quarta-feira, 2 de abril de 2008

DOW JONES...após 02/04...pequena realização após atingir 12.695 pontos...


DOW JONES abriu nos 12.650 e com alguma volatilidade atingiu sua máxima intraday nos 12.695. Antes que quisesse esboçar a continuidade desse movimento rumo à resistência dos 12.750 pontos, a força vendedora tornou-se maior, no momento da fala do presidente do FED, no congresso americano, confirmando a expectativa de uma recessão branda no 1o. semestre, nos EUA. A partir dessa notícia indigesta, DJI refluiu de sua trajetória altista, promovendo uma curta realização, vindo atingir a mínima nos 12.555 pontos e em seguida fechando nos 12.608 pontos.Indicadores ainda sinalizavam tendência de alta, porém apresentando alguma divergência entre o IFR e o estocástico no gráfico diário. Suportes imediatos em 12.550, 12.500 (fibo de 61,8%), 12.450 e 12.376 (fibo de 38,2%). Resistências imediatas em 12.640, 12.675 e 12.750.

Economia dos EUA precisa de tempo para se estabilizar, diz Tesouro do país

Economia dos EUA precisa de tempo para se estabilizar, diz Tesouro do país

02/04 - 08:27
Fonte AFP

PEQUIM - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, disse na quarta-feira que informou às autoridades chinesas que será necessário algum tempo para que a turbulência na economia dos EUA se estabilize. "Eu disse aos chineses que não superamos isso ainda", disse Paulson em uma entrevista à Bloomberg Television. "Nosso mercado de capitais ainda não está funcionando como ele precisa funcionar. Vai levar algum tempo", afirmou.
Paulson acrescentou que acredita que a administração do presidente George W. Bush está tomando o rumo certo para diminuir o impacto da crise do setor imobiliário.Ele disse ainda que a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê acentuada desaceleração na economia dos EUA, é exagerada.
Na terça-feira, o jornal alemão "Die Zeit" publicou que o FMI cortou a projeção do crescimento econômico dos EUA em 2008 de 1,5% para 0,5%.

Mercado padece à espera de Selic maior

Mercado padece à espera de Selic maior
02/04/2008
por Daniele Gamba de Valor Online




O mercado ontem subiu de forma acentuada com um sentimento generalizado de que o pior da crise americana já passou e que os anúncios de grandes prejuízos de bancos internacionais podem estar próximos do fim. O Índice Bovespa fechou em alta de 2,96%, aos 62.774 pontos. Se o cenário externo vem dando uma certa trégua, agora é a vez do local causar preocupação. É inegável como as ações nos últimos dias estão sofrendo por conta da expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) irá subir a taxa básica de juros em sua próxima reunião, nos dias 15 e 16 deste mês. Com uma atividade econômica forte e alguns sinais de pressão inflacionária, ainda que localizados, não é absurdo supor que pode haver um aperto monetário para que tal situação não tome proporções indesejáveis. Como não se sabe qual será o tamanho da dose do remédio, no caso a alta dos juros, para evitar que o resfriado se torne uma pneumonia, os investidores preferem se antecipar, reduzindo suas posições em bolsa.
Esse movimento, no entanto, não acontece de forma homogênea no pregão inteiro. As ações dos setores que são mais sensíveis a uma puxada dos juros, como varejo, consumo e imobiliário, estão sentindo muito mais essa deterioração das expectativas sobre a política monetária brasileira.
Alguns papéis desses setores caíram muito em março, mas especialmente na última semana, quando o temor de alta da Selic ficou mais latente. Os números falam por si. Os papéis do setor imobiliário caíram, em média, 20% em março. As ações ordinárias (ON, com voto) da Tenda, por exemplo, caíram 30,43% em março e 9,56% desde segunda-feira da semana passada. Já as ONs da Rossi se desvalorizaram 21,87% no mês passado e 11,12% desde a última segunda.
Para o sócio da Bresser Asset Management, Rodrigo Bresser-Pereira, parece mais provável que o governo faça apenas um ajuste pontual nos juros. "Essa mexida cirúrgica não deve reverter o cenário de expansão do crédito que tanto impulsionou o setor imobiliário, mas é razoável as ações caírem para se ajustar a essa mudança no rumo da política monetária", diz. Ele lembra que as construtoras vêm sinalizando que já há uma certa fadiga na demanda por imóveis, o que precisa ser monitorado para saber se o crescimento imobiliário não é menor do que se esperava.
Nesse momento mais espinhoso para os setores correlacionados com a taxa de juros, as ações de commodities podem ser a opção mais sábia. "O ciclo de alta das commodities pode ter acabado, mas isso não significa que deve começar um ciclo de baixa, o mais provável é que os preços se estabilizem num nível alto, o que não é nada mau", afirma Bresser-Pereira. Sobre o bom desempenho da bolsa ontem, mesmo com o anúncio de grandes prejuízos de alguns bancos internacionais, ele tem uma boa definição: "A explicação para a alta de hoje pode ser a justificativa para a queda de amanhã."

Vale investirá US$ 7 bi para duplicar porto e ferrovia no Norte

Vale investirá US$ 7 bi para duplicar porto e ferrovia no Norte
por Francisco Góes de VALOR ECONOMICO
02/04/2008


A Vale do Rio Doce vai investir US$ 7 bilhões em ferrovia e porto até 2012 para suportar o crescimento da produção de minério de ferro da empresa na mina de Carajás, no Pará. O plano prevê aplicar US$ 4 bilhões para elevar a capacidade da Estrada de Ferro Carajás (EFC), incluindo a compra de vagões e locomotivas, e outros US$ 3 bilhões para criar um novo porto em Ponta da Madeira, na ilha de São Luís, no Maranhão, por onde a companhia escoa o minério produzido na região Norte destinado à exportação.
Os investimentos bilionários em logística farão com que o terminal marítimo de Ponta da Madeira dobre, a partir de 2012, a capacidade de movimentação de minério de ferro, que situa-se hoje em cerca de 100 milhões de toneladas por ano. "O novo porto vai adicionar 100 milhões de toneladas ao ano à capacidade de escoamento do terminal", diz Eduardo Bartolomeo, diretor executivo de logística da Vale.
A execução do projeto do novo terminal portuário fará com que Ponta da Madeira atinja, em cinco anos, capacidade de movimentar 230 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. O número se explica porque, antes de dobrar o volume de minério a ser escoado pelo terminal, a Vale implanta uma etapa intermediária que ampliará a capacidade do porto em mais 30 milhões de toneladas por ano a partir do fim de 2009. Este projeto está aprovado e em execução.
Na semana passada, Bartolomeo esteve em Ponta da Madeira para o lançamento da pedra fundamental do virador de vagão número quatro do terminal, um investimento de mais US$ 500 milhões. O projeto, que inclui um novo pátio de estoque e novos equipamentos para movimentar o minério, acrescentará 30 milhões/ano à capacidade do terminal da Vale no Maranhão.
Já o novo terminal portuário de US$ 3 bilhões ainda depende de aprovação final do conselho de administração da companhia e das licenças ambientais. Atualmente, encontra-se em fase de engenharia, com gastos de US$ 30 milhões. O projeto incluirá um sistema de recebimento do minério formado por quatro viradores de vagões e três linhas de desacarga. Está prevista também a construção de seis pátios para estoque do minério e a compra de nove equipamentos para movimentar o produto.
O sistema de embarque nos navios será formado por dois berços, de 380 metros de comprimento cada um, para atracar embarcações de até 400 mil toneladas de capacidade. O minério chegará aos navios por meio de uma ponte de acesso, mar adentro, com 1,7 mil metros de extensão. Serão duas linhas de embarque e, nos píeres, haverá quatro carregadores de navios.
A ampliação do terminal de Ponta da Madeira e os investimentos em ferrovia no sistema Norte estão relacionados ao desenvolvimento de Carajás Serra Sul, o maior projeto "greenfield" da empresa e o maior do mundo para produzir minério de ferro. Com investimentos previstos de US$ 10 bilhões, Serra Sul terá capacidade de produção de 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a partir de 2012, quando a Vale espera produzir 450 milhões de toneladas do produto por ano.
Para atingir esta produção, a Vale conta com a implantação de três grandes projetos: o aumento da produção de Carajás para 130 milhões de toneladas por ano, o próprio Carajás Serra Sul e Maquiné-Baú, em Minas Gerais. Para assegurar o crescimento, a Vale investirá em logística US$ 12 bilhões até 2012, os quais fazem parte dos US$ 59 bilhões do plano de investimentos da empresa para os próximos cinco anos.
Dos US$ 12 bilhões, US$ 7 bilhões se destinam ao sistema Norte da empresa. Há também investimentos no Sudeste, entre os quais o aumento da capacidade de transporte da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e do terminal da empresa em Tubarão, no Espírito Santo, que irá perder, para Ponta da Madeira, em 2010, a liderança entre os terminais da Vale em termos de movimentação de minério de ferro.
O crescimento da operação no Norte dependerá também de investimentos no sistema ferroviário, disse Bartolomeo. A partir de junho deste ano, a Vale passa a operar na EFC com comboios de trens de 330 vagões, o que irá aumentar a capacidade da ferrovia e diminuir de 12 para 9 o número de trens que circulam por dia pela via. Os comboios maiores exigirão a compra de 2.630 vagões, dos quais mil unidades já foram contratadas com a Amsted-Maxion. A prioridade da Vale é fazer estas encomendas aos fabricantes nacionais.
Outros 6,6 mil vagões serão necessários quando o terminal de Ponta da Madeira estiver operando a ritmo de 230 milhões de toneladas anuais. Bartolomeo disse também que entre os investimentos previstos para a EFC está a interligação dos pátios para colocar mais trens estacionados na operação da ferrovia. A EFC é uma via em linha simples projetada para operar com 56 pátios. No projeto de Serra Sul, está prevista a construção de um ramal ferroviário da EFC com extensão de 104 quilômetros.

INDJ08...após 01/04...índice futuro seguiu DJI com alta relevante...mas, pode realizar ainda..



O Indice Futuro do Ibovespa (venc em abril)abriu nesta segunda em alta, seguindo os mercados futuros externos, nos 63.100 e mantendo essa tendência foi buscar novo suporte nos 61.850 pontos. Na segunda metade do pregão rompeu 62.200 e manteve por um bom tempo o forte suporte nos 62.220. Quase ao final do pregão acompanhando a "arrancada" de DJI rompeu 63.000 e foi buscar a máxima no fechamento nos 63.100. Próximas resistências em 63.500 e 65.000.Próximos suportes em 62.500, 62.220 e 61.850 pontos. Indicadores sinalizavamm a continuidade da alta, porém uma pequena realização antes dessa continuidade, não deve ser descartada.

Governo estuda elevar superávit para evitar alta da Selic

Governo estuda elevar superávit para evitar alta da Selic
01.04.2008 23h05
por Sérgio Gobetti da Agência Estado

O governo federal analisa a possibilidade de aproveitar o aumento de receita verificado neste início de ano e elevar o superávit primário (economia para pagamento de juros) como forma de evitar - ou convencer a cúpula do Banco Central - a não aumentar a taxa de juros na próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom). A idéia começou a ser discutida entre os técnicos do Tesouro Nacional na semana passada e hoje já teria chegado à reunião da Junta Orçamentária, no Palácio do Planalto, segundo apurou o Grupo Estado.
Uma elevação do superávit primário, segundo argumentam alguns técnicos, poderia contribuir para enxugar a liquidez da economia e conter a demanda agregada, dispensando o BC de fazer o mesmo por meio da elevação da Selic. Embora a proposta tenha feições ortodoxas, seria neste momento uma cartada da ala heterodoxa do governo para dobrar o diretor de Política Econômica do BC, Mario Mesquita, que tem expressado as principais ameaças de elevação da taxa de juros.
"O cenário ainda justifica que a gente espere mais tempo para ver a evolução da situação", diz um assessor do ministro da Fazenda, Guido Mantega, referindo-se aos riscos de inflação acima da meta.