!...

PIB dos EUA fecha a agenda da semana

Valor Online
29/05/2009 08:03


SÃO PAULO - A semana e o mês encerram com destaque para os eventos da agenda externa. O foco volta-se para a releitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre. O consenso sugere retração de 5,5%, contra leitura anterior de queda de 6,1%.

Ainda nos EUA, a Universidade de Michigan apresenta o índice de confiança do consumidor. A previsão é de alta de 67,9 para 68. Vale lembra que, na terça-feira, o indicador de confiança do Conference Board surpreendeu ao subir de 40,8 para 54,9.

A agenda externa reserva também o índice de atividade em Chicago referente ao mês de maio. É esperado uma alta de 40,1 para 42.

No lado doméstico, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.

A primeira semana de junho tem fraca agenda interna, o que mantém o foco dos agentes voltado para os eventos externos, como para as decisões de juros do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE) e para o desemprego nos EUA no mês de maio.