sexta-feira, 14 de novembro de 2008

NY fecha em queda com pessimismo sobre economia

por Agência ESTADO
14 de Novembro de 2008 20:42


O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com os principais índices próximos das mínimas do dia. As bolsas ensaiaram uma recuperação no meio da tarde, mas o movimento de vendas foi retomado na última hora do pregão. Pesaram no sentimento do consumidor os informes de que a Europa e Hong Kong já estão em recessão, o indicador de vendas no varejo nos EUA em outubro e alertas de quedas nos lucros ou nas vendas de empresas de vários setores.
O índice Dow Jones fechou em queda de 337,94 pontos (3,82%), em 8.497,31 pontos. A mínima foi em 8.469,99 pontos e a máxima, em 8.923,18 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 79,85 pontos (5,00%), em 1.516,85 pontos, com mínima em 1.513,09 pontos e máxima em 1.587,76 pontos. O S&P-500 caiu 38,00 pontos (4,17%), para fechar em 873,29 pontos, com mínima em 869,88 pontos e máxima em 916,88 pontos. O NYSE Composite caiu 263,16 pontos (4,60%), para 5.452,63 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou queda de 4,99%, o Nasdaq, perda de 7,92% e o S&P-500, recuo de 6,20%.
"Os investidores e as empresas não sabem o que acontecerá no próximo ano, mas não vimos tanta decomposição no mercado de ações em muitos anos. Clientes que pensavam que tinham tolerância a risco em toda a carteira de ações repensaram tudo", afirmou Elizabeth Miller, da Summit Place Financial Advisors.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 28 ações fecharam em queda. As exceções foram General Motors, com alta de 2,03%, e Citigroup, com ganho de 0,74% (depois de o Wal Street Journal publicar que o banco deverá demitir mais 10 mil funcionários, além das 23 mil demissões já anunciadas). Ações de indústrias que sofreriam um impacto forte com uma recessão profunda ou prolongada estavam entre as que mais caíram, como Boeing (queda de 4,91%), DuPont (baixa de 6,35%) e Caterpillar (recuo de 6,22%)
As ações do setor de comércio varejista também sofreram quedas fortes, em reação ao indicador de vendas no varejo (Wal-Mart registrou baixa de 4,04%, Home Depot teve queda de 7,60%). No mesmo setor, as ações da JC Penney caíram 10,43% e as da Abercrombie & Fitch recuaram 20,72%, depois de as duas empresas divulgarem resultados. No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems subiram 0,98%, depois de a empresa anunciar a demissão de 6 mil funcionários (18% do total); as da Microsoft caíram 5,60% e as da Intel perderam 7,69%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,57% hoje e recua 2,38% na semana

por Agência ESTADO
14 de Novembro de 2008 18:45

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu manter a alta exibida na abertura dos negócios hoje e sucumbiu às perdas exibidas em Nova York, puxadas por uma nova leva de indicadores e números ruins da economia internacional e das empresas estrangeiras. Hoje, não houve um segmento específico a puxar a Bolsa para baixo: caíram as ações da Vale e da Petrobras, de siderúrgicas, bancos, elétricas, construtoras, com a ressalva de que o volume movimentado foi muito fraco. A melhora das Bolsas norte-americanas no fim da sessão da Bovespa permitiu que as perdas fossem diminuídas.
Ao fim dos negócios, o índice Bovespa terminou o dia em baixa de 0,57%, a 35.789,10 pontos, acumulando perdas de 2,38% na semana. No mês, o desempenho é negativo em 3,94% e, no ano, em 43,98%. O índice oscilou entre a mínima de 35.016 pontos (-2,72%) e a máxima de 36.697 pontos (+1,95%). O giro financeiro, fraco, totalizou R$ 3,09 bilhões.
No noticiário do dia, os Estados Unidos registraram queda recorde nas vendas do varejo em outubro, de 2,8%, a quarta desaceleração seguida e a maior em registro, desde que os números começaram a ser recolhidos, em 1992. Antes, já havia sido anunciado que a zona do euro (15 países europeus que compartilham a moeda) entrou em recessão pela primeira vez - embora a França tenha conseguido manter o nariz fora da água. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no terceiro trimestre encolheu 0,2% ante o segundo, depois de ter contraído também 0,2% no segundo trimestre ante o primeiro. A França escapou da recessão, mas viu o PIB do terceiro trimestre minguar para 0,1%. Na Espanha, houve contração da economia de 0,2% no mesmo período.
Ainda no âmbito internacional, no lado corporativo, as varejistas mostraram números ruins, a agência hipotecária Freddie Mac teve prejuízo e ocorreram anúncios de cortes de emprego de empresas, como Sun Microsystems e Citigroup. No Reino Unido, o RBS pretende eliminar 3 mil postos de trabalho.
Mesmo a boa preliminar de novembro do índice de sentimento do consumidor nos EUA, medido pela Universidade de Michigan, não impediu o clima negativo. O indicador subiu para 57,9 em meados deste mês, de 57,6 em outubro, ante previsão dos economistas de que o índice cairia para 55.

Ações
No Brasil, as maiores baixas ficaram com as ações preferenciais classe B (PNB) da Eletropaulo, que caiu 9,22%. Ontem, após o fechamento do mercado doméstico a empresa de energia anunciou que teve lucro líquido de R$ 148,3 milhões no terceiro trimestre de 2008, uma queda de 24,9% na comparação com os R$ 197,5 milhões apurados em igual intervalo do ano passado.
Ainda entre as maiores baixas, TAM PN cedeu 8,45% e as ações ordinárias (ON) das Lojas Renner recuaram 6,01%. Já as maiores altas ficaram com Vivo PN (+8,8%), TIM Participações PN (+8,08%) e Cosan ON (+5,58%).
Entre as ações de primeira linha (blue chips), CSN ON avançou 0,83%. A empresa divulga ainda hoje resultado financeiro do período entre julho e setembro de 2008. Vale ON caiu 0,88% e PN classe A (PNA) teve alta de 1,07%. Petrobras PN recuou 1,61% e ON cedeu 2,07%.

INDZ08...suportes e resistências..


Suportes imediatos: 36.500, 35.300 e 33.000
Resistências imediatas: 38.300, 39.200, 39.500 e 41.000.

IBOV...após 13/11...tendência de alta retomada...


O Ibovespa após iniciar o pregão e rapidamente buscar os 35.700 pontos, com alta de cerca de 4%, refluiu em sintonia com DJI para dar sequência ao triângulo de queda formado, perdendo inicialmente os suportes nos 35 mil pontos, vindo a buscar o forte suporte nos 34 mil pontos. Conseguiu retomá-lo após a mínima em 33.645 e em seguida, retomou com firmeza uma forte alta, ainda em sintonia com DJI, retomando os 35 mil pontos e rompendo os 36 mil pontos até a máxima em 35.244 pontos. Daí refluiu para finalizar em 35.993 ( +4,71%). O "candle" no gráfico diário, é um "martelo vazio", de mostrando a força de reversão iniciada a partir dos 34 mil pontos e sinalizando a retomada da tendência de alta. Todos indicadores gráficos sinalizam a continuidade dessa alta, podendo haver alguma pequena realização intraday face a forte alta verificada. Os índices futuros antes da abertura poderão confirmar melhor a tendência.

Suportes imediatos: 35.100, 33.400 e 33.100 pontos.
Resistências imediatas: 36.400, 37.700, 38.700, 39.600 e 40.500 pontos.

DJI...após 13/11...tendência de alta continua...


Após atingir 8.410 pontos logo após sua abertura, DJI deu sequência à configuração do triângulo de baixa formado, atingindo primeiramente seu objetivo em 8.190 pontos, depois o objetivo em 8050 pontos, intraday e finalmente foi testar o suporte nos 8.000 pontos, onde encontrou forte resistência na mínima em 7.966 pontos. A partir daí, na segunda metade do pregão, iniciou uma exuberante recuperação, atingindo novamente o patamar dos 8.400 pontos, posteriormente os 8.600 pontos e na última hora de pregão retomou o patamar dos 8.800 pontos, vindo buscar a máxima em 8.870 pontos, vindo a finalizar em 8.835 pontos ( +6.67%). O gráfico diário sinaliza a continuidade da alta, mas pode haver alguma realização por haver forte sobrecompra nos indicadores gráficos, por conta dessa forte alta. Os mercados futuros sinalizarão melhor a tendência na abertura do pregão.

Suportes imediatos: 8.770, 8.700 e 8.550 pontos.
Resistências imediatas: 9.040, 9.180 e 9.200 pontos.