sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

IBOV...perspectivas de abertura em alta, na 1a. semana de março


Na última semana de fevereiro o Ibovespa abriu a semana em alta indo atingir sua máxima semanal nos 68.120 pontos; a partir daí, ainda na segunda-feira, refluiu até fazer nova mínima na quinta-feira, nos 64.429 pontos.

Reagiu a partir desse suporte até encontrar resistência nos 66.510 pontos, finalizando em seguida, nesta sexta, em 66.503 pontos.

Queda de -1,62% em relação ao fechamento da semana anterior.

A reação ocorrida no final da semana, fez do "candle" do gráfico semanal um "martelo cheio", sinalizando a possibilidade de abertura em alta do Ibovespa, no início da próxima semana.

O "candle" do gráfico diário da última sexta (com fechamento em leve alta de +0,58%) é um "martelo de alta" reforçando a possibilidade de continuidade no movimento altista, para o início do mês de março.

As médias móveis de 9 e 13 períodos, nos 66.340 pontos, estarão se comportando como suportes para apoiar eventual movimento altista.

Os próximos objetivos de alta, caso o Ibovespa consiga obter fechamento acima dos 67.180 pontos, se mantém nos 68.000, 68.460 e 69.400 pontos, nos curto e médio prazos.

Eventual perda dos suportes nas citadas médias móveis, poderá trazer o Ibovespa a testar novamente a região de fundo duplo nos 64.340 pontos .

DJI...possível abertura em alta na 1a, semana de março


Na última semana de fevereiro, DJI abriu nos 10.402 pontos, foi encontrar resistência na máxima nos 10.433 pontos, refluiu fortemente até encontrar suporte na região dos 10.185 pontos; recuperou parcialmente as perdas para fechar a semana em 10.325 pontos, com queda de -0,74% em relação ao fechamento da semana anterior.

Apesar do resultado semanal negativo, o "candle" do gráfico semanal é um "martelo" resultante da recuperação ocorrida no final desta sexta-feira.

O gráfico diário formou praticamente um "doji" de indefinição, nesta última sexta (+0,04%), porém "apoiado" pelo "martelo" do pregão anterior, sinaliza a possibilidade de continuidade da alta, na abertura dos trabalhos da próxima semana.

Nestas últimas duas semanas DJI se movimentou em um "triângulo simétrico" definido pelos 10.100 e os 10.440 pontos; a ruptura de um desses extremos irá definir melhor uma tendência para o mês de março.

O fechamento nos 10.325 pontos, acima das médias móveis de 13 e 09 períodos, nos 10.290 e 10.307 pontos, sinaliza uma possível retomada do movimento de alta, que se confirmará com eventual rompimento do topo anterior, nos 10.440 pontos.

Acima dos 10.500 pontos DJI terá objetivos de alta, nos 10.600 e 10.800 pontos, no médio prazo.

Caso venha a ocorrer uma perda definitiva das citadas médias móveis, DJI poderá vir a testar suportes na região dos 10.200 pontos e uma perda definitiva desse patamar, trará DJI aos 10.100/10 mil pontos.

Commodities...perspectivas para a 1a. semana de março...


Fonte: Bloomberg

Situação em 26/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1284.53 21.47 1271.47 1287.32 1266.16
(Laranja)S&P GSCI 517.48 8.97 509.88 518.78 509.11
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.77 3.90 271.26 275.07 270.87
(Azul)Rogers Intl 3178.87 54.29 3143.61 3184.56 3128.16


Situação em 19/02


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 7.83 1274.32 1297.89 1274.32
S&P GSCI 521.98 3.42 514.01 522.34 512.77
RJ/CRB Commodity 277.80 1.65 275.21 277.93 275.07
Rogers Intl 3195.42 21.89 3137.58 3195.91 3133.96


Variação semanal 19/02 a 26/02


INDICE Fechamento (19/02) x Fechamento(26/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 1284.53 -0,91%
S&P GSCI 521.98 517.48 -0,86%
RJ/CRB Commodity 277.80 274.77 -1,09%
Rogers Intl 3195.42 3178.87 -0,52%

Análise:

Na última semana de fevereiro, os preços das commodities realizaram, depois de 2 semanas seguidas de altas, fechando nesta sexta com queda de -0,85%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior.

Os preços estão em média+39% acima dos preços praticados há um ano atrás, considerando a média desses índices.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja" e similar aos demais índices, mostra que os preços estão se movimentando em um "triângulo simétrico", cuja ruptura para um dos extremos, poderá definir uma tendência para o próximo mês de março.

A forte pressão vendedora, no início da semana, seguida de recuperação parcial, no final de semana, fez do "candle" do gráfico semanal dos principais índices, um "martelo cheio", sugerindo que a próxima semana possa abrir em alta.

Por outro lado, um cenário incerto quanto aos desdobramentos da crise financeira em alguns países da "zona do euro", em especial a Grécia e a Irlanda, dentre outros países com forte endividamento; indicadores econômicos que serão divulgados durante a semana, em especial a taxa de desemprego americano e o conteúdo do "Livro Bege" com avaliações sobre o desempenho econômico, poderão trazer maior volatilidade aos negócios, durante a primeira semana de março.

Wall Street tem melhor mês desde novembro de 2009

por Paula Cleto de Valor Online
26/02 20:07

SÃO PAULO - As bolsas de valores de Wall Street fecharam o último pregão da semana perto da estabilidade, sob a influência de indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos. Por outro lado, os principais índices do mercado terminam fevereiro com o melhor desempenho mensal desde novembro.
Ao fim do pregão da sexta-feira, o Dow Jones Industrial ficou estável, aos 10.325 pontos, e alta de 2,6% no mês. O Nasdaq Composite subiu 0,2% no dia e 4,2% em fevereiro, ficando em 2.238,26 pontos. O Standard & Poor´s fechou em leve alta de 0,1% no dia e de 2,9% no mês, aos 1.104,48 pontos.

Entre os destaques do noticiário da sexta-feira, está a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2009. A taxa de crescimento anualizada do período passou de 5,7% para 5,9%. Além disso, informe sobre a produção manufatureira na região de Chicago apontou para um crescimento na atividade.

No entanto, essas notícias foram contrabalançadas por um indicador negativo do mercado imobiliário. A revenda de casas nos EUA diminuiu 7,2% em janeiro, quando o mercado esperava um aumento. Outro componente negativo foi o balanço da seguradora AIG. A empresa teve prejuízo de US$ 8,873 bilhões nos três últimos meses do ano passado e suas ações encerraram o pregão em queda de 10%.

Pelo lado das altas, os papéis do JPMorgan ganharam 3,3%. O banco Barclays recomendou a compra das ações da instituição financeira.

Bons balanços podem ajudar Ibovespa, mas cenário externo ainda dita ritmo

por Tainara Machado de InfoMoney
26/02/10 19h57


SÃO PAULO - Mais uma vez, a agenda de indicadores externos deve ditar o ritmo do Ibovespa, segundo avaliação de Osmar Camilo, analista da corretora Socopa. Na segunda-feira, Camilo aponta que alguns dados da agenda norte-americana, como gasto e consumo pessoal, devem ser incorporados às expectativas de recuperação da economia e colaborar para a manutenção das leves altas dos últimos pregões.

No entanto, Camilo vê ainda mais volatilidade à frente. Eduardo Munhoz, operador de renda variável da TCX Consultoria, acredita que no curto prazo o Ibovespa pode subir um pouco, "mas nada para se animar muito". Em parte, porque ainda espera momentos tensos na Europa, com a críse da dívida na Grécia e as recentes suspeitas de que o país maquiou operações para se adequar aos padrões exigidos para integração na zona do Euro.

Para Munhoz, o que tem segurado um pouco o mercado e colaborado para a manutenção do patamar dos 66 mil pontos nas últimas semanas é a entrada da pessoa física na bolsa, compensando a saída do investidor estrangeiro. "O que, historicamente, não é uma boa notícia, porque esse investidor chega atrasado. O estrangeiro acaba fazendo falta.", aponta.

Osmar Camilo também acredita que só poderemos esperar altas maiores quando houver a volta desses investidores. "E a tendência é que o estrangeiro, em especial, continue cauteloso na aplicação de seus recursos", afirma.

Employment Report

Falando da agenda de indicadores, o Employment Report, que compila a taxa de desemprego e a criação de vagas nos EUA, entre outros indicadores do mercado de trabalho norte-americano, é sempre o maior destaque da semana em que é publicado. Dessa vez, não é diferente, já que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) continua não conseguindo impactar na geração de postos de trabalho no país.

Caso tenham sigo cortadas vagas outra vez, como espera o consenso do mercado, o investidor deve reagir muito "mal", afirma Munhoz. Por isso, Osmar Camilo aponta que uma alta mais forte ainda é improvável tanto aqui como lá fora, "sempre na dependência de indicadores externos".

Médio prazo
E, por essa impossibilidade de descolamento, Eduardo Munhoz é pessimista para o médio prazo. "No mercado brasileiro ainda há ânimo, disposição de compra, mas o global vai pesar mais e, no médio prazo, conduzirá a bolsa para baixo". A expectativa do operador da TCX é que, ao final deste ano, o Ibovespa esteja abaixo dos 60 mil pontos.

Assim, o investidor deve se preparar para aproveitar as oportunidades e selecionar bem as empresas, com visão de longo prazo. Porque, considerando-se uma extensão de tempo mais longa, Munhoz afirma: "sou comprador".

Balanços
E, por enquanto, o que podemos esperar é que os resultados bons das empresas ajudem a aliviar o impacto do período de baixa que o mercado atravessa. Mas Camilo lembra que a influência de resultados corporativos na valorização do índice tem a ver com o peso que esses papéis têm no Ibovespa. E, nesta semana, as empresas que divulgarão balanços são de menor destaque.

Com alta de 1,68%, Bovespa foi melhor investimento do mês

por Valor Online
26/02 19:53

SÃO PAULO - O ganho não foi espetacular, mas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou fevereiro como melhor opção de investimento entre os ativos acompanhados pelo Valor Online. O Ibovespa, principal índice da bolsa, terminou o mês com valorização de 1,68%. Vale lembrar que, em janeiro, a renda variável foi a pior aposta, com o índice acumulando baixa de 4,65%.

Seguindo a bolsa, a renda fixa aparece como segunda melhor opção em rentabilidade. O CDI apresentou variação positiva de 0,59%, e o CDB subiu 0,69%. A tradicional caderneta de poupança encerra a lista de ganhadores, tendo avançado 0,50% no mês.

O dólar, que foi líder absoluto em janeiro, ao ganhar 8,15%, fechou o fevereiro valendo 4,14% menos. Mas o pior desempenho do ranking ficou com o euro, que devolveu 5,23% no mês.

Perdeu dinheiro, também, quem apostou no ouro. O metal precioso terminou o mês com baixa de 1,20%.

Já no ano, o quadro é diferente. O ouro aparece como opção mais rentável, registrando ganho acumulado de 5,18%. Logos após está o dólar, com ganho de 3,67%.

A renda fixa vem na sequência, com alta de 1,25% para o CDI e 1,38% para o CDB. Já a poupança retornou 1%. Os perdedores são a Bovespa, que ainda deve 3,04% em 2010, e o euro, que acumula baixa de 1,61%.

Economia dos EUA avança 5,9% no trimestre após revisão

por Juliana Cardoso de Valor Econômico

26/02/2010 10:39


SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou expansão a uma taxa anualizada de 5,9% entre outubro e dezembro do ano passado.

Inicialmente, o governo havia previsto crescimento de 5,7% no período. Entre julho e setembro de 2009, a economia americana avançou 2,2%.

Confiança da indústria é a melhor desde o fim de 2007

por Karin Sato de Valor Econômico

26/02/2010 09:38


SÃO PAULO - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 1,9% entre janeiro e fevereiro, passando de 113,6 pontos para 115,8 pontos. Foi a terceira melhor leitura desde o início da série, em 1995, ficando atrás dos resultados obtidos em novembro e dezembro de 2007 (116,9 pontos e 116 pontos, respectivamente). Os dados contam com ajuste sazonal.

Pelo sexto mês consecutivo, o Índice de Expectativas (IE) superou o Índice da Situação Atual (ISA). O primeiro registrou alta de 3,3% na comparação com janeiro, indo de 114,5 pontos para 118,3 pontos. Já o ISA aumentou 0,7%, para 113,4 pontos, ante os 112,6 pontos do início do ano.

O levantamento da FGV mostrou que a indústria está otimista para os próximos meses. Com 128,3 pontos, o indicador de emprego futuro alcançou o maior nível desde julho de 1986 (129,7 pontos). Para se ter uma ideia, de 1.056 empresas consultadas, 31,3% pretendem realizar contratações entre fevereiro e abril somente 3% preveem demissões. Em janeiro, esses percentuais correspondiam a 26,5% e 5,7%, respectivamente.

Quanto à satisfação das empresas com relação ao ambiente atual dos negócios, a parcela de empresas que avaliam como bom o quadro corrente ficou em 32% e o grupo que avaliam o contrário equivaleu a 8%. Antes, esses cifras eram 35% e 11,5%.

A FGV apontou ainda que, após dois meses de estabilidade em 83,8%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu ligeiramente em fevereiro, para 84%, a maior marca desde outubro de 2008 (85,1%).

O nível de uso da capacidade instalada caiu nos setores de bens de consumo e de bens intermediários, ao passo que no setor de bens de capital registrou avanço.