terça-feira, 1 de julho de 2008

IBOV...após 01/07..."devolveu a alta" e pode continuar em queda;


O Ibovespa abriu em 65.017 pontos (máxima do dia) e empurrado pelos índices futuros em forte queda, veio buscar a mínima do dia em 62.910 pontos (queda de 3,24%). Com DJI recuperando o território positivo, o Ibovespa reduziu as perdas, finalizando em 63.396 pontos (-2,49%).

Análise: O Ibovespa devolveu todo ganho da "alta para melhorar o fechamento" do último mês. Os principais indicadores do gráfico diário passaram a sinalizar continuidade da tendência de queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar a principal tendência.

Suportes em 62.900, 62.350, 61.650 e 61.200 pontos.
Resistências em 63.700, 64.600 e 64.900 pontos.

DJI...após 01/07..."subiu, mas não convenceu"...


DJI abriu nos 11.344 pontos veio até a mínima do dia em 11.184 pontos e a partir daí recuperou o terreno perdido, primeiramente retomando o patamar dos 11.300 pontos em seguida os 11.400 pontos encontrando resistência na máxima em 11.407 pontos e finalizando com pequena alta em 11.350 pontos.

Análise: DJI está sem rumo e com muita volatilidade, ao sabor da alternância entre notícias "péssimas" e notícias "menos ruins". Da Agência Estado: "O mercado abriu em baixa, dando continuidade às quedas dos últimos dias, em reação à nova alta dos preços do petróleo, mas recuperou terreno no meio da manhã, após a divulgação do índice de atividade industrial, que superou as previsões. No fim da manhã, os principais índices passaram a cair novamente, em reação ao informe de vendas da Ford em junho (queda de 28%). No começo da tarde, porém, a General Motors divulgou um informe de vendas não tão ruim como se previa (queda de 18% quando o mercado esperava 25%) e os índices do mercado passaram a subir". Apesar do gráfico diário ter formado um candle tipo "martelo" (indicador de possível retomada da alta), não acreditamos em recuperação da tendência baixista, enquanto DJI não recuperar o patamar dos 12 mil pontos. Os mercados futuros antes da abertura, poderão apontar melhor a direção desse pregão.

Suportes em 11.380, 11.300, 11.135 e 11.075 pontos.
Resistências imediatas em 11.407, 11.465 e 11.580 pontos.

Bolsa de NY termina o dia em alta com ações da GM

por Renato Martins da Agência Estado
01.07.2008 18h24

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones voltou a operar abaixo de 11.331,62 pontos; caso fechasse abaixo desse nível, ele teria caído 20% em relação à máxima de outubro do ano passado, o que assinalaria a passagem para uma situação de "bear market" (mercado em tendência de queda).
O mercado abriu em baixa, dando continuidade às quedas dos últimos dias, em reação à nova alta dos preços do petróleo, mas recuperou terreno no meio da manhã, após a divulgação do índice de atividade industrial dos gerentes de compras, que superou as previsões. No fim da manhã, os principais índices passaram a cair novamente, em reação ao informe de vendas da Ford em junho. No começo da tarde, porém, a General Motors divulgou um informe de vendas não tão ruim como se previa e os índices do mercado passaram a subir.
O operador Peter McCorry, da Keefe Bruyette & Woods, disse que grandes oscilações como a de hoje, em contraste com uma virada consistente, deverão continuar a ser a norma para o mercado até que os cenários econômico e financeiro melhorem. "Teríamos que ver um derretimento dos preços das commodities (produtos básicos), maior consolidação no setor financeiro e mais disposição para assumir riscos antes de termos uma virada", acrescentou.
As ações da GM chegaram a cair 6,87% em reação aos primeiros informes de vendas das montadoras nos Estados Unidos, mas passaram a subir depois de a própria empresa anunciar que suas vendas caíram 18% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2007; elas acabaram fechando em alta de 2,17%. As ações da Ford, cujas vendas caíram 28% em junho, fecharam em queda de 1,45%. Além da GM, o destaque positivo entre as componentes do Dow Jones foi American Express, com alta de 6,24%, depois de os analistas do banco UBS elevaram sua recomendação de "venda" para a posição "neutra". Também no setor financeiro, as ações do Lehman Brothers subiram 5,40%, após elevação de recomendação pelo Morgan Stanley. Entre os destaques negativos estavam Alcoa (-3,31%) e Microsoft (-2,33%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 11.382,26 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,52%, em 2.304,97 pontos. O S&P-500 subiu 0,38%, para 1.284,91 pontos. O NYSE Composite recuou 0,22%, para 8.641,28 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 2,49%, ao menor nível desde 15 de abril

por Claudia Violante da Agência Estado
01.07.2008 17h38

À exceção de Wall Street, que conseguiu virar no final da sessão, o primeiro dia do segundo semestre do ano foi negativo para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a maioria das bolsas mundiais. A venda de ações por investidores estrangeiros atingiu principalmente os papéis da Vale, uma vez que a Petrobras conseguiu ter algum ganho com o novo recorde do petróleo negociado em Nova York e em Londres. O índice Bovespa encerrou em baixa de 2,49% a 63.396,2 pontos, no menor patamar desde 15 de abril deste ano (62.618 pontos).
O Ibovespa oscilou hoje entre a mínima de 62.911 pontos (-3,24%) e a máxima de 65.018 pontos (estabilidade) e, no ano, voltou a acumular perda, de 0,77%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,487 bilhões (preliminar).
As quedas foram um pouco menores no final do dia por causa da melhora das Bolsas norte-americanas, que passaram ao azul ajudadas pelas ações da General Motors e da recuperação do setor bancário. A GM anunciou recuo de 18% nas vendas em junho nos EUA, mas o resultado foi melhor do que os 25% de queda esperados pelo site especializado Edmunds.com. Antes disso, no entanto, os índices acionários norte-americanos tombavam com o novo recorde do preço do petróleo - subiu 0,69% para o inédito US$ 140,97 por barril em Nova York - e com as notícias ruins vindas do outro lado do Atlântico.
As bolsas cederam em todos os continentes. Na Ásia, o petróleo levou o índice Xangai Composto, da China, por exemplo, a cair 3,1% hoje, no pior fechamento desde 5 de fevereiro de 2007. Já o Shenzhen Composto, também na China, perdeu 2,1%. Na Bolsa de Taipé, em Taiwan, o índice Taiwan Weighted caiu 1,5% e encerrou aos 7.407,98 pontos, no pior fechamento em 16 meses.
Na Europa, as preocupações ganharam o reforço das notícias ruins sobre o banco suíço UBS. As ações do banco caíram 5,32%, para 20,30 francos suíços, seu menor nível em 10 anos, com as preocupações sobre uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA e perdas adicionais com hipotecas de alto risco (subprime). Em Londres, o índice FT-100 caiu 2,60%, em Paris, o índice CAC-40 recuou 2,11%; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 1,60%.
Em Nova York, com a ajuda da GM e dos bancos, o Dow Jones encerrou em alta de 0,28%, aos 11.382,3 pontos, o S&P subiu 0,38%, aos 1.284,91 pontos, e o Nasdaq avançou 0,52%, para 2.304,97 pontos.
Aqui, os estrangeiros continuaram vendendo papéis e bateram principalmente nas ações da Vale, que chegaram a cair mais de 5% durante o pregão. A mineradora confirmou hoje que está analisando a compra de empresas controladas da Paranapanema, no caso, a Caraíba Metais e a Cibrafértil. No fechamento, Vale ON caiu 4,16% e Vale PNA, -3,48%.
Petrobras, por sua vez, conseguiu conter as perdas por causa do avanço do petróleo. As ações operaram em alta em vários momentos da sessão, mas recuaram no fechamento: 0,27% as ON e 0,26% as PN.

IGP-M registra inflação de 1,98% em junho e acumula alta de 6,82% no ano

por Valor Online
27/06/2008 08:22


SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,98% em junho, ultrapassando a marca apurada um mês antes, de 1,61%, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados há pouco. No acumulado deste ano, o indicador aumentou 6,82% e, em 12 meses, cresceu 13,44%.
A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas apostavam que, em junho, o índice usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis apresentasse alta de 1,77%.
Neste mês, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do indicador geral, subiu 2,27% após os 2,01% de maio. Os preços dos produtos agropecuários aumentaram 3,35% e os produtos industriais avançaram 1,86%. Um mês antes, essas taxas corresponderam a 2,29% e 1,91%, na ordem.
Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas tiveram a elevação mais expressiva, de 3,11%. O acréscimo, porém, foi menor do que o verificado em maio, de 3,38%. Os Bens Intermediários marcaram 2,50% este mês, acima do 1,79% da pesquisa antecedente. Os Bens Finais foram de 1,11% para 1,23%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, cresceu 0,89% em junho, sucedendo expansão de 0,68% um mês antes. Contribuiu especialmente para esta aceleração o comportamento dos grupos Alimentação, que foi de 1,77% em maio para 2,20% em junho, e Habitação, que saiu de uma alta de 0,02% para 0,41%.
"Na primeira classe de despesa, os destaques foram arroz e feijão (0,56% para 11,16%) e carnes bovinas (2,79% para 6,72%). Na segunda, a maior influência partiu do item tarifa de eletricidade residencial (-2,02% para -0,39%)", destacou a FGV em nota.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, anotou elevação de 2,67% este mês contra aumento de 1,10% em maio. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 3,75% frente ao 0,96% do mês passado. O avanço, observou a FGV, foi decorrente de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis e São Paulo. A taxa de Materiais e Serviços passou de 1,23% para 1,73%.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

IBOV...após 30/06...mercados indefinidos, após a recuperação...


O Ibovespa abriu nos 64.326 pontos (mínima do dia ) e meio "descolado" dos mercados americanos, rompeu os 65 mil pontos, vindo buscar a máxima do dia em 65.352 pontos. No final, com DJI zerando os ganhos, também refluiu até encontrar suporte nos 65.000 pontos vindo a finalizar em 65.017 pontos (+ 1,08%).

Análise: O Ibovespa parece ter conseguido recuperar novamente os 65 mil pontos. Alguns indicadores do gráfico diário ainda sinalizam possibilidade de continuidade da alta, mas no gráfico de "30 minutos" com o enfraquecimento na última meia-hora de pregão, esses mesmos indicadores passaram a sinalizar tendência de queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar a principal tendência.

Suportes em 64.330, 63.900, 63.650 e 62.700 pontos.
Resistências em 65.040, 65.350, 65.900 e 66.200 pontos.

DJI...após 30/06..."doji" de indefinição, depois de retomar alta...


DJI abriu nos 11.346 pontos foi até a máxima do dia em 11.437 pontos e a partir daí retrocedeu, perdendo novamente o patamar dos 11.400 pontos e recuando até a mínima em 11.287 pontos. Conseguiu retomar os 11.300 pontos para finalizar estável em 11.350 pontos.

Análise: DJI até que tentou esboçar reação positiva. Depois de retomar a alta (desde o início do pregão) retrocedeu no final, mas acabou fechando estável. No gráfico diário formou um "doji" de indefinição, como também se mostram indefinidos os gráficos diário e o de "30 minutos". No médio prazo, persiste a tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura, poderão apontar melhor a direção desse pregão.

Suportes em 11.300, 11.230 e 11.180 pontos.
Resistências imediatas em 11.366, 11.380 e 11.480 pontos.