segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DJI...após 22/09...volatilidade e possibilidade de continuidade da queda...


DJI abriu na máxima em 11.395 pontos e com os índices futuros em forte queda, deu sequência ao movimento de realização iniciado no final do pregão anterior. Conseguiu por um bom tempo se manter no patamar dos 11.200 pontos, aguardando por esclarecimentos ou manifestações de apoio ao pacote econômico, que não vieram. Nas últimas horas de pregão, deu continuidade ao movimento de queda, movimentando-se em um "sub-canal" de baixa, até encontrar suporte na mínima em 10.993 pontos ( - 3,6%),para finalizar em 11.015 pontos ( - 3,27%).

Análise: Como já previam os indicadores fortemente "esticados", DJI realizou, após 2 pregões de forte alta, vindo encontrar suporte nos 11 mil pontos. Enquanto o mercado não "desembrulhar adequadamente" o pacote governamental americano, DJI deverá caminhar lateralmente, com volatilidade e provavelmente, em tendência de queda.
O Estocástico e o CCI/Ma cruzamento do gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, o que não ocorre no gráfico de 30 minutos. Por outro lado, o IFR e o oscilador de momentos sinalizam tendência baixista, nos dois gráficos.O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu" cheio, indicando a predominância da pressão vendedora. Os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar a tendência predominante, para este pregão.

Suportes imediatos em 10.950, 10.840 e 10.700 pontos.

Resistências imediatas em 11.040, 11.200, 11.410 e 11.483 pontos.

IBOV...após 22/09...volatilidade e possibilidade de continuidade da queda...



O Ibovespa abriu nos 53.055 pontos e com os índices futuros em alta, deu sequência ao movimento altista do pregão anterior, até encontrar resistência na máxima em 53.455 pontos ( +0,77%), ainda na primeira hora de pregão. Com a confirmação da abertura em queda de DJI, o Ibovespa ficou boa parte do pregão, oscilando ao redor dos 53 mil pontos, aguardando por uma possível recuperação de DJI, que não veio. Com a confirmação da deterioração dos mercados americanos, na última hora de pregão, o Ibovespa também realizou fortemente, refluindo até atingir a mínima em 51.530 pontos (- 2,87%) e finalizando em seguida, nos 51.540 pontos ( -2,85%).

Análise: Como já previam os indicadores fortemente "esticados", com a alta acumulada nos pregões anteriores, o Ibovespa realizou, sintonizado como DJI, vindo encontrar suporte nos 51.500 pontos. O Estocástico e o CCI/Ma cruzamento do gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, o que não ocorre no gráfico de 30 minutos. Por outro lado, o IFR e o oscilador de momentos sinalizam tendência baixista, nos dois gráficos. Enquanto o mercado não tiver maior segurança e melhor entendimento do pacote governamental americano, deverá caminhar lateralmente, com muita volatilidade e possivelmente, em tendência de queda. O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu" cheio, indicando a predominância da pressão vendedora que ocorreu no final do pregão. Os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar a tendência predominante, para este pregão.

Suportes imediatos em 50.800, 50.340 (fibo de 62%), 49.800, 48.400 (fibo de 38%) e 47.400 pontos.

Resistências imediatas em 52.000, 52.600, 53.300 e 53.700 pontos.

Dúvida sobre pacote de socorro a bancos derruba NY

por Renato Martins da Agência Estado
22.09.2008 18h35

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones devolvendo os ganhos da sexta-feira. Entre as ações que mais caíram estavam as que mais haviam subido na quinta-feira e na sexta da semana passada, em especial as do setor financeiro, devido às incertezas que cercam o pacote de socorro aos bancos anunciado durante o fim de semana.
Alguns operadores disseram que o movimento de queda pode ter sido exacerbado pela decisão da Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários americana) de proibir as vendas a descoberto de centenas de ações. "Isso está acabando com muitos dos modelos dos fundos de hedge. Ao proibir as vendas a descoberto, você também os impede de comprar; por isso, o resultado não é necessariamente positivo. Para cada 100 ações que seriam vendidas a descoberto, há 100 que teriam sido compradas, e elas simplesmente não estão lá. Não é surpresa que o mercado esteja devolvendo", comentou um participante do mercado.
Das 30 componentes do Dow Jones, 28 ações fecharam em queda (as exceções foram Alcoa, com alta de 0,04%, e Microsoft, com ganho de 0,95%, depois de a empresa anunciar um programa de recompra de ações). Em seu dia de estréia como componentes do Dow (no lugar da seguradora AIG, agora sob intervenção federal), as ações da Kraft Foods caíram 5,38%. As do setor financeiro estavam entre as que mais caíram (JPMorgan Chase -13,28%, Bank of America -8,88%, American Express -7,70%, Citigroup -3,10%).
Uma das medidas anunciadas ontem foi a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de permitir que os bancos de investimento Goldman Sachs e Morgan Stanley se tornem companhias controladoras do setor bancário, passando a ter suas atividades supervisionadas mais de perto e a usufruir de algumas garantias; as ações do Goldman Sachs caíram 6,95% e as do Morgan Stanley, que deverá vender uma participação de até 20% para o Mitsubishi UFJ Financial Group, recuaram 0,44%. Embora Morgan Stanley e Goldman Sachs agora possam adquirir outros bancos, as ações de instituições que vêm sendo objeto de especulações sobre sua possível aquisição sofreram quedas fortes (Sovereign Bancorp -22,78%, Marshall & Isley -22,64%, Washington Mutual -21,65%).
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 7% e as da Cisco Systems recuaram 4,86%, devido à percepção de que o pacote de socorro ao setor financeiro não terá impacto positivo no crescimento da economia; a mesma preocupação afetou ações industriais como DuPont (-5,52%), de produtos de consumo como Home Depot (-6,39%) e as das montadoras de veículos (GM -11,47%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 372,75 pontos (-3,27%), em 11.015,69 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 94,92 pontos (-4,17%), em 2.178,98 pontos. O S&P-500 caiu 47,99 pontos (-3,82%), para 1.207,09 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai 2,86% com incerteza sobre plano dos EUA

por Claudia Violante da Agência Estado
22.09.2008 17h37

Depois da euforia da sexta-feira passada, o mercado brasileiro de ações voltou ao seu ramerrame, hoje focado sobre os desdobramentos do socorro que o governo norte-americano dará ao sistema financeiro. À espera dos detalhes do pacote de US$ 700 bilhões, encaminhado ao Congresso dos Estados Unidos no final de semana, os investidores adotaram a cautela. O temor de que os parlamentares possam dificultar a aprovação ou colocar medidas que encareçam a ajuda, por exemplo, levou muitos investidores a vender ativos e se refugiar em outros menos arriscados. As commodities, hoje, voltaram a desempenhar tal papel.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) até ensaiou uma elevação na abertura e em vários momentos do pregão ficou no azul. Mas não conseguiu manter o desempenho, já que Wall Street jogava contra. O índice Bovespa (Ibovespa) fechou em baixa de 2,86%, aos 51.540 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 51.530 pontos (-2,87%) e a máxima de 53.455 pontos (+0,75%). No mês, as perdas somam 7,43% e, no ano, -19,32%. O giro financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões. Os dados são preliminares.
As ações da Petrobras fizeram contrapeso ao sinal negativo na maior parte do pregão, já que subiam puxadas pela disparada do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o vencimento do contrato de outubro da commodity terminou em US$ 120,92, alta de 15,66%. A forte queda no dólar também ajudou os preços da energia a subir.
Mas a alta do petróleo somou-se às preocupações com o pacote do governo norte-americano e levou as ações a fecharem com quedas superiores a 3% nos EUA. O plano de compra de créditos podres das instituições financeiras norte-americanas pode mexer com muitas carteiras, e, em meio às incertezas, os investidores tentam se reposicionar no mercado. Nas bolsas, as ações de instituições financeiras estiveram no centro das vendas hoje, enquanto as empresas de energia seguiram como o único setor a registrar ganhos.
Em linhas gerais, o governo dos EUA encaminhou ao Congresso um plano em que pede autorização para que o Tesouro americano possa recomprar hipotecas e dívidas podres até US$ 700 bilhões ao longo dos próximos dois anos. O documento ainda prevê o aumento do limite de endividamento do setor público de US$ 10,6 trilhões para US$ 11,3 trilhões. Mas o pacote pode ter dificuldades de passar no Congresso, onde os democratas querem acrescentar algumas cláusulas, como limites às compensações para os executivos e a permissão para que o governo tome ações de qualquer instituição financeira que aderir ao programa.
No Brasil, as ações preferenciais (PN) da Petrobras acabaram devolvendo no fechamento a alta registrada durante todo o pregão. Recuaram 0,23%, embora as ordinárias (ON) tenham subido 0,23%. Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou, por meio de sua assessoria, que governo vai permitir o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para capitalizar a Petrobras, como havia informado a Folha de S.Paulo no final de semana e depois confirmado o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo Mantega, em nenhum momento se cogitou a utilização do FGTS para capitalizar a Petrobras.
Apesar da alta do preço de metais nas bolsas de commodities internacionais, as ações da Vale e das siderúrgicas também fecharam em baixa na Bovespa, assim como o setor bancário.

IBOV...após 19/09...indicadores sobrecomprados sinalizam realização...


O Ibovespa abriu nos 48.423 pontos (na mínima do dia) e com os mercados futuros em alta, deu sequência ao movimento altista até encontrar resistência na máxima em 53.168 pontos ( + 9,80%). Daí, sintonizado ainda com DJI, refluiu para finalizar em 53.055 ( + 9,57%).

Análise: Dando sequência à alta iniciada no pregão anterior, o Ibovespa rompeu novamente os 50 mil pontos, até encontrar resistência no patamar dos 53 mil pontos, onde finalizou exatamente em cima da LTB secundária. Acima dessa máxima deverá encontrar forte resistência na LTB primária, próximo aos 54 mil pontos. Os indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta, apesar de aparentemente sobrecomprados. O gráfico de 30 minutos, porém confirma a sobrecompra e uma reversão de tendência pode se iniciar ainda neste pregão. O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu" vazio, indicativo da forte predominância da pressão compradora. Os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão confirmar a tendência predominante.

Suportes imediatos em 52.950, 51.270, 51.000 e 48.050 pontos.

Resistências imediatas em 53.500, 53.990 e 56 mil pontos.