segunda-feira, 27 de abril de 2009

IBOV...após 27/04...suportes e resistências


Após abrir na máxima nos 46.772 pontos, o Ibovespa refluiu em um processo de realização de lucros, até atingir sua mínima em 45.662 pontos, recuperando pouco depois parte das perdas ao finalizar em 45.820 pontos (-2,04%). O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa se assemelha a um "martelo cheio", sinalizando a possibilidade da recuperação da tendência de alta anterior. Muitos indicadores do gráfico de 30 minutos já se encontram em região sobrevendida sinalizando uma reversão para a tendência de alta.

Suportes imediatos em 45.803, 45.480 e 44.300 pontos.
Resistências imediatas em 45.900, 46.190, 46.700 e 47.030 pontos.

DJI...após 27/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "piercing" sinalizando uma indefinição de tendência, após o "martelo invertido" de baixa ocorrido no pregão anterior. Depois de DJI atingir a máxima em 8.122 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima em 7.987 pontos e daí recuperou parte das perdas, finalizando nos 8.025 pontos (-0,64%). Alguns indicadores do gráfico diário como o estocástico e o CCI/Ma cruzamento continuam a sinalizar a tendência de alta.

Suportes imediatos em 8.020, 7.900, 7.870 e 7.820 pontos.
Resistências imediatas em 8.120, 8.210, 8.300 e 8.330 pontos.

Gripe suína pesa sobre as ações em NY, mas pouco

por Agência ESTADO
27 de Abril de 2009 18:56

As bolsas dos EUA fecharam em queda, com as ações dos setores de transporte e hospitalidade pressionadas pelos temores em relação ao surto de gripe suína. Além disso, o setor de tecnologia devolveu parte dos recentes ganhos. No entanto, a resiliência do mercado sugere que a vantagem passou dos que apostam na baixa para os que apostam na alta.
O índice Dow Jones caiu 51,29 pontos, ou 0,64%, e fechou em 8.025,00 pontos. O S&P-500 recuou 8,72 pontos, ou 1,01%, e fechou em 857,51 pontos. O Nasdaq declinou 14,88 pontos, ou 0,88%, e fechou em 1.679,41 pontos. O NYSE Composite cedeu 78,58 pontos, ou 1,44%, e fechou em 5.389,83 pontos.
Um analista afirmou que os baixistas foram pegos de surpresa pelo recente rali e foram forçados a recomprar ações contra as quais vinham apostando. "As 100 ações mais vendidas ganharam 40,1% ante 19% de ganho do índice S&P-500 no período de cinco semanas encerrado em 9 de abril", disse Mike Long, da Short Alert Research.
As ações do setor de transportes foram afetadas negativamente pelo temor de que as pessoas viagem menos para o México e outros lugares por causa do surto de gripe suína. A empresa de cruzeiros Carnival perdeu 14%. As companhias do setor de alimentos também foram prejudicadas. Tyson Foods recuou 8,9% com a perspectiva de queda das vendas de carne de porco.
General Motors contrariou a tendência e subiu 21% depois de anunciar mais cortes de empregos, eliminar a marca Pontiac e lançar uma oferta de troca de dívida com esperança de evitar a concordata. A farmacêutica GlaxoSmithKline avançou 7,6%, à medida que algumas fabricantes de antivirais foram beneficiadas pelas notícias sobre a gripe suína. A Roche, que produz o Tamiflu, ganhou 4,3%. A 3M, que produz máscaras médicas, subiu 0,6%.
Verizon Communications caiu 1,5%, mesmo depois de informar aumento no lucro líquido do primeiro trimestre. O executivo-chefe da empresa negou conversas sobre uma parceria com o iPhone. A Whirlpool, que anunciou resultado trimestral melhor do que o esperado - apesar de o lucro ter diminuído -, ganhou 7,3%. US Steel, que divulgou balanço após o fechamento do mercado, caiu 4,55%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa realiza lucros e encerra em baixa de 2%

por Agência ESTADO
27 de Abril de 2009 17:40

O Brasil não tem registrado nenhum caso de gripe suína e/ou restrição ao consumo da carne. Apesar disso, os investidores em ações no Brasil aproveitaram o noticiário sobre o assunto para embolsar parte dos ganhos obtidos no ano e que se aproximavam dos 25% até a última sexta-feira. A queda nos preços das commodities (matérias-primas) no mercado externo em função dos temores de demanda menor em razão de uma eventual pandemia serviu para imputar perdas sobretudo às ações de Vale e Petrobras, que, embora não tenham sido as maiores perdas do índice, foram as mais negociadas.
O Ibovespa terminou em baixa de 2,04%, aos 45.819,71 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 45.662 pontos (-2,37%) e, na máxima, 46.772 pontos (estabilidade). Mesmo com a queda de hoje, o Ibovespa ainda acumula ganhos de 11,96% em abril e de 22,02% em 2009. O giro financeiro totalizou R$ 4,055 bilhões.
O assunto desta segunda-feira é a gripe suína, que já fez vítimas fatais no México e há casos registrados nos Estados Unidos. O temor de que isso vire uma pandemia e prejudique ainda mais a já enfraquecida economia global levou os investidores a se desfazerem de ativos, como, por exemplo, commodities, que acertam em cheio a Bovespa.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo para junho terminou em baixa, ao redor de US$ 50 o barril, com os investidores temendo uma redução nas viagens aéreas em razão da gripe, o que diminuiria ainda mais a demanda mundial por combustíveis. O setor aéreo no exterior foi outro que sentiu na pele os efeitos do noticiário, bem como as ações das empresas ligadas ao segmento de turismo e também de frigoríficos que trabalham com suínos.
No Brasil, a Bovespa caiu mais do que as bolsas norte-americanas, e a explicação dos especialistas consultados é de que o noticiário serviu de justificativa a uma realização de lucros. "Na sexta-feira, alguns bancos pequenos quebraram nos Estados Unidos e isso ficou rondando no final de semana. Hoje, os investidores juntaram todo esse noticiário e embolsaram parte dos ganhos acumulados", comentou um experiente profissional de renda variável de uma corretora em São Paulo. Ele não descarta, no entanto, a possibilidade de o assunto gerar grande insegurança à medida que o tempo passe, já que a doença pode se espalhar rápido.
Apesar de ainda ser cedo para dizer se haverá mesmo maiores efeitos na prática, várias ações terminaram em baixa no Brasil, sobretudo às ligadas às commodities. Vale ON e PNA terminaram ambas em queda de 2,78%. Nas siderúrgicas, as perdas superaram 3%: Gerdau PN caiu 3,37%; Metalúrgica Gerdau PN, 3,20%; Usiminas PNA, 5,57%; e CSN ON, 3,20%.
Petrobras ON recuou 2,43% e PN, 2,12%. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, voltou a falar hoje sobre a questão do reajuste dos combustíveis e afirmou que a estatal ainda não vê condições para que seja repassada aos preços uma redução, por causa da alta volatilidade do barril no mercado externo.
A TAM sentiu mais na pele o noticiário da gripe aviária, já que seu escopo de atuação internacional é muito maior do que o da Gol, que fora do Brasil só voa para a América do Sul. TAM PN perdeu 6,06% e Gol PN, 2,37%, mas a queda também foi influenciada, em maior intensidade segundo os operadores, pela liberação dos preços das passagens aéreas anunciada na semana passada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No setor de carnes, embora Sadia e Perdigão sejam beneficiadas por uma eventual pandemia da gripe suína, já que aumentaria o consumo de carne de frango, os papéis das duas empresas avançaram hoje muito mais por causa do fato relevante divulgado na sexta-feira pela Perdigão de que as negociações para se unir à concorrente prosseguem. No final, Perdigão ON acabou recuando, 1,34%, mas Sadia PN subiu 7,67%.
JBS Friboi ON liderou as perdas do índice, ao cair 12,23%. A empresa, por meio da Swift, atua nos EUA, onde há casos da gripe suína.

IBOV...suportes e resistências para a última semana de abril


Após realizar no início da semana, vindo buscar suporte nos 44.275 pontos, o Ibovespa recuperou todas as perdas dessa queda, inicialmente sintonizado com DJI, para finalizar em 45.778 pontos, nesta sexta, significativa alta de + 2,17% em relação ao fechamento semanal anterior, contrariando a tendência de queda, ocorrida com DJI. O gráfico semanal do Ibovespa formou um "martelo de alta" com fortes possibilidades de buscar seu próximo objetivo de alta nos 48 mil pontos. Muitos indicadores estão fortemente "sobrecomprados", após mais um fechamento em alta, sugerindo uma possível realização, no início da semana, antes de buscar nova recuperação em busca do topo do canal nos 47.950/48 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 46.100, 44.600 e 43.800 pontos.
Resistências semanais imediatas em 47.950 e 49.700 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de abril


Após alcançar a máxima semanal nos 8.128 pontos, DJI finalizou nesta sexta nos 8.076 pontos, queda de -0,67% sobre o fechamento da semana anterior, nos 8.113 pontos. Apesar de praticamente fechar estável, pouco acima dos 8 mil pontos, sinalizando o equilíbrio das forças compradoras e vendedoras, o "candle" formado no gráfico semanal está mais próximo da figura de um "martelo cheio" sinalizando uma possível recuperação de DJI, nesta próxima semana. A tendencia altista iniciada há sete semanas atrás, ainda mantem os principais indicadores "sobrecomprados" com boa possibilidade de realizar, ainda início da semana, visto que no gráfico diário DJI sinalizou queda pela formação de um "martelo invertido".

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.900, 7.770 e 7.690 pontos.
Resistências imediatas em 8.210, 8.300 e 8.400 pontos.