quinta-feira, 24 de abril de 2008

DJI...após 24/04...correção no final do pregão, sinaliza tendência de queda!


DJI abriu com "gap de alta" nos 12.764 pontos, portanto acima da resistência nos 12.750 pontos, porém em seguida reflui até a mínima do dia em 12.706 pontos (ainda em campo positivo) e a partir daí com a abertura em forte queda do barril de petróleo em Nova York, iniciou uma vigorosa recuperação, rompendo novamente a resistência nos 12.790 pontos, depois a máxima do pregão anterior em 12.837 pontos, até atingir a máxima do dia em 12.940 pontos (alta de 1,4%)(novo topo). Na última hora do pregão aumentaram as pressões vendedoras, e DJI perdeu a metade dos ganhos e os suportes anteriores, vindo fechar nos 12.849 (alta de apenas 0,67%).As forte pressão vendedora nessa última hora do pregão, fez com que, no gráfico de maior frequência (30 minutos), todos os principais indicadores como o IFR, o estocástico e o CCI/Ma cruzamento passassem a sinalizar QUEDA. O oscilador de momento aumentou mais ainda a sinalização dessa tendência. Resistências imediatas continuam em 12.837 e 12.890 pontos. Suportes imediatos continuam em 12.840, 12.790, 12.770, 12.750 e 12.660 pontos.

IBOV...após 24/04...aumenta a possibilidade de continuidade da queda...



O IBOVESPA abriu em ligeira queda nos 64.946 pontos e na primeira hora de pregão, veio buscar a mínima nos 64.223 pontos, porém reagiu positivamente e paulatinamente retomou os suportes perdidos em 64.780 pontos (fibo intraday de 38%). Com a alta de DJI (contrariando os prognósticos gráficos) na segunda metade do pregão, rompeu os 65 mil pontos vindo a alcançar a máxima no dia nos 65.086 pontos. A partir daí, já operando "descolado" de DJI, deu continuidade à realização, vindo aos 64.756 pontos. Durante o leilão de fechamento uma forte pressão vendedora derrubou 180 pontos do Ibovespa , fazendo com que finalizasse nos 64.576 pontos ( -0,57%).Essa perda no fechamento fez com todos os principais indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento, analisados em gráfico de maior frequência (30 minutos), passassem a sinalizar fortemente para a continuidade da queda. No gráfico diário, exceto o IFR que se mantém indefinido, também esses mesmos indicadores sinalizam a queda, e da mesma forma, o oscilador de momentos sinaliza a continuidade da tendência baixista. Se o Ibovespa não retomar os 65.130 pontos (fibo de 62%) poderá ocorrer a continuidade da queda até os 62.900 pontos. Suportes imediatos em 64.200, 63.600 e 62.900 pontos. Resistências imediatas em 65.130, 65.400, 65.480 e 65.690 pontos.

Confira a agenda do investidor para a quarta semana de abril

por Rafael de Souza Ribeiro
18/04/08 - 20h30
InfoMoney


SÃO PAULO - Dentro da agenda da quarta semana de abril, os investidores olharão para os EUA atentos aos indicadores do setor imobiliário e aos pedidos de bens duráveis.

No cenário nacional, ênfase para a ata da reunião do Comitê de Política Monetária, que será apresentada na quinta-feira (24). O documento descreve motivos por trás da elevação da taxa básica de juro brasileira em 50 pontos-base.

Segunda-feira (21/4)
Brasil
Será comemorado o feriado de Tiradentes, e conseqüentemente, não haverá pregão na Bovespa.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.


Terça-feira (22/4)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de abril, que é bastante utilizado pelo mercado, e mede a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial semanal, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante a terceira semana de abril.
O dia também será marcado pelo vencimento de opções sobre ações negociadas na Bovespa.
EUA
11h00 - Destaque para a divulgação do Existing Home Sales referente ao mês de março. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Quarta-feira (23/4)
-Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
EUA
11h30 - O relatório de Estoques de Petróleo é semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). Importante medida, já que o país é considerado o maior consumidor do combustível.

- Inglaterra
Destaque também para a minuta da reunião do Banco da Inglaterra. O documento revelará os motivos para a decisão de corte em 25 pontos-base da taxa básica de juro britânica.


Quinta-feira (24/4)
- Brasil

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de abril. O índice é realizado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
8h30 - O Banco Central apresenta ao mercado a Ata do Copom referente à última reunião.9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de março, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de março.

- EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
9h30 - O Departamento de Comércio do país apresenta o Durable Good Orders de março, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.
11h00 - Em complemento ao Existing Home Sales, o New Home Sales mostra o número de casas novas, com compromisso de venda durante o mês de março.

Sexta-feira (25/4)

Brasil
07h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulga o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referente à terceira quadrissemana de abril. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
9h00 - O IBGE apresenta o IPCA - 15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) referente ao mês de abril. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

EUA
11h00 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de abril, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.



Segunda-feira (28/4)

- Brasil

8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial semanal, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante a quarta semana de abril.
E o Banco Central apresenta a Nota do Setor Externo de março, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

- EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.

Bolsa encerra em queda de 0,57% com Vale e Petrobras

24.04.2008 17h33
por Claudia Violante da Agência Estado

A desvalorização do petróleo e de alguns metais básicos no mercado externo ditou o tom da Bolsa de Valores de São Paulo hoje. As ações mais importantes, das empresas Petrobras e Vale, trabalharam em baixa praticamente o dia todo e pesaram sobre o Ibovespa, principal índice. Com isso, a Bovespa fechou pelo segundo dia descolada das principais bolsas americanas.
O Ibovespa recuou 0,57%, aos 64.576,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 64.223 pontos (-1,12%) e a máxima de 65.086 pontos (+0,21%). No mês, os ganhos acumulados são de 5,92% e, no ano, de 1,08%. O volume financeiro totalizou R$ 6,077 bilhões.
As ações da Petrobras giraram hoje R$ 1,756 bilhão, e as da Vale, R$ 926,274 milhões, o que significa que, juntas, elas movimentaram 44% do volume total da Bovespa. As ações das companhias, somadas, respondem por pouco mais de 30% da composição do índice, o que significa dizer que qualquer alteração nesses papéis têm força para mover a Bolsa.
Vale ON recuou 3,94% e Vale PNA, 2,83%. Os preços dos metais não tiveram um comportamento uniforme hoje, com parte em queda e o restante em alta. Mesmo assim, à Vale restou o sinal negativo também porque os investidores estão na defensiva com o balanço que a mineradora anuncia ainda hoje. Os analistas prevêem, em média, queda de 10% no lucro do primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.
O contrato futuro de petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York com vencimento em junho engatou uma realização de lucros e seu preço recuou hoje. A baixa atingiu 1,89% e levou o barril para US$ 116,06. Petrobras ON recuou 2,12% e PN perdeu 2,14%.
Além da queda do petróleo, duas notícias envolveram Petrobras hoje. A Cosan anunciou logo cedo a compra dos ativos da Esso no Brasil, derrotando a estatal, que também estava na disputa. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, divulgada hoje, não previu reajuste dos combustíveis neste ano, apesar dos recordes sucessivos do petróleo e da defasagem dos preços no Brasil (o diretor da RC Consultores, Fábio Silveira, estimou hoje que o preço interno da gasolina está 16% abaixo do externo).
Ao mesmo tempo, porém, o documento do BC afirmou que cresceu a possibilidade desse cenário, com um eventual aumento de preço. Ou seja, o BC disse que não prevê elevação, mas que isso não é impossível de acontecer. E essa hipótese ganhou corpo hoje com a notícia de que o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, se reunirá nesta noite com presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a notícia da compra dos ativos da Esso, as ações da Cosan foram penalizadas pelos investidores. Isso porque não ficou claro como a líder do setor sucroalcooleiro vai levantar recursos para pagar a compra, por US$ 826 milhões. No pior dos momentos, as ações recuaram mais de 9%, mas acabaram fechando em -1,85%.
Embora a Bovespa tenha operado descolada a maior parte do dia, Wall Street foi crucial para determinar a intensidade do tombo na bolsa doméstica hoje. Quando a alta nos EUA foi mais firme, as perdas diminuíram por aqui, mas, no final da sessão, os índices nova-iorquinos estavam longe de seus melhores momentos. O Dow Jones avançou 0,67%, o S&P, 0,64%, e o Nasdaq, 0,99%. A queda do petróleo, a recuperação do dólar ante o euro e a renovação da crença de que o pior da crise já passou deram impulso às ações americanas.

Copom: aumento de 0,5 p.p. na Selic já corresponde a boa parte do total a ser aplicado

por Nathália A. Terra Pereira
24/04/08 - 09h15
InfoMoney


SÃO PAULO - O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) divulgou nesta quinta-feira (24) a ata de sua reunião realizada nos dias 15 e 16 deste mês, quando optou de forma unânime e sem viés pela elevação da taxa Selic em 50 pontos-base, levando-a ao seu atual patamar de 11,75% ao ano.
No respaldo de sua decisão, o colegiado reiterou sua leitura de que a demanda doméstica segue a taxas robustas de crescimento, impulsionando de forma perigosa ao cenário inflacionário a atividade doméstica do país, motivada ainda pela expansão da concessão de crédito e da massa salarial real.
"A esses fatores de sustentação da demanda devem ser acrescidos os efeitos das transferências governamentais e de outros impulsos fiscais esperados para este e para os próximos trimestres". Neste sentido, a autoridade optou por uma postura mais cautelosa, visando não apenas a deterioração das expectativas correntes para a inflação, mas bem como a esperada também.

Riscos à inflação corrente e esperada

De fato, na visão do Copom, tanto a dinâmica inflacionária corrente quanto a esperada mostraram deterioração nas últimas semanas. Isto porque o aquecimento da demanda e do mercado de fatores pode ensejar um aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor, fato este que mascara o real estado do cenário inflacionário do país.
"As perspectivas para esse repasse, bem como para a generalização de pressões inicialmente localizadas sobre preços ao consumidor, dependem de forma crítica das expectativas dos agentes econômicos para a inflação, que mostraram elevação significativa nas últimas semanas", afirma o documento.
Neste sentido, o temor do Copom é o de que agentes econômicos passem, gradativamente, a cada vez mais atribuir maior probabilidade a que elevações da inflação sejam persistentes, o que reduz a eficácia da implementação da política monetária.

Confirmação de expectativas

Desta forma, atuando de forma preventiva e visando "evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos", o Copom optou por um aumento expressivo de 50 pontos-base no juro básico brasileiro. E em sua ata, a autoridade confirma as expectativas do mercado de que tal elevação já corresponde a boa parte do arrocho monetário previsto.
"O Comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário, e como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado", afirma a autoridade.

IBOV...após 23/04.. realização ainda pode continuar...


Em dia de realização, o IBOVESPA abriu em 65.413 pontos e na primeira meia-hora de pregão, foi buscar a máxima intraday nos 65.689 pontos, rompendo a resistência intermediária nos 65.670 pontos. Com a volatilidade de DJI, na segunda meia-hora de pregão, refluiu e veio buscar suporte nos 64.956 pontos. Operando "descolado" de DJI (em alta durante todo pregão) manteve-se em território negativo, vindo buscar novo topo em 65.390, antes de buscar suporte em 64.914 pontos (mínima do dia. Com a melhora de DJI, na última hora de pregão, esboçou igual reação, fechando em 64.947 pontos (queda de - 0,72%).Indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento, analisados em gráfico de maior frequência (30 minutos), como o ilustrado acima, estão praticamente indefinidos. O oscilador de momentos, porém, continua sinalizando tendência baixista. Suportes imediatos em 64.920, 64.820 e 64.700 pontos. Resistências imediatas em 65.240, 65.400, 65.480, 65.690 e 66.000 pontos.