terça-feira, 29 de julho de 2008

DJI após 29/07...apesar da alta, indefinição de tendência...


DJI abriu em 11.133 pontos, veio rapidamente até 11.129 (mínima do dia) e daí iniciou um processo de alta, gradual e constante, até recuperar o suporte da máxima do dia anterior nos 11.360 pontos. Daí refluiu um pouco até os 11.340 pontos, sinalizando inclusive a possibilidade de realização, mas em seguida recuperou esse suporte, indo buscar nova máxima no fechamento em 11.398 pontos ( + 2,39%).

Análise: Apesar da excelente performance, recuperando as perdas do dia anterior, DJI não conseguiu recuperar o patamar dos 11.400 pontos e romper a resistência recente nos 11.444 pontos. Analisando alguns dos principais indicadores do gráfico diário, podemos observar o IFR e o oscilador de momentos sinalizando tendência de alta, mas o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento ainda sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar qual a principal tendência de abertura para o pregão.

Suportes em 11.360, 11.300, 11.140, 11125, 11.095 e 11.065 pontos.
Resistências em 11.430, 11.444 e 11.700 pontos.

IBOV...após 29/07...após forte alta, indecisão gera indefinição de tendência


O Ibovespa abriu em alta nos 56.869 pontos (mínima do dia) e sintonizado com DJI, foi até a máxima em 57.945 pontos (fundo anterior do IBOV, no início do mês), por volta das 14:30 horas, momento em que DJI retomava o suporte perdido na máxima do dia anterior.A partir desse instante, temendo o recuo de DJI, retrocedeu aos 57.500 pontos. Com a continuidade do forte desempenho de DJI, retomando nova máxima nos minutos finais do pregão, da mesma forma o Ibovespa atingiu nova máxima "intraday" em 58.042 (+ 2,06%),no leilão de fechamento do pregão.

Análise: Apesar da forte alta, o Ibovespa não recuperou a máxima alcançada no dia anterior nos 58.175 pontos. Mesmo quando DJI já exibia alta superior a 2%, o Ibovespa não mostrou disposição para romper essa recente resistência. Os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" e agora os do gráfico diário também sinalizam tendência de alta, mas somente a força positiva dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, poderão confirmar a principal tendência.

Suportes em 57.945, 57.250, 56.420, 56.150 e 55.500 pontos.
Resistências em 58.240, 58.400 e 59.050 pontos.

Depois de cinco quedas, Ibovespa fecha em alta de 2%

por Claudia Violante da Agência Estado
29.07.2008 17h28

A desvalorização do petróleo e o dado de confiança do consumidor melhor do que o esperado nos Estados Unidos fizeram com que a Bovespa interrompesse uma seqüência de cinco quedas. Como as bolsas norte-americanas subiram e anularam as perdas de ontem, os investidores domésticos aproveitaram para ir às compras e se valer de muitas das pechinchas abertas com o tombo deste mês. Vale, siderúrgicas, aéreas e bancos foram os destaques a sustentar os ganhos de hoje da Bolsa paulista.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o pregão na máxima pontuação do dia, aos 58.042,9 pontos, em alta de 2,06%. Na mínima, atingiu 56.869 pontos (estabilidade). Em julho, entretanto, ainda acumula perdas de 10,73% e, no ano, de 9,15%. O volume financeiro totalizou R$ 4,682 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,39%, o S&P avançou 2,33% e o Nasdaq ganhou 2,45%. O impulso inicial para as ordens de vendas veio dos dados melhores do que as previsões divulgados pela Conference Board. O índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos subiu a 51,9 em julho, ante previsão de que se manteria estável em 51, enquanto o índice de expectativas passou de 41,4 em junho para 43 em julho. Os números conseguiram anular qualquer impacto que os índices de preços de imóveis Case-Shiller pudessem ter sobre os negócios - os números tiveram quedas recorde em maio na comparação anual - e deram ânimo aos investidores.
Mas o vigor das compras foi mesmo sustentado pelo petróleo, que fechou o dia com o menor preço desde 6 de maio. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou em US$ 122,19, em baixa de 2,04%. O temor de desaceleração econômica global - e de conseqüente redução da demanda - deu sustentação para o recuo. Além disso, o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, afirmou hoje que os preços da commodity podem cair substancialmente. "Se o dólar continuar se fortalecendo e a situação política (envolvendo o Irã) melhorar, então o preço no longo prazo será de cerca de US$ 78".
No Brasil, o petróleo mais barato teve efeitos distintos sobre as ações: Petrobras PN caiu, enquanto as aéreas registraram alta, já que combustível mais barato significa menos custos. Petrobras PN cedeu 0,14%, Gol PN subiu 4,66%, TAM PN avançou 2,95%. Petrobras ON, muito menos líquida que a PN, seguiu a tendência de recuperação generalizada vista na Bolsa e subiu, 1,09%.
A queda dos metais também não foi empecilho para Vale e siderúrgicas serem opções firmes de compras hoje e avançarem. Vale PNA ganhou 2,23%, Vale ON subiu 2,41%, Usiminas PNA teve elevação de 3,73%, CSN ON registrou alta de 4,51%, Gerdau PN subiu 4,02% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,85%.

Bolsa de NY fecha em alta com indicadores e petróleo

por Suzi Katzumata da Agência Estado
29.07.2008 19h00

As ações norte-americanas registraram hoje uma sólida alta e recuperaram as perdas de ontem, embaladas pela melhora na confiança do consumidor e declínio dos preços do petróleo para os menores níveis em mais de dois meses, que ofereceram algum alívio sobre as persistentes preocupações relacionadas à economia dos EUA. Além disso, os investidores ficaram esperançosos de que a liquidação de ativos lastreados em hipotecas promovida pelo banco de investimentos Merrill Lynch vai finalmente colocar um preço definitivo sobre os ativos de risco. "Estas foram coisas boas e quando você combina isso com taxas relativamente baixas, talvez, possamos ficar felizes pelo menos um dia esta semana", disse Kevin Giddis, diretor-gerente do Morgan Keegan & Co.
As ações do Merrill Lynch subiram 7,89% depois que seu executivo-chefe, John Thain, prometeu limpar o balanço do banco e anunciou duas medidas neste sentido na noite passada: a venda de US$ 8,55 bilhões em ações ordinárias, por US$ 22,50 cada ação, a investidores e a venda de obrigações de dívida colatelarizada (CDO, na sigla em inglês), com um valor nominal de US$ 30,6 bilhões, com um grande deságio. No mercado de ativos hipotecários, operadores sentiram durante o último ano como se não houvesse compradores em qualquer preço. "Foi uma resposta muito positiva; deu às pessoas a sensação de que o pior já passou", disse um operador de ativos de um fundo hedge. O acordo vai deixar o Merrill com uma exposição remanescente de US$ 8,8 bilhões nos CDO restantes.
As ações do American International Group (AIG), que foi uma freqüente contraparte do Merrill na dívida colatelarizada, tiveram um ganho similar, de 7,89%. Isso deu impulso de alta para as ações do setor financeiro, com destaque para a disparada de 14,83% das ações do Bank of America - integrante da cesta de ações do índice Dow Jones.
O índice Dow Jones subiu 2,39% e fechou com 11.397,56 pontos. O Nasdaq avançou 2,45% e fechou com 2.319,62 pontos. O S&P-500 subiu 2,34% e terminou o dia com 1.263,20 pontos, enquanto o NYSE Composite ganhou 1,93%, para 8.419,20 pontos. As informações são da Dow Jones.

Oportunidades além das commodities

por Valor Econômico
29/07/2008
A estratégia da Votorantim Corretora é concentrar a análise de empresas nos setores com maior potencial de ganho, explica Ricardo Cavalheiro, responsável pela área. Nessa lista estão os segmentos de infra-estrutura, consumo, bancos, construção civil e agronegócio - com destaque para alimentos. A idéia é refletir a economia brasileira, e não reproduzir o Índice Bovespa, que hoje tem grande concentração em commodities.
Hoje, no Ibovespa, cerca de 45% do índice são papéis de empresas de commodities, especialmente Vale e Petrobras. "Isso não reflete a economia brasileira, onde a maior parte do PIB vem de serviços e onde a indústria também tem um peso grande", diz Abraham Weintraub, diretor da corretora. Por isso, a idéia é criar um "pacote Brasil" para os investidores, com setores que se beneficiem do crescimento da economia brasileira e mundial. "Queremos ter um diferencial, não vamos cobrir as grandes blue chips, pois sabemos que nossa vantagem será em empresas de menor porte", diz o executivo. A Votorantim Corretora também não deverá cobrir empresas do grupo, como a CPFL, Aracruz, VCP e Usiminas.
Sobre o momento atual do mercado e as fortes perdas da bolsa, Weintraub, que foi por anos economista da Votorantim Finanças, mantém uma visão otimista de longo prazo. Para ele, os países emergentes, o que ele chama de "periferia do capitalismo", vão continuar crescendo. E como a renda per capta desses países é baixa, seu consumo deve ser mais de produtos básicos, ou seja, alimentos, artigos para construção civil e matérias-primas em geral. "Esse aumento de consumo de commodities vai durar dez anos e o Brasil é um dos poucos com potencial para atender essa demanda", diz.
Para ele, o pior da crise observada no sistema financeiro americano já passou, mas isso não significa o fim do purgatório para as bolsas. "Teremos ainda os efeitos colaterais no crédito, no consumo, no mercado imobiliário dos Estados Unidos, e isso ainda vai aparecer por vários meses nos resultados de bancos e da economia americana, talvez até o primeiro semestre do ano que vem", diz. Assim, até lá, as bolsas mundiais devem sofrer com a perspectiva de um crescimento mundial menor.
Já no Brasil, a expectativa é de que os juros sigam altos, ao menos até o segundo semestre de 2009. E a bolsa deve seguir em baixa até que o BC pare de subir os juros. Depois, ao primeiro sinal de que a inflação está controlada, o mercado deve antecipar a recuperação da economia. E, no momento em que os juros voltarem a cair, deve-se observar novamente uma migração da renda fixa para a renda variável, como ocorreu no ano passado. "Hoje, com juro real (acima da inflação) na casa dos 8% ao ano, é difícil para as ações competirem com a renda fixa", diz, lembrando que em geral o investidor pede um prêmio em torno de 5% acima do juro básico para ficar com ações - o que daria um retorno real de 13% ao ano ou 19%, 20% nominais se acrescida a inflação, na casa dos 6%. Diante desse custo de oportunidade, Weintraub acha que não é hora de o investidor se arriscar comprando ações desenfreadamente. "Em momentos de estresse, o ideal é não inventar".
Para quem quer ter parte do patrimônio em ações, com visão de longo prazo, porém, ele vê oportunidades. "Não dá para dizer que uma Petrobras ou uma Vale são aplicações especulativas em um prazo de dez anos de aplicação", diz ele.

Juros altos voltam a atrair volumes elevados de capitais estrangeiros

por Alex Ribeiro de Valor Online
29/07/2008

Os altos juros vigentes dentro do país voltaram a atrair volumes maciços de capitais estrangeiros, mostram estatísticas divulgadas ontem pelo Banco Central. Em julho, faltando três dias para terminar o mês, já entraram US$ 3,227 bilhões dirigidos a aplicações de renda fixa, sobretudo a compra de títulos públicos. É mais do que três vezes os valores ingressados em junho. O BC diz que, em grande parte, as entradas de recursos em renda fixa reflete a realocação de carteiras. Investidores resgataram recursos aplicados em ações dentro do país (US$ 3,495 bilhões) para aplicá-los em renda fixa.
De qualquer forma, o retorno ao país dos capitais considerados especulativos representa o fracasso da taxação imposta em março pelo Ministério da Fazenda para tentar estancá-lo. Na ocasião, foi criada uma alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% sobre a entrada de recursos de estrangeiros dirigidos a renda fixa.
Em fevereiro, essas aplicações haviam chegado a US$ 3,036 bilhões, o que, na visão da Fazenda, contribuía para acentuar a tendência de apreciação do câmbio. Em março, os ingressos aumentaram ainda mais, para US$ 4,276 bilhões, apenas porque o governo resolveu anunciar a medida antes de entrar em vigor, o que estimulou parte dos investidores estrangeiros a antecipar o ingresso de dólares no país. A medida, porém, foi eficaz para reduzir os ingressos de investimentos estrangeiros em renda fixa nos dois meses seguintes. Em março, entraram apenas US$ 230 milhões e, em abril, US$ 36 milhões.
A partir de março, porém, o BC iniciou um ciclo de contenção monetária, o que aumentou a remuneração dos títulos públicos. De março para cá, a taxa básica subiu de 11,25% ao ano para 13% ao ano, e os papéis prefixados do Tesouro Nacional vêm pagando taxas tão altas quanto 15% ao ano. A remuneração mais atrativa trouxe de volta os investidores estrangeiros. Em junho, os ingressos líquidos somaram US$ 902 milhões. E, em julho, nas estatísticas parciais, que cobrem até o dia 28, voltaram aos patamares observados antes da taxação com IOF, com US$ 3,227 bilhões.
A alta na taxa de juros acabou desfazendo o trabalho de desestimular os ingressos feito pelo IOF. Os investidores pagam uma alíquota de 1,5% sobre os ingressos de capital. Antes da taxação, eles tinham um remuneração líquida de 11,25% ao ano. Depois da taxação, passaram a ficar com 11,25% ao ano menos o 1,5% do IOF, o que grosso modo representa 9,75% ao ano. Depois que o BC subiu os juros, os investidores estrangeiros recebem 13% ao ano menos 1,5%, o que equivale, grosso modo, a 11,5% ao ano.
Ao contrário do que aconteceu no inicio do ano, porém, o fluxo de investimentos estrangeiros em renda fixa ajudou a financiar o balanço de pagamentos. Em julho, até o dia 24, está sendo observado um déficit de US$ 2,411 bilhões no mercado de câmbio contratado. Sem os capitais dirigidos a renda fixa, o déficit seria bem maior. No início do ano, os investimentos estrangeiros aumentavam a abundância de dólares no mercado.
Os investimentos em renda fixa ajudaram também a contrabalançar a forte saída de estrangeiros que aplicavam no mercado doméstico de ações. No mês, até o dia 28, as remessas líquidas ao exterior de investimentos em ações somam US$ 3,475 bilhões. As captações por meio do lançamentos de ADRs (American Depositary Receipts) , sobretudo a captação feita pela Vale do Rio Doce, somaram US$ 3,908 bilhões. Mas o dinheiro não ficou no país. Ele ingressou apenas de forma simbólica, com duas operações simultâneas de câmbio, uma de entrada e outra de saída .

INDQ08...após 28/07...pode reverter novamente em alta....


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em alta nos 57.900, indo nas primeiras horas de pregão até a máxima em 58.500 pontos. Daí, sintonizado com os mercados futuros americanos, refluiu (de forma gradual) até encontrar suporte nos 57.800 pontos. Porém a "derrocada" dos mercados americanos na última meia hora de pregão,fez com que o INDQ08 viesse buscar suporte na mínima do dia em 57.100 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas em 57.200 pontos (-0,44%).

Análise: Os indicadores do gráfico diário se encontram bem "sobrevendidos" e sinalizam possibilidade de reversão para alta. Já o gráfico de "30 minutos" sinaliza a continuidade da queda, pela pressão vendedora no final do pregão. O triângulo de baixa anteriormente formado, projeta objetivos de suportes em 56.650 e 56.250 (curto prazo), 55.900 e 55.200 pontos (médio prazo). A retomada dos 58 mil pontos poderá levar o índice à maxima anterior em 58.500, depois 58.900 e 60.000 pontos. A força dos índices futuros de DJI e S&P antes do pregão poderão sinalizar a principal tendência.

IBOV...após 28/07...indicadores sobrevendidos e "martelo invertido" podem sinalizar reversão...


O Ibovespa abriu em alta nos 57.206 pontos e já na primeira hora de pregão, atingiu sua máxima em 58.175 pontos ( + 1,70%), mas como DJI manteve-se em queda constante, desde sua abertura, o IBOV acabou retrocendendo, ainda que mais vagarosamente, conseguindo manter-se em leve alta, até meia hora antes do fechamento. O fraco volume de negócios, permitiu uma forte pressão vendedora no final do pregão, fazendo com que viesse buscar suporte na mínima em 56.839 pontos para finalizar em seguida, em 56.869 pontos ( - 0,57%).

Análise: A continuidade da queda fez com que o IFR e o Estocástico do gráfico diário, ficassem bem sobrevendidos, sugerindo possibilidade de reversão para alta, no curto prazo. A pressão vendedora no final de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" ainda sinalizem a continuidade da queda, porém o "candle" formado no gráfico diário é um "martelo invertido", que pode indicar a possibilidade dessa reversão. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes em 56.830, 56.420, 56.240, 56.150 e 55.500 pontos.
Resistências em 57.250, 57.540, 58.000, 58.400 e 58.600 pontos.

DJI...após 28/07...indicadores "sobrevendidos" sinalizam reversão no curto prazo...


DJI abriu em 11.369 pontos (máxima do dia) e daí iniciou um processo de realização gradual e constante até o patamar dos 11.200 pontos, em torno do qual, por duas horas ainda se manteve, até buscar novo suporte na mínima do dia em 11.125 pontos e finalizar próximo disso em 11.131 pontos ( -2,11%).

Análise: DJI cumpriu seus objetivos de baixa, conforme sinalizavam seus indicadores gráficos anteriores. Agora, a forte queda fez com que os indicadores do gráfico de "30 minutos" ficassem bastante "sobrevendidos" o que sugere a possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar qual a principal tendência de abertura para o pregão.

Suportes em 11.085, 11.065 e 11.000 pontos.
Resistências em 11.166, 11.205, 11.255 e 11.385 pontos.