quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Euforia com o Fed se evapora e Bolsa de NY recua

por Agência ESTADO
17 de Dezembro de 2008 20:04

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com a evaporação da euforia que se seguiu à redução sem precedentes das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), nesta terça-feira. As ações do setor financeiro, que haviam subido fortemente ontem, em reação à decisão do Fed, caíram refletindo o sentimento de que a nova política da autoridade monetária é uma indicação de que a gravidade da situação da economia é maior do que se temia.
O índice Dow Jones fechou em queda de 99,80 pontos, ou 1,12%, em 8.824,34 pontos. A mínima foi em 8.778,07 pontos e a máxima em 8.961,07 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 10,58 pontos, ou 0,67%, em 1.579,31 pontos. O S&P-500 caiu 8,76 pontos, ou 0,96%, para fechar em 904,42 pontos.
As ações do setor de energia caíram, em dia de baixa dos preços do petróleo, apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter anunciado um corte na produção. As do setor de tecnologia também caíram, depois de a Apple anunciar que seu presidente, Steve Jobs, não vai participar da exposição MacWorld de 2009, fazendo ressurgirem as especulações sobre seu estado de saúde. As ações da Apple caíram 6,57%.
As ações do Morgan Stanley subiram 2,29%, apesar de a instituição ter anunciado um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre; outras ações do setor financeiro caíram, entre elas Citigroup (-4,86%) e Bank of America (-3,18%). No setor de energia, as ações da ExxonMobil caíram 2,50% e as da Chevron recuaram 2,77%. As informações são da Dow Jones.

Após sessão volátil, Bolsa fecha em baixa de 0,12%

por Agência ESTADO
17 de Dezembro de 2008 18:37

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil hoje, dia de vencimento de opções sobre o índice Bovespa. O comportamento negativo dos negócios em Wall Street pesou sobre o mercado local, que acabou fechando em baixa, apesar dos ganhos das ações da Petrobras e da Vale.
No fim do pregão, o Ibovespa recuou 0,12%, a 39.947,43 pontos, após oscilar entre a mínima de 2,18%, a 39.121 pontos, e a máxima acima dos 40 mil pontos, em alta de 0,92%, a 40.361 pontos. No mês, a Bolsa acumula ganhos de 9,16% e, no ano, perdas de 37,47%. O volume financeiro totalizou R$ 9,105 bilhões, engordado pelo exercício de opções, que movimentou cerca de R$ 2 bilhões.
Nos Estados Unidos, os índices de ações norte-americanos operam em baixa, também depois de muita oscilação entre os terrenos positivo e negativo. Lá fora, os investidores revisaram a euforia pós-corte de juro e mudança de política monetária anunciada ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Hoje, a interpretação corrente era a de que a autoridade monetária foi agressiva nas medidas justamente porque a situação é grave.
A releitura, entretanto, não resultou em perdas elevadas, apesar das notícias negativas desta quarta-feira - balanço ruim do banco norte-americano Morgan Stanley e demissões na fabricante de bens de consumo Newell Rubbermaid e na companhia de armazenagem de dados digitais Western Digital.
Na avaliação do gestor-gerente de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, os investidores estão, agora, na expectativa de outras medidas nos Estados Unidos, por exemplo, para as montadoras e mutuários. "E, com isso, eles acabam segurando papéis", comentou.

Ações

Hoje, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras fecharam em alta de 2,74% e 2,31%, respectivamente, assim como os papéis PN classe A (PNA) da Vale, que subiram 1,77%, influenciadas pelo vencimento do índice futuro da Bovespa. A Vale informou hoje que vai conceder férias coletivas para 563 funcionários da empresa em dois portos.
Já a Petrobras ignorou a queda de mais de 8% do petróleo em Nova York, a US$ 40,06 o barril. Hoje, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou aumento dos estoques no país. Nem mesmo o corte na produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de 2,2 milhões de barris por dia a partir de janeiro do ano que vem, conseguiu puxar as cotações da matéria-prima (commodity) no mercado internacional.

INDZ08...após 16/12..suportes e resistências


Os suportes imediatos estão em 39.600, 39.300, 39.070, 38.350 e 38.150 pontos.

As resistências imediatas estão em 40.500, 40.800, 41.050, 41.800, 42.800 e 43.000 pontos.

IBOV...após 16/12;;;suportes e resistências


Os suportes imediatos estão em 39.900, 39.100, 38.320 e 37.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 40.500, 41.000, 42.700, 42.760, 43.750 e 45.960 pontos.

DJI...após 16/12...suportes e resistências


As resistências imediatas se encontram em 8.960, 9.020, 9.080 e 9.200 pontos.
Os suportes imediatos estão em 8.850, 8.700, 8.550 e 8.350 pontos.