terça-feira, 10 de março de 2009

Dow Jones avança 5,8%, sua maior alta desde novembro

por Agência ESTADO
10 de Março de 2009 18:30

As ações financeiras lideraram uma ampla alta nas Bolsas de Nova York hoje, que levou os principais índices a registrarem o maior ganho do ano até agora, depois que o Citigroup abateu algumas preocupações sobre o seu bem-estar e a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, disse que pode propor a reintrodução de uma regra que restringe as operações de vendas a descoberto.
O Dow Jones subiu 379,44 pontos, ou 5,80%, e fechou em 6.926,49 pontos, maior alta porcentual desde 21 de novembro e em pontos desde 24 de novembro e melhor nível de fechamento desde 27 de fevereiro.
O índice S&P-500 subiu 43,07 pontos, ou 6,37%, e fechou em 719,60 pontos, maior alta em pontos desde 16 de dezembro e melhor fechamento do mês. O Nasdaq avançou 89,64 pontos, ou 7,07%, e fechou em 1.358,28 pontos, maior alta em pontos desde 13 de novembro.
As ações do Citigroup deram um salto de 38% para US$ 1,45, e lideraram os ganhos do setor financeiro: Bank of America avançou 27,73%; Wells Fargo, 16,85%; JPMorgan Chase, 22,64%; Goldman Sachs, 15,32%; e Morgan Stanley, 26,46%.
Todas as componentes do índice Dow Jones fecharam em alta, com destaque para: Alcoa (+13,54%), Caterpillar (+10,83%), General Electric (+19,70%) e General Motors (+12,50%).
Os investidores receberam estímulos de várias frentes: garantias de que o sistema financeiro estava melhorando, dadas pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke; palavra do Citigroup de que voltou a ser rentável; e sugestões sobre a volta da regra que restringe as vendas a descoberto.
Contudo, como as fortes altas ocorridas em setembro, outubro e novembro se mostraram passageiras e o mercado ainda não conseguiu manter duas sessões seguidas de alta desde os dias 5 e 6 de fevereiro, os analistas alertam contra uma leitura muito otimista dos ganhos de hoje. "Este tipo de movimento de alta com ampla base é encorajador, mas a questão passa a ser 'vai se sustentar?'", disse Gordon Charlop, diretor-gerente da Rosenblatt Securities. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue Wall Street e fecha em alta de 5,59%

por Agência ESTADO
10 de Março de 2009 17:40


As declarações do presidente do banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, e do executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, deram o tom dos mercados nesta terça-feira, levando as bolsas de valores a interromperem sequências de quedas. Na Bovespa, depois de três dias em baixa, o principal índice à vista superou os 5% de ganhos. Nos EUA, a corrida por pechinchas foi ainda maior.O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 5,59%, aos 38.794,55 pontos. Na mínima, atingiu os 36.745 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 38.804 pontos (+5,61%). Com o resultado de hoje, passou a registrar alta de 1,60% no acumulado do mês e de 3,31% no ano. O giro financeiro somou R$ 4,525 bilhões.
Em Nova York, os índices fecharam na máxima pontuação do dia: o Dow Jones subiu 5,80%; o S&P, 6,37%; e o Nasdaq, 7,07%.
O que motivou os investidores a comprarem ações foi a carta que o excecutivo-chefe do Citigroup enviou para os funcionários e para o órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, a SEC, na qual afirmou que o banco é sólido e que caminha para um lucro de US$ 8,3 bilhões (antes de impostos e provisões) no trimestre. Segundo ele, o preço da ação, que estava em torno de US$ 1,00, não refletia os fundamentos do grupo. Os papéis do Citigroup avançaram 38,10%, para US$ 1,45.
Ben Bernanke amplificou as palavras de Pandit ao pedir, em discurso feito ao Conselho de Relações Exteriores, novas medidas para evitar crises no futuro. Ele também afirmou que a recuperação econômica não ocorrerá sem os mercados ficarem estáveis e disse que é preciso evitar o colapso de grandes instituições financeiras e que, se os bancos estiverem estáveis, a recessão acabará no final de 2009.
No Brasil, a alta dos metais e a notícia de que a China anunciou o aumento de 25% das vendas de veículos em fevereiro ante igual mês do ano passado, depois de três meses seguidos de queda, favoreceram a recuperação de Vale e siderúrgicas. Vale ON avançou 7,41%; Vale PNA, 6,21%; Gerdau PN, 4,33%; Metalúrgica Gerdau PN, 4,70%; Usiminas PNA, 6,23%; e CSN ON, 7,82%.
Petrobras subiu um pouco menos do que Vale, por causa da resistência que as ações vêm tendo em relação às da mineradora em dias de baixa e também porque o petróleo fechou em queda no exterior. Petrobras ON fechou em alta de 5,48% e PN, de 5,33%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo recuou 2,89%, cotado a US$ 45,71 o barril. A baixa foi puxada pela previsão da Administração de Informação de Energia de que a demanda por petróleo nos EUA deverá cair 2,2% este ano em relação ao ano passado para o menor nível desde 1998, devido "à contínua fraqueza econômica".
No setor financeiro, Bradesco PN subiu 6,02%; Itaú PN, 6,32%; Unibanco Unit, 7,23%; e BB ON, 4,31%. Na entrevista para comentar o PIB do quarto trimestre do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou novas medidas de desoneração do imposto sobre operações financeiras (IOF) incidente nas operações de crédito, apesar da pressão das instituições financeiras.
No Ibovespa, apenas três ações fecharam em baixa. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre do ano passado teve efeito marginal na Bolsa. O dado foi ruim - houve queda de 3,6% ante o trimestre anterior -, mas reforçou as apostas de um corte maior na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária, amanhã.

IBOV...após 09/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "piercing cheio" em sequência ao "doji" do pregão anterior, porém seu topo não ultrapassou o topo do "candle" anterior e ainda fez fundo inferior ao mesmo, o que ainda não constitui padrão de reversão. Principais osciladores sinalizam a tendência de baixa.

Suportes em 36.700, 36.500, 36.250, 35.950, 35.800 e 35.400 pontos.
Resistências em 37.000, 37.100, 37.600 e 38.100 pontos.

DJI...após 09/03...suportes e resistências


DJI ainda se movimenta em um canal de baixa iniciado em 09/02. Possibilidade de reversão desta tendência com fechamento acima dos 7 mil pontos.

Suportes imediatos em 6.500, 6.380 e 6.300 pontos.
Resistências imediatas em 6.600, 6.650, 6.700, 6.800 e 6.880 pontos.