segunda-feira, 9 de novembro de 2009

IBOV...após 09/11...suportes e resistências


Nesta segunda o Ibovespa abriu na mínima, nos 64.475 pontos, e daí impulsionado pelos futuros americanos em forte alta, foi buscar resistência na máxima, já no final do pregão, nos 66.236 pontos para depois finalizar em 66.214 pontos, alta no dia de +2,71%.

O "candle" do gráfico diário, é um "marubozu vazio" sinalizando o predomínio da pressão compradora, que apoiado pelo "martelo cheio" da sessão anterior, levou o Ibovespa a retomar os 66 mil pontos, novamente. O rompimento dos 65.100 pontos, desfez o "harami de topo", que poderia estar sinalizando uma possível reversão de tendência.

O fechamento acima dos 66 mil pontos sinalizou os próximos objetivos de alta para o Ibovespa, nos 68.500, 69 mil e 71 mil pontos.

Suportes agora nos 65.500/65 mil pontos, cuja perda poderá realizar o Ibovespa com mais força.

Suportes imediatos em 66.000, 65.500, 65.200, 64.700, 64.460 (Média móvel de 13 períodos) e 63.750 pontos.

Resistências imediatas em 66.600, 66.800, 67.100, 67.450 e 67.800 pontos.

DJI...após 9/11...suportes e resistências


DJI abriu na mínima nos 10.020 pontos, e daí em diante subiu com relativa facilidade até encontrar resistência na região dos 10.175/10.185 pontos. Depois de idas e vindas, rompeu esse patamar até fazer nova máxima nos 10.228 pontos (praticamente no final do pregão) e finalizou em 10.227 pontos (alta de +2,03%).

O "candle" do gráfico diário é um "marubozu" vazio, que apoiado pelo pequeno "martelo" da sessão anterior, levou DJI a renovar nova máxima, neste ano e reverteu eventual expectativa de realização.

Os próximos objetivos de alta de DJI se situam agora nos 10.250/10.300 e 10.350 pontos, de onde poderá novamente vir a realizar.

Suportes imediatos em 10.185, 10.165, 10.100 e 10.074 pontos.

Apetite faz Ibovespa subir 2,7% e romper 66 mil pontos

09 de Novembro de 2009 18:58

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro fechou em alta nesta segunda-feira, no maior nível em três semanas, ajudado pelo quadro externo favorável com avanço de ações nas maiores praças financeiras e valorização de commodities.

O Ibovespa subiu 2,71 por cento, a 66.214 pontos --o maior patamar desde o último dia 19 de outubro. O volume financeiro da bolsa somou 6,2 bilhões de reais.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 1,8 por cento e o S&P 500 avançava 2 por cento, pouco antes do fechamento.

Em uma sessão fraca de indicadores, investidores repercutiram a promessa do G20, após discussões na cidade escocesa de St. Andrews durante o fim de semana, de que os estímulos à economia serão mantidos até que a retomada esteja consolidada.

Mesmo antecipada por partipantes do encontro, a decisão do grupo reavivou o apetite a risco no ambiente global, o que respingou na bolsa brasileira --tanto pelo impacto via commodities como pela perspectiva otimista para a economia doméstica, o que torna os papéis de empresas locais atrativos.

"Apesar da visão ruim sobre a economia local, investidores nos Estados Unidos seguem otimistas para o Brasil, mesmo avaliando que o mercado já está precificado", relatou o diretor de renda variável de uma importante corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado, após viagem a Nova York.

O petróleo avançou mais de 2 por cento em NY, o que amparou uma alta de 2,86 por cento no papel preferencial da Petrobras, que fechou a 37,08 reais. No mesmo sentido, ganhos em metais ajudaram na elevação de 3,34 por cento, para 43 reais, da preferencial da Vale.

ANFAVEA AJUDA SIDERÚRGICAS

As blue chips responderam pela maior participação no ganho do Ibovespa, mas o desempenho dos setores siderúrgico e financeiro também deram suporte ao índice local.

Entre as siderúrgicas, Gerdau registrou alta de 3,05 por cento, a 28,05 reais; Usiminas elevou-se 3,31 por cento, a 49,38 reais; e CSN teve acréscimo de 0,50 por cento, a 60 reais.

A Anfavea informou nesta sessão que a produção de veículos em outubro cresceu 15,7 por cento sobre setembro, em um cenário de estoques considerados ainda abaixo do ideal, o que sugeria um cenário de mais crescimento, particularmente em razão da expectativa otimista para as vendas no ano.

Apesar de ainda não rever oficialmente a previsão de alta de 6,4 por cento nas vendas em 2009, o presidente da entidade, Jackson Schneider, comentou que o volume comercializado no ano deve ser de 70 mil a 80 mil carros acima do previsto. Com isso, e expansão seria de cerca de 9,2 por cento.

No caso dos papéis do segmento financeiro, Itaú Unibanco ganhou 2,22 por cento, a 37,35 reais; BMFBovespa aumentou 3,41 por cento, a 12,72 reais; Bradesco subiu 1,46 por cento, a 35,50 reais; Banco do Brasil apreciou-se 4,22 por cento, a 30,90 reais.

BALANÇOS AJUDAM


As ações da Gol avançaram 2,76 por cento, a 20,50 reais. A empresa informa seu resultado do terceiro trimestre ainda nesta segunda-feira.

A Duratex encerrou em alta de 5,11 por cento, a 13,37 reais, mesmo após mostrar queda no lucro e na receita do terceiro trimestre na comparação com igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda recorrente e a melhora no volume de produção contribuíram para a recepção amistosa.

Apesar de responder por fatias menores no Ibovespa, ações do setor de telecomunicações destacaram-se entre as maiores altas do índice.

A preferencial da Brasil Telecom Participações subiu 5,74 por cento, a 20,05 reais, e a ordinária, 3,30 por cento, a 34,10 reais; a preferencial da Brasil Telecom, ganhou 5,18 por cento, a 16,85 reais; a perferencial da Oi subiu 4 por cento, a 36,40 reais.

No noticiário corporativo, a Braskem anunciou que se associou ao grupo mexicano Idesa para a construção de projeto petroquímico no México. O investimento preliminar previsto é de 2,5 bilhões de dólares ao longo de cinco anos. A ação da petroquímica subiu 1,28 por cento, a 11,83 reais.