quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bolsa de NY fecha em alta com vigor de ações de bancos

por Agência ESTADO
04 de Junho de 2009 19:13

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em alta, retomando a tendência de ganhos diante do continuado avanço nos preços das commodities (matérias-primas), que alimentaram os ganhos de companhias como Alcoa e Chevron. Além disso, um relatório de análise desencadeou compras no setor financeiro e no mercado mais amplo.
Pela manhã, o RBC Capital disse que os bancos estão no início de um novo "bull market" (mercado com tendência de alta) de vários anos, marcando o mais positivo comentário sobre o setor bancário por um departamento de pesquisa de um grande banco de investimentos em muitos meses. O RBC elevou sua recomendação sobre o setor bancário, dizendo que os investidores devem possuir ações de bancos porque a receita e o lucros das instituições serão conduzidos em alta por amplas margens de juros líquidas e custos de crédito menores.
Entre os destaques do setor bancário, as ações da KeyCorp (que o RBC elevou) dispararam 19,57% e as ações da PNC Financial Services avançaram 8,36%. Entre as blue chips Bank of America subiu 5,89%, JPMorgan avançou 4,03%, Morgan Stanley (4,98%) e Goldman Sachs (5,15%).
As ações também foram beneficiadas por outra rodada de compras de ações de empresas do setor de energia e matérias-primas, depois de ambos os setores terem registrado perdas acentuadas na quarta-feira. Destaque para os preços do petróleo que quase que dobraram de valor desde as mínimas registradas na metade de fevereiro. No mercado de petróleo em Nova York, o contrato para entrega em julho subiu US$ 2,69 (4,07%) e fechou em US$ 68,81 por barril, marcando a máxima de fechamento em sete meses. O petróleo recebeu impulso do relatório do Goldman Sachs em que o banco eleva seu preço alvo para a commodity para US$ 75 por barril em três meses, de uma projeção anterior de US$ 52 por barril.
No setor de energia e matérias-primas destaque para Chevron (+2,24%), ExxonMobil (+1,25%) e Alcoa (+6,16%).
O índice Dow Jones subiu 74,96 pontos (0,86%) e fechou com 8.750,24 pontos, marcando a quinta alta em seis sessões, reduzindo as perdas no ano para apenas 0,30%. O Nasdaq avançou 24,10 pontos (1,32%) e fechou com 1.850,02 pontos. O S&P-500 subiu 10,70 pontos (1,15%) e fechou com 942,46 pontos. As informações são da Dow Jones.

Petrobras, Vale e NY garantem alta de 2,64% da Bolsa

por Agência ESTADO
04 de Junho de 2009 17:52

A forte correção da véspera abriu espaço para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) retomar a trajetória de alta hoje, garantida pelos indicadores econômicos que deram fôlego às Bolsas norte-americanas. O relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos de maio, que sai amanhã, serviu como um limitador - nos EUA, para os ganhos e, na Bolsa brasileira, para o volume de negócios. Na Bovespa, a alta firme do petróleo no mercado internacional deu gás às ações da Petrobras, que conduziram o índice Bovespa ao lado das ações da Vale.
O Ibovespa terminou na máxima pontuação do dia, em elevação de 2,64%, aos 53.463,90 pontos. Na mínima, registrou 51.745 pontos (-0,66%). Em junho, o Ibovespa acumula ganho de 0,50% e, em 2009, de 42,38% (dados preliminares). O giro financeiro hoje ficou contido - somou R$ 4,587 bilhões (preliminar) -, em razão, principalmente, da cautela dos investidores com o que vai ser conhecido amanhã nos EUA. As estimativas para o "payroll" (saldo de empregos) são de corte de 525 mil vagas em maio, número bem próximo dos 532 mil postos de trabalho eliminados pelo setor privado em maio, segundo dados da ADP divulgados ontem e considerados uma prévia do relatório oficial.
Hoje, além dos números de pedidos de auxílio-desemprego melhores nos Estados Unidos, também agradaram aos investidores a produtividade da mão de obra no primeiro trimestre, que foi revisada de alta de 0,8% para crescimento de 1,6%, acima das previsões de uma elevação de 1,2%.
Mas os índices em Wall Street não avançaram muito. O Dow Jones terminou o pregão em alta de 0,86%, aos 8.750,24 pontos, o S&P 500 avançou 1,15%, aos 942,46 pontos, e o Nasdaq, +1,32%, aos 1.850,02 pontos. Conduziram os índices os papéis de empresas ligadas aos setores financeiro e de commodities.
As commodities, no caso o petróleo, foi preponderante para a alta do Ibovespa hoje, ao contribuir para a valorização das ações da Petrobras. Os papéis ON (ações ordinária) tiveram valorização de 3,13%, e os PN (preferenciais), de 2,84%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), a cotação do petróleo no contrato futuro com vencimento em julho subiu 4,07%, para US$ 68,81 o barril. Pressionou a commodity a elevação da estimativa de preço do petróleo (tipo WTI) pelo Goldman Sachs, para US$ 75 o barril em três meses. O banco previu ainda que a commodity chegará a US$ 95 ao fim de 2010, com base nas previsões de uma volta da escassez de energia.
Depois de um início hesitante, Vale também terminou em alta, influenciada pelo desempenho dos metais. Tanto a ação ON quanto a PNA avançaram 2,27%. Os ganhos aumentaram na hora final do pregão.