quarta-feira, 23 de julho de 2008

IBOV...após 23/07...com a perda do fibo de 38%, tendência de queda se acentua...


O Ibovespa abriu em 59.646 pontos, foi até a máxima em 60.242 pontos (fibo de 38%) mas não conseguiu superar essa resistência e refluiu até obter suporte na mínima em 59.312 pontos. A partir daí, com a reação positiva de DJI recuperou novamente o patamar dos 60 mil pontos, sem contudo tentar romper o fibo de 38% (do recente rali de alta). Na última hora de pregão, com a ampliação da queda em mais de 3% de Petro, o IBOV refluiu até próximo da mínima, para finalizar em 59.420 pontos (- 0,38%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve sequência no final desse pregão, sem ainda atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.700 pontos e 57.700 pontos. É bem possível, que a pretexto do aumento da taxa de juros da SELIC pelo COPOM, em 0,75%, esses objetivos sejam mais rapidamente atingidos. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam essa tendência de queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) a tendência.

Abaixo de 59.230 os suportes estão em 58.700, 58.300 e 57.700 pontos.
Acima de 59.700, as resistências estão em 60.300, 61.300 e 62.600 pontos.

DJI...após 23/07..."piercing" formado pode estar indicando possibilidade de queda...


DJI abriu em 11.603, veio até a mínima em 11.559 pontos dando mais uma vez, sinais de que iria ainda realizar. Porém, a partir daí, aproveitando a forte queda do barril de petróleo, iniciou um processo de recuperação, retomando os 11.600 pontos, até encontrar resistência na máxima em 11.697 pontos. A partir daí, mesmo com o aumento da queda do petróleo, refluiu novamente até finalizar em 11.632 pontos (+ 0,26%).

Análise: Como DJI só deveria encontrar resistência mais forte, nos 11.810 pontos, a fraqueza demonstrada por DJI ao não superar os 11.700 pontos, pode ter explicação na forte queda do petróleo (que antes era pretexto para as altas). O barril de petróleo abaixo do patamar de 125 dólares pode estar significando que a recessão não será tão branda como se esperava. No gráfico diário o "candle" formado é do tipo "piercing" que pode indicar possível reversão de tendência, principalmente se a máxima de hoje, não superar o fechamento anterior. Os principais indicadores do gráfico diário continuam "sobrecomprados", sinalizando continuidade da correção iniciada. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar essa tendência.

Suportes em 11.560, 11.420, 11.380 e 11.210 pontos.
Resistências em 11.735, 11.810 e 11.920 pontos.

INDQ08...após 23/07...forte tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em 60.300, foi até a máxima em 60.740, depois refluiu até os 60.000 e ficou oscilando entre os 60.200 e 60.600 até que com a abertura em queda de DJI refluiu fortemente até 59.780 pontos. Com a recuperação de DJI, retomando a alta, o INDQ08 recuperou rápidamente os 60.300 pontos, chegou a brigar nos 60.700, mas recuou, oscilando entre os 60.200 e 60.600 pontos. Na última hora de pregão, "despencou" até a mínima em 59.750 e finalizou em 59.830 pontos.

Análise: A queda provocada na última hora de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizassem tendência de queda, da mesma forma que os principais indicadores do gráfico diário. Já na abertura às 9 horas o índice poderá buscar suporte nos 58.750 pontos (da formação do triângulo de baixa anterior).

Abaixo de 59.500, suportes imediatos em 59.150, 58.800, 58.550 e 58.100 pontos.
Acima de 59.900, resistências em 60.100 e 60.550 pontos.

Bolsa de NY encerra em alta com setor financeiro

por Renato Martins da Agência Estado
23.07.2008 18h28

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em alta, com os investidores vendendo ações dos setores de petróleo e matérias-primas (commodities) e comprando as dos setores financeiro e de produtos ao consumidor.
Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque foi AIG, com alta de 6,97%, em reação a informes de que um de seus principais acionistas, Maurice "Hank" Greenberg, estaria perto de fazer um acordo com o escritório da Promotoria Pública do Estado de Nova York em uma disputa judicial. Também no setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 1,10%, as do JPMorgan Chase avançaram 2,69% e as do Bank of America fecharam em alta de 3,37%. As do Washington Mutual, que havia divulgado o resultado financeiro do segundo trimestre ontem depois do fechamento, caíram 20,10%.
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário voltaram a ter altas fortes, depois de a Casa Branca dizer que o presidente George W. Bush desistiu de vetar o projeto de lei de auxílio ao setor de moradia que previa ajuda a essas instituições (Fannie Mae disparou 11,86% e Freddie Mac avançou 11,34%). As ações de empresas de petróleo e outras commodities caíram (ExxonMobil cedeu 2,26%, Chevron perdeu 3,48% e Alcoa recuou 3,39%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26%, em 11.632,38 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,95%, em 2.325,88 pontos. O S&P-500 subiu 0,41%, para 1.282,19 pontos. O NYSE Composite avançou 0,16%, para 8.580,57 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em baixa de 0,38%; Petrobras PN cai 3%

por Claudia Violante da Agência Estado
23.07.2008 17h25

A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou em alta na maior parte do dia, mas, perto do fechamento, não conseguiu resistir ao tombo do petróleo e às vendas de ações por investidores estrangeiros. Petrobras derreteu e Vale reduziu os ganhos, fazendo com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminasse em baixa.
O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,38%, aos 59.420,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 0,56% e a máxima de 1%. No mês, acumula perdas de 8,61% e, no ano, de 6,99%. O volume financeiro totalizou R$ 6,165 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,26%, o S&P, 0,41% e o Nasdaq, 0,95%. Um dos eventos mais aguardados do dia, o Livro Bege, conhecido no meio da tarde, não trouxe nada de novo. Com isso, os investidores norte-americanos puderam ir às compras amparados pela queda do petróleo.
O Livro Bege, sumário das condições econômicas atuais que servirá de base para a decisão de política monetária do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de 5 de agosto, destacou que os gastos de consumo estão lentos ou desacelerando e o problemático mercado de moradia contribuiu para uma desaceleração da atividade econômica no leste dos EUA em junho. Contudo, os gastos de consumo nos Estados do meio-oeste mostraram alguns sinais de crescimento. Todos os distritos caracterizaram as pressões de preços no geral como elevadas ou subindo. Os preços dos insumos continuaram a subir, particularmente de combustíveis e outras matérias-primas baseadas em petróleo, metais, alimentos e químicos, segundo o relatório do Fed.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou com variação negativa de 3,10%, aos US$ 124,44 por barril. A queda foi possível por causa do aumento acima do previsto dos estoques de gasolina nos EUA, que aumentaram 2,847 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil barris, na última semana.
No Brasil, o petróleo barato abalroou as ações da Petrobras, que despencaram mais de 3% e levaram o Ibovespa para baixo - também por causa das ordens de vendas de estrangeiros nas ações de empresas como Vale. Petrobras ON caiu 3,32% e PN, 3,55%. Vale ON recuou 0,09% e PNA subiu 0,30%.

IBOV...após 22/07...reação no final do pregão, trouxe indefinição...


O Ibovespa abriu em 60.772 pontos, foi até a máxima em 60.780 pontos e a partir desse momento deu início a um processo de realização (descolado de DJI) até atingir a mínima em 59.230 (- 2,54%). Nas últimas horas de pregão com a forte alta de DJI, recuperou parte das perdas, retornando acima dos 59.500 pontos, finalizando em 59.647pontos (-1,85%).

Análise: Conforme previsto, o Ibovespa iniciou processo de realização, sem contudo atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.790 pontos e 57.670 pontos. A boa recuperação na última hora de pregão fez com que os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" voltassem a sinalizar tendência de alta, enquanto que no gráfico diário esses mesmos indicadores ainda sinalizam tendência de queda, trazendo incertezas para esse pregão. O índice futuro do Ibovespa pouco antes da abertura, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes em 59.230, 58.790, 58.540, 58.100 e 57.670 pontos.
Resistências em 59920, 60.330, 60.610, 60.800 e 61.280 pontos.

DJI...após 22/07...apesar de "sobrecomprado", não tem forte resistência até 11.810...


DJI abriu em queda em 11.457, veio até a mínima em 11.387 pontos (-0,70%) dando sinais que iria de fato dar sequência à queda iniciada no pregão anterior. Porém, a partir daí, iniciou um processo de recuperação, primeiramente retomando os 11.500 pontos, depois rompendo 11.600 até a máxima em 11.616 pontos. Finalizou em 11.602 pontos (+ 1,18%).

Análise: Nas primeiras horas, DJI deu sequência ao processo de realização iniciado no pregão anterior, chegando até a uma queda de 0,70%, mas impulsionado novamente pela queda do petróleo e das principais "commodities" fechou em alta de 1,18%. Os principais indicadores do gráfico diário ainda continuam "sobrecomprados", mas a facilidade da retomada na segunda parte do pregão até os 11.616 pontos, mostrou que DJI não possui forte resistência até os 11.810 pontos, objetivo de curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar a atual tendência.

Suportes em 11.420, 11.385 e 11.154 pontos.
Resistências em 11.616, 11.735 e 11.810 pontos.

Futuros do Petróleo apontam para novo piso em US 118,00...


Análise do comportamento do Mercado Futuro do barril de petróleo em NY, contratos com vencimento em agosto/08.

a) Após romper a "congestão" com resistência em 139,00 foi buscar o objetivo do "triângulo de alta" nos 146,00.
b) Não conseguindo se manter nesse patamar formou novo "triângulo de baixa" com objetivo em 132,00.
c) Ao perder novamente 132,00 deu sequência ao "triângulo de baixa" anterior com objetivo em 125,00.
d) Acima de 132,00 poderá recuperar o patamar de alta anterior em torno dos 139,00;
e) Abaixo de 122,00, dará sequência ao "triângulo de baixa" com objetivo em US 118,00