quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DJI...após 06/08...tendência de queda reaparece...


DJI abriu em 11.603 pontos, veio até a mínima do dia em 11.521 pontos, mas a partir daí iniciou processo de recuperação até retomar novamente o patamar dos 11.600 pontos. Refluiu perdendo novamente o suporte dos 11.580 pontos, mas pouco tempo depois conseguiu recuperar esse suporte, retomando com força os 11.600 pontos até atingir a máxima do dia em 11.685, desistindo de tentar romper a resistência nos 11.697 pontos. Na última hora de pregão refluiu novamente até fechar em 11.656 pontos ( + 0,35%).

Análise: DJI não conseguiu impulsionar nova alta, como se esperava. Resta confirmar, se esse movimento não foi apenas "fogo de palha". O rompimento da resistência no topo recente em 11.697 pontos, poderá remeter DJI aos 11.810 pontos, mas parece não ser essa a principal tendência. Analisando o gráfico de "30 minutos" todos seus principais indicadores passaram a sinalizar tendência de queda. Apesar de alguns importantes indicadores do gráfico diário, como o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento estarem ainda sinalizando alta, os osciladores de momento já apresentam "divergência baixista" para o curto prazo. A perda da mínima em 11.521, poderá levar DJI novamente ao suporte dos 11.360 pontos. Os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura, poderão confirmar (ou não) essa tendência de queda.

Suportes: 11.580, 11.521, 11.480, 11.360, 11.222 e 11.125 pontos.
Resistências: 11.697, 11.810 e 11.950 pontos.

IBOV...após 06/08...divergências de tendências, gerando indefinição...


O Ibovespa abriu nos 56.472 pontos (mínima do dia) e empurrado principalmente por Vale e Petro foi até os 57.500 pontos, de onde refluiu até novo suporte em 56.900 pontos.Retomou novamente os 57.500 pontos e manteve sua retomada de alta até atingir a máxima do dia, quase ao final do pregão, em 57.813 pontos (+2,38%). A partir daí, realizou até novo suporte em 57.400 pontos e finalizou em 57.542 pontos (+1,90%).

Análise: A forte alta do pregão anterior, deu forças para o Ibovespa retomar os 57 mil pontos para depois tentar novamente os 58 mil pontos, o que se esperava ainda neste pregão. O fechamento em 57.540 pontos ocorreu exatamente em cima da LTB de curto prazo, traçada a partir do último topo do final do mês de julho. Se o IBOV abrir em alta, acima dessa resistência tenderá a buscar os 58 mil pontos e seu próximo objetivo de alta nos 58.750 pontos. Abrindo em queda, deverá buscar suporte, primeiramente em 57 mil pontos e posteriormente em 56 mil pontos. A indecisão demonstrada com a queda de 400 pontos, na última meia-hora de pregão, fez com que todos indicadores do gráfico de "30 minutos" passassem a sinalizar tendência de queda. No gráfico diário, o IFR e o CCI/Ma cruzamento ainda sinalizam alta. As discrepâncias de tendências de curto e curtíssimo prazo serão possivelmente ajustadas com a sinalização dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura.

Suportes imediatos: 57.400, 57 mil, 56.500 e 56.000 pontos.
Resistências imediatas: 57.800, 58.000, 58.580 e 58.750 pontos.

Com Petrobras e Vale, Ibovespa fecha em alta de 1,90%

por Claudia Violante da Agência Estado
06.08.2008 17h32

A queda do petróleo não impediu hoje que Petrobras brilhasse, ao lado de Vale, conduzindo a Bovespa ao segundo pregão consecutivo de elevação. Compras técnicas e notícias corporativas motivaram a alta, assim como as bolsas norte-americanas, que também subiram com o petróleo mais barato.
O Ibovespa, principal índice, terminou o pregão com variação positiva de 1,90%, aos 57.542,5 pontos. No melhor momento da sessão, atingiu 57.813 pontos (+2,38%) e, na mínima, operou estável, aos 56.473 pontos. Com o resultado de hoje, as perdas de agosto foram reduzidas a 3,30%. No ano, a Bovespa ainda acumula retração de 9,93%. O volume financeiro totalizou R$ 5,438 bilhões.
Maior giro individual do Ibovespa neste pregão, as ações PNA da Vale subiram 1,86%, diante da alta dos metais no exterior, da expectativa positiva com o balanço que sai ainda hoje e também com a notícia de que a mineradora anglo-suíça Xstrata aumentou sua participação na Lonmin - terceira maior produtora de platina do mundo. Segundo os analistas, ao elevar sua fatia na Lonmin, a Xstrata afugenta uma oferta da Vale, motivo de preocupação diante do maior endividamento da brasileira para fazer frente à aquisição. Assim, as ações avançaram. As ON terminaram o dia em alta de 1,37%.
Já a valorização da Petrobras foi motivada basicamente por compras técnicas, uma vez que os papéis caíram a preços muito atrativos depois do tombo das últimas semanas. As ações avançaram 2,67% as ON e 3,42% as PN.
O petróleo, hoje, não foi incentivo, pelo menos não para Petrobras. O barril recuou 0,50% e terminou em US$ 118,58 em Nova York. Este recuo, decorrente do aumento acima do previsto nos estoques de petróleo bruto, deu, no entanto, sustentação às bolsas norte-americanas e, por tabela, à Bovespa. O índice nova-iorquino Dow Jones subiu 0,35%, o S&P avançou 0,33% e o Nasdaq ganhou 1,21%.
O setor financeiro, no entanto, atuou como limitador de compras, com destaque para o balanço ruim da Freedie Mac. As ações da agência hipotecária tombaram, com o prejuízo de US$ 821 milhões no segundo trimestre, invertendo lucro de US$ 729 milhões no mesmo período do ano passado. Por outro lado, a seguradora de bônus Ambac, inesperadamente, registrou lucro no segundo trimestre e serviu de contraponto ao segmento financeiro nas Bolsas de Nova York.
Se os preços de matérias-primas (commodities) deixarem os investidores com ânimo para sustentar as compras, a agenda de amanhã é favorável para mais um dia de alta. Segundo um analista, os principais destaques, as reuniões dos bancos centrais da Inglaterra e da zona do euro para decidir suas taxas de juros, não devem trazer nada diferente do previsto, sem prejudicar, assim, os negócios com ações.
Outras ações
Votorantim Celulose e Papel PN liderou os ganhos do Ibovespa ao subir 8,98%, com a notícia de que vai comprar uma participação na Aracruz. Gerdau e Braskem, que anunciaram lucros hoje, avançaram 1,36% e 2,96%, respectivamente.

Bolsa de NY termina o dia em alta com petróleo e Cisco

por Renato Martins da Agência Estado
06.08.2008 18h25

O mercado norte-americano de ações fechou em alta pelo segundo dia consecutivo. As ações subiram em reação à nova queda dos preços do petróleo e ao informe de resultados da Cisco Systems no segundo trimestre. As bolsas abriram em queda, reagindo aos informes de resultados da agência de crédito hipotecário Freddie Mac e da rede de supermercados Whole Foods Market, mas passaram a subir depois da divulgação dos dados dos estoques norte-americanos de petróleo e derivados na semana passada, que levaram a uma nova baixa dos preços do produto.
"As ações do setor financeiro recuperaram terreno porque o segundo trimestre não foi tão ruim como se temia. Ainda acho que veremos muita volatilidade no setor. As pessoas vão revisar os resultados do segundo trimestre e ver deterioração nas condições de crédito. Apesar de as diretorias dos bancos e das financeiras estarem dizendo que não vão precisar levantar capital, acho que o mercado de ações ficará cético diante dessa perspectiva, se as perdas continuarem a crescer", comentou Steve Weeple, da Standard Life Investments.
Comentando a queda dos preços do petróleo, Weeple disse que "é claro que estamos vendo a perda de um grande entusiasmo. Eu não me surpreenderia ao ver o petróleo continuar caindo, e talvez essa queda seja exagerada. Ainda acho que o petróleo vai persistir acima dos US$ 100 (por barril). Será que veremos o preço cair para a casa dos US$ 90 no curto prazo? É muito possível. Ele vai cair até US$ 50? Acho que não".
As ações da Freddie Mac caíram 19,28%, em reação a seu informe de resultados; as da Fannie Mae, do mesmo setor, caíram 14,71%. Também no setor financeiro, as ações da seguradora AIG, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 2,68%; as da seguradora de bônus Ambac, que divulgou resultados, subiram 23,68%. No setor de tecnologia, as ações da Cisco subiram 5,84%, em reação a seu informe de resultados; as da Microsoft avançaram 3,09%, depois de a empresa anunciar um programa de recompra de ações de US$ 20 bilhões. As ações das refinadoras de petróleo também subiram, em reação à baixa dos preços do produto (Tesoro disparou 11,98% e Valero ganhou 7,25%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,35%, em 11.656,07 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 1,21%, em 2.378,37 pontos. O S&P-500 subiu 0,34%, para 1.289,19 pontos. O NYSE Composite avançou 0,35%, para 8.501,44 pontos. As informações são da Dow Jones.